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02/01/2018
Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart
Texto Áureo
Verdade Prática
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
INTRODUÇÃO
Comentário do Blog
Paz do Senhor!
Neste primeiro trimestre de 2018, o comentarista da revista Adultos, da CPAD, é o pastor José Gonçalves. No seu blog, este apreciado obreiro tem mais informações de si mesmo, as quais transcrevo aqui:
José Gonçalves, pastor em Água Branca, Piauí, graduado em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí e no Instituto Bíblico Pentecostal de Teresina. É comentarista de Lições Bíblicas da Escola Dominical da CPAD e autor de livros. É presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e membro da Comissão de Apologética da CGADB. (http://pastorjosegoncalves.blogspot.com.br/em 28 de dezembro de 2017, às 16 : 34´).
Recomendo, a quem possível for, adquirir o livro “Supremacia de Cristo – Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus”, CPAD, 2017, autoria do pastor José Gonçalves.
Os versículos citados neste subsídio são da Almeida Revista e Corrigida. Quando usarmos outras edições, mencionaremos especificando a tradução utilizada.
A palavra chave da Carta aos Hebreus é “superior“. Ocorre por doze vezes nesta epístola. E por quinze vezes em todo o Novo Testamento. ( Strong ).
Superior: grego kreittón ou kreissón. Adjetivo, definindo-se como “mais excelente”, “o que é melhor porque alcançou o domínio completo”. ( Strong ).
O Léxico Grego de Thayer também dá a acepção de “mais útil”, “mais vantajoso”, além de confirmar o que Strong antes expusera: “mais excelente.”
Certamente, em primeiro lugar, foi escrita aos cristãos hebreus, exortando especialmente os que fraquejavam, tentados a retroceder ao judaísmo.
O objetivo principal é o de apresentar a superioridade do Evangelho de Cristo sobre a aliança mosaica.
Hebreus mostra a perfeição da Nova Aliança, mas sem diminuir a antiga. Ao invés de minimizar o judaísmo, a Nova Aliança o reverencia, porque é o seu cumprimento.
A segunda ideia que a Carta aos Hebreus trata é sobre a natureza definitiva de Cristo, da Cruz e da Nova Aliança, quando usa o termo “uma vez”, no sentido de “uma vez por todas”, e menciona assim por nove vezes.
E também se destaca na Carta em apreço as diversas advertências formais e solenes. Sempre é repetido: “Portanto…”
Estas palavras nos ajudam a compreender o livro de Hebreus. Sugiro que ao ler e estudar este livro, vá sublinhando tais palavras que destacamos nos parágrafos anteriores: superior, melhor, mais excelente, uma vez, perfeito, portanto…
Esta Carta aos Hebreus é chamada desde antigamente como o “Quinto Evangelho”. Os quatro que conhecemos – Mateus, Marcos, Lucas e João – descrevem o ministério terreno de Cristo. E o livro aos Hebreus descreve seu ministério celestial, à destra ( direita ) de Deus.
Observação: a palavra “destra” tem dualidade de pronúncia. E a mais recomendável pelos filólogos e linguistas é a com o e fechado – como se acentuado com o circunflexo: dêstra ( ê ). E não déstra ( é ) com o é aberto. Assim como são pronunciadas palavras tais, por exemplo: festeja ( ê ), maneja ( ê ), espelha ( ê ), enseja ( ê ), lateja ( ê ), lacrimeja ( ê ), despeja ( ê ).
Esta Carta foi escrita com o propósito de corroborar a fé dos crentes que vacilavam e hesitavam. O grande e principal argumento do escritor é a superioridade de Cristo.
Este livro responde à seguinte pergunta: Qual é a diferença entre ter a Cristo como Salvador e ter a Cristo como Sacerdote?
Hoje, sofremos ao ver crentes vacilantes, com tão pouco interesse por instrução na doutrina do Evangelho de Cristo, e com tendências de serem levados por diversas sortes de cultos e ventos de doutrinas. E esta Carta aos Hebreus é tanto uma advertência para os tais quanto uma consolação a todos nós.
