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28/06/2025
“E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!” – João 20.26.
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
João 20.19,20, 24 – 31
¹⁹ Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
²⁰ E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
²⁴ Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
²⁵ Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
²⁶ E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
²⁷ Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
²⁸ Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
²⁹ Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
³⁰ Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
³¹ Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
Encerrando o estudo do Evangelho segundo João, analisaremos os episódios ocorridos após a ressurreição do Senhor.
A vitória de Jesus sobre a morte dá-nos esperança da vida eterna.
A saudação “A paz esteja convosco” é mais do que uma saudação habitual; transmite a profunda paz que advém da reconciliação com Deus através do sacrifício de Cristo. O Senhor Jesus a repetiu por três vezes. Essa paz cumpre a promessa de João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”, onde Jesus assegura aos seus discípulos uma paz não como a que o mundo dá. Significa a restauração do relacionamento e a apaziguamento de seus medos, preparando-os para a missão como Suas testemunhas.
Mas as palavras também teriam o significado mais completo de uma mensagem do mundo espiritual para os discípulos. É uma voz da escuridão além do túmulo que os vivos tentaram em vão ver, e essa voz é de paz. É a mensagem do conquistador da morte para o homem que venceu nele e por meio dele, declarando que a vitória foi conquistada. É a mensagem de expiação, declarando a paz que flui do pecado perdoado e da reconciliação com Deus para os próprios discípulos e, por meio deles — como apóstolos da paz — para toda a humanidade.
O comentarista menciona que o Senhor Jesus apareceu por dez vezes, talvez por feito algumas junções.
Porém, encontramos doze vezes que Ele apareceu após ressuscitado.
Por primeiro, cinco aparições no domingo da ressurreição: além da primeira aparição a Maria, nesse mesmo dia, Jesus apareceu a ela novamente e suas companheiras – Mateus 28.9 e 10. Depois ao apóstolo Pedro – Lucas 24.34 e I Coríntios 15.5.
Também a dois discípulos na aldeia de Emaús – Marcos 16.12 e 14 e Lucas 24.13 a 32. Em seguida, aos onze, exceto a Tomé, que estava ausente – Lucas 24.36 a 46 e João 20.19 a 25.
Ora, João declara que a primeira manifestação de Cristo a Seus discípulos aconteceu no domingo à noite, o mesmo dia da ressurreição.
No domingo seguinte, Jesus apareceu novamente a Seus discípulos, em Jerusalém, agora com a presença de Tomé – Marcos 16.14, João 20.26 a 31 e I Coríntios 15.5. Anote que em João 20.26 esta escrito a frase “passados oito dias”, que é uma referência ao domingo seguinte. Como Ele apareceu em domingos consecutivos, para alguns estudiosos da Bíblia, é indicação de que o domingo é o dia sagrado, santificado, separado como o Dia do Senhor. Inclusive, João chama o domingo de Dia do Senhor, em Apocalipse 1.10.
As Escrituras mencionam mais cinco aparições, além das seis mencionadas até aqui, antes da ascensão do Senhor Jesus. Algum tempo depois, o Cristo ressuscitado, apareceu a sete discípulos junto ao mar da Galiléia. Entendeu-se que ali estavam sete integrantes do colégio apostólico – João 21.1 a 23. E passados dias, apareceu aos onze novamente, em um monte na Galiléia – Mateus 28.16 a 20, Marcos 16.15 a 18. Em um dia não especificado, porém, dentro dos quarenta dias em que esteve aqui na terra após a Sua ressurreição, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez. Depois, a Tiago, irmão do Senhor e aos onze discípulos – I Coríntios 15.6 e 7. No dia de Sua ascensão, reuniu-se pela última vez, com os Seus discípulos, no monte das Oliveiras – Lucas 24.36 a 51 e Atos 1.3 a 9.
E após a Sua ascensão, apareceu a irmãos em Cristo, ou seja, depois que subiu ao Céu. Apareceu assim a Estevão – descrito em Atos capítulo 7 e a Paulo, a caminho de Damasco – Atos 9.1 a 19 e a João, que viu ao Senhor em glória e caiu como morto – Apocalipse 1.10 a 20.
Aprendemos três preciosas lições:
1 – A ressurreição de Jesus é o ponto mais elevado da fé cristão. A obra de redenção efetuada por Cristo está em três fundamentos: encarnação, crucificação e ressurreição. A manjedoura, a cruz e o túmulo – todos estão vazios!
2 – A ressurreição de Jesus fortalece a nossa alegria. Se Ele não tivesse ressuscitado, a nossa pregação e a nossa fé seriam vãs – I Coríntios 15.14.
3 – A ressurreição de Jesus garante a esperança de nosso futuro. Cristo inaugurou a primeira ressurreição que terá continuidade no momento repentino do Arrebatamento – a nossa esperança é viva – I Pedro 1.3. Leia também I Coríntios 15.23, Apocalipse 20.4.
II – APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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