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CPAD Adultos – 4 Trimestre 2021 – 28-11-2021 – Lição 9 – Paulo e sua dedicação aos vocacionados

26/11/2021

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. – Atos 20.28

VERDADE PRÁTICA

No Reino de Deus, a liderança mais antiga zela pelas lideranças mais novas. Os jovens vocacionados precisam de cuidado e zelo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 20.17-34 

17 – De Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja. 

18 – E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós, 

19 – servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram; 

20 – como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas, 

21 – testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. 

22 – E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, 

23 – senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. 

24 – Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. 

25 – E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. 

26 – Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos; 

27 – porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. 

28 – Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja, que ele resgatou com seu próprio sangue. 

29 – Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. 

30 – E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 

31 – Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós. 

32 – Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. 

33 – De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste. 

34 – Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Em continuidade aos estudos das lições deste último trimestre de 2021, aprenderemos sobre um aspecto do ministério de Paulo que tanto é admirável quanto padrão para nós: a sua dedicação em formar obreiros.

Nas Assembleias de Deus no Brasil o termo ´obreiro´ é de uso geral para identificar às funções ministeriais de pastor, evangelista, presbítero e diácono. O cooperador ainda não é obreiro, quanto a este sentido dado aqui, porém, está incluído nos vocacionados. E é responsabilidade da liderança ministerial mais antiga e experiente, cuidar da formação e zelar pelos jovens vocacionados.

I – ÉFESO, O PONTO DE APRENDIZADO DOS VOCACIONADOS

1 – O ponto da partida

Assim como fez de Antioquia da Síria o ponto de partida das viagens missionárias, Paulo fez da Igreja de Éfeso o ponto de partida para a formação de obreiros. Paulo iniciou a Igreja em Éfeso por ocasião de sua segunda viagem missionária. Após ter estado por 18 (dezoito) meses na cidade de Corinto – Atos 18.11 – ele visitou a Éfeso, acompanhado do casal Áquila e Priscila – Atos 18.18 – porém, sua estada ali foi breve, comprometendo-se a voltar – Atos 18.20 e 21: “E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso. Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso”. O casal Áquila e Priscila continuaram em Éfeso, ensinando a bendita Palavra de Deus e discipulando mais detalhadamente a Apolo, crente poderoso na pregação do Evangelho – Atos 18.26: “Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus”. Por fim, Paulo voltou a Éfeso, quando de sua terceira viagem missionária, morando lá por cerca de três anos – Atos 19. 8 a Atos 20.31. Na cidade de Éfeso o Senhor Jesus, pelas mãos de Paulo, operou milagres extraordinários – Atos 19.11 e 12.

Na história de seu ministério, a partir da Igreja em Éfeso, o apóstolo Paulo cuidou e zelou das novas gerações de obreiros. A Igreja em Éfeso foi privilegiada em ter mais pregadores conhecidos do que as demais daquela época.

2 – Paulo e o despertamento de novas vocações

O líder da Igreja deve sempre estar à sombra de Deus. E por outro lado, o exemplo ministerial de Paulo nos ensina que ninguém atua sozinho na Obra Santa. Josué estava à sombra de Moisés, Eliseu à sombra de Elias e obreiros de valor estavam à sombra ministerial de Paulo.

Atos 20.4: “E acompanhou-o, até a Ásia, Sópatro, de Bereia, e, dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio, de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo”.

Estes são alguns nomes de obreiros que exemplificam os vocacionados e que acompanharam Paulo, tendo a oportunidade de serem ensinados diretamente por ele.

Vamos resumir comentários sobre cada um listado no versículo supra:

Sópatro – ´de boa família´, é o significado de seu nome. Se este nome é uma forma abreviada de Sosípatro, então ele é citado aqui em Atos 20.4 e em Romanos 16.21 onde é chamado de um dos parentes de Paulo. Deve ter sido um crente influente em Beréia, e foi o escolhido de Paulo para representar a igreja dali. Diz-nos que era filho de Pirro, de quem nada sabemos, e talvez se cite o nome de seu pai, para distingui-lo de outro crente com o mesmo nome. Lembre-se de que nessa época as pessoas não tinham sobrenome, e eram diferenciadas e identificadas pela cidade natal, pela profissão ou pelo nome do pai. Acompanhou a Paulo durante a sua terceira viagem missionária, indo da Grécia para a província da Grécia.

