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23/02/2024
“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores percebido. ” Hebreus 12.11
A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.
Hebreus 12,5 a 13
5 – E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
6 – porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que receba por filho.
7 – Se apoiais a Correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
8 – Mas, se estes são sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, então, bastardos e não filhos.
9 – Além do que, nossos pais segundo a carne, para nos concordar, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
10 – Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiram como bem pareciam; mas este, para nossos benefícios, para sermos participantes da sua santidade.
11 – E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
12 – Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,
13 – e fazei veredas direitas para os seus pés, para que o que manqueja se não desvie adequadamente; antes, seja sarado.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, indicaremos qual é.
Hoje estudaremos sobre a doutrina da disciplina bíblica. Disciplinar significa, desde a origem da palavra, instruir, educar, moldar com princípios de ordem e moral. E está relacionado com a palavra ´discípulo´, que é o aprendiz, o aluno. No Antigo Testamento, ´disciplina´ ocorre por três vezes: Provérbios 23.12, 13 e 23 – do hebraico muwcar – significando ´ instrução, castigo, correção´ . No Novo Testamento também ocorre por duas vezes, do gregopaidea , com o mesmo sentido de ´ensino, instrução, correção´.
Jesus, ao ensinar os discípulos a orar, destacou a importância de importância essa santidade: “santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9). Aqui, a oração do Pai Nosso não apenas ensina a súplica, mas também o estímulo à santidade inigualável e incomparável de Deus.
Quanto mais perto da luz, mais as nossas manchas aparecem. Em Lucas 5.8: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador”, ilustra como a pecaminosidade de nossa natureza adâmica, carnal, se evidencia quando estamos na presença de Deus. Pedro se prostou com consciência de que sua natureza pecaminosa, diante da perfeição da santidade divina.
A prática da disciplina na Igreja, honra e expressa o compromisso bíblico de reconhecer a santidade de Deus em nossa carreira de fé.
Há atributos divinos que são comunicáveis e outros são não-comunicáveis. Entre os não-comunicáveis estão os atributos divinos da Onisciência, Onipotência e Onipresença. Deus não exige de nós tais condutas.
Porém, o atributo divino da Santidade é comunicável. Ele é Santo e exige de Sua Igreja, de Seu Povo que também seja santo. I Pedro 1.16: “Sede santos porque eu sou santo”. Esta declaração revela o desejo de nosso Deus para com o Seu Povo.
A palavra ´santo´ significa ´separado´. Desde a Antiga Aliança, Deus exige um povo separado para ser Seu de maneira especial – Êxodo 19.5 a 6 – e na Nova Aliança, por Cristo Jesus, a Igreja é chamada à santidade, ou seja, separação e consagração ao Senhor. Separados do mundo, e não isolados do mundo. Separados não por méritos próprios, mas pela comunhão diária com o Senhor. E consagrados como servos e testemunhas do Senhor Jesus, pelo poder do revestimento do Espírito Santo. Atos 1.8: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas… “.
Quando a Igreja não disciplina, os crentes perdem o limite entre o sagrado e o profano.
Quando a Igreja não disciplina, os crentes não separam o celestial do terreno.
Quando a Igreja não disciplina, os crentes querem conformar a separação com o mundanismo.
Quando a Igreja não disciplina, os crentes misturam o espiritual com o carnal.
Por verdade e por óbvio, que tais crentes não vão expressar a Cristo.
Apocalipse 3.19: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”. Portanto, a disciplina é:
1 – Expressão do amor de Deus na vida da Igreja;
2 – Preservação da doutrina da santidade divina do Povo de Deus.
A falta de disciplina na Igreja é:
1 – Pecado de omissão;
2 – Falta administrativa;
3 – Enfraquecimento gradual da Igreja;
4 – Perda da identidade com Cristo.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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