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14/02/2025
“Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! “Romanos 9.5
Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
Romanos 1.1-4; Filipenses 2.5-11
Romanos 1
1 – Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
2 – o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
3 – acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4 – declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, – Jesus Cristo, nosso Senhor.
Filipenses 3
5 – De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 – que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
7 – Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 – e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
9 – Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
10 – para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
11 – e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
Na continuação dos estudos do tema de Apologética Cristã deste primeiro trimestre, hoje estudaremos juntos sobre as duas naturezas de Jesus.
Romanos 1.3: “Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne”.
Jesus, em sua vida terrena, nasceu na linhagem familiar do rei Davi, descendeu dele segundo a carne. Este versículo mostra que Jesus nasceu em carne. ´Descendência´, substantivo grego ´spermatos´, que literalmente significa ´semente´. Aqui usado no sentido de metáfora, ou seja, descendência. Quando usada como metonímia – a figura de linguagem em que se usa um termo no lugar de outro – exemplo simples: Quando eu me casar, quero ter o meu próprio teto – portanto, como metonímia pode significar posteridade, prole, filhos.
Este versículo enfatiza a humanidade de Jesus, afirmando que Ele era verdadeiramente homem, compartilhando a natureza física assim como todos os homens. Ressalta a doutrina da encarnação, quando Jesus assumiu a forma de homem – João 1.14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. O Senhor Jesus experimentou a vida humana plenamente, incluindo suas limitações e sofrimentos, mas sem pecado. Esta natureza dupla de Cristo — plenamente Deus e plenamente homem — é um mistério central para a teologia cristã, permitindo que Ele seja o mediador perfeito entre Deus e o homem, conforme explicado em Hebreus 4.15: “Visto que temos um sumo-sacerdote, Jesus, Filho de Deus…”.
O título “Filho de Deus” é central para a teologia cristã, afirmando o relacionamento único de Jesus com o Pai. Este título está enraizado nas expectativas messiânicas judaicas e é visto em passagens como Salmo 2.7: “Recitarei o decreto: O SENHOR me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei” e II Samuel 7.14: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho…”, onde o rei é referido como filho de Deus. No Novo Testamento, este título é usado para expressar tanto a natureza divina de Jesus quanto Seu papel como o Messias prometido. O reconhecimento de Jesus como o Filho de Deus é uma pedra angular da fé cristã, como visto na confissão de Pedro – Mateus 16.16: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Filipenses 2.5 e 6: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus”.
Esta frase introduz o hino cristológico que se segue em Filipenses 2.6 a 11, que descreve a humildade e exaltação de Jesus. Historicamente, esta passagem é significativa, pois reflete a doutrina cristã sobre a natureza e a obra de Cristo. Teologicamente, ela ressalta a encarnação, onde Jesus, embora totalmente divino, assumiu a forma humana e viveu uma vida de obediência e humildade. Isso serve como o modelo definitivo para os crentes, destacando o tema de que somos chamados para seguir suas pisadas: sermos servos. A referência à mentalidade de Cristo se conecta a outras escrituras, como Mateus 11.29 , onde Jesus se descreve como “manso e humilde de coração”, e João 13.14 e 15, onde Ele lava os pés dos discípulos, demonstrando que a liderança é para servir.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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