Aristarco – ´que governa muito bem´. Mencionado por cinco vezes no Novo Testamento. Listado por Paulo juntamente com Marcos, Demas e Lucas como cooperador – Filemon 24. Quando houve o tumulto na cidade de Éfeso, narrado em Atos 19, ele foi pego pela multidão furiosa e levado até o teatro da cidade, juntamente com outro crente, chamado Gaio. Acompanhou a Paulo, pela Ásia Menor, na sua terceira viagem missionária. Também acompanhou a Paulo até Roma, onde esteve na prisão juntamente com o apóstolo Paulo, sendo identificado assim em Colossenses 4.10: “Aristarco, que está preso comigo, vos saúda…”.

Segundo – pouco se sabe deste obreiro. O nome pode ser comparado a Tércio de Romanos 16.22, e ao irmão Quarto, de Romanos 16.23. É provável que os três eram filhos de um discípulo que adotou este plano de nomear assim aos seus filhos, pela ordem de nascimento. Estes nomes são formas latinas, e é provável inferir que os três pertenciam à classe dos escravos libertos, inferência confirmada pelo fato de que tanto Tércio quanto Quarto enviaram saudações a seus irmãos em Cristo na cidade de Roma – Romanos 16.22 a 23.

Gaio – nome comum entre os romanos, e que também se escreve Caio. Acompanhou a Paulo na sua última viagem missionária para a Ásia. Segundo o Comentário de Joseph Benson, foi o crente levado junto com Aristarco, no anfiteatro de Éfeso, quando houve o tumulto provocado pelos comerciantes da idolatria da falsa deusa Diana. E que foi batizado por Paulo, conforme I Coríntios 1.14, e que hospedou a Paulo em Corinto, era notável pela hospitalidade que dispensava aos irmãos em Cristo. O apóstolo João dirigiu a sua terceira carta a ele.

Timóteo – o mais conhecido dos listado em Atos 20.4. Seu nome significa ´que adora a Deus’. O apóstolo Paulo o chamava de ´meu filho muito amado e fiel no Senhor´ – I Coríntios 4.17 – e também de ´amado filho na fé´ – I Timóteo 1.2.  Sua mãe Eunice e sua avó Lóide eram crentes. A mãe era judia e o pai era gentio. Foi instruído nas ´sagradas letras´ desde a infância – II Timóteo 3.15. A voz das profecias indicara que Timóteo era chamado por Deus a servir de maneira especial. Acompanhou a Paulo na segunda viagem missionária. Foi consagrado a evangelista pela imposição das mãos de Paulo e do presbitério. Acompanhou a Paulo quando de sua terceira viagem missionária. Foi pastor da igreja de Éfeso. Próximo da morte, Paulo desejou a presença dele em Roma.

Tíquico – ´afortunado´. Seu nome é citado por cinco vezes no Novo Testamento. Na carta aos Efésios 6.21, Paulo diz dele que era “irmão amado e fiel ministro do Senhor”. Foi ele quem levou as cartas às igrejas dos colossenses e a dos efésios. Paulo o enviou a diversas igrejas daquela época.

Trófimo – mencionado por três vezes no Novo Testamento. Era da Ásia, da cidade de Éfeso. Companheiro de Paulo nas viagens missionárias. Ele quem foi visto em Jerusalém, acompanhando o apóstolo Paulo, e os judeus julgaram que havia entrado no templo, contrariando as leis que proibiam os gentios de fazer isso, no que os judeus acusadores estavam equivocados. A última vez que se fala dele é na II Timóteo 4.20, contando que Paulo o deixou doente na cidade de Mileto.

3 – Paulo, um mestre inspirado

Estes sete homens citados no subtópico anterior, acompanharam a Paulo por amor a Cristo e por amor ao apóstolo. E este amor era expresso pelo desejo ardente de ver o Evangelho pregado em todas as partes do mundo. Foram úteis ao Reino de Deus e recompensados pelo céu.

A benéfica influência de Paulo sobre estes obreiros era vista pela fidelidade deles em ajuntarem-se ao redor do velho apóstolo, como companheiros de viagens missionárias, como enviados para representá-lo a diversas igrejas daquele tempo, como companheiros de trabalho na obra santa, e suas vidas exemplificam como o ensino de Paulo era eficaz.

Paulo os instruiu no governo da igreja. Enfim, deduz-se pelas epístolas pastorais escritas a Timóteo e a Tito, que Paulo enfatizava as qualidades e deveres do obreiro de Cristo e a sua conduta diante da Igreja, do lar e da sociedade. Também e sobretudo a fidelidade ao Senhor Jesus e a defesa da fé contra a perseguição, da apostasia, das falsas doutrinas e dos falsos obreiros.

II – O LEGADO DOUTRINÁRIO DE PAULO PARA OS NOVOS LÍDERES

Pastor Eliel Goulart

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