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21/03/2018
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Atos 17.30,31
30 – Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
31 – Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Apocalipse 20.11-15
11 – E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12 – E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono,
e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 – E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 – E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 – E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
TEXTO ÁUREO
E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz (Sl 50.6).
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
PALAVRA INTRODUTÓRIA
Um dos atributos de Deus é a justiça. No hebraico é conhecido como “Jeová Tsidkenu”, Senhor, Justiça nossa.
A balança de Deus é perfeita e, por isto, NINGUÉM poderá dizer algo em sua defesa no julgamento do Trono Branco, ou seja, no Dia do Juízo Final.
Após os 1000 anos de paz, a Bíblia diz que o Senhor soltará satanás que sairá a enganar as nações, leiamos o texto:
“Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre” (Ap 20.7-10 – NVI).
Após este episódio de guerra conhecido como “Gogue e Magogue”, ocorrerá o julgamento e participarão dele TODAS as pessoas que não foram salvas.
A Bíblia nos mostra que tais pessoas estão aguardando o dia do grande julgamento em um lugar conhecido como Hades (Lc 16).
O primeiro julgamento que acontece na Bíblia está registrado no livro do Gênesis, leiamos o texto:
“Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn 3.14-24 – ACF).
O último julgamento será o do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20. 11-15)
O texto de Atos que se encontra no texto bíblico básico para esta lição nos mostra que Deus preparou um dia para julgar a todos por meio de Jesus, o Cristo.
A palavra julgamento de acordo com o Dicionário Priberam para a Língua Portuguesa é:
1) Ato de julgar.
2) Sentença.
3) Audiência.
4) Apreciação, exame.
A palavra julgar tem o seguinte significado:
1) Proceder ao exame da causa de.
2) Decidir (como juiz, árbitro, etc.).
3) Sentenciar.
4) Formar juízo acerca de.
5) Imaginar.
6) Crer, supor.
7) Ter na conta de.
8) Pronunciar sentença.
9) Formar conceito.
10) Ser juiz de si mesmo; avaliar-se; crer-se
Para existir um julgamento são necessárias no mínimo 3 partes, a saber: um juiz, um réu e uma acusação.
No caso do Juízo do Trono Branco, o Juiz será o Senhor Jesus, o Cristo, os réus serão TODOS os que morreram sem salvação, desde a fundação do mundo; conforme já mencionamos e a acusação são os pecados que não foram remidos pelo sangue do Cordeiro.
Paulo escreve aos Romanos e nos ensina que TODOS pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23), mas João nos ensina que, se pecarmos, temos um advogado para interceder por nós chamado Jesus (1 Jo 2.1).
O Senhor conhece tudo e todos.
1 – O GRANDE JULGAMENTO
João usou a palavra grande para identificar que aquele que estará sentado no trono é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores e não existe nada maior do que Ele.
A alusão ao branco, indica que aquele que fará o julgamento é santo em todas as esferas possíveis, justo, digno, correto, íntegro e perfeito.
Outra possível interpretação da palavra grande está associada às proporções do julgamento.
1.1 – Quem estará diante do trono branco?
Diante do trono branco estarão TODAS as pessoas que não tem seu nome no livro da vida, ou seja, aqueles que não foram salvos.
São os mortos, grandes e pequenos do versículo 12 do capítulo 20 de Apocalipse. Estas duas palavras “grandes e pequenos”, de acordo com Champlim indica universalidade, leiamos o comentário:
“Trata-se de uma simples descrição, que indica universalidade. Todos os homens, sem importar o que forem, sem importar onde tenham vivido, acham-se entre os «grandes» ou entre os «pequenos», conforme os homens pensam sobre essas coisas, sobre a importância ou a insignificância. O autor sagrado empregou diversas expressões para indicar a ideia de «universalidade». (Ver a divisão dos homens em «línguas, povos, tribos e nações», etc., em Apo. 7:9; 10:11; 11:9; 13:7; 16:10; 17:15). Assim também os crentes são intitulados «servos», «profetas», «santos» (em Apo. 11:18), ou «todo o conjunto» deles, mediante diversas expressões e termos. Os súditos do anticristo também são chamados de «pequenos e grandes» (tal como aqui), «ricos e pobres», «escravos e livres» (ver Apo. 13:16). Também é usada a expressão «pequenos e grandes» em Apo. 19:5,18”.
De acordo com Judas 1.6, também estarão presente neste julgamento os anjos caídos que foram rebeldes como satanás.
Leiamos:
“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia” (Jd 1.6 – ACF).
O versículo 13 nos diz o seguinte:
“E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13 – ACF).
Leiamos o posicionamento do Teólogo Russel N. Champlim:
“Não se deve pensar aqui nos oceanos ou nas nações (conforme a definição de Apo. 13:1 e 17:15). Bons intérpretes se postam de ambos os lados da questão; na realidade, não importa o significado desse mar. Pois tudo quanto o vidente João procurava fazer aqui era descrever a universalidade da reunião dos mortos. Não importa como ou quando ou onde alguém morreu. Isso será achado no julgamento do grande Trono Branco. O mar literal, entretanto, tem servido de sepulcro para muitos marinheiros e outros. No entanto, devolverá a todos eles, não ficando ali oculto qualquer indivíduo. As nações perturbadas e pecaminosas têm produzido um número imenso de mortos, mas nenhum deles será olvidado. Todos serão conduzidos à presença de Deus. Assim também Pirke Aboth iv.32 declara: «Não permitas que tua imaginação te assegure que o sepulcro é um asilo». Nada existe de final na morte física, nem no que diz respeito à existência e nem no que tange ao julgamento”.
O Pr. Antônio Gilberto, da CPAD tem um posicionamento interessante a respeito destes versículos, leiamos:
“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos…” pequenos e grandes aí, tem a ver com importância, posição, prestígio, e não com tamanho ou idade, à luz do original. “Conforme o que se achava escrito nos livros”. São os livros dos atos dos homens. Nada que se passa, deixa de ser registrado ali. Certamente isto é parte do ministério dos anjos. “Vi os mortos”. Estarão ali ressuscitados, com o mesmo corpo que tinham quando morreram. Isto é mais uma prova de que a morte não é o fim de tudo. É apenas o fim da vida do corpo aqui na terra, mas a vida continua no Hades, onde estavam estes mortos. “Deu o mar os mortos que nele estavam”. Há inúmeros cemitérios na terra, onde os mortos têm túmulos de terra. O mar tem sido um imenso cemitério através dos milênios. Esses têm túmulos líquidos. Como ele entregará seus mortos? Talvez secando a um comando de Deus, pois no capítulo seguinte o mar já não existe (21.1). O certo é que nenhum morto faltará ao chamado do Rei”. (GRIFO NOSSO).
“A morte e o além entregaram os mortos que neles havia”. Além, é Hades, no original. Casos como esse de tradução, só confundem ou dificultam o leitor comum. Deviam traduzir como está na “Tradução Brasileira”: “Hades”, e pronto! A morte deu os corpos que levara, e o Hades, os espíritos. Isto significa que a parte material e a espiritual do homem se reunirão para o juízo. A morte e o Hades passaram a existir e funcionar por causa da obra de Satanás. Agora, terminado o seu papel macabro, irão fazer parte do Inferno definitivo: o Lago de Fogo e Enxofre (v. 14). Jesus pode fazer assim com eles porque Ele tem as chaves de ambos (Ap 1.18)”.
Por Leonardo Novais de Oliveira
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