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22/10/2018
Esse post é assinado por Carlos Henrique Soares
1 EM ICÔNIO, Paulo e Barnabé foram Juntos a sinagoga e pregaram com tal poder que muitos creram – tanto judeus como estrangeiros.
2 Mas os judeus que desprezaram a mensagem de Deus despertaram desconfiança contra Paulo e Barnabé entre os que eram estrangeiros, dizendo contra os dois toda sorte de coisas ruins.
3 Apesar disso, eles ficaram lá um longo tempo, pregando corajosamente, e o Senhor dava provas de que a mensagem deles vinha mesmo de Deus, dando aos dois o poder de fazer grandes sinais e maravilhas.
4 Mas o povo da cidade ficou dividido em sua opinião sobre eles. Uns concordavam com os líderes judaicos, e outros apoiavam os apóstolos.
5 Quando Paulo e Barnabé souberam de um golpe para provocar uma revolta de estrangeiros, de judeus e seus líderes contra eles,
6 fugiram para salvar a vida, e foram para as cidades de Licaônia, Listra, Derbe e a região próxima,
7 e pregavam a Boa Nova por ali.
8 Enquanto eles estavam em Listra, descobriram um homem paralítico dos pés, que era assim desde que nasceu, e por isso nunca havia andado.
9 Ele estava ouvindo Paulo pregar; Paulo olhou bem para ele e viu que tinha fé para ser curado!
10 Então Paulo gritou para ele: “Levante-se”! E o homem pulou sobre os pés e começou a caminhar!
11 Quando a multidão que ouvia, viu o que Paulo tinha feito, gritou na língua deles: “Estes homens são deuses que vieram em corpo humano! “
At 14.1-11
Mas o povo da cidade ficou dividido em sua opinião sobre eles. Uns concordavam com os líderes judaicos, e outros apoiavam os apóstolos. At 14.4
A primeira viagem missionária de Paulo foi marcada por muitos incidentes e acidentes.
Ele enfrentou oposição, perseguição e até apedrejamento. A jornada foi tão dura que o jovem João Marcos desistiu da viagem no meio do caminho.
Por que João Marcos desistiu dessa primeira viagem missionária? O texto não nos responde.
EM ICÔNIO, Paulo e Barnabé foram Juntos a sinagoga e pregaram com tal poder que muitos creram – tanto judeus como estrangeiros. At 14.1
Ainda não havia igrejas ou templos cristãos nesses lugares. Por outro lado, ele ainda honrava os judeus com a primazia no anúncio da fé cristã. Entretanto, eles não viam por essa ótica. As pregações nas sinagogas terminavam com a revolta dos judeus. Paulo era expulso, agredido e muitos queriam até apedrejá-lo.
Desse modo, ocorria um escândalo em público, mas a essa altura, alguns judeus já haviam se convertido. Até as disputas em praça pública eram proveitosas para que os gentios ouvissem a palavra de Deus. Com esse grupo de convertidos se formava a igreja e as reuniões mudavam de local (At.18.4-7).
Paulo e Barnabé chegam a Icônio e ali demoram muito tempo, mesmo debaixo de tensão e perseguição. Na sinagoga de Icônio, Paulo e Barnabé falam com tal poder que uma grande multidão, composta de judeus e gregos, creu no Senhor (At 14.1).
Os missionários não pregaram apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Não apenas falaram, mas também demonstraram. Somos informados de que eles falavam com ousadia no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que por mãos deles se fizessem sinais e prodígios (At 14.3).
Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para o evangelho. Os milagres não são realizados pelos missionários, mas por Deus, pela intermediação dos missionários. A pregação do evangelho precisa ser em demonstração do Espírito e de poder. Precisamos pregar não apenas aos ouvidos, mas também aos olhos.
Não estou envergonhado desta Boa Nova a respeito de Cristo. Ela é o poderoso método divino de levar ao céu todos quantos crerem nela. Esta mensagem foi primeiramente regada só aos judeus, porém agora todos são convidados a ir a Deus deste mesmo modo. Rm 1.16 VIVA
Em Icônio as coisas transcorrem “de tal modo” como em Antioquia: Paulo e Barnabé entram na sinagoga não apenas por razões práticas, mas por causa da noção fundamental: “primeiro aos judeus”, como Paulo escreve na carta aos Romanos (Rm 1.16). A proclamação gera a fé em muitos, “judeus” e “gregos”.
Lucas relata de modo tão sumário que é impossível constatar se esses gregos já se encontram na sinagoga, como prosélitos ou “tementes a Deus”, ou se a proclamação atrai também verdadeiros “gentios”, que aceitam a fé. Essa última alternativa com certeza ocorreu quando “se divide o povo da cidade” (At 14.4). Na ocasião, o elemento causador eram novamente os judeus.
A fim de combater essa oposição dos judeus (ou apesar dela), os missionários “detiveram-se” muito tempo em Icônio, falando ousadamente acerca do Senhor [ou no Senhor].
O termo “no que” consta em algumas versões, significa literalmente “sobre”, no sentido de fundamentado em. Uma boa tradução seria “confiando no Senhor”. Alexander comenta: “No Senhor, ou com Ele, na confiança dele e pela sua autoridade, sendo que as duas ideias são sugeridas pela frase seguinte”. O Senhor dava testemunho à palavra da sua graça. Provavelmente, isto quer dizer que o Espírito Santo testemunhava ao coração dos ouvintes que aquilo que os missionários estavam pregando era a verdade. Ele permitiu também que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios. Os milagres deveriam convencer aqueles que “pediam um sinal” (1 Co 1.22).
O resultado da pregação foi que se dividiu a multidão da cidade (At 14.4). Este é o resultado inevitável da proclamação do Evangelho. A apresentação de Cristo provoca uma crise: os homens o aceitam ou o rejeitam. Esta é a explicação das estranhas palavras de Jesus:
“Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão” (Lc 12.51).
Quando vocês forem maltratados, perseguidos e caluniados por serem meus seguidores – ótimo!
Fiquem contentes com isso! Fiquem muito contentes! Porque uma grandiosa recompensa espera vocês lá em cima no céu. E lembrem-se: Os profetas antigos também foram perseguidos. Mt 5.11,12
Jesus disse que nos regozijássemos quando somos perseguidos. A perseguição pode ser proveitosa porque:
(1) aparta nossos olhos das recompensas terrenas;
(2) afasta os crentes superficiais;
(3) fortalece a fé dos que permanecem, e;
(4) serve como exemplo aos que virão depois de nós.
Podemos ser confortados ao saber que os grandes profetas de Deus sofreram perseguição (Elias, Jeremias, Daniel). A perseguição demonstra nossa fidelidade. Por ser fiéis, no futuro Deus nos premiará nos deixando entrar em seu reino eterno, onde não há mais perseguição.
Por Carlos Henrique Soares
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