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CPAD Adultos – 2 Trimestre 2022 – 08-05-2022 – Lição 6 – Expressando palavras honestas

07/05/2022

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna”. – Mateus 5.37

VERDADE PRÁTICA

Fazer um juramento ou uma promessa é algo muito sério. Por isso, o cristão deve cuidar para não prometer ou votar aquilo que não vai ter condições de cumprir.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 5.33-37 

33 – Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 

34 – Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus, 

35 – nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, 

36 – nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 

37 – Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Na continuação das lições do Sermão do Monte, hoje estudaremos sobre a seriedade, a responsabilidade e a verdade de nossas palavras.

As nossas conversações revelam os pensamentos e os sentimentos do coração. Quando, através de nosso falar, somos puros, bondosos e verdadeiros, então obedecemos aos valores do Reino de Deus e cumprimos o que exortou o nosso Senhor Jesus, de que nossas palavras devem ser ´sim´ e ´não´. Deste modo, não banalizamos nosso testemunho e credibilidade, pois não precisamos de juramento como garantia.

I – NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELO CÉU NEM PELA TERRA

1 – A Lei do Juramento

Números 30.2: “Quando um homem fizer voto ao Senhor ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que saiu da sua boca, fará”.

No versículo supra, observe a palavra ´ligando a sua alma com obrigação´. O sentido é o de ´amarrar-se´. O significado literal é o de ´fazer-se prisioneiro´. Toda a sua ´alma´, ou seja, tudo que ele é, está obrigado. Se abriu a sua boca assim, pela Lei do Juramento, ´não violará a sua palavra´. Não quebrará, e a seriedade é tal, que é a mesma palavra também usada para ´não profanará´, no sentido de que não tornará sua palavra dada como coisa profana, como desprezível aos olhos dos outros. ´Segundo tudo o que saiu de sua boca, fará´. Saiu de sua boca de forma consciente, então sua palavra se cumprirá na maneira, no tempo e em conformidade ao que foi proposto, pela reverência e temor ao Deus Todo-Poderoso.

Quebrar um voto, uma promessa solene, pela Lei do Juramento é um ato de profanação. Sua importância está enfatizada em Deuteronômio 23.21 e 23a: “Quando votares algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em pagá-lo; porque o Senhor, teu Deus, certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. O que saiu da tua boca guardarás e o farás…”.  

2 – O propósito da Lei do Juramento

O uso de juramentos era frequente no Antigo Testamento, e tinha propósito solene e voltado para o bem, e ligava-se à seriedade do ato, fundamentado na verdade.

Uma forma usual de juramento era o de levantar a mão direita aos céus – Gênesis 14.22 e 23a: “Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, e juro que…”.  Outro exemplo está em Salmo 106.26: “Pelo que levantou a mão contra eles, afirmando que os faria cair no deserto”.

Na Bíblia, há os juramentos feitos por Deus e os que são feitos pelos homens. Os de Deus são infalíveis. Os dos homens, quando os fizer, devam estar conscientes do que se obrigaram e, sobretudo, conscientes de que falam diante da Onisciência de Deus – Jeremias 17.10: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. Deus sonda o coração e os pensamentos, examina-os detalhamente, nada escapa ao Seu conhecimento. O temor do Senhor nos conclama a vivermos como na presença (como, em verdade, estamos!) dAquele a quem todos os corações estão abertos!

3 – Não jureis nem pelo Céu nem pela Terra

Mateus 5.34 e 35: “Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei”.

´Escabelo de seus pés´ – escabelo era um estrado para pôr os pés, um pequeno banco para descansar os pés. Em sentido figurado, exalta a realeza e a santidade de Deus. Escabelo ou estrado, também significa algo que está em sujeição ou subjugado a Deus, que está assentado no Trono de Sua glória.

Por este versículo, o Senhor Jesus está se referindo ao legalismo estreito e fraudulento, que exige um juramento específico para obrigar o cumprimento do que foi falado.

Nesta declaração, o Senhor Jesus não parece estar proibindo todo tipo de juramento. Não há razão para avaliar que os juramentos solenes feitos num tribunal de justiça, ou noutros atos solenes, como por exemplo, numa cerimônia de graduação, sejam errados, desde que feitos com a devida reverência e seriedade.

Então, qual a abrangência dessa proibição de não jurar? Parece-nos que o Senhor Jesus indica o tipo de juramento, feito apenas para que a palavra proferida, seja mais confiável. Este tipo de juramento é significativo de que a própria palavra da pessoa não tinha valor. Na época de Jesus, os judeus usavam muito este expediente, e os juramentos eram comuns.

Portanto, o Senhor Jesus ensina que sejamos honestos, justos, íntegros, puros de coração em nossas palavras, de maneira que o juramento não seja necessário, pois o seu discípulo segue a ´lei do amor´, e o seu ´sim´ ou o seu ´não´ são suficientes. O crente é, antes de tudo, um justo.

II – NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”

Pastor Eliel Goulart

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Postado por ebd-comentada


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