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06/06/2018
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
Daniel 3.16-20,23,25,27
16 – Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: […].
17 – Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei.
18 – E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
19 – Então, Nabucodonosor se encheu de furor, e se mudou o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; falou e ordenou que o forno se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
20 – E ordenou aos homens mais fortes que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, para os lançarem no forno de fogo ardente.
23 – E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro do forno de fogo ardente.
25 – Respondeu e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.
27 – E ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, e os presidentes, e os capitães do rei, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. (Ap 2.10b)
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
Paz seja convosco.
Nesta lição estudaremos sobre a fidelidade ao Senhor.
A palavra fidelidade possui alguns significados muito interessantes e algumas traduções bíblicas para o português utilizam esta palavra em substituição à palavra fé em vários versículos, como por exemplo Gl 5.22; Tt 2.10; Rm 3.3 e outros.
Vejamos algumas traduções:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. (Gl 5.22 – ACF)
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. (NVI)
“Mas o fruto que o Espírito produz em nós é: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade, a delicadeza no trato com os outros, a fidelidade, a brandura, o domínio de si próprio” (O LIVRO)
O conceito que o Dicionário Bíblico Wycliffe nos traz é o seguinte:
(Gr. pistis, “fidelidade”, “confiabilidade”). O adjetivo pistos é geralmente traduzido como “fiel”. A palavra pistis é traduzida como “fidelidade” ou “lealdade”.
A palavra “pistis” é usada para fé e o Dicionário Vine explica esta questão:
Fé é uma palavra do NT, Ela ocorre apenas duas vezes 110 AT (Dt 32.20; Hc 2.4). A versão ASV em inglês traduz a primeira referência (heb.’ emun) como “fidelidade”. A versão ASV conserva o termo “fé” no segundo texto (trazendo “fidelidade” na margem, heb. ’emuna), possivelmente por causa da frequente citação do texto no NT, no qual a ideia é claramente a de fé no sentido ativo (cf. Rm 1.17; G1 3.11; Hb 10.38). A palavra equivalente no AT é “confiança”. A palavra “confiança” e suas formas correlatas ocorrem mais de 150 vezes no AT, como a tradução de várias palavras hebraicas diferentes. A palavra do NT pistis é usada tanto no sentido de fidelidade (Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10) quanto de confiança (Mc 11.22; Mt 8.10; Lc 5.20; Rm 3.22,28 etc.). As traduções da Septuaginta são: aletheia (veracidade. confiança, probidade; verdade, realidade) e pislos (fidedignidade, fidelidade, confiabilidade, descanso, confiança, fé). ‘ãman (]DX): “assegurar-se, perseverar, confiar, acreditar”. Esta raiz é achada no acadiano, ugarítico e fenício. No Antigo Testamento, a palavra ocorre menos de 100 vezes. Três palavras são derivadas deste verbo: ‘ãmem (amém, 30 vezes; por exemplo, SI 106.48), ‘enut (verdade. 127 vezes; por exemplo, Is 38.18) e ‘emünãh (fidelidade).
Faz-se necessário reforçarmos a importância de utilizarmos várias traduções bíblicas para estudar a Bíblia.
Como a Bíblia utiliza a palavra fé e fidelidade em várias ocasiões, podemos utilizar o mesmo conceito para interpretá-las.
Durante toda a vida, o cristão é convocado a demonstrar sua fidelidade a Deus e isto inclui os momentos de alegria e tristeza; bonança e tribulação; fartura e escassez.
Paulo utiliza um versículo para afirmar que em Cristo ele poderia viver em qualquer situação e isto demonstra sua fidelidade para com o Senhor.
Leiamos:
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece”. (Fp 4.12,13 – NVI)
O livro do Apocalipse nos apresenta nos primeiros três capítulos a carta que o conteúdo da mensagem que o Senhor revelou a João na Ilha de Patmos e lhe disse para escrever às sete igrejas que estavam na Ásia.
Leiamos alguns trechos:
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus”. (Ap 2.7 – ACF)
“Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida”. (Ap 2.10 – NVI)
“Àquele que vencer e fizer a minha vontade até o fim darei autoridade sobre as nações”. (Ap 2.26 – NVI)
Aqueles que fossem fieis até a morte, o Senhor lhes daria a recompensa.
Através destes textos verificamos que é necessário demonstrarmos fidelidade ao Senhor.
O filósofo Aristóteles disse: ”A excelência não é uma virtude, mas um hábito”
Imagine que você está sendo constantemente observado em seu trabalho no tocante à maneira que realiza suas tarefas e que ao final do dia, o se gestor lhe chama para uma conversa sobre como foi o dia de trabalho.
Qual seria sua reação?
A Bíblia nos ensina que devemos fazer TODAS as coisas como se estivéssemos fazendo para o Senhor.
Leiamos este texto:
“E vocês, trabalhadores, obedeçam aos vossos chefes aqui na Terra, executando conscienciosamente as vossas tarefas, com respeito e temor, como se fosse para Cristo. Trabalhem bem; não o façam só para agradar aos patrões quando estes vos estão a ver, mas antes como trabalhando para Cristo, e como quem está a executar de coração a vontade de Deus; e sabendo também que cada um receberá do Senhor a recompensa por todo o bem que fizer, quer se trate de superior ou de subordinado”. (Ef 6.5-8 – O LIVRO)
O contexto destes versículos está relacionado a pessoas que eram escravas e deveriam fazer o trabalho não porque eram obrigadas a fazer, mas sim, porque em Cristo eram livres e, assim, deveriam trabalhar como se o Senhor fosse o responsável por observar o trabalho deles.
É uma passagem muito marcantes, pois o escravo trabalhava porque era obrigado, mas os livres porque precisam ou gostam.
Independente do motivo, precisamos fazer tudo como se estivéssemos fazendo para Deus.
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Por Leonardo Novais de Oliveira
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