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CPAD Adultos – 3º Trimestre de 2020 – 23-08-2020 – Lição 8 – As causas da desunião devem ser eliminadas

17/08/2020

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! ” – Salmo 133.1

VERDADE PRÁTICA

A união é uma força indispensável para a Igreja. É um testemunho diante do mundo e um estímulo para o crescimento da obra de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Neemias 5.1, 6-12 

1 – Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 – Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito em enfadei.

7 – E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 – E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 – Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 – Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 – Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 – Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Tendo reconstruído o Templo e os muros da cidade de Jerusalém, estando a cidade protegida das ameaças exteriores e, tendo também os inimigos saído de cena, aparece uma ameaça de dentro. Ameaça que já estava latente, ou seja, por causa de injustiças sociais profundas, geradas e frutificadas por um longo período.

A ameaça aqui é a fome e a exploração entre os irmãos. Ameaça desestruturar a própria comunidade, com tensões encobertas pelo efeito do esforço conjunto que fizeram pela reconstrução do Templo e dos muros, e agora a iminência do perigo social veio à tona, demonstrando que havia problemas bem reais no interior da sociedade judaica.

E a grande liderança do crente Neemias, um homem temente a Deus e, sobretudo, sempre realista, que não ficou impassível, alheio ou insensível, mas agiu contra as injustiças sociais com sabedoria, inteligência espiritual e em harmonia com o conhecimento da Palavra de Deus com as coisas desta vida.

I – A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO

1 – Qual era a base desta união?

A base da união do povo judeu tem aspecto histórico e aspecto espiritual.

Em termos históricos, a base foi a autorização de Ciro para reconstruir a cidade de Jerusalém. Então, houve três grandes levas do povo retornando à Judéia, unidos na restauração do Altar, do culto e da liturgia levítica, da construção do Templo e da reconstrução dos muros e portas.

Em termos espirituais está o fato irremovível de que todos:

1 – Eram de um mesmo Povo;

2 – Confessavam a mesma Fé;

3 – Serviam ao mesmo único Deus.

Dois versículos do Novo Testamento expressam bem a base da nossa união nesta Dispensação da Graça:

Filipenses 2.2 – “…para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa”. 

Efésios 4.3 a 6 – “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz; há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos”.

2 – Esta união entre os judeus simboliza a união que deve haver na Igreja de Deus (Gl 6.16)

Gálatas 6.16 – “E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus”.

A Lição destaca quatro bênçãos resultantes da união na Igreja de Deus, o Israel de Deus nesta Dispensação, e vamos concentrar-nos em duas delas:

1 – Apoio. Apoio espiritual, fraterno, emocional, material. Há uma palavra muito usada nas redes sociais: compartilhar. A vida foi feita para compartilhar. A vida que partilhamos juntos é uma das bênçãos da união entre os crentes na comunhão da Igreja: o partilhar vem pelo apoio. Apoio é outra palavra para compaixão. Compaixão é partilhar com o outro a sua dor.

O mundo quer dar significado à compaixão usando a palavra empatia. Mas, a palavra bíblica de apoio é mesmo ´compaixão´. Trata-se do ´revesti-vos […] de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros…’ de Colossenses 3.12 e 13.

Foi de apoio que o patriarca Jó necessitou quando em grande provação e aflição: “Ao aflito deve o amigo mostrar compaixão, a menos que tenha abandonado o temor do Todo-Poderoso” – Jó 6.14.

2 – Ajuda. Gálatas capítulo 6 nos ensina sobre duas cargas: a carga que ajudamos um ao outro a levar e a carga que levamos sozinhos.

Gálatas 6.2 – “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo”.

Gálatas 6.5 – “Porque cada qual levará a sua própria carga”.

Carga no original grego tem este mesmo significado. E seus sinônimos: peso, fardo. No Novo Testamento ocorre por seis vezes apenas, e tão somente no sentido figurativo.

Aqui em Gálatas 6, versículos 2 e 5, tem o sentido ilustrativo de ´problema´.

O apóstolo Paulo traz como ilustração o costume da sua época, dos viajantes transportando muitas cargas, carregados de bagagens, e socorriam os mais fracos no curso da viagem, aliviando uns aos outros de seus fardos, distribuindo o peso entre todos.

A bênção de ajudar ao nosso irmão é fruto da nossa união em Cristo. Nunca jamais podemos frequentar os cultos e permanecermos alheios e desinteressados das tristezas dos outros. Ajudar contra os seus pecados, ajudar até mesmo contra suas fraquezas de presunção, jactância, orgulho ou soberba. Ajudar nos dias das enfermidades, das perdas, das provações, das más notícias. Há duas maneiras de ajudar: orando em intercessão e na prática do amor.

A carga individual é uma ajuda a si mesmo. É uma bênção para nós. O crente sem fardo, sem carga individual para levar torna-se indolente, descuidado, egoísta, voltado somente para os seus prazeres e cuidados de confortos pessoais. Na verdade, por falta de fardo e carga, muitos saíram do caminho reto. Sem nada para suportar, torna-se um fardo para si mesmo. Mas, sob o peso da necessidade, do problema, da dificuldade, somos moldados a trabalhar, somos conduzidos ao lugar de oração, somos guiados a abrir a Bíblia e ouvir com mais atenção às pregações, a pensar positivamente, a compartilhar, a sermos engenhosos, a estudar, a pesquisar possibilidades e saídas. Olhe para os dias passados, e veja o quanto e muito de hoje de sua vida, resultou de cargas do passado que lhe fizeram agir. A carga individual é também uma bênção.

3 – Esta união é uma verdadeira força

Pastor Eliel Goulart

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