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13/12/2019
Este post é assinado por Mirtes Ester
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia’. (Mateus 28.6)
1 Coríntios 15.17-21
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados;
E, também, os que dormiram em Cristo estão perdidos.
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!
Na décima primeira lição deste trimestre, estudaremos sobre a ressurreição de Jesus – “a prova miraculosa de que o Senhor Jesus Cristo fez a expiação pelo pecado (At 2.24,38; 13.37,38; Rm 1.4), e venceu a morte (2 Tm 1.10; Ap 1.18). (PFEIFFER, 2007, p. 1669)
Em outras palavras…
“A morte morreu na morte de Cristo, pois ele venceu a morte, ressuscitando dentre os mortos para nunca mais morrer. Jesus tirou o aguilhão da morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra”. (LOPES, 2014)
O escritor McDowell (1985, p. 88), alude que uma caminhada de 15 minutos, a partir do centro de Jerusalém até o local onde Cristo foi sepultado, pode confirmar ou refutar a ressurreição de Jesus.
“Mesmo depois de 2.000 anos de história, a humanidade não esqueceu o túmulo vazio e as aparições de Jesus Cristo ressurreto”. (MCDOWELL, 1985, p. 88)
“Gamaliel, um membro do Sinédrio, apresenta a sugestão de que o movimento cristão era de Deus (veja At 5.34-42). Ele não poderia ter feito isso se o sepulcro estivesse ocupado ou se o Sinédrio tivesse conhecido o paradeiro do corpo de Cristo.
Até mesmo Justino Mártir, em sua obra Dialogue with Trypho (escrita por volta de 130 d.C.), narra que as autoridades de Jerusalém enviaram representantes especiais por todo o mundo mediterrâneo, a fim de refutar a história do sepulcro vazio com a explicação de que os seus seguidores haviam roubado o corpo. Esta foi a primeira refutação à declaração de um sepulcro vazio (veja Mt 28.11-15). Por que as autoridades judaicas subornariam os guardas romanos e propagariam a explicação de “corpo roubado” se o sepulcro estivesse ocupado? O historiador Ron Sider concluiu: “Se os cristãos e seus oponentes judeus concordavam que o sepulcro estava vazio, temos pouca escolha, exceto aceitar o sepulcro vazio como um fato histórico”. (MCDOWELL, 2011, p. 207)
“De igual maneira, o Dr. J. P. Moreland observa que “as únicas explicações para a ressurreição de Jesus, de que temos evidência, pressupõem um sepulcro vazio, independentemente de essa explicação ser oferecida por um amigo ou por um adversário do cristianismo”. Esta é uma forte evidência de que o sepulcro estava, na realidade, vazio”. (MCDOWELL, 2011, p. 207)
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O escritor McDowell (2011, p. 242) alude que com o evento da ressurreição de Cristo, foi criada a Teoria da Conspiração, onde afirmavam que o corpo de Jesus havia sido roubado pelos discípulos.
“A primeira e uma das mais famosas teorias do sepulcro vazio é a de que os seguidores de Jesus roubaram o corpo e inventaram a história da ressurreição”. (MCDOWELL, 2011, p. 242)
Veja Mateus, capítulo 28, versículos 11 ao 15:
“E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, ordenando: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje”.
“Os guardas do sepulcro foram até o sumo sacerdote judeu para contar o que havia acontecido no sepulcro. O sumo sacerdote subornou os guardas romanos e lhes ordenou que espalhassem a mentira de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus. Por sua vez, o sumo sacerdote protegeria os guardas, amenizando a situação com Pilatos”. (MCDOWELL, 2011, p. 242)
McDowell (2011, p. 246) cita que “mesmo que os discípulos desejassem roubar o corpo, não teriam sido capazes de executar seu plano”. As medidas de segurança eram as melhores da época. Veja os versículos abaixo:
“Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia; não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. (Mateus 27.63-66)
Alguns acreditam que foi a Guarda do Templo quem fez a segurança do túmulo.
A Guarda do Templo, “era formada por um grupo de 10 levitas que eram colocados de guarda em diferentes lugares do templo”. (MCDOWELL, 1985, p. 79)
O escritor McDowell (1985, p. 79) porém, acredita que “foi a Guarda Romana que foi colocada no sepulcro de Cristo para vigiá-lo”.
“A.T. Robertson, um grande estudioso da língua grega diz que esta frase está no imperativo e só pode se referir à Guarda Romana, e não à Guarda do Templo. De acordo com ele, Pilatos disse literalmente: “Tende uma guarda”. (MCDOWELL, 1985, p. 79-80)
“O que era a Guarda Romana? A “custódia” romana fazia muito mais do que cuidar de um edifício”.
