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CPAD Adultos – 4 Trimestre 2021 – 24-10-2021 – Lição 4 – Paulo, a vocação para ser apóstolo

21/10/2021

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo”. – I Coríntios 1.1

VERDADE PRÁTICA

Deus chama pessoas para realizar grandes feitos no reino divino.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 9. 15-22; Gálatas 1.11-18 

15 – Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. 

16 – E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. 

17 – E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. 

18 – E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. 

19 – E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. 

20 – E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus. 

21 – Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? 

22 – Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco provando que aquele era o Cristo. 

Gálatas 1.11-18 

11 – Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. 

12 – porque não o recebi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. 

13 – Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. 

14 – E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. 

15 – Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça, 

16 – revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue, 

17 – nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. 

18 – Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Continuando nossos estudos da biografia de Paulo, vamos aprender juntos lições de sua vocação para ser apóstolo.

Que o Senhor nos dê graça e submissão à direção soberana do Espírito Santo, para identificarmos assim, ao crente chamado para o santo ministério.

I – O PONTO DE PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO

1 – Chamada e presciência divina

Gálatas 1.15: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça”.

Paulo não atribuiu sua vocação nem a si mesmo, como se fora pelos méritos pessoais, e nem que fora obra do homem, senão de obra de Deus.

No versículo, quando Paulo diz ´me separou e me chamou´, refere-se ´para ser apóstolo´. Assim como Jeremias foi separado e chamado para profeta – “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta” – Jeremias 1.5. O que ele quis nos ensinar quando disse que foi chamado? Ele quis dizer que não foi ele o primeiro a ir a Cristo, mas que foi chamado a ir a Ele, e obedeceu; que ele não procurou a Cristo espontaneamente, mas foi encontrado quando estava perdido; que não foi ele quem primeiro procurou Sua luz, mas a Sua luz de resplendor de glória o cercou e, tendo fechado sua visão exterior, abriu a visão interior.

Existe a chamada geral à salvação, que o escritor aos Hebreus identifica como ´a vocação celestial´ – a chamada a todas as pessoas para receber a salvação, com todas as bênçãos que a acompanham: “Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial…” – Hebreus 3.1. E existe a chamada ministerial, específica a quem Deus separa a servir na Sua obra santa, referida por Paulo em II Timóteo 1.9 como ´santa vocação´, ou seja, separado de maneira distinta e especial: “Que nos salvou e chamou com uma santa vocação…”.

2 – Um ministério na plenitude do Espírito

II Coríntios 12.12: “Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”.

Paulo diz-nos que as marcas de seu apostolado são sobrenaturais, e foram demonstradas entre toda a Igreja através de sinais, milagres e maravilhas, e isto com perseverança. A tradução da Almeida Atualizada ajuda-nos a entender melhor o sentido do texto, ao transliterar o termo ´paciência´, escolhida pela Almeida Corrigida, como ´perseverança´. Pois, ´paciência´, no nosso Português, dá-nos o significado de autocontrole emocional, de alguém que suporta situações desagradáveis e não perde a calma. Porém, no original, a ideia é de perseverança, de persistência.

Paulo afirmou que as credenciais, ou seja, o que revestia o seu ministério de dignidade, foram os sinas, prodígios e maravilhas. Sinais, do grego semeion, são dados especialmente para confirmar, para autenticar. Neste versículo, prodígios é a tradução da tão conhecida dýnamis, poder miraculoso dado pela capacidade de Deus. É o termo mais geral para a palavra ´milagre´. E, maravilhas, do grego téras, uma maravilha milagrosa que provoca a reação dos espectadores, algo extraordinário que espanta a quem o observa.

E todas estas bênçãos se manifestaram no ministério de Paulo, tão somente porque fora ele revestido da plenitude do Espírito Santo, desde o terceiro dia de sua conversão a Cristo, conforme Atos 9.17, quando o crente Ananias lhe impôs as mãos, e foi batizado no Espírito Santo, sendo cheio do Espírito Santo. Porém, destaco aqui a grande obra que o Espírito Santo faz na vida a quem Ele reveste e enche: o maior sinal é o operado no caráter do crente. A evidência mais convincente de um ministério na plenitude do Espírito Santo, mais instrutivas do que as obras que Paulo realizou em nome do Senhor, são as marcas de Cristo em seu caráter. Ele afirma de sua perseverança (marca da área do caráter) tanto para prosseguir sempre trabalhando na Obra do Senhor, quanto no amor até pelos mais ingratos, quanto em seu tratamento de compaixão por todos, com o objetivo de que os crentes fossem transformados à imagem de Cristo. O obreiro deve buscar o revestimento de poder para ter sinais no seu ministério, porém, este não substituiu jamais a busca por expressar superiormente o caráter de Cristo.  

3 – Deus mudou o nome de Saulo para Paulo?

Ainda que na Bíblia há registro de Deus mudando o nome de uma pessoa, não foi Deus quem mudou o nome de Saulo para Paulo.

Há diversas propostas argumentativas para tentar explicar o motivo de Saulo passar a ser, maiormente, chamado de Paulo. A mais aceitável, parece-me ser a de que esta preferência de Paulo em usar este nome gentio, ao invés do nome judeu Saulo, foi porque a maior parte de seu ministério desenvolveu-se entre os não-judeus, entre as gentes, então, certamente com um nome romano, com um nome latino, seria mais aceito e apropriado para este obreiro que ficou conhecido, até hoje, como ´o apóstolo dos gentios´.

Breves lições podemos tirar da escolha de um nome por outro:

1 – Em primeiro lugar, em geral, um novo nome expressa uma nova natureza. No caso de Paulo, expressa a mudança que se deu desde o seu íntimo. A essência da conversão a Cristo é o ser uma nova criatura. É a posse da nova vida, da vida de Cristo comunicada a nós pela fé.

2 – Por segundo, esta mudança de nome expressa o trabalho de uma vida. Paulo é um nome romano. E com este novo nome, ele se despoja do que o conecta e com o que ele se relaciona à religião judaica. Paulo, pregando entre os gentios, como obra de toda a sua vida, depôs-se, desde o início, de tudo que antes costumava orgulhar-se. Meu amado, se o obreiro deseja abençoar as pessoas ao seu redor, deve se identificar com elas. Paulo era um nome comum e semelhante aos ouvintes de suas pregações. Paulo despojava-se de todas as prerrogativas conquistadas ou dos privilégios herdados, pondo-se no mesmo nível dos ouvintes e dos convertidos gentios. A essência de todo o nosso trabalho ministerial por toda nossa vida é amar o próximo.

II – UMA VOCAÇÃO EFETIVADA PELO CRISTO RESSURRETO

Pastor Eliel Goulart

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Postado por ebd-comentada


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