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08/11/2019
Esse post é assinado por Carlos Henrique Soares
1 Livrem-se, pois, de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência.
2 Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação,
3 agora que provaram que o Senhor é bom.
4 À medida que se aproximam dele, a pedra viva — rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele —
5 vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.
6 Pois assim é dito na Escritura: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado”.
7 Portanto, para vocês, os que creem, esta pedra é preciosa; mas para os que não creem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”,
8 e, “pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Os que não creem tropeçam, porque desobedecem à mensagem; para o que também foram destinados.
9 Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
10 Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam. 1 Pe 2.1-10
Mas vocês não são assim, pois foram escolhidos pelo próprio Deus – vocês são, sacerdotes do Rei, são santos e puros, pertencem ao próprio Deus – tudo isto para que vocês possam mostrar aos outros como Deus os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. 1 Pe 2.9
Uma das questões mais relevantes da vida gira em torno da compreensão da identidade de cada um de nós. Somos criados por Deus, o Senhor e criador do universo e que também nos criou únicos. Somos obra de Deus; cada um com uma identidade própria para cumprir um propósito aqui na terra.
Algumas coisas nunca mudam, como, por exemplo, a busca pela identidade: “Quem sou eu?”. A busca pelo conhecimento pessoal é uma experiência universal criada por Deus. Algo que mudou nas duas últimas gerações, porém, é onde as pessoas estão buscando a resposta.
Para muitas, não se trata tanto de encontrar valores e um propósito nos quais fundamentarão suas vidas, mas uma busca por identidade, uma imagem, com forte ênfase na individualidade.
Nunca se deu tanta importância à expressão da individualidade como ocorre atualmente no mundo direcionado pelo comércio e pela mídia.
Após uma busca rápida na Internet, encontrei 153 mil sites oferecendo conselhos sobre como expressar minha individualidade — e a maioria deles vendendo algum produto para essa finalidade. Havia as maneiras óbvias (roupas específicas, estilo de penteado, música, dietas ou carros), e as mais extremas (tatuagens e piercings). Hoje em dia, vale tudo para vender.
Constantemente somos bombardeados com “verdades” a nosso respeito baseadas em fatos, padrões e pensamentos humanos estabelecidos por nós mesmos ou pela sociedade que nos cerca, que nos levam a viver uma eterna comparação com os outros. De fato, somos cercados por verdades que nem sempre são fundamentadas na VERDADE, ou seja, na palavra de Deus, e por isso andamos em círculos e não fluímos na vida. Este Salmo fala muito conosco sobre o que somo e de onde viemos.
“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!”. Sl 139:14-17
O mundo vive imerso em contradições. A atmosfera das perturbações está bastante conturbada. Em tempos assim, o resgate das certezas é fundamental. Construir (ou reconstruir) nossa verdadeira identidade é o grande desafio da atualidade. Não é fácil viver num tempo onde as essências são constantemente distorcidas e dilaceradas. O imperativo bíblico de Rm 12.2: ”não vos conformeis com este mundo”, precisa ser vivenciado em todo seu alcance.
Se nossas convicções não estiverem firmadas na solidez das Escrituras sagradas, seremos presas fáceis das circunstâncias, tendo nosso ”molde” à luz dos momentos (definidos pelo tempo em que vivemos).
Quando as certezas não possuem a base necessária, ”ventos de doutrina” (Ef. 4.14) arrasam o terreno vulnerável dessa espiritualidade oscilante. A identidade restaurada nos propicia a segurança para transitarmos nesse mundo caótico sem perder o rumo, o foco, o horizonte da fé.
A Bíblia é nossa base na construção da identidade cristã. Numa época marcada pela ausência dolorosa dos referenciais, ela é capaz de suprir nossas carências. Através do mergulho em suas verdades podemos mirar os excelentes alvos que a graça de Deus nos aponta. Uma identidade forjada à luz das escrituras é capaz de enfrentar as turbulências e as contradições desse século sem nenhum temor. Uma vez construída na segurança da Palavra de Deus, a fé triunfará.
A primeira coisa que você precisa saber sobre sua identidade é isso: “você é um filho amado de Deus.”
A partir do momento que você aceita Jesus como seu Senhor e Salvador, você deixa de ser só uma criatura. E não é porque você o reconhece como Senhor que você será tratado como um servo. A Bíblia é muito clara quanto a isso. Jesus não nos chama de servos, mas de amigos
Jo 15:15 “Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido”.
E quando Ele entrega a Sua vida por você, isso te dá um novo acesso ao Pai. Agora você passa da categoria de órfão para a categoria de filho de Deus. Mas vale ressaltar aqui o adjetivo; não é um filho qualquer, é um filho amado. Você é tão amado que Deus não poupou esforços para te resgatar da escravidão do pecado. Um alto preço de sangue foi pago por você na cruz.
“Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. Rm 8.37
Então, se você acha que ninguém nunca morreu de amor por você, fique sabendo que Jesus o fez.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3.16
Não viva agindo como um servo ou como um órfão. Dirija a sua vida com atitudes de um filho. Um servo tem vergonha de falar com seu Senhor, mas um filho sente liberdade para conversar com seu Pai. Um servo não peca porque quer ser recompensado, mas um filho não o faz por amor ao Pai. O órfão se sente rejeitado ou excluído. Um filho sabe que é único e amado pelo Pai. O órfão quer ser conhecido pelos outros. O filho, por outro lado, só quer conhecer mais o seu Pai. Esta última é o que eu chamo de O Segredo do Secreto. Quanto mais tempo você passa com o Pai, mais tempo você quer passar com Ele.
Pastor Carlos Henrique Soares
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