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07/04/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja”. – 1ª Coríntios 14.12
Os dons são recursos concedidos por Deus para fortalecer e edificar a Igreja espiritualmente.
1 Coríntios 12.8-11; 13.1,2
1 Coríntios 12
8 – Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 – e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 – e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 – Mas, um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
1 Coríntios 13
1 – Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 – E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Todas as dádivas de Deus dadas a nós são concedidas pela graça divina. E os dons espirituais estão incluídos nesta concessão por graça, com o propósito de edificação, exortação e consolação da Igreja.
Nesta lição, aprenderemos também o propósito mais básico e fundamental, ou seja, a finalidade essencial dos dons espirituais. Como devemos utilizá-los e o objetivo primeiro e superior de tal dádiva especial é sempre a glória do Senhor Jesus.
João 16.14: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar”.
Pela graça de Deus a Igreja é adornada com os dons espirituais, conduzindo-nos a glorificar ao Senhor Jesus na Igreja!
Paulo chegou a Corinto no outono do ano de 50 d. C., fundando a igreja durante sua segunda viagem missionária. Lemos a narrativa da inauguração da Igreja em Corinto em Atos capítulo 18.
Em razão de sua localização, Corinto era uma cidade apropriada para a navegação e o comércio segundo as condições da época. Ligada ao restante da Grécia por meio de uma estreita faixa terrestre, o ´istmo de Corinto´, ela tinha dois portos. Corinto tornou-se o mais importante local de comércio entre o Ocidente e o Oriente na região do mediterrâneo. Tornou-se a mais rica cidade comercial de seu tempo. Os moradores levavam uma vida luxuosa e desregrada a tal ponto que se tornou adjetivo: ´corintizar´, ou seja, ´viver como um coríntio´, e isto significava levar uma vida leviana e desenfreada. Porém, eram grandes as diferenças sociais em Corinto, pois ao lado da rica elite da cidade, havia grande multidão de escravos e população pobre. Independente da condição social, a vida moral era corrompida. No sentimento dos moradores, nada havia de escandaloso no adultério ou na prostituição, até porque adoravam maiormente a Afrodite, chamada de ´deusa do amor´, e os templos desta falsa deusa era antro de prática da prostituição pelas sacerdotisas de Afrodite, que se entregavam a cada visitante no culto prestado a ela. A vida religiosa de Corinto era conturbada e a idolatria era uma mistura de deuses antigos com as novidades das divindades orientais. Também havia em Corinto uma coletividade de judeus, tendo estes construído uma sinagoga como centro de suas reuniões e vida em comum.
Este era o contexto que Paulo encontrou quando veio de Atenas para Corinto. Chegou à cidade mal afamada e viu ali um campo missionário. Ele semeava com diligência e o frutificar era com Cristo. Paulo contava com a ´demonstração do Espírito e de poder´, conforme ele mesmo escreveu em I Coríntios 2.4. E foi nesta cidade que surgiu uma igreja grande e avivada.
I Coríntios 1.7- “Nenhum dom vos falta”.
Dos dons que a Bíblia lista, parece-nos que na Igreja em Corinto não faltava nenhum. Ela a todos possuía.
No verão do ano 53 d. C., Paulo embarcou para sua terceira viagem missionária – Atos 18.23: “E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frigia, confirmando a todos os discípulos.” Ele chegou a Éfeso e ali ficou por três anos. Estando em Éfeso, foi visitado por irmãos vindo de Corinto que lhe trouxeram notícias contando acerca da desventurada situação que a igreja local de Corinto se encontrava. Assim, com o coração pesado, Paulo se assenta para escrever Iª Coríntios. E, logo na introdução, diz-lhes: “Nenhum dom vos falta.”
Um tempo abençoado ocorreu inicialmente em Corinto e viviam uma nova vida em Cristo. Contudo, a igreja de Deus vivendo no meio dessa metrópole corrompida, percebeu que essa nova vida não continuaria suas etapas sem dificuldades. Mesmo com a regeneração, ainda estamos vivendo no corpo do pecado, com a velha natureza adâmica pulsando e causando lutas espirituais. Acrescenta-se que precisamos viver a vida em comum e ao nosso redor está o curso deste mundo tenebroso. E a velha natureza, a natureza adâmica caída, o ´velho eu´, o egoísmo, que foca e centraliza em si mesmo somente – que a Bíblia chama de a ´carne´ – pressionou internamente e manifestou-se na igreja em Corinto a maneira coríntia de viver.
Não se tratava de heresias. Não se tratava de querer reviver o legalismo do Antigo Testamento. Ao contrário, a Igreja em Corinto exultava pela ´liberdade´. O lema deles era ´tudo me é lícito´. A vida da igreja em Corinto tinha abundância de ´sabedoria´ e de ´conhecimento´ e, além disso, manifestavam o falar em línguas e outros ´dons´. Que, então, importa como eu vivo a minha vida diária? Se eu como e bebo, portanto, deveria também satisfazer minhas concupiscências carnais. Naquela igreja, a cruz de Cristo perdia a importância.
I Coríntios 3. 1 e 3: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissenções, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?“
Pela proclamação do Evangelho eles se converteram. Tornaram-se novas pessoas ´em Cristo´. Usufruíram da realidade de Cristo e de toda Sua imensurável riqueza. Paulo não se contradiz por lhes ter escrito na saudação inicial da Carta: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos…” – I Coríntios 1.3. Não obstante esta saudação, eles ainda eram imaturos, e muito longe de serem perfeitos. Estavam no processo de santificação em Cristo, mas eram ainda ´crianças em Cristo´. No meio da Igreja em Corinto havia ciúmes, invejas, contendas e o comportamento era de maneira carnal, conforme a natureza carnal. E isto é totalmente contrário a ser espiritual.
Pastor Eliel Goulart
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