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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2019 – 03-11-2019 – Lição 5: Evidências externas da veracidade da Bíblia

31/10/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos”. (Tt 1.2) 

TEXTO DE REFERÊNCIA

Is 45.1-3 

Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.  

Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de bronze e despedaçarei os ferrolhos de ferro.  

E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.  

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Estudar o valor da arqueologia e sua contribuição para o contexto bíblico; 
  • Mostrar que os relatos bíblicos dos grandes impérios são historicamente verificáveis; 
  • Verificar provas biográficas da veracidade dos relatos bíblicos.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

Na quinta lição deste trimestre, abordaremos sobre a arqueologia bíblica.

Uma ferramenta extra bíblica, que pode ser utilizada para auxiliar em uma interpretação mais acurada das questões bíblicas.

Apresentaremos conceitos, alguns fatos históricos, biografias e fotografias de algumas peças, encontradas pela arqueologia, que podem comprovar vários relatos bíblicos.

1 – ARQUEOLOGIA: VALOR E CONTRIBUIÇÃO

A arqueologia “compõe-se de dois vocábulos gregos, archaios (antigo) – e lagos (discurso, estudo), ou seja, estudo sistemático das antiguidades”. (CHAMPLIN, 2001, p. 290)

Significa também o “conhecimento dos primórdios” ou “o relato das coisas antigas”. (FUNARI, 2012, p. 14) 

Champlin (2001, p. 290) a define como “a ciência que investiga o homem e a sua cultura, desde o tempo em que ele apareceu na face da terra”.

Na verdade, essa definição pode ser bem abrangente. 

“Por exemplo, quando, no começo do século 20, a consciência sobre a natureza complexa do assunto estava crescendo, o Century Dictionary disse: “Arqueologia é aquele ramo do conhecimento que conhece as civilizações passadas e investiga sua história em todas as áreas, por intermédio do que restou de sua arte, arquitetura, monumentos, inscrições, literatura, língua, costumes e todos os outros exemplos que sobreviveram”. (ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, 2008, p. 458) 

Outros a definem como “o ramo do conhecimento que tem a ver com a descoberta e a classificação dos objetos comuns da vida”. (ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, 2008, p. 458) 

“Uma definição rápida, porém, apropriada poderia ser: “Arqueologia é aquele ramo da pesquisa histórica que extrai suas evidências a partir dos vestígios de materiais sobreviventes e dos restos da atividade humana passada”. (ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, 2008, p. 458) 

Em suma, “a arqueologia geral é o estudo baseado nas escavações, deciframento e avaliação crítica dos antigos registros do passado”. (CHAMPLIN, 2001, p. 290)

“Até meados da década de 1960, o pensamento dominante considerava que a arqueologia tinha como propósito a simples coleção, descrição e classificação de objetos antigos. Embora essa perspectiva de face finding (busca de fatos) tenha recuado significativamente nos últimos anos, persiste ainda entre muitos pesquisadores a ideia de que os arqueólogos resgatam objetos e tratam dados e informações brutas, que serão posteriormente processadas e interpretadas por outras ciências, como a história e a pré-história. A renovação dos estudos arqueológicos veio, no entanto, fortalecer a corrente daqueles para quem a arqueologia é o estudo da cultura material que busca compreender as relações sociais e as transformações na sociedade”. (FUNARI, 2012, p. 15)

E qual é o objeto de estudo da arqueologia? 

“Segundo um ponto de vista tradicional, o objeto de estudo da arqueologia seria apenas as “coisas”, particularmente os objetos criados pelo trabalho humano (os “artefatos”), que constituiriam os “fatos” arqueológicos reconstituíveis pelo trabalho de escavação e restauração por parte do arqueólogo. Essa concepção encontra-