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CPAD Adultos – 4º Trimestre de 2020 – 08-11-2020 – Lição 6 – A teologia de Elifaz: Só os pecadores sofrem?

05/11/2020

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos? Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo”.  – Jó 4.7,8

VERDADE PRÁTICA

Embora transcendente, Deus tem prazer em se relacionar com o homem terreno.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jó 4.1-8; Jó 15.1-4; 22.1-5 

Jó 4 

1 – Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: 

2 – Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderá conter as palavras? 

3 – Eis que ensinaste a muitos e esforçaste as mãos fracas. 

4 – As tuas palavras levantaram os que tropeçavam, e os joelhos desfalecentes fortificastes. 

5 – Mas agora a ti te vem, e te enfadas; e, tocando-te a ti, te perturbas. 

6 – Porventura, não era o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos? 

7 – Lembra-te, agora, que é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos? 

8 – Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo. 

Jó 15 

1 – Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: 

2 – Porventura, dará o sábio, em resposta, ciência de vento? E encherá o seu ventre de vento oriental, 

3 – arguindo com palavras que de nada servem e com razões que de nada aproveitam? 

4 – E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus. 

Jó 22 

1 – Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: 

2 – Porventura, o homem será de algum proveito a Deus? Antes, a si mesmo o prudente será proveitoso. 

3 – Ou tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos? 

4 – Ou te repreende pelo temor que tem de ti, ou entra contigo em juízo? 

5 – Porventura, não é grande a tua malícia; e sem termo, as tuas iniquidades?

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Nesta lição estudaremos os argumentos teológicos de Elifaz, baseados na teologia retributiva, a qual afirma que o sofrimento é resultado de algum pecado cometido pelo sofredor.

Jó confrontou os argumentos do primeiro amigo que falou, e advogou sua inocência, sua integridade e como perseverava em ter comunhão com Deus.

I – OS PECADORES NO CONTEXTO DA JUSTIÇA RETRIBUTIVA

1 – A Lei da semeadura e da colheita   

Elifaz significa ´Deus é forte´ (Davis). Ele era temanita, habitante de Temã, uma tribo descendente de Esaú, portanto, neto de Isaque e da linhagem de Abraão.

Os moradores dessa região eram notáveis pela sabedoria – Jeremias 49.7 menciona essa distinção: “Acaso, não há mais sabedoria em Temã?”

Elifaz fez três discursos – capítulos 4 e 5, 15, 22 – demonstrando que era o mais velho entre os amigos visitantes de Jó. O primeiro discurso abrange os capítulos 4 e 5 e apoia seu discurso num princípio religioso de que o sofrimento é sempre o resultado direto do pecado, e que Deus sempre prolata Sua sentença com base na lei da semeadura e da colheita, e contra esta afirmação, não haveria contestação.

Em seguida, ele até expõe qual seria sua conduta tão temente e piedosa se estivesse submetido aos mesmos sofrimentos de Jó. E diz isso com uma linguagem poeticamente e aparentemente sensível:

Jó 5.17 – “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-poderoso”.

2 – O homem colhe o que plantou

Elifaz enquanto permaneceu calado junto com seus amigos, em nada errou. Mas quando começou a falar, o seu discurso errôneo resume-se assim: se Jó está sofrendo é porque cometeu algum pecado.

Jó 4.8 – “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo”.

Elifaz, em outras palavras, diz o seguinte: Aqueles que deliberadamente trabalham a maldade, primeiro preparando para ela e depois executando-a, como os lavradores que primeiro aram a terra e depois lançam a semente. Os que agem assim, segundo minha experiência, estão longe de colher quaisquer vantagens de suas práticas pecadoras, e estas práticas voltam-se contra eles mesmos.

E a palavra-chave dos argumentos de Elifaz é EXPERIÊNCIA.  

Elifaz recorre à antiga noção da ortodoxia religiosa: a de que o sofrimento é apenas a punição do pecado. É uma noção inadequada no caso específico do patriarca Jó e desconsidera o mistério de todo o assunto. 

O princípio é verdadeiro, mas a aplicação é falsa.

Meus amados, não ajam assim para com os que estão sofrendo, avaliando o caráter de um homem pelo seu sofrimento, e tendo este como prova de sua maldade. Julgar uma pessoa pelas suas circunstâncias externas é arriscar-se a errar flagrantemente.

I Coríntios 13.5 – “O amor não pensa mal” – Versão Fiel.

3 – A queixa de Jó

Pastor Eliel Goulart

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