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04/04/2019
Este post é assinado por Rafael Cruz
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
1 João 2.15
1 João 2.15-17
15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Paz do Senhor querido leitor do nosso site!
Chegamos a mais um trimestre para honra e glória do Senhor Jesus!
Concupiscência significa um forte desejo, um forte anseio de fazer algo que desagrada a Deus ou de ter coisas de uma forma que desagrada a Deus. Algumas traduções bíblicas a traduzem como “desejo” ou como “cobiça”. Em um sentido amplo, qualquer desejo, ou cobiça, ou anseio por fazer ou ter coisas que são pecado e desagradam a Deus, se enquadram no significado dessa palavra.
Concupiscência não se aplica apenas a área sexual como alguns pensam, mas a todas as áreas onde o desejo humano de alguma forma desagrada a Deus, ofendendo-o através da prática continuada do pecado. O texto de Paulo aos Romanos exemplifica bem essa questão: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.” Romanos 7. 8
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Embora o uso da palavra “mundo” pela Bíblia tenha vários significados específicos, na maioria dos casos ele difere um pouco da forma como costumamos usar a palavra em nossa conversação e escrita diária.
O primeiro ato criativo de Deus foi a criação do cosmos, o mundo físico: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn. 1.1). A partir do Novo Testamento, não somente sabemos que “o mundo foi feito por ele”, mas que Jesus “estava no mundo” (João 1:10; cf. Hb. 1:2-3; Cl. 1:16). A ordem criada é um feito de Deus, e desempenha um papel significativo no plano providencial de Deus.
Conforme a lição nos mostra ‘kosmos’ terá diversos significados dependendo do contexto em que a palavra foi inserida. Um dos versículos mais amados na Bíblia é “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16; cf. 2 Coríntios 5:19). Entendendo o contexto redentor de João, o uso de “mundo” é melhor entendido como ensinando que o amor de Jesus não tem limitações nacionais, raciais ou geográficas, e que ele não é restrito a um grupo de pessoas.
Como pode ser verdade que “a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tiago 4:4), quando sabemos que “Deus amou o mundo de tal maneira” (João 3:16)? Se “mundo” recebe o mesmo significado em todo contexto no qual aparece, então teríamos uma contradição. O “mundo” que Tiago está descrevendo é o mundo de incredulidade, não o mundo como um lugar, uma esfera de influência, ou o reino da redenção. O uso de kosmos, como Tiago descreve, é “uma disposição e poder alastrado na humanidade em direção ao mal, em oposição a Deus.” A Bíblia usa kosmos para caracterizar o que homens e mulheres pecadores têm feito com o seu mundo e mostrar sua antítese em relação ao mundo ideal de Deus e sua ordem moral (1Co. 11:32; Ef. 2:2; 1Jo. 2:15-17). Esse será nosso foco de estudo.
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É claro que Deus nos ordena amar o mundo, mas esse mundo se refere aos seres humanos que vivem aqui, e nós como seus filhos devemos amar as outras pessoas. A parábola do Bom Samaritano deixa claro que não podemos escolher quem amar (Lucas 10:30-37).
Quando somos instruídos a não amar o mundo, a Bíblia está se referindo ao seu sistema de valores corruptos. Satanás é o deus deste mundo, e ele tem o seu próprio sistema de valores contrário ao de Deus (2 Coríntios 4:4). 1 João 2:16 detalha exatamente o que o sistema de Satanás promove: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Todo pecado imaginável pode ser resumido nesses três males; a inveja, o adultério, o orgulho, a mentira, o egoísmo e outros mais surgem dessas três raízes.
Amar o mundo significa dedicar-se aos tesouros, filosofias e prioridades do mundo. Deus diz a Seus filhos que definam suas prioridades de acordo com o Seu sistema de valores eterno. Devemos “buscar primeiro” o reino e a justiça de Deus (Mateus 6:33). Ninguém pode servir dois mestres (Mateus 6:24), e não podemos ser dedicados a Deus e ao mundo ao mesmo tempo.
Por Rafael Cruz
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