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30/04/2019
Esse post é assinado por Carlos Henrique Soares
7 A Lei do Senhor é perfeita; ela devolve à nossa alma as forças perdidas. A revelação da vontade de Deus é digna de confiança; ela dá sabedoria a quem estiver disposto a aprender.
8 As ordens que Deus dá aos homens são sempre certas; quem obedece, sente uma profunda alegria no coração. As regras de conduta do Senhor são bem claras e iluminam os nossos olhos.
9 A obediência a Deus nos conserva puros; é a garantia de vida eterna. As opiniões do Senhor sobre a vida são verdadeiras e justas, todas elas.
10 Valem mais do que ouro, mesmo o ouro mais fino. São mais doces que o mel pingando do favo.
11 Além de tudo isso servem para nos corrigir quando estamos errados. Quem segue as instruções de Deus terá sucesso em tudo. Sl 19.7-11
O caminho de Deus é perfeito; as suas promessas sempre se cumprem. O Senhor é como um escudo; protege perfeitamente quem se esconde nEle. Sl 18.30
O Livro dos Salmos é uma coleção de orações, poemas e hinos que transformam os pensamentos sobre Deus, por parte do adorador, em louvor e adoração.
Partes deste livro foram usadas como um hinário nos cultos de adoração do antigo Israel. A herança musical dos salmos é demonstrada pelo seu título. Ele vem de uma palavra grega que significa “uma música cantada com acompanhamento de um instrumento musical”.
O termo “Salmos” vem da LXX (septuaginta), que deu o título de Psalmoi à coleção. Um dos maiores manuscritos bíblicos, o Códice Alexandrino, fornece a designação “Saltério” pelo uso da palavra grega Psalterion. Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designação Tehillîm, que significa “Louvores”. Na literatura rabínica esta mesma ideia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando “Livro dos Louvores”. Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamento instrumental. Através da passagem do tempo a palavra assumiu o significado de “o canto com acompanhamento musical”, um aspecto do culto israelita popularizado pelo cântico dos coros levíticos.
Muitos dos salmos dão evidências de terem sido usados pelos coros e devotos como hinos, enquanto outros não se adaptavam a tal uso. Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus.
Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas.
Aqui o coração de Israel foi desnudo em múltiplas expressões de fé, pois Israel conheceu experimentalmente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, o conhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduos está aqui ligada à vida corporativa de Israel. Portanto, no Livro dos Salmos existe uma qualidade universal que só pode advir da expressão combinada das experiências espirituais dos homens nos muitos períodos da história e em uma variedade de circunstâncias da vida. Cada homem foi motivado pelo seu desejo de reação para com o Deus vivo. Todos foram unidos pelo seu desejo inerente de reagir através de suas mais profundas emoções. Cada tipo de experiência religiosa reflete-se no cadinho da vida dada e projeta-se sobre a vida do crente de hoje. Assim, encontramos nos Salmos uma ausência da limitação do tempo que toma este livro igualmente aplicável a cada período da história.
As breves descrições que introduzem os salmos listam Davi como autor em 73 casos. A personalidade e identidade de Davi estão claramente estampadas em muitos desses salmos. Embora seja claro que Davi escreveu muitos dos salmos individuais, ele definitivamente não é o autor de toda a coleção.
Dois dos salmos (72 e 127) são atribuídos a Salomão, o filho e sucessor de Davi. Salmo 90 é uma oração atribuída a Moisés. Outro grupo de 12 salmos (50 e 73-83) é atribuído à família de Asafe. Os filhos de Coré escreveram 11 salmos (42, 44-49, 84-85,87-88). Salmo 88 é atribuído a Hemã, enquanto que Salmo 89 é atribuído a Etã, o ezraíta. Com a exceção de Salomão e Moisés, todos esses autores adicionais foram sacerdotes ou levitas responsáveis pelo fornecimento de música para a adoração no santuário durante o reinado de Davi. Cinquenta dos salmos não mencionam qualquer pessoa específica como seu autor.
Um exame cuidadoso da questão da autoria, bem como dos assuntos abrangidos pelos salmos em si, revela que cobrem um período de muitos séculos. O salmo mais antigo da coleção é provavelmente a oração de Moisés (90), uma reflexão sobre a fragilidade do homem em comparação com a eternidade de Deus. O mais recente é provavelmente o salmo 137, uma canção de lamento claramente escrita durante os dias em que os hebreus estavam sendo mantidos em cativeiro pelos babilônios, cerca de 586-538 AC.
É claro que os 150 salmos individuais foram escritos por diferentes pessoas durante um período de mil anos na história de Israel. Eles provavelmente foram compilados e agrupados em sua forma atual por algum editor desconhecido logo após o término do cativeiro em cerca de 537 AC.
Pr. Carlos Henrique Soares
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