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16/10/2019
Esse post é assinado por Mirtes Ester
“Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração”. (At 17.28)
At 17.23-25
Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!
Na terceira lição deste trimestre, estaremos abordando temas filosóficos e científicos, com a finalidade de compreendermos algumas teorias relacionadas à existência do universo.
Para uma melhor compreensão deste conteúdo, te convido a reportar ao século X ao VI antes de Cristo.
Um período influenciado pela mitologia grega – o conjunto de histórias sobrenaturais que explicavamcertas práticas, crenças e fenômenos naturais de um povo.
Através da cosmogonia – uma “narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe), os deuses” (CHAUÍ, 2000, p. 34, grifo nosso), eles explicavam a origem e funcionamento do Universo.
Para aqueles que estavam acostumados com a tradição religiosa parecia fazer sentido, mas para outros, como os filósofos, não eram respostas satisfatórias.
Assim, na tentativa de compreender os mistérios da vida, mas de uma forma racional, surge a filosofia grega,“umabusca refletida e conscientede definir o caráter e o conteúdo do universo […] a partir da observação e do estudodas informações apresentadas”. (PFEIFFER, 2007, p. 810)
E para isso, utilizam dacosmologia – “o conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza” (CHAUÍ, 2000, p. 28).
Os primeiros filósofos gregos, na ânsia de encontrar respostas para os mistérios do Universo, passam a observar a natureza, racionalizar as origens, apontar suas causas e chegar a algumas conclusões.
Uma delas é a de que tudo está em constante mudança, mas sem influência dos deuses. Ao contrário do que se acreditava na mitologia.
“No mundo, ou na Natureza, tudo se transforma em outra coisa sem jamais desaparecer, embora a forma particular que uma coisa possua desapareça com ela, mas não sua matéria”. (CHAUÍ, 2000, p. 40-41)
O outro argumento filosófico é sobre a eternidade. Concluiramque o mundo não fora criado, sempre existiu, e consequentemente era eterno.
Segundo a escritora Chauí (2000, p. 40), os filósofos acreditavam que “o fundo eterno, perene, imortal e imperecível de onde tudo brota e para onde tudo retorna é o elemento primordial da Natureza”.
Segundo Chauí (2000, p. 41), “cada filósofo encontrou motivos e razões para dizer qual era o princípio eterno e imutável queestá na origem da Natureza e de suas transformações”.
“Tales dizia que o princípio era a água ou o úmido; Anaximandro considerava que era o ilimitado sem qualidades definidas; Anaxímenes, que era o ar ou o frio; Heráclito afirmou que era o fogo; Leucipo e Demócrito disseram que eram os átomos. E assim por diante. (CHAUÍ, 2000, p. 41-42)
E neste exercício de observar a natureza, surge as ciências da natureza, e uma série de teorias que procuram explicar os segredos da vida, até os dias de hoje, entre elas a eternidade.
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A cosmologia foi uma das primeiras ferramentas utilizadas pelos filósofos gregos, com a finalidade de estudar e procurarcompreender os segredos da eternidade.
E com o avanço da ciência, outras teorias surgiram e continuam a surgir, na tentativa de explicar a origem e o destino dos homens.
Citamos abaixo algumas delas:
Entre as teorias citadas acima, a mais conhecida e aceita entre os cientistas atuais é a Biogênese, também conhecida como Revolução química.
A Biogênese acredita que todos os seres vivos surgem de um outro ser. Nesse ponto, ela concorda com a doutrina cristã, onde tudo nasce de Deus. Ele é o criador de tudo.
