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16/09/2022
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. – João 14.6
Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizado em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.
João 14.4-6
4 – Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
5 – Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
6 – Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na continuação das lições sobre os ataques contra a Igreja de Cristo e sobre as sutilezas de Satanás nestes últimos dias, hoje analisaremos sobre a espiritualidade holística, centrada no paganismo e no sistema anticristão.
A palavra ´holismo´ origina-se do grego holos, significando ´todo´. É mais um desafio ao crente que crê na Bíblia como única revelação da vontade de Deus para a vida e o caráter cristão. Pois, o holismo se opõe à espiritualidade cristã, considerando-a, apenas, como parte de um todo mais amplo, que seria a espiritualidade humana, a totalidade das práticas espirituais da humanidade.
Para o crente a centralidade é o Senhor Jesus.
Colossenses 1.16 a 19: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”.
Desde o mais antigo passado e ainda na mais isolada tribo, encontrou-se presente o fenômeno religioso. Em todas as épocas e em todos os lugares, encontrou-se a expressão da religiosidade, a busca do sagrado, a relação com o transcendente.
Na pluralidade de religiões que este fenômeno resultou, Santo Agostinho (354-430) refletiu como um vazio interior no homem, que o faz buscar preenche-lo, causando através desta busca a religiosidade: “Fizeste-nos para Vós, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós! ”. Sobre esta inquietude espiritual do homem, o escritor Fiódor Dostoiévski (1821-1881) escreveu: “Há no homem um vazio do tamanho de Deus”. E sabemos que somente Deus pode preenchê-lo.
O Senhor Jesus disse em João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Apresentou-se como o Centro, o Alvo, o ´tudo em todos´ – I Coríntios 15.28. Na busca do sagrado, de preencher o vazio espiritual, sabemos que o homem, por si mesmo, muito antes de ir a Deus, está indo o mais longe que pode Dele.
Cristo Se apresenta como o único caminho:
1 – O caminho de libertação e de liberdade;
2 – O caminho permanente. Assim foi para os crentes do Antigo Testamento, para os crentes do antigo passado, e assim é o Caminho para nós;
3 – O único caminho!
O diabo, sabendo desta necessidade espiritual do homem, de preencher o vazio dentro de si causado pela ausência de Deus, ardilosamente enganou e vem enganando ao homem, com deuses que deuses não são, levando-o ao laço da idolatria.
Ninguém, que minimamente pensa, negaria que o homem busca um objeto de adoração. Romanos 1.25 bem expressa esta realidade: “Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém” – Nova Versão Internacional.
Atos 17.16 ilustra este fenômeno da idolatria presente em todas as épocas, em todos os lugares e em todas as culturas: “E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria”. Paulo, estando em Atenas, foi profundamente afetado pela condição moral daquela cidade, que ilustra a do mundo, nesta substituição do Deus único e verdadeiro por muitos deuses – que era já, então, a manifestação diabólica da espiritualidade holística. Ele se comoveu em seu interior. Além do fervoroso zelo pelo Nome e pela honra do Senhor Jesus, o único caminho, ele sentiu como a idolatria também desonra a condição humana. E nesta comoção de Paulo não faltava o amor pelas almas enganadas pelo ardil da idolatria.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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