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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2019 – 22-12-2019 – Lição 12: O testemunho dos evangelhos sobre a existência de Jesus

19/12/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. (João 1.14)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Mateus 16.13-17 

E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? 

E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. 

Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? 

E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Estudar o evangelho de Jesus escrito por Mateus; 
  • Aprender sobre a historicidade de Jesus Cristo no evangelho de Lucas; 
  • Verificar como o evangelista Marcos apresenta Jesus.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

Na penúltima lição desta revista, estudaremos sobre os três primeiros evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas; e suas narrações sobre a vida de Jesus.

São evangelhos conhecidos como “sinóticos”. Uma palavra que “provém de duas palavras gregas que significam ver conjuntamente”. (BARCLAY, 1984, p. 5) 

“Sinótico significa literalmente “que se pode ver ao mesmo tempo”.

Desse modo, “estes três evangelhos oferecem o relato dos mesmos acontecimentos da vida de Jesus”. 

“Em cada um deles há episódios adicionados, ou outros que se omitem; mas em geral o material é o mesmo, assim como é o seu próprio ordenamento. Portanto é possível colocá-los em três colunas paralelas e lê-los simultaneamente, comparando-os entre se ao fazê-lo. Quando se faz isto, fica bem evidente que estes três evangelhos estão intimamente relacionados”. (BARCLAY, 1984, p. 5) 

Seguem abaixo alguns exemplos: 

“Se compararmos o episódio da alimentação dos cinco mil nos três evangelhos (Mateus 14:12-21, Marcos 6:30-44, Lucas 9:10-17) encontramos a mesma história, narrada quase exatamente com as mesmas palavras. Um exemplo bem evidente desta relação é a história do paralítico (Mateus 9:1-8, Marcos 2:1-12, Lucas 5:17-26). Estes três relatos são tão semelhantes entre si, que até um pequeno “à parte” – “diz então ao paralítico” – aparece nos três, e sempre como uma expressão entre parêntese, exatamente no mesmo lugar”. (BARCLAY, 1984, p. 5)

Vejamos o que cada um tem a dizer sobre Cristo.

1 – MATEUS E O SEU EVANGELHO

“Mais de 400 anos haviam se passado desde as últimas profecias do Antigo Testamento, e os judeus religiosos de todo o mundo ainda estavam esperando pelo Messias”. (O Comentário do Novo Testamento, 2010, p. 18)

Assim, “sob a inspiração do Espírito Santo, Mateus escreveu esse livro dirigido aos judeus para apresentar Jesus como Rei e Messias”. (O Comentário do Novo Testamento, 2010, p. 18) 

Como se havia predito no livro de Isaías, capítulo 11, versículos 1 ao 15:

“Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins”. (Is 11.1-15) 

“O Evangelho de Mateus faz uma ligação entre o Antigo e o Novo Testamento contendo muitas referências para mostrar como Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento”. (O Comentário do Novo Testamento, 2010, p. 18) 

“Jesus era judeu, viveu entre os judeus e obedecia às suas leis (desde que fossem verdadeiramente as leis de Deus). Agindo assim, Ele cumpriu as Escrituras do Antigo Testamento”. (O Comentário do Novo Testamento, 2010, p. 18)

1.1 – A genealogia de Jesus em Mateus

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O escritor Barclay (1984, p. 15) cita que “pode ser que pareça ao leitor moderno que Mateus escolhe uma forma muito estranha de começar seu evangelho”. 

“Pode-se pensar que confrontar de entrada ao leitor com uma longa lista de nomes é um procedimento muito pouco afortunado”. (BARCLAY, 1984, p. 15) 

“Mas para um judeu esta genealogia era uma forma natural de começar, interessante e até poderia dizer-se essencial tratando-se da história da vida de um homem. Os judeus se interessavam muito nas genealogias. Mateus denomina esta seção “livro da genealogia” de Jesus Cristo. Esta frase era bem conhecida pelos judeus; significa o registro da ascendência de um homem, com algumas poucas notas explicativas onde estas eram mais necessárias”. (BARCLAY, 1984, p. 15) 

Segundo o autor, “no Antigo Testamento frequentemente encontramos listas das gerações de homens famosos (Gênesis 5:1, 10:1, 11:10, 11:27)”. 

“Quando Josefo, o grande historiador judeu, escreveu sua autobiografia, prefaciou-a com o testemunho de seu próprio “pedigree” que, conforme nos diz, encontrou nos registros públicos. A razão deste interesse nas ascendências familiares é que para os judeus a pureza racial era de suma importância. Se alguém possuía mistura de sangue estrangeiro, perdia seu direito de chamar-se judeu e membro do Povo de Deus”. (BARCLAY, 1984, p. 15) 

“Além disso, os sacerdotes eram obrigados a apresentar uma linha genealógica íntegra a partir do Arão”. (BARCLAY, 1984, p. 15)

Segundo o autor, “no caso de contrair casamento, a esposa devia documentar sua pureza racial pelo menos por cinco gerações”. (BARCLAY, 1984, p. 15) 

“Quando Esdras ao voltar do exílio reorganizou o culto a Deus, e estava pondo em funcionamento novamente o sacerdócio, privou do direito sacerdotal os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, sob a acusação de impureza, porque “procuraram o seu registro nos livros genealógicos, porém o não acharam” (Esdras 2:61-62). O Sinédrio era o encarregado de conservar os registros genealógicos. Herodes o Grande sempre foi desprezado pelos judeus puro-sangue porque parte de sua ascendência era edomita”.  (BARCLAY, 1984, p. 15)

O autor também cita que “esta genealogia está cuidadosamente organizada. Forma três grupos de quatorze nomes cada um”.

