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CPAD Adultos – 4 Trimestre 2021 – 10-10-2021 – Lição 2 – Saulo de Tarso, o perseguidor

07/10/2021

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote”. – Atos 9.1

VERDADE PRÁTICA

A Igreja é uma instituição divina que perdurará na Terra até o arrebatamento, pois do contrário, já teria acabado ao longo da história.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 8.1-3; 22.4, 5; 26.9-11 

Atos 8 

1 – E também Saulo consentiu na morte dele (Estevão). E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos. 

2 – E uns varões piedosos foram enterrar Estevão e fizeram sobre ele grande pranto. 

3 – E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. 

Atos 22 

4 – Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres, 

5 – como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem castigados. 

Atos 26 

9 – Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos. 

10 – o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles. 

11 – E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

No prosseguimento das lições deste 4º trimestre, sobre a biografia do apóstolo Paulo, hoje vamos aprender juntos sobre a sua vida antes da conversão ao Senhor Jesus, quando estava a caminho de Damasco.

Saulo, forma modificada de ´Saul´, o mesmo nome do primeiro rei de Israel, que também era da tribo de Benjamim, assim como Paulo. Este nome significa “pedido a Deus”, com o sentido de ´pedido com insistência´, e isto através de orações. 

Saulo aparece pela primeira nas páginas do Novo Testamento, em Atos capítulo 9.1, apresentado de imediato como perseguidor e, de fato, foi o maior perseguidor dos primeiros anos da Igreja.

I – SAULO DE TARSO, O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL

1 – Saulo se descreve como “blasfemo”, “perseguidor” e “opressor” (I Tm 1.13)

I Timóteo 1.13: “A mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor”.

“Blasfemo” – grego blasphémos, adjetivo que significa ´caluniador´, ´blasfemo´, ou seja, ´aquele que inverte realidades espirituais´.  

“Perseguidor” – grego dióktés, com o mesmo significado de ´perseguidor´, mas um perseguidor que, realmente, caça o perseguido. Esta palavra grega ocorre uma única vez no Novo Testamento, e somente aqui em 1 Timóteo 1.13.

“Opressor” – grego hybristés, um homem insolente (aquele que tem prazer em fazer coisas erradas), que prejudica os outros e os ataca no espírito de violência. Ocorre duas vezes, primeiro em Romanos 1.30, na lista de Paulo (ver Bíblia…) e aqui em I Timóteo 1.13.

Paula se auto acusa, dizendo que foi blasfemo, perseguidor e opressor. Com estas três palavras, ele resume sua carreira como líder fariseu. Em geral, os crentes arrependidos e piedosos nunca pensam e falam de si mesmos levianamente quando se referem ao fato de terem sido pecadores. Quando tais crentes sabem que estão perdoados, mais sinceros são em seus arrependimentos. Por isso, Paulo diz no início do versículo: “a mim, que, dantes…”. Se pensarmos no que éramos antes de Cristo, se pensarmos o que seríamos se não tivéssemos conhecidos a Cristo, então mais nós O adoramos em gratidão! Neste versículo de I Timóteo 1.13 Paulo está cheio de gratidão, pois muito agradecia a Cristo, por considera-lo fiel, pondo-o no ministério. Se pensarmos no que éramos antes de Cristo, se pensarmos no que seríamos sem Cristo, isto nos traz um sentimento mais profundo de humildade.

Eu li de um homem rico da Alemanha, que sempre resgatava meninos de rua, em situação de abandono, e os fotografava com seus trajes maltrapilhos, com seus trapos e sujeiras, e dava-lhes oportunidades. E, anos depois, quando estavam exercendo suas profissões, depois de seus estudos na faculdade, conforme as oportunidades que este homem lhes dava e conforme cada um aproveitava tal oportunidade, então este alemão rico lhes mostrava as fotos do passado, para lhes despertar os melhores sentimentos, refletindo onde eles estariam hoje se não tivessem aproveitado a oportunidade que lhes fora dada.

Se alguém quer se gabar do que é hoje, por favor, reveja o que era antes de Cristo e onde poderia estar sem Ele. Como o irmão e a irmã era antes de Cristo lhe transformar numa nova criatura. Paulo diz o que ele era antes: “…dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia”.

O que seria de mim e de você se não tivéssemos alcançado o amor, a graça e a misericórdia do Senhor Jesus?

2 – As ameaças de Saulo de Tarso

Atos 9.1: “E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote”.

A palavra ´ainda´ implica um intervalo considerável desde a morte do diácono Estevão, na qual Paulo consentiu. E durante este intervalo a perseguição continuou. Quando se escreve “E Saulo, respirando ainda ameaças…”; a palavra grega ´respirando´ é muito enfática (ressaltada, destacada), quer dizer que ele vivia numa atmosfera de ameaças. Perseguir os cristãos era o próprio ar que ele respirava. Os Pais da Igreja, em seus comentários bíblicos, faziam um paralelismo com a profecia de Jacó no leito de morte, quando falou da tribo de Benjamim: “Benjamim é lobo que despedaça”. Ora, Paulo era da tribo de Benjamim, da qual ele até se gloriou de pertencer, e levou o nome do mais famoso dessa tribo no Antigo Testamento, qual seja, o rei Saul, que perseguiu a Davi por longos anos.

O ódio persistente de Saulo contra a Igreja o levou até às terras mais distantes, para a perseguir, no mesmo período da expansão da obra evangelística de Felipe. Observe a comparação: tanto o evangelista Felipe quanto o perseguidor Saulo estavam ansiosos na sua obra; ambos foram às terras distantes, até no exterior, para continuar sua obra. Porém, Felipe procurava plantar o que Saulo ameaçava destruir.

Amado irmão e amada irmã, examina a si mesmo se na vida da Igreja, você está a plantar ou, por sentimentos inferiores e de implicâncias, ameaça desde o coração a arrancar? Nunca seja um respirador de ameaças, mas sempre um inspirador de padrão dos fiéis!

3 – Por que Saulo perseguia os cristãos?

I Timóteo 1.13: “…por que o fiz ignorantemente, na incredulidade”.

A ignorância é marca dos incrédulos. Isaías 44.9 diz-nos dos incrédulos que nada veem e nada sabem e vivem em confusão. A incredulidade é a mãe de todos os pecados.

Em incredulidade e, portanto, em ignorância, Paulo agiu contra os crentes em Jesus, quando, na verdade perseguia ao próprio Senhor Jesus, o que mais ainda torna relevante a graça e a bondade do Senhor Jesus para com ele.

Quando ainda estava na incredulidade e na ignorância, Paulo avaliava a pregação da Cruz como escândalo. Ele injuriou o nome de Cristo e se opôs a Ele e à Sua Igreja, porque não cria que era o Messias, tratando com desprezo e reprovação a mensagem de que o Messias fora crucificado.

Posteriormente, Paulo bem entendeu o plano eterno de Deus para redenção da humanidade e escreveu em Gálatas 3.13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Em resumo, a Lei trouxe uma maldição, mas nós fomos libertados dessa maldição. Como se deu isso? Cristo tomou esta maldição sobre Si mesmo. A crucificação O pôs sob a maldição da Lei. E ao morrer na Cruz de dor, aboliu o domínio da Lei e trouxe-nos a bem-aventurança da Redenção, tanto para toda a humanidade quanto para Israel. Em outras palavras, tal bênção é alcançada pela fé.

II – A PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA DE CRISTO

Pastor Eliel Goulart

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