“Em resposta à pergunta “Quem fez todas as coisas”?, a Bíblia declara ousadamente: Deus… criou. Em resposta à pergunta “Quem é anterior e maior que todas as coisas?”, com igual ousadia a Bíblia anuncia: No princípio… Deus. O céu e a terra não são Deus nem deuses; nem é Deus igual à natureza. Deus é o Criador e a natureza é seu trabalho manual”. (LIVINGSTON, 2006, p. 31)
O comentarista Henry (2010) cita:
“Sendo o fundamento de toda religião baseado em nossa relação com Deus como o nosso Criador, é justo que o livro das revelações divinas, que tinha o propósito de ser o guia, apoio, e regra da religião do mundo, começasse – como de fato começa – com um relato simples e completo da criação do mundo em resposta à primeira indagação de uma boa consciência:
“Onde está Deus que me fez”?(Jó 35.10). A esse respeito, os filósofos pagãos infelizmente cometeram um grave erro e, tornando-se presunçosos em seus conceitos, alguns defendem a auto-existência e perpetuidade do mundo, enquanto outros atribuem tudo isto ao encontro fortuito de átomos. Assim, “o mundo pela sua própria sabedoria não conheceu a Deus”, mas sofreu muito ao perdê-lo”. (HENRY, 2010, p. 2)
De acordo com o autor “este mundo foi, no princípio do tempo, criado por um Ser’ de sabedoria e poder infinitos, que existia antes de todo tempo e de todos os mundos”. O primeiro versículo do livro de Gênesis, capitulo 1, versículo 1, nos apresenta isso:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra”.
“O primeiro versículo da Bíblia nos dá um conhecimento mais seguro e melhor, mais satisfatório e útil, da origem do universo, do que todos os livros dos filósofos. A fé viva de cristãos humildes entende esta questão melhor do que a concepção mais elevada das maiores inteligências, Hebreus 11.3”. (HENRY, 2010, p. 2)
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O Dicionário Mini Aurélio (2000, p.302), conceitua evolução no seu sentido mais amplo como “processo de transformação em que certos elementos simples ou indistintos se tornem aos poucos mais complexos ou mais pronunciados”.
E no campo biológico, como “formação de novas espécies preexistentes, como resultado de um princípio geral de transformação na natureza”.
O tema evolução segundo Geisler (2002, p. 321) “divide-se em microevolução (pequena escala) e macroevolução (grande escala)”.
Segundo o autor, a microevolução “descreve a habilidade que tem várias formas de vida de se adaptar ao seu ambiente”.
“Por exemplo, há vários tipos de cachorros, mas são todos cachorros. Suas diferenças raciais “evoluíram” (desenvolveram-se) por meio daseleção natural e artificial”. (GEISLER, 2002, p. 321)
Já a macroevolução “defende a evolução em grande escala, do micróbio ao homem, desde o primeiro animal unicelular até o ser humano”. (GEISLER, 2002, p. 321)
É o processo pelo qual os organismos se modificam, e uma espécie se transforma em outra.
“A maioria dos macroevolucionistas acredita que a primeira vida começou como resultado das reações químicas no que Darwin chamou “pequena poca morna”. Pesquisas demonstram que épossível gerar as proteínas necessárias para a vida com apenas alguns gases básicos e água. Isso incentivou a opinião de que a vida surgiu da matéria sem vida (v. evolução química). Dizem que novas formas de vida evoluíram por meio de mutações e da seleção natural. A medida que as condições na terra mudaram, animais adaptaram novas características para suprir osdesafios”. (GEISLER, 2002, p. 321)
De acordo com Geisler (2002, p. 323), “não háindicação real de que uma forma de vida se transforme em outra completamente diferente”.
“Uma objeção séria a essa teoria é que todas as mudanças funcionais de um sistema para outro devem ser simultâneas […]. Por exemplo, pequenas mudanças podem ser feitas num carro gradualmente durante um período de tempo sem mudar seu tipo básico. Pode-se mudar o formato dos para-choques, a cor e o estilo gradualmente. Mas, se há uma mudança no tamanho do embolo, isso exigira mudanças simultâneas no virabrequim, no bloco e no sistema de ventilação. Se isso não for feito, o novo motor não funcionará.Da mesma forma, mudar peixe para réptil ou de réptil para pássaro exige mudançasdramáticas em todo o sistema do animal. Todas essas mudanças devem ocorrer simultaneamente ou a oxigenação do sangue não combinará com o desenvolvimento do pulmão, nem com a passagem nasal e mudanças na garganta, reflexos autônomos no cérebro, musculatura torácica e membranas. A evolução gradual não explica isso”. (GEISLER, 2002, p. 324)
Segundo o autor, “não se pode passar de pequenas mudanças graduais num códigogenético simples para uma molécula complexa de dna sem grandes mudanças simultâneas”. (GEISLER, 2002, p. 324)
Mirtes Ester
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