“A palavra “custódia” representava uma unidade de guarda da legião romana. Esta unidade era, provavelmente, uma das maiores máquinas ofensivas e defensivas jamais concebidas”. MCDOWELL, 1985, p. 79)
“Pinturas desdenhosas do sepulcro de Jesus Cristo mostram um ou dois homens de pé nas proximidades com lanças de madeira e saiotes curtos. Isto é risível. Uma unidade da Guarda Romana compunha-se de 4 a 16 homens. Cada homem era treinado para proteger um metro e oitenta de terra. Supunha-se que 16 homens, formando um quadrado de quatro de cada lado, fossem capazes de proteger uma área de 36 metros quadrados contra um batalhão inteiro, e conservá-la em seu poder. Normalmente o que eles faziam era isto: quatro homens eram colocados imediatamente na frente do que deveria ser protegido. Os outros doze ficavam dormindo em semi-círculo em frente a eles com as cabeças para o lado de dentro. Para roubar o que estes guardas estavam protegendo, os ladrões deveriam, primeiro, passar por cima dos que estavam dormindo. A cada quatro horas, uma outra unidade de quatro soldados era acordada, e os que tinham estado acordados iam dormir. Eles faziam este rodízio intermitentemente”. (MCDOWELL, 1985, p. 80)
Assim, seria praticamente impossível que alguns poucos discípulos enfrentassem tão poderosa unidade.
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Ainda segundo McDowell (2011, p. 247), outra teoria foi criada, “a de que as autoridades romanas ou judaicas levaram o corpo do sepulcro de José de Arimatéia para outro sepulcro, por questões de segurança”.
“Assim, os discípulos encontraram o sepulcro vazio, e se convenceram de que Jesus havia ressuscitado”.
“Isso não está de acordo com os fatos, essa teoria parece possível, até que alguém pergunte: Por que as autoridades fariam exatamente aquilo que lhes causou todos os seus problemas? Se as autoridades judaicas ou romanas tinham roubado o corpo, por que, então, acusaram os discípulos de roubá-lo? Essa acusação não faria sentido. Por que os soldados teriam informado o desaparecimento do corpo? Por que o suborno para encobrir o que os soldados viram? Se as autoridades estivessem com o corpo, seria de bom grado que o teriam apresentado para deter o movimento da ressurreição. Quando os discípulos começaram a pregar a ressurreição, por que as autoridades não disseram: “Isso é uma bobagem! Nós demos ordens para remover o corpo!” Por que não levaram os que duvidassem ao novo local onde estaria o corpo, permitindo que as coisas se acomodassem, de uma vez por todas?” (MCDOWELL, 2011, p. 247)
“O muito respeitado acadêmico Raymond Brown conclui”:
“Em tudo isso, a apresentação clara e unânime do Evangelho é que Jesus teve um sepultamento digno em um lugar que poderia ser lembrado. O seu sepultamento não foi do tipo comunitário, em que os cadáveres poderiam ser confundidos; nem foi sepultado e então sepultado outra vez, de modo que as mulheres fossem ao sepulcro errado na Páscoa, e por isso o encontraram vazio. Brown diz que a tese do sepultamento e novo sepultamento “não encontra respaldo no texto dos Evangelhos nem na tradição dos cristãos primitivos”. A respeito do paradeiro do corpo, poderíamos concluir que o silêncio dos judeus fala mais alto do que a voz dos cristãos”. (MCDOWELL “novo”, p. 247)
“O escritor Douglas (2006, p. 1158) confirma esta conclusão aludindo que “se assim tivessem feito, teriam provocado os próprios rumores de ressurreição que a evidência autência demonstra que eles tanto ansiavam em abafar”.
“Outrossim, a guarda romana posta no túmulo, teria sido um obstáculo tão grande aos judeus como tê-lo-ia sido aos discípulos. Porém, a objeção absolutamente decisiva à possibilidade de terem feito assim, é que as autoridades judaicas não apresentaram o corpo de Cristo quando as pregações cristãs tiveram início. Pedro e seus colegas pregadores puseram grande ênfase sobre a ressurreição de seu Senhor. Sem dúvida alguma isso tomou conta de suas mentes. Nessa situação, tivessem seus adversários apresentado o cadáver de Jesus, a igreja cristã ter-se-ia dissolvido em meio a um grande dilúvio de gargalhadas. O silêncio dos judeus, conforme alguém já disse, é tão significativo como a pregação dos cristãos. O fato que os inimigos de Jesus não apresentaram o seu corpo, é uma evidência conclusiva de que não podiam fazê-lo. Visto que parece impossível afirmar que o corpo de Jesus tenha sido furtado, seja por adversários ou seja por amigos, e visto que o túmulo apareceu vazio, é evidente que não há outra saída senão aceitar a realidade da ressurreição”. (DOUGLAS, 2006, p. 1158)
Mirtes Ester
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