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04/10/2018
Esse post é assinado por Carlos Henrique Soares
23 -São servos de Cristo? Sei que dou a impressão de estar louco, mas digo que tenho servido muito mais. Trabalhei com mais dedicação, fui encarcerado com mais frequência, perdi a conta de quantas vezes fui açoitado e, em várias ocasiões, enfrentei a morte.
24- Cinco vezes recebi dos líderes judeus os trinta e nove açoites.
25- Três vezes fui golpeado com varas. Fui apedrejado uma vez. Três vezes sofri naufrágio. Certa ocasião passei uma noite e um dia no mar, à deriva.
26- Realizei várias jornadas longas. Enfrentei perigos em rios e com assaltantes. Enfrentei perigos de meu próprio povo, bem como dos gentios. Enfrentei perigos em cidades, em desertos e no mar. E enfrentei perigos por causa de homens que se diziam irmãos, mas não eram.
27- Tenho trabalhado arduamente, horas a fio, e passei muitas noites sem dormir. Passei fome e senti sede, e muitas vezes fiquei em jejum. Tremi de frio por não ter roupa suficiente para me agasalhar.
28- Além disso tudo, sobre mim pesa diariamente a preocupação com todas as igrejas. 2 Cor 11.23-28 NVT (nova versão transformadora)
Eu, Paulo, escravo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo e enviado para anunciar as boas-novas de Deus, escrevo esta carta. Rm 1.1 – NVT
Vamos estudar neste trimestre sobre a vida e o ministério do apóstolo Paulo. Nenhum homem exerceu tanta influência sobre a nossa civilização. Nenhum escritor foi tão conhecido e teve suas obras tão divulgadas e comentadas quanto ele
Embora tenha vivido sob fortes pressões internas e externas, não deixou jamais sua alma ficar amargurada. Por amor a uma chamada de Cristo e a responsabilidade de anunciar o evangelho.
Quem era esse homem que provocava verdadeiras revoluções por onde passava?
Nossa fonte primária é a Sagrada Escritura. Dela, emanam as informações mais importantes sobre a vida, o ministério e a morte desse gigante do cristianismo.
Paulo era judeu por nascimento. Em sua defesa em Jerusalém, após sua dramática prisão, teve a oportunidade de se dirigir à multidão alvoroçada, dizendo: “Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia…” (At 22.3). Seus pais eram judeus. O sangue que corria em suas veias era o mesmo que corria nas veias do patriarca Abraão.
Ao combater a ideia errada dos falsos mestres judaizantes, que nutriam uma falsa confiança na sua linhagem judaica, Paulo responde:
“Bem que eu poderia confiar também na carne”. “Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus…” (Fp 3.4,5).
Paulo era um judeu puro sangue. Um judeu da gema. Procedia da mais importante tribo israelita, a de Benjamim.
Paulo nasceu em Tarso da Cilícia. Seus pais o educaram na fé judaica, uma vez que foi circuncidado ao oitavo dia (Fp 3.5).
Desde sua infância, bebeu o leite da piedade e aprendeu os preceitos da lei de Deus. Jamais foi um jovem devasso. O zelo sempre ardeu em seu peito. Seu propósito em servir a Deus foi o vetor que governou sua vida.
Dominava com grande desenvoltura o conhecimento da lei e as opiniões mais importantes dos grandes mestres de sua época. Ele se destacava dentro do judaísmo. Chegou mesmo a declarar: “E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais” (Gl 1.14).
Jerusalém era a cidade santa. Lá estavam os escribas e doutores da lei. Lá estavam o templo e os sacrifícios. Lá estavam a lei e as cerimônias. Lá estavam os sacerdotes e os rabinos. Lá estava o sinédrio. Essa cidade transpirava religião. Tudo girava em torno do sagrado.
Na cidade de Davi, Paulo foi instruído aos pés de Gamaliel, o maior e o mais ilustre rabino daquela época, homem culto, sábio e piedoso. Perante grande multidão em Jerusalém, Paulo dá seu testemunho: “… criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje” (At 22.3). Ele foi instruído segundo a exatidão da lei dos seus antepassados. Conhecia bem de perto as tradições do seu povo. Sabia de cor as inúmeras regras e preceitos criados pelos anciãos. A tradição oral, fruto da interpretação meticulosa e extravagante dos escribas, era observada cuidadosamente por esse jovem brilhante.
Paulo era fariseu, membro da seita mais rigorosa dos judeus. Escrevendo aos Filipenses, descreveu sua vida pretérita nestes termos: “… quanto à lei, [eu era] fariseu…” (Fp 3.5).
Diante do rei Agripa, quando estava sendo acusado, em Cesareia, disse: “… porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião” (At 26.5).
Ele chega a afirmar que, quanto à justiça que há na lei, era irrepreensível (Fp 3.6).
Por Carlos Henrique Soares
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