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05/11/2022
“Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável”. Salmo 18.26
Os agentes do juízo divino revelam que a responsabilidade humana é pessoal.
Ezequiel 14.12 a 21
12 – Veio ainda a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
13 – Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então, estenderei a mão contra ela, e tornarei instável o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e arrancarei dela homens e animais;
14 – ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor JEOVÁ.
15 – Se eu fizer passar pela terra nocivas alimárias, e elas a assolarem, que fique assolada, e ninguém possa passar por ela por causa das feras;
16 – ainda que esses três homens estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem a filhos nem a filhas livraria; só eles ficariam livres, e a terra seria assolada.
17 – Ou, se eu trouxer a espada sobre a tal terra, e disser: Espada, passa pela terra: e eu arrancar dela homens e animais;
18 – ainda que aqueles três homens estivessem nela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filhos nem filhas livrariam, mas eles só ficariam livres.
19 – Ou se eu enviar a peste sobre a tal terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para arrancar dela homens e animais;
20 – ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.
21 – Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste, contra Jerusalém para arrancar dela homens e animais?
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na sequência dos estudos de lições do Livro de Ezequiel, hoje, veremos sobre o primeiro aspecto da justiça divina: a retribuição. Deus devolvendo ao pecador, contumaz e deliberado quanto aos seus pecados, o fruto de suas transgressões.
I – SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DO JUÍZO DIVINO
Amós 3.7: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”.
O aviso antecipado de Deus, através da pregação profética, é sempre uma misericórdia, um ato de bondade, de longanimidade, ou seja: oportunidade de arrependimento.
O Senhor é soberano ao agir, e por causa de seu amor estendido, revela Seu plano aos seus servos, os profetas. Como se o nosso bondoso Deus estivesse dizendo: Israel não pode reclamar de não ter sido avisado de que estas calamidades de juízo viriam, pois nada assim tenho feito, sem antes revelar a meus profetas e, através deles, a Israel.
Quando a graça do perdão de Deus chega, o arrependimento já estava lá, esperando. Como bem escreveu o comentarista Matthew Henry (1662-1714) – numa tradução livre: “A graça de Deus para nós, se não impedir a prática do pecado, não isentará da punição”.
Por mais que um pecador seja advertido, se ele não der ouvidos, continuando a desprezar a advertência e não cuidar da sua alma, mais ainda a sua incredulidade aumentará sua condenação.
Ezequiel 14.13: “Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então, estenderei a mão contra ela, e tornarei instável o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e arrancarei dela homens e animais”.
Esta é uma advertência geral. Atinge, por claro, a nação de Israel, porém, abrange a todas as nações pecadoras.
Significa que quando os moradores de um país preencherem a medida de seus pecados, e Deus, como justo juiz de toda a terra, levantar-Se para executar julgamento, não haverá quem os livre do juízo divino.
Pecados nacionais resultam em juízos nacionais. A justiça dos piedosos não evitará o julgamento. E este versículo lista como se dará, visivelmente, tal juízo: a mão do Senhor se estenderá contra esta nação transgressora, e Deus cortará o suprimento de alimentos, enviará a fome sobre ela e, portanto, os homens e animais morrerão. A morte de homens e animais se dará por falta de comida.
Como Deus tira a estabilidade do sustento de uma nação? Na soberania divina, isso pode se dar por uma seca, fechando as comportas dos céus, restringindo a chuva, enviando pragas nas lavouras, trazendo a escassez e a carestia (preços elevados dos alimentos).
Ezequiel 14.17 e 21: “Ou, se eu trouxer a espada sobre a tal terra, e disser: Espada, passa pela terra: e eu arrancar dela homens e animais; Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste, contra Jerusalém para arrancar dela homens e animais? “.
Leiamos estes versículos com temor, pois Ele é o Senhor dos Exércitos! E tem a milícia de Seus agentes em Suas mãos. A espada é quando a guerra se levanta e os inimigos invadem a terra. A espada é um objeto inanimado, porém, até ela escuta a voz de comando de Deus, e opera Sua justiça.
Observe que o juízo é cumulativo. Primeiro a terra pecadora cai pelo juízo da fome, depois por animais nocivos, e em seguida o pior de todos: a peste.
Meus amados, estes quatro maus juízos foram ditos especificamente contra Jerusalém, dos dias do profeta Ezequiel, porém, o princípio geral da responsabilidade está aqui implícito: esta palavra profética é para qualquer nação em qualquer época.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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