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Central Gospel – 1º Trimestre 2020 – 09-02-2020 – Lição 6 – O Espírito Santo e a armadura de Deus

07/02/2020

Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Efésios 6:10-20

10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;

12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
15 e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

16 tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,

18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos

19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,

20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar. (ARC)

TEXTO ÁUREO

Isaías 59:17

17 porque se revestiu de justiça, como de uma couraça, e pôs o elmo da salvação na sua cabeça, e tomou vestes de vingança por vestidura, e cobriu-se de zelo, como de um manto. (ARC)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Identificar as armas espirituais que constituem a armadura de Deus;
  • Saber como proceder diante dos embates espirituais no cotidiano da vida cristã;
  • Vencer os ataques de Satanás pelo revestimento da armadura de Deus.

PALAVRA INTRODUTÓRIA

Paz seja convosco meus nobres companheiros(as) do ministério do Ensino.

A conexão do Espírito Santo com a armadura de Deus se dá através da própria habitação dEle em nós. O Espírito de Deus reside no homem regenerado e produz nele o caráter do Salvador Jesus, isto é, passamos a ter uma identificação com Cristo muito mais íntima; Sua natureza é compartilhada conosco.

Segundo o dicionário online de significados, caráter faz referência às características morais de uma pessoa, sua forma de se comportar em relação à ética; sua índole.

O caráter de Deus se revela em seus atributos. Os atributos divinos podem ser classificados como Atributos Ativos e estes são exclusivos dEle, tais como: onipotência, onipresença, onisciência, Soberania; Atributos Morais tais como: santidade, justiça, fidelidade, misericórdia, amor, bondade.

Os Atributos Morais podem ser compartilhados aos homens; enquanto Deus os possui em sua essência, o homem os possuí sujeito as  imperfeições e jamais em sua plenitude.

O cristão que se reveste da Armadura de Deus, também se reveste de Cristo; da sua força e do seu poder (Ef 6.10), pois a sua luta se dá no âmbito espiritual, onde as armas não podem ser materiais ou carnais, antes “poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2Co 10.4).

Quando nos equipamos desta armadura espiritual, nos tornamos aptos para o combate mais terrível do universo e dele sairemos vitoriosos, pois o poderio é oriundo de Deus através do Seu Santo Espírito.

1 – A ARMADURA É INDISPENSÁVEL

O servo de Deus se acha evolvido em um conflito violento de ordem espiritual. E Paulo expressa o equipamento que o cristão necessita para suportar tal embate – A armadura de Deus.

Efésios 6:10-11

10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; (ARC)

Willard H. Taylor explica que a expressão: “No demais” é no grego “tou loipou” e contém a ideia de “daqui em diante” mais que “em conclusão”. O sentido aqui é temporal, de forma que “no futuro” não seria tradução incorreta. Paulo deseja que seus leitores percebam que há forças destruidoras que atuam nos assuntos da vida cotidiana, e que eles devem estar preparados para os ataques do inimigo contra a existência tranquila que levam. Sua esperança consiste em serem fortes “no Senhor e na força do seu poder”.

É significativo que o verbo para “forte” (endunamousthe) esteja no presente passivo. Denota, primeiramente, que eles continuam sendo fortalecidos pelo Senhor, e em segundo lugar, que a origem dessa força não está neles. Vem de Cristo pelo Espírito Santo quando a pessoa vive em união com ele.

Em Efésios 1.19, Paulo ora para que eles sejam tão iluminados que entendam “a sobre-excelente grandeza do seu poder”, e percebam “a operação da força do seu poder” pela fé. Em Efésios 3.16, ele ora para que eles sejam “fortalecidos com poder pelo Espírito”.

Nesse ponto, Paulo lida com uma experiência mais profunda do Espírito Santo. Neste versículo, porém, a ênfase não está na aquisição de novo poder, mas no uso da força que os cristãos agora possuem pela união deles com Cristo. No conflito com os poderes demoníacos, os cristãos têm de utilizar, de forma imediata e contínua, o poder de Cristo para terem vitória.

O versículo 14 de Efésios 10 descreve: “Estai, pois, firmes”, ou seja, equipando-se com a armadura de Deus, os cristãos vencem prosperamente as lutas contra as forças do mal.

Esta é a certeza de Paulo. Agora ele se dedica a descrever em detalhes “toda a armadura” (panoplia) que o homem de Deus tem de vestir.

Diversos fatos preliminares relativos a esta descrição são dignos de nota. Políbio, que viveu entre 201 e 120 a.C., passou a vida escrevendo história e se tornou autoridade em táticas de guerra. Em um de seus livros, ele faz descrição completa da vestimenta que a infantaria romana usava. Paulo omite duas peças essenciais deste vestuário do soldado romano: as grevas (parte da armadura que cobria as pernas, dos joelhos aos pés) e a lança. J. A. Robinson conclui que Paulo não se baseia muito no traje militar do soldado romano, mas que seu pensamento está mais em termos da figura do Antigo Testamento que descreve Deus, o Guerreiro. Paulo transferiu elementos desta imagem guerreira para o cristão.

