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24/01/2025
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” – Mateus 28.19
Desde a eternidade Deus é Pai, Filho e Espírito Santo e essa verdade está em toda a Bíblia.
Mateus 3.15-17; 28. 19,20
Mateus 3
15 – Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 – E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 – E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 28
19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
As palavras “trindade”, “triúno” ou “triunidade” não se encontra na Bíblia Sagrada. A ausência desta palavra na Bíblia, porém, não significa, em absoluto, como defendem algumas seitas e heresias, que a “doutrina da trindade” seja uma criação humana, algo que não corresponde à verdade bíblica.
A realidade da Trindade encontra-se presente na Bíblia desde o seu primeiro versículo, Gn.1:1, onde vemos, no texto original, a presença de “’Elohim”, palavra hebraica que significa “Deus” e que se encontra no plural, embora o verbo “criou” esteja no singular. Assim, logo no limiar da revelação divina ao homem, encontramos um Deus que é, ao mesmo tempo, plural e singular, um único Deus, mas mais de uma Pessoa.
A palavra “trindade” originou-se pelos primeiros estudiosos da Bíblia depois dos apóstolos, os chamados “pais da Igreja”, com especial destaque para Tertuliano, que viveu entre os anos de 155 e 222, um dos principais defensores da fé cristã em meio às perseguições tanto do Império Romano quanto dos intelectuais pagãos do seu tempo.
O monoteísmo bíblico judaico não contradiz a doutrina da Trindade. Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR”. ´Ouve, Israel´ – Esta frase serve como um chamado à atenção, enfatizando a importância da mensagem que se segue. ´O SENHOR, nosso Deus´ – O uso de “nosso Deus” significa um relacionamento pessoal e comunitário entre Deus e os israelitas. Observamos que a palavra ´Elohim´ – ´nosso Deus´ no plural – é usada aqui. A mesma de Gênesis 1.1: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. ´É o único SENHOR´ – No antigo contexto do Oriente Próximo, onde o politeísmo era predominante, esta afirmação separava Israel das nações vizinhas. A unicidade de Deus também aponta para a unidade dentro da Divindade, um tema mais desenvolvido na teologia cristã sobre a Trindade. No hebraico há a palavra ´yachidh´ para a unidade absoluta – exemplos: Gênesis 22.2: “E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque…” – Amós 8.10: “…de filho único…”. E a outra palavra ´echad´ é a usada em Deuteronômio 6. 4, de ´único´ como unidade composta, coletiva – exemplos de ´echad´ em outros versículos: Esdras 3.1: “…se ajuntou o povo, como um só homem, em Jerusalém”. – Ezequiel 37.17: “E ajunta um ao outro, para que se unam e se tornem um só na tua mão”.
Evidente significa algo que todos podem ver e verificam sem deixar dúvidas. Algo incontestável.
A doutrina da Trindade está evidente nas páginas do Antigo Testamento. Logo no relato da criação, vemos apresentada a Trindade Divina. Como já se disse, em Gn.1:1, o termo “Deus” está no plural, enquanto o verbo “criou” se encontra no singular, a mostrar que, já na Sua apresentação ao homem, Deus mostra-Se como um Ser que é, ao mesmo templo, singular e plural. Em referência à criação do homem, então, vemos, uma vez mais, a demonstração da Trindade Divina, mediante o emprego do plural no desígnio criador do homem. Em Gn.1:26, há o uso do plural quando quem diz é Deus. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança”.
E quem diz é o único Deus, mas há o emprego do plural para este único Deus, bem como a demonstração de que o titular da imagem e da essência divinas é um “nós” (“nossa” imagem, “nossa” semelhança), a indicar assim que uma pluralidade na unidade, criou o homem.
A triunidade divina também se manifesta quando observamos a chamada “bênção arônica”, como é conhecida a bênção que o Senhor determinou que os sacerdotes ministrassem ao povo de Israel. A bênção de Deus sobre o povo é dotada de três partes, como se lê em Números 6.24 a 26.
Mateus 3.15 a 17.
O ministério terreno de Jesus começa quando Ele é batizado no rio Jordão por João Batista. É este o momento em que o Senhor começa a Se revelar ao Seu povo, às ovelhas perdidas da casa de Israel. – Pois bem, neste exato instante, temos uma altissonante demonstração da Triunidade. Ao lermos as narrativas dos Evangelhos sobre o batismo de Jesus, vemos que, enquanto o Filho era batizado, o Pai, dos céus, proclamava Seu agrado para com o Filho e o Espírito Santo descia, sobre o Filho, na forma de uma pomba, ungindo-O para a obra para que havia vindo ao mundo.
Não há como negar que, no batismo de Jesus, as três Pessoas atuaram distintamente, sem qualquer confusão, embora sejam Elas o único e verdadeiro Deus. O Filho não é a pomba; a pomba não é a voz que vem do céu, que tampouco é o homem que está sendo batizado por João Batista. Esta passagem é uma das maiores e irrefutáveis demonstrações a respeito da Triunidade Divina.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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