“Trata-se de uma lista mnemotécnica, quer dizer, organizada de maneira a ser fácil memorizá-la”. 

“Sempre devemos ter presente que os evangelhos foram escritos muitos séculos antes do primeiro livro impresso. Muitas poucas pessoas podiam possuir cópias manuscritas, e a única maneira de “ter” um livro para a maioria era memorizá-lo”. (BARCLAY, 1984, p. 16) 

“Esta genealogia tem o propósito de demonstrar que Jesus é filho do Davi; está organizada de maneira que fosse fácil memorizá-la e, deste modo, poder tê-la sempre “à mão” cada vez que fosse necessário”. (BARCLAY, 1984, p. 16)

1.2 – Jesus, o Messias prometido no Antigo Testamento

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De acordo com Barclay (1984, p. 10), “Mateus é o evangelho que foi escrito para os judeus”. 

“Foi escrito por um judeu para convencer aos judeus”. 

“Um dos grandes objetivos de Mateus é demonstrar que todas as profecias do Antigo Testamento se cumprem em Jesus e que, portanto, deve ser o Messias. Há uma frase que o percorre totalmente, como tema que volta a aparecer vez por outra: “Tudo isto foi feito para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, dizendo:…” Esta frase aparece 16 vezes no evangelho. O nascimento e o nome de Jesus são o cumprimento de profecias (1:21-23) o mesmo ocorre com a fuga ao Egito (2:14-15), a matança dos inocentes (2:16-18), a volta e a permanência de José em Nazaré e a infância de Jesus nesse lugar (2:13), o uso que Jesus fez de parábolas (13:34-35), a traição por trinta moedas de prata (27:9), o sorteio da roupa de Jesus enquanto estava pendurado na cruz (27:35)”. (BARCLAY, 1984, p. 10)

Assim, “Mateus tem a intenção de revelar Jesus como o Messias de Israel. Aquele que é Salvador e Rei”. (RICHARDS, 2008, p. 15) 

“À medida que Mateus, continua a expor o seu caso, ele passa agora para duas correntes importantes de evidência, e habilmente as combina com a sua narrativa. Jesus satisfazia as condições estabelecidas no Antigo Testamento”. (RICHARDS, 2008, p. 15) 

Como está registrado em Mateus, capítulo 3, versículos 1 ao 12:

“E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. […] E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. (Mateus 3.1-12)

“E Jesus pessoalmente estava qualificado para servir como o Messias de Israel”. (RICHARDS, 2008, p. 15). Como lemos em Mateus, capítulo 3, versículos 13 e 14:

“Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?” 

“Tanto as pessoas comuns como os rabinos criam que havia algumas condições que o Messias deveria satisfazer”. 

“Antes do Messias, é preciso que venha Elias. A aparição de Elias, segundo o que se acreditava no Israel do século I, marcaria o final dos tempos e precipitaria a vinda do Messias. Aquela condição foi satisfeita por João Batista, um homem cujas roupas toscas e caráter impetuoso, cujo chamado estridente para o arrependimento, claramente exibiam o ministério de Elias. Examinando o ministério de João, os leitores de Mateus devem reconhecer que Deus realmente enviou um Elias (3.1-12; 11.1-19)”. (RICHARDS, 2008, p. 15) 

“Mateus então mostra que o próprio Jesus estava pessoalmente qualificado para o papel do Messias”.

“Deus reconheceu Jesus como “Meu Filho amado”, e disse “em quem me comprazo” (3.13-17). Jesus também estava qualificado em sua humanidade, pois como homem Ele triunfou sobre as tentações de Satanás (4.1-11). Sendo assim, em sua pessoa, a divindade se unia à humanidade sem pecados, qualificando de uma maneira única a Jesus para servir como o Messias de Israel. Mas ainda há mais, Jesus estava qualificado por poder. Ele pregou, e sua palavra transformava as pessoas comuns, que se tornavam seguidoras de Jesus (4.12-22). Ele falava, e com sua palavra as enfermidades desapareciam e os demônios acovardavam-se. Todos os atos demonstram que Jesus não apenas satisfaz as condições impostas pela profecia do Antigo Testamento, mas que Ele estava plenamente qualificado por um caráter e um poder exclusivos para reivindicar o trono de Israel. E reivindicar o trono de todos os corações”. (RICHARDS, 2008, p. 15) 

“O propósito primitivo e deliberado de Mateus é demonstrar como as profecias do Antigo Testamento se cumprem em Jesus; como os profetas anteciparam cada um dos detalhes da vida de Jesus; e deste modo levar aos judeus a admitir que Jesus era o Messias”. (BARCLAY, 1984, p. 10)

1.3 – Jesus é o Rei dos Judeus

Mirtes Ester

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