Muitas das peças da armadura são mencionadas em passagens do Antigo Testamento, as quais poderiam estar na mente de Paulo quando ele escrevia (Is 11.4,5; 59.14-17).

Na famosa alegoria de “O Peregrino”, John Bunyan observa que a armadura não oferece proteção para as costas. Isto dá a entender que, na opinião militar do apóstolo, ele não cogitava a ideia de o cristão bater em retirada.

A ordem em que Paulo descreveu as peças da armadura é a ordem na qual o soldado as colocava. Peça por peça, Paulo menciona as partes da vestimenta militar, aplicando a cada uma, algum aspecto da preparação cristã para a vida vitoriosa.

Francis Foulkes, afirma que a armadura de Deus, tanto pode significar a armadura que Ele mesmo usa, quanto a que Ele fornece. Talvez ambas as ideias estivessem na mente de Paulo.

O apóstolo listou seis equipamentos imprescindíveis para entrarmos nessa peleja. Vamos a elas:

1.1 – Cinto da verdade

Efésios 6:14a

14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade (ARC)

Paulo exorta os leitores a permanecerem firmes, “tendo cingidos os vossos lombos com a verdade.” Willard H. Taylor explica que as roupas ficavam soltas do vestuário oriental; a primeira coisa que o soldado tinha de fazer era amarrar o cinto na cintura. O cinto prendia a túnica firmemente ao corpo, dando liberdade de movimentos. Outras peças da armadura eram, provavelmente, presas ao cinto.

Verdade aqui é para ser entendida subjetivamente, porém é mais que a virtude humana de sinceridade e honestidade no sentido habitual. Segundo a definição de Hodge, esta verdade é o conhecimento e crença na palavra revelada de Deus. O apóstolo está pensando em termos existenciais quando fala da verdade. Quando o soldado cristão se cinge com a verdade, no sentido paulino, ele se apropria da Palavra pela fé. Isto dá segurança, estabilidade e determinação à sua vida e ações. Assim, ele não só tem sabedoria e entendimento, mas também vive em verdade. É nisto que está sua força na hora da provação. Razão, tradição, credos e filosofias podem desabar sob a tensão da batalha, mas a Palavra de Deus crida e vivida permanece intacta.

Na opinião de Moule, estar cingido com o cinto da verdade significa estar “tranquilo e forte na realidade e simplicidade, pela graça, de suas relações com o Rei”.

Para Warren Wiesber, Satanás é um mentiroso (Jo 8:44), mas o cristão cuja vida e controlada pela verdade o derrotará. O cinto mantinha unidas as outras partes da armadura, e a verdade e o elemento de integração na vida do cristão vitorioso. Um homem de integridade que tem a consciência limpa pode enfrentar o inimigo sem medo.

O cinto é que segurava a espada. A não ser que você pratique a verdade, você não pode usar a Palavra da verdade (2Tm 2.15).

1.2 – Couraça da Justiça

Efésios 6:14b

e vestida a couraça da justiça, (ARC)

Warren Wiesber afirma que essa parte da armadura, feita de placas ou de cadeias de metal, cobria a parte posterior e anterior do corpo desde o pescoço até a cintura. Simboliza a justificação do cristão em Cristo (2 Co 5:21) e sua vida justa no Senhor (Ef 4:24). Satanás é o acusador, mas não pode acusar o cristão que está vivendo corretamente no Espírito. O tipo de vida que levamos ou nos fortalecerá de modo a resistirmos aos ataques de Satanás ou dará espaço para que ele nos derrote (2 Co 6:1-10).

Quando Satanás acusa o cristão, é a justiça de Cristo que garante a salvação do que crê por intermédio do Espírito Santo (Jo 16.8). Mas se não acompanharmos nossa posição justificada em Cristo com a prática da justiça na vida diária, daremos ocasião aos ataques de Satanás.

O texto de Isaías 59.17 declara que Deus se vestiu “de justiça, como de uma couraça, e pôs o elmo da salvação na sua cabeça”. Willard H. Taylor afirma que Justiça (dikaiosyne) aqui não é para ser compreendida como um novo status que o homem tem com Deus através da fé em Cristo. Trata-se da vida de pureza e retidão que a nova relação com Deus cria. Da mesma maneira que a verdade tem uma dimensão subjetiva, assim sucede com a justiça.

Barclay escreve: “Quando o crente se veste de justiça, ele é invencível. Palavras não são defesa contra acusações, mas uma vida justa é”.

A dignidade protetora da pureza e santidade não pode ser negada. Dale observa: “Um coração puro ofende-se com repugnância e desprezo às primeiras investidas da tentação à impureza”.

Render-se ao pecado é tornar-se vulnerável. Covardia e hesitação são subprodutos do coração injusto, ao passo que bravura e coragem emanam de pensamentos e ações corretas.

Por fim, a couraça representa a vida devota e santa, ou seja, a retidão moral. Sem a justiça de Cristo e a santidade pessoal não há defesa contra as acusações de Satanás (Zc 3.1- 3).

2 – A ARMADURA É FUNDAMENTAL

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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