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10/01/2018
Este post é assinado por: Rafael Cruz
Texto do dia
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).”
(Mateus 1.23)
Texto bíblico
Mateus 1.18-25
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
INTRODUÇÃO
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Como vimos na lição anterior, o objetivo do livro de Mateus é mostrar que Jesus é o Messias que vinha sendo anunciado pelos profetas. Para provar essa verdade, Mateus começa o seu livro mostrando a genealogia na linhagem real de Jesus e logo após descreve o seu nascimento de forma sobrenatural. Tudo isso apontando para as profecias:
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. (Mateus 1.22,23 – ACF)
Para fazer com que os judeus acreditem nessa verdade, ele usa muito das frases: ‘para que se cumprisse o que foi dito’, ‘como fora dito pelo profeta’. Uma outra prova é mostrar o casal que foi escolhido para criar Jesus durante toda sua infância, adolescência e juventude.
Nessa lição vamos falar sobre José e Maria.
I – MARIA, A ESCOLHIDA PARA SER A MÃE DE JESUS
1 – Uma mulher daria à luz o Messias prometido
A nação de Israel passava por momentos bem difíceis na época em que Jesus nasceu. Sabemos que desde a divisão do reino (Reino do Norte e Reino do Sul), Israel vinha sofrendo com a opressão de outros povos. O ápice foi na invasão e destruição de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor.
A primeira destruição ocorreu na segunda deportação pelos babilônios no ano 587 a.C, pelos exércitos da Babilônia, comandados pelo rei Nabucodonosor que em 605/604 a.c sitiou Jerusalém (Daniel Cap.1:1), no seu primeiro ano e depois em mais duas ocasiões. Por volta do 18º ano de Nabucodonosor em 587 a.c, Jerusalém foi destruída em sua terceira ocupação. Tanto as muralhas da cidade quanto o templo de Jerusalém (cuja construção era atribuída ao rei Salomão) foram destruídos. O resto da cidade ficou em ruínas durante pouco mais de um século.
Desde então o povo espera por um libertador. As mulheres então ficavam na expectativa de serem escolhidas como a mãe desse que iria libertar o povo de Israel da opressão de outros povos.
O Antigo Testamento traz uma referência a quem viria a ser a mãe de Jesus. O Messias viria da linhagem de Davi, nasceria de uma virgem (Isaías 7:14), que seria de Belém (Miquéias 5:2). Com certeza havia muitas jovens virgens de boa reputação naquela época, que viviam em Belém. Mas Deus, escolheu-a, e Maria foi agraciada, ou seja, recebeu o privilégio de dar à luz ao salvador do mundo.
2 – Uma mulher escolhida para ser agraciada
Erroneamente muitos adoram Maria por ela ter sido escolhida por Deus para que Jesus nascesse. A Bíblia diz que Maria foi agraciada, ou seja, achou graça aos olhos do Senhor. A palavra graça, na língua original (grega), quer dizer favor imerecido, ou seja, ela recebeu o privilégio, pela graça de Deus e sem merecer, de ser a mãe de Jesus, colocando-a assim ao mesmo nível de qualquer outra mulher. A ideia de Maria ser uma pessoa acima de qualquer outra provém do dogma da Igreja Católica chamado de Imaculada conceição.
Uma declaração oficial da doutrina diz: “… a abençoada Virgem Maria é, desde o primeiro instante de sua conceição, por uma singular graça e privilégio do Deus Todo Poderoso, em vista dos méritos de Jesus Cristo o Salvador da Humanidade, preservada livre de toda a mácula do pecado original.” Essencialmente, a imaculada conceição é a crença de que Maria foi protegida do pecado original, que Maria não teve uma natureza pecaminosa e foi, de fato, sem pecado.
O problema com a doutrina da imaculada conceição é que ela não é ensinada na Bíblia. A Bíblia em nenhum lugar descreve Maria como nada a não ser uma mulher comum a quem Deus escolheu para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Maria foi sem dúvida uma mulher piedosa (Lucas 1:28). Maria foi certamente uma esposa e mãe maravilhosa. Jesus certamente amava e estimava Sua mãe (João 19:27). A Bíblia não nos dá qualquer razão para acreditar que Maria não tinha pecado. Na verdade, a Bíblia nos dá todos os motivos para acreditar que Jesus Cristo é a única Pessoa que não estava “infectada” pelo pecado e nunca cometeu pecado (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; II Coríntios 5:21; I Pedro 2:22; I João 3:5).
Jesus foi miraculosamente concebido dentro de Maria, que era, naquela altura, virgem. Este é o conceito bíblico do nascimento de uma virgem. A Bíblia nem ao menos insinua que houvesse qualquer coisa significante a respeito da conceição de Maria. Se examinarmos esta conceição de forma lógica, a mãe de Maria também deveria ter sido miraculosamente concebida. Como Maria poderia ter sido concebida sem pecado se sua mãe era pecadora? O mesmo deveria ser dito da avó de Maria, sua bisavó, e assim por diante. Portanto, concluindo, a imaculada conceição não é um ensinamento bíblico. A Bíblia ensina a miraculosa conceição de Jesus Cristo em uma virgem, não a imaculada conceição de Maria.
Por Rafael Cruz
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