Buscar no blog
30/01/2019
Este post é assinado por Carlos Henrique Soares
29 – E logo, saindo da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João.
30 – E a sogra de Simão estava deitada, com febre; e logo lhe falaram dela.
31 – Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
32 – E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
33 – E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 – E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35 – E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 – E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 – E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 – E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que ali também pregue, porque para isso vim.
39 – E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios. Mc 1.29-39
Quando Jesus soube o que eles estavam falando, disse-lhes: “Os doentes é que precisam de médico, e não os que gozam saúde! Eu não vim dizer aos bons que se arrependam, e sim aos maus”. Mc 2.17
Já vimos que se atribui a autoria do evangelho de Marcos a João Marcos, filho de certa Maria, cuja casa em Jerusalém era lugar de reunião dos discípulos, At. 12:12. Sendo ele, primo de Barnabé, Cl. 4:10, pode ter sido levita, At. 4:36. A história de Marcos se encontra nas seguintes passagens: At. 12:25; 13:5-13; 15:37-39.
Provavelmente, a mãe de Marcos tinha posição de considerável influência na Igreja de Jerusalém. Foi a casa dela que Pedro procurou logo ao ser libertado da prisão pelo anjo, At. 12:12.
Não há dúvida de que este Evangelho representa o ensino e a influência de Pedro. Uma tradição antiga associa o Evangelho de Marcos com Pedro e vários detalhes confirmam esta tradição. Tem-se com frequência, observado também que o plano do Evangelho corresponde ao esboço do discurso de Pedro em casa de Cornélio – At. 10:37-43, e que o livro está em harmonia com o caráter de Pedro – impulsivo, impressionável, emotivo e ativo, mais do que argumentativo, lógico e doutrinário.
Esteve João Marcos com Pedro em Babilônia, quando este apóstolo escreveu sua primeira epístola, I Pe. 5:13. Afirma-se que ele foi companheiro de Pedro na maior parte do tempo, e escreveu a história de Jesus como a ouviu de Pedro em suas pregações.
É provável que este Evangelho tenha sido escrito e divulgado em Roma, entre os anos 60 e 70 d.C.
O Evangelho de Marcos é essencialmente o Evangelho da ação. A ação do Senhor Jesus como servo, para fazer a sua obra de salvação.
Jesus se acabava de mudar de Nazaré a Cafarnaum (Mat 4:12-13). Cafarnaum era uma cidade muito próspera, com grandes riquezas, do mesmo modo, envolvida em grandes pecados e decadência. Devido a que aquartelava muitos soldados romanos, a influência pagã do Império Romano se encontrava em qualquer lugar. Era o lugar ideal para que Jesus enfrentasse os judeus e os gentios com as boas novas do Reino de Deus.
Frequentemente, os professores judeus citavam a famosos rabinos para dar mais autoridade a suas palavras. Mas Jesus não precisava fazê-lo. Como era Deus, conhecia perfeitamente as Escrituras e seu significado. Ele era a autoridade suprema.
Nele estão escondidos todos os tesouros poderosos e inexplorados da sabedoria e do conhecimento. Cl 2.3
Diz que em Jesus estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Sabedoria é sofia e conhecimento gnosis. Estas duas palavras não são simples repetição; há uma diferença.
Gnosis é o poder de apreender a verdade; de captar a verdade quando a vemos e de entendê-la quando irrompe na mente. É quase intuitiva e instintiva, mas sofia é o poder de manter, confirmar e exaltar a verdade uma vez captada intuitivamente, com uma argumentação e apresentação sábias e inteligentes.
Pela gnosis o homem capta a verdade; a sofia o capacita para dar razão da esperança que há Nele.
Toda esta sabedoria — diz Paulo — está escondida em Cristo. A palavra que Paulo usa para escondido é apokryfos. O mesmo uso deste termo é um golpe certeiro dirigido aos gnósticos. A palavra apokryfos significa oculto ao olhar comum e, portanto, secreto.
Vimos que os gnósticos criam que para a salvação era necessário um enorme caudal de elaborados e complicados conhecimentos. Conhecimentos que consignavam em livros que pela mesma razão chamavam apokryfos porque estavam escondidos e fora do alcance do homem comum e ordinário. Usando esta palavra Paulo diz: “Vocês, os gnósticos, têm sua sabedoria apartada, escondida e proibida para o homem comum; chamam-na apokryfos. Nós também temos nosso conhecimento; mas não está oculto em livros ininteligíveis; está guardado em Cristo e por isso fica aberto a todos os homens, estejam onde estejam.”
A verdade do cristianismo não é um segredo que fica escondido, mas sim um segredo que se revela.
Por Carlos Henrique Soares
Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!
É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.
Informamos também que conquistamos uma parceria missionária com os seguintes trabalhos evangelísticos:
CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…
Deus lhe abençoe ricamente!!!
Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias