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CPAD Adultos – 1º Trimestre de 2019 – 03-03-2019 – Lição 9: Conhecendo a armadura de Deus

25/02/2019

Esse post é assinado por Eliel Goulart

Texto Áureo

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”  – Efésios 6.13

Verdade Prática

A metáfora do sistema militar, usada por Paulo, mostra que estamos em guerra no mundo espiritual. Estejamos, pois, cingidos com a armadura espiritual!

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 6.13 a 20

13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 

14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 

15 e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 

16 tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 

17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, 

18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos 

19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 

20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.       

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Continuamos aprendendo juntos sobre o tema geral Batalha Espiritual – O Povo de Deus e a Guerra Contra as Potestades do Mal.

Efésios 4.11a – “Revesti-vos de toda a armadura de Deus…”

Este imperativo nos manda usar as armas espirituais que Deus nos preparou. Armas de defesa e de ataque. Nos versículos seguintes Paulo descreve a ilustração de uma figura tão conhecida nos que viviam na abrangência do Império Romano: os soldados de Roma.

Todos temos que lutar contra as forças das trevas, resistindo no dia mau – Efésios 6.13. Logo adiante, o mesmo apóstolo Paulo adverte que todos “os dias são maus.” – Efésios 5.16.

Eis a realidade da vida cristã: há uma batalha espiritual todos os dias, e o Senhor espera de nós prontidão e capacita-nos a lutar, disponibilizando a armadura cristã. Vamos conhece-las!

I – A GUERRA

Guerra é um termo referente a uma luta armada entre grupos rivais, travada com armas, que pode ser reconhecida como conflito lícito. (Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – verbete Guerra).

Mas a noção de guerra tem conceito amplo. Está ligada a outras palavras: combate, luta, briga e confronto. Guerra indica o rompimento do estado de paz. Guerra é confronto em que se utiliza todos os tipos de armas, e causa elevada mortandade e destruição. Há diversas classificações de guerra: guerra civil, guerra preventiva, guerra suja (quando praticada à margem de qualquer contexto legal e convencionado), guerra fria (quando uma nação tenta minar o regime político de outra, por multiformes ações, sem violência direta), guerra comercial e até a chamada guerra santa (que envolve extremismo religioso).  

1 – Ao longo dos séculos

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A História registra centenas de guerras relevantes. E dentre todas, há guerras que alteraram o rumo da História.

O livro História das Guerras, organizado pelo sociólogo Demétrio Magnoli, propõe que houve quinze guerras de momento-chave que mudaram o futuro da humanidade. “Essas confrontações militares moldaram a Antiguidade clássica, desenharam os contornos das civilizações na Idade Média, instauraram os sistemas de Estados moderno e contemporâneo, definiram os grandes equilíbrios geopolíticos do Século XX.” (Demétrio Magnoli): Guerra do Peloponeso, Guerras Púnicas, Conquistas Bárbaras, Cruzadas da Idade Média, Gêngis Khan e as Conquistas Mongóis, Guerra dos Trinta Anos, Guerra Napoleônicas, Guerra de Secessão, Guerra do Paraguai, Guerras da Unificação Alemã, Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Guerras da Indochina, Guerras Árabe-Israelenses, Guerras do Golfo.  

2 – Os antigos

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Com Noé, Deus estabeleceu o governo humano.

Gênesis 9.5 e 6 – “E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do home e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.”

O mal tornara-se descontrolado sobre a terra. E Noé foi investido da espada para cumprir esta regra divina. Esta dispensação do governo humano tem origem em Deus, pois a ordem é divina.

Diante deste princípio, o Antigo Testamento contém muitas declarações apoiando as guerras justas. Há narrativas assim nos livros de Josué, Juízes e Samuel. Em Deuteronômio capítulo 7 há ordem específica para destruir os cananeus com sua idolatria. E no capítulo 20 de Deuteronômio, há o detalhamento das leis da guerra.

Há cristãos que citam referências bíblicas para apoiar a guerra, e para exortar contra a participação do cristão na guerra, e tanto também citam para uma visão moderada e pragmática.

Norman L. Geisler (1932), teólogo e filósofo cristão, resume estas posições cristãs relativas à guerra: “Existem três pontos de vista básicos com relação à guerra: o ativismo, o pacifismo e o seletivismo.

O ativismo reivindica que é sempre certo ir à guerra em obediência ao próprio governo.

O pacifismo reivindica que nunca é certo ir para a guerra, e o seletivismo sustenta que, em alguns casos, é certo fazer a guerra – quando esta é uma guerra justa.

O ativismo em si é inadequado, tendo em vista que temos o dever de desobedecer ao governo quando ele nos ordena fazer aquilo que é moralmente errado. Exemplos de desobediência ao governo com aprovação divina: as parteiras hebreias (Êxodo 1), os três jovens hebreus (Daniel 3) e Daniel (Daniel 6).

O pacifismo total também é insuficiente porque ignora as claras instâncias em que a Bíblia aprova o ato de matar em circunstâncias tais como: legítima defesa (Êxodo 22.2), aplicação da pena de morte (Gênesis 9.6) e defesa de pessoas inocentes (Gênesis 14).

O seletivismo, por sua vez, sustenta, de modo correto, a necessidade de colocar Deus acima do governo e de encorajar a obediência ao governo; contudo, ele preserva o direito da consciência de discordar de quaisquer ordens opressivas.”  

3 – Sentido metafórico

Pastor Eliel Goulart

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