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14/05/2019
Este post é assinado por Carlos Henrique Soares
Salmos 22
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
2 Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
3 Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel.
4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
5 A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram e não foram confundidos.
6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7 Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
8 Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
9 Mas tu és o que me tiraste do ventre; o que me preservaste estando ainda aos seios de minha mãe.
10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés.
17 Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam.
18 Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica.
19 Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me.
20 Livra a minha alma da espada e a minha predileta, da força do cão.
21 Salva-me da boca do leão; sim, ouve-me desde as pontas dos unicórnios.
22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
23 Vós que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, descendência de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, descendência de Israel.
24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25 O meu louvor virá de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.
27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao SENHOR; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
28 Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.
29 Todos os grandes da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; como também os que não podem reter a sua vida.
30 Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração em geração.
31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez. (ARC)
Salmos 22:1
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias? (ARC)
Paz do Senhor!
Davi fez uma descrição surpreendentemente acertada do sofrimento que o Messias suportaria centenas de anos mais tarde. Este salmo é o primeiro daqueles que às vezes são chamados de Salmos da Paixão.
O uso da exclamação introdutória por Cristo na cruz e a espantosa fraseologia dos versículos 6-8 e 13-18, tornou este salmo especialmente importante para os cristãos. Entendamos…
Observando o Salmos 22, notamos que há dentro de Davi uma estranha mistura de louvor e lamentos. Não há referências ao pecado como causa do problema, nenhuma declaração de inocência, nenhuma reivindicação de justiça e nenhum sentimento de vingança. Por isso as palavras são peculiarmente apropriadas ao Messias sofredor, embora em seu significado primário se baseassem em alguma experiência do salmista Davi.
2 Meu Deus! Eu clamo de dia, mas não respondes; de noite, e não recebo alívio! Sl 22.2
Com as palavras “Deus meu, Deus meu”, Davi expressa um agudo sentido de separação de Deus em tempos de grande aflição (Sl 38.21).
Estas palavras foram de novo pronunciadas por Jesus durante Sua agonia na cruz (Mt 27.46; Mc 15.34).
O Salmo 22 é um exemplo perfeito do que o apóstolo Pedro disse quando escreveu dos “sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir” (1 Pe 1:11).
O Salmo 22 começa com os sofrimentos do Senhor como uma oferta pelo pecado. Ele sofre debaixo da santa ira de Deus contra o pecado e é desamparado; Ele clama, mas não é ouvido, no entanto, Ele justifica Deus por Sua santidade e fidelidade.
Nos versos 6-22 nós lemos acerca dos sofrimentos do Senhor na cruz e de Sua ressurreição. Essas surpreendentes profecias foram cumpridas em seus detalhes pelo Senhor Jesus. Ele sofreria reprovação por parte do povo de Israel e dos gentios (vv.6-12); o poder de Satanás viria contra Ele (o leão que ruge, v.13); os intensos sofrimentos da crucificação são detalhados, incluindo que Suas mãos e pés seriam traspassados (vv.14-17); os homens repartiriam Suas roupas e lançariam sortes sobre Sua túnica. Sua ressurreição é antecipada em Seu pedido quando diz: “Salva-me da boca do leão”. Ele declara o nome de Deus a Seus “irmãos no meio da congregação” (vv. 21-22; cf. Jo 20:17-19).
Pr. Carlos Henrique Soares
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