“Como crentes, temos o melhor. O Melhor em todos os sentidos. Hebreus prova que não podemos entender o Antigo Testamento sem o Novo, nem o Novo sem o Antigo.” ( Henrietta Cornelia Mears – 1890 – 1963 )
I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO
1 – Autoria
Comentário do Blog
Mesmo não sabendo quem escreveu a Carta aos Hebreus, tal fato em nada diminui o estudo edificante de seu conteúdo e nem afeta o reconhecimento de sua inspiração.
Seu anonimato não lhe tira a autoridade.
Os eruditos discordam e conflitam entre si quanto à autoria de Hebreus. Falta-me capacidade para concordar ou discordar, e menos capacidade tenho para propor alternativas. Como bem escreveu alguém: “Quando os doutores discordam, o que pode fazer o homem comum?”
É, portanto, normal as opiniões modernas terem tantas sugestões de autoria diferentes. A maioria, conjectura. Portanto, não há real proveito em dedicar espaço e tempo para tal discussão.
Pessoalmente, minha opinião ( e não minha predileção ) é que o autor seria Paulo. Por que?
Enfim, na própria epístola não há evidências ou indicações explícitas sobre seu escritor. Da antiguidade não resta provado quaisquer testemunhos unânimes ou convincentes.
As sugestões de autoria são totalmente especulativas. Para todas há contestações com argumentos intrigantes.
Anoto aqui as sugestões de outros autores: Lucas, Barnabé, Orígenes, Silas, Áquila ( do casal Áquila e Priscíla ), Filipe, o evangelista e, por final a sugestão de Martinho Lutero, Apolo.
Portanto, não há nenhuma esperança de êxito em tentativas de descobrir o autor. Concordo com Donald Guthrie quando escreve: “Se não podemos ter certeza da identidade do autor, podemos notar suas características principais que seriam inestimáveis para nossa compreensão da sua carta. É um homem que meditou longamente acerca da abordagem cristã ao Antigo Testamento. O que ele escreve foi bem pensado. Sabe para onde vai sua linha de argumento. Quando faz uma pausa para exortar seus leitores, o faz com fina sensibilidade e tato. Prefere pensar o melhor acerca deles, embora faça fortes advertências de precaução. A despeito da sua anonimidade, é uma força a levar a sério na teologia cristã primitiva. Oferece-nos a mais clara discussão da abordagem cristã ao Antigo Testamento dentre qualquer dos escritores do Novo Testamento.”
Até para a afirmação do comentarista, pastor José Gonçalves, de que “o estilo usado na carta não parece ser de forma alguma de Paulo”, encontram-se contestações que argumentam o contrário, com alta capacidade de recursos. Um dos argumentos relembra quanta diferença há entre o grego do evangelho de João e o grego de Apocalipse, porém, João é aceito por eruditos de alta linha como autor de ambas.
Por final, algo está evidente em toda a Carta aos Hebreus: o estilo apostólico de ensino com autoridade.
2 – Destinatários
Comentário do Blog
Há evidente conhecimento por parte do autor acerca da história e situação dos destinatários de Hebreus.
O entendimento geral é que foi destinada a um grupo específico: cristãos judeus.
Da mesma forma que não há informações do autor, também não há dos leitores, quanto ao local que os destinatários habitavam.
Há tendências a acreditar que os destinatários seriam de Jerusalém, em razão do título da Carta e porque o conteúdo enfatiza o ritual levítico. E até a referência à perseguição em Hebreus 10.32 e 12.4 quanto aos dias anteriores, poderia referir-se às tribulações dos crentes judeus moradores de Jerusalém.
Mas, até para a data em que a Carta aos Hebreus foi escrita, há contestações abundantes. A questão da data é se foi escrita antes ou depois do ano 70 a.D..
Faz-se um relacionamento entre a epístola e a destruição de Jerusalém no ano 70 a.D., haja vista, que o autor não faz nenhuma menção e nem demonstra conhecimento deste importantíssimo fato. E a citação do nome de Timóteo em Hebreus 13.23, exige data na linha de tempo de sua duração de vida.
Por final, nenhuma argumentação em favor de uma data específica ou aproximada, convence.
Pastor Eliel Goulart
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