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21/02/2019
Esse post é assinado por Ezequiel Soares
Lucas 4.14-21
14 – Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.
15 – E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado.
16 – E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
17 – E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18 – O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 – a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
20 – E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
21 – Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
Lucas 7.22
Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
Paz seja convosco!
Como estudamos anteriormente acerca da humanidade de Cristo relatada por Lucas, nessa lição estudaremos a respeito do Ministério do Filho do Homem, sua autoridade divina e seu ministério perante todas as áreas da humanidade. Neste ponto, veremos como Jesus se posicionou perante as oposições e buscaremos as ferramentas necessárias para continuarmos a sua missão e segui-lo.
Que Deus fale conosco.
Jesus ao iniciar seu ministério tinha cerca de trinta anos e a partir desse momento, Ele se dedicou a Deus como o Homem representativo, a fim de receber o Espírito Santo, para seguir avante em sua tarefa messiânica.
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Jesus não era mais um novo mestre na lei, nem mesmo trazia uma nova filosofia de vida a seguir. Ele é o filho de Deus.
Lucas nos relata apenas um breve momento do batismo de Cristo, porém nos acrescenta uma parte importante desse acontecimento. Em Lucas 3.21 ele nos diz que Jesus estava orando naquele momento. Está, portanto, subentendido que a descida do Espírito Santo sobre Ele viria a ser uma resposta à Sua oração.
A vida de oração de Jesus sobressai neste Evangelho. Há outras nove instâncias de oração na vida do Senhor as quais são somente mencionadas por Lucas (Lc 5.16; Lc 6.12; Lc 9.18,29; Lc 11.1; Lc 22.32-44; Lc 23.34-46).
“Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo” (Lc 3.22). Essa foi à aceitação do Pai com respeito à dedicação do Filho e Sua aprovação concernente aos trinta anos anteriores de Sua vida particular – O filho de Deus.
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Os anjos também reconheceram e serviram ao ministério do Filho do Homem. O pastor Renan Di Melo apresenta quatro das doze citações sobre anjos atreladas a Jesus, no qual também nos manteremos:
1 – “O Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35b).
Esse relato não apenas nos diz que ele seria “mencionado ou chamado” Filho de Deus. Mas sim, que Ele de fato era; Ele não apenas será o filho de Deus, como também será reconhecido como tal, isto é, carregará as marcas da divindade. É um título que se refere a sua posição como o governante Soberano e Supremo. Identificar Jesus como o Filho do Altíssimo é afirmar que Ele é da mesma essência do Pai. Nas palavras do escritor aos Hebreus: “Ele [Jesus] é o resplendor da Sua glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza” (Hebreus 1.3a).
2 – “Na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).
Tão somente a chegada do Salvador não constitui as boas-novas da mensagem do anjo, e sim a salvação que viria por meio d’Ele. Embora os pastores pudessem provavelmente ter interpretado aquela salvação como sendo material e política, todo o Novo Testamento é inequívoco na sua interpretação como sendo moral e espiritual. O bebê anunciado pelos anjos seria o Salvador que os libertaria do pecado. Logo após isso, uma multidão do exército celestial aparece com o anjo louvando a Deus: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. (Lucas 2:14).
3 – “Ali esteve quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Estava com os animais selvagens, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13).
Os anjos ao servirem trazem a ele não somente o alimento para seu fortalecimento físico, mas também a certeza da presença de Deus na sua caminhada o fortalecendo espiritualmente, o que vemos também se repetindo no Getsêmani (Lucas 22.43)
4 – “Apareceu-lhe então um anjo do céu que o fortalecia.” (Lucas 22:43).
Aquele que está acima dos anjos, melhor do que os anjos, tinha um nome mais excelente que os anjos, era adorado pelos santos anjos, foi fortalecido por um anjo.
Por Ezequiel Soares
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