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CPAD Adultos – 2º Trimestre de 2020 – 14-06-2020 – Lição 11: Atributos da unidade da fé: humildade, mansidão, e longanimidade

11/06/2020

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.” – Efésios 4.1

VERDADE PRÁTICA

A unidade na Igreja depende de que os crentes evidenciem no cotidiano a humildade, a mansidão e a longanimidade.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12 

1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 

2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 

3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: 

4 há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;

9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; 

10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; 

11 corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência e longanimidade, com gozo, 

12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Neste capítulo 4 da Carta aos Efésios, entramos na seção prática da Carta. Antes já explicamos que, em geral, as cartas de Paulo se dividem em duas seções: doutrina e prática cristãs.

Efésios capítulo 4 tem 32 versículos. Na primeira metade, ou seja, nos 16 primeiros versículos há três exortações para o nosso viver individual e, também, como nos conduzirmos na coletividade da Igreja.

Vamos destacar as três exortações para a nossa união na vida da Igreja:

1 – As qualidades essenciais para a união: humildade, mansidão e longanimidade – versículos 1º ao 3;

2 – A exposição da união – versículos 4 a 6;

3 – O meio de alcançar a união – versículos 7 ao 16.

Porém, nesta Lição 11, nós nos deteremos nos quatro primeiros versículos somente, haja vista não ser possível em apenas uma lição de Escola Dominical, expandir os estudos para todo o capítulo, pois os 32 versículos demandariam outras aulas.

Nesta lição focaremos sobre a humildade, a mansidão e a longanimidade.

I – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE

1 – O modo digno do viver cristão

Efésios 4.1 – “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.”

“Rogo-vos…” – verbo grego, parakaleó. A união de duas palavras gregas, para: “estar perto” e kaléõ: “chamar”. Chamar para perto, com o propósito de exortar, consolar, incentivar. E este chamado tem o sentido de implorar, suplicar com intensidade.

Ocorre 109 vezes no Novo Testamento, e somente o apóstolo Paulo usa este termo por 56 vezes em suas cartas. (Strong).

Esta palavra ´Rogo-vos´ tem raiz noutra muito querida dos crentes pentecostais: paracleto. É um dos nomes do bendito Espírito Santo – João 14.16 – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” 

Paulo roga e expõe em seguida para que andemos de maneira digna da nossa vocação e chamada. A dignidade que se manifesta na vida do crente, vem da regeneração em Cristo Jesus, ou seja, do nascer de novo. É a graça do Senhor Jesus manifestando em nós a imagem Dele. Romanos 8.29 – “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Portanto, devemos andar à altura dos privilégios que a graça de Deus nos proporciona, pois para estes privilégios, nós somos chamados. Efésios 4.1 – “…que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.”

Que não exista em nossa vida, em nossa conduta, em nossas intenções nada abaixo da dignidade de Cristo Jesus, a qual estamos elevados.

Por que o crente deve lutar para andar de maneira digno do Evangelho?

1 – Para não envergonhar nosso testemunho – Iª Timóteo 3.7 diz-nos que é necessário ao crente, ter bom testemunho entre as pessoas de fora da igreja, entre os que não são crentes em Jesus, a fim de que o diabo não prenda o crente num laço, com muitas acusações e, então, o crente cai num testemunho vergonhoso.

2 – Para não perder as bênçãos que nossa chamada nos traz – Salmo 19.11 – “Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.”

3 – Para alcançarmos o fim de nossa fé, a salvação de nossa alma! I Pedro 1.9 – “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.”

Todas as verdades expostas doutrinariamente por Paulo nos três primeiros capítulos da Carta aos Efésios, devem conduzir os crentes à prática da doutrina, ao comportamento digno da vocação e da chamada, em todos os relacionamentos da nossa vida, em todas as circunstâncias que estejamos envolvidos, e Paulo resume a prática da piedade em três palavras a seguir: humildade, mansidão e longanimidade.

2 – A humildade

Efésios 4.2 – “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Strong explica com excelência, o sentido neotestamentário de humildade: é uma virtude de dentro para fora produzida pela comparação entre nós e o Senhor Jesus, e não entre nós e outras pessoas. Quando nos comparamos com o Senhor Jesus, então alinhamos nosso ´eu´ para baixo, desde lá de dentro de nós, impedindo que o nosso ´eu´ se auto exalte, fique inflamado, mas, ao contrário, o crente vive em completa dependência do Senhor Jesus, sem nunca confiar em si mesmo, ou seja, na sua carne, no seu ´eu´.

Vou transcrever algumas frases sobre humildade, escritas por irmãos que foram padrão dos fiéis:

Começo com o pregador Moody (1837-1899), pois este amava a Escola Dominical. Chegou a ter sessenta professores voluntários na igreja onde era dirigente e, no dia 25 de novembro de 1860, o próprio presidente dos EUA, Abraham Lincoln visitou a Escola Dominical e teve a oportunidade de falar à classe reunida.  Moody começou sua carreira trabalhando de balconista numa sapataria. E este homem, depois que se converteu a Cristo, foi pastor de uma igreja fundada por ele e que permanece ativa até hoje, fundou uma escola e um instituto bíblico que existem até os nossos dias, e também fundou a Editora Moody que, igualmente, ainda existe. Próximo da morte, encontrando-se relativamente pobre, declarou: “Minha esposa e meus filhos terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado.”

Pois bem, este grande evangelista Moody, que pregou por todo os EUA e Europa em sua época, escreveu numa de suas pregações, falando da dependência humilde ao Senhor Jesus: “Eu sou semelhante a uma vasilha furada; preciso estar sempre debaixo da torneira.”

Henrieta Mears (1890-1963), professora cristã de Escola Dominical, uma das fundadoras da Associação Nacional de Escola Dominical, e era tão dedicada e capacitada por Deus, que a igreja onde servia, em dois anos, saltou da frequência de 400 alunos para 6.500, mantendo média de 4.500 alunos assíduos por semana. Fundou a editora Gospel Light, dirigiu uma faculdade, fundou um centro cristão de conferências e um instituto internacional de literatura cristã. Era, simplesmente, chamada de professora. Nunca se casou, servindo à obra de Deus por toda a sua vida. Para que os irmãos compreendam o valor de seu ministério, basta citar que foi professora e influenciou a Billy Graham, o maior evangelista do Século XX, e foi professora de teologia do missionário no Brasil, pastor Nels Lawrence Olson, teque chegou aqui em 7 de setembro de 1938, pioneiro do rádio evangelismo no Brasil, com o programa “A Voz das Assembleias de Deus”. Pois esta ilustre professora Henrieta Mears escreveu: “Quanto menores formos, mais espaço Deus terá.”

Andrew Murray (1828-1917), pastor, escritor e evangelista, ensinou: “Como a água procura se infiltrar nos lugares mais baixos, assim também Deus lhe sacia de sua glória e poder quando encontra o crente vazio de si mesmo e humilde.”

Jonathan Edwards (1703-1758) registrou: “Nada mantém uma pessoa mais afastada das armadilhas de Satanás do que a humildade.”

Agostinho (354-430) escreveu: “Foi o orgulho que transformou anjos em demônios, mas é a humildade que faz de homens anjos.”

Lembro-me de uma frase anônima: “Se você conhecer hebraico, grego e latim, não os coloque onde Pilatos os colocou: sobre a cabeça de Cristo; coloque-os aos pés ao Senhor Jesus!”  

Filipenses 2. 5 a 7 – “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que se devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” – Nova Versão Internacional.

3 – A verdadeira humildade

Pastor Eliel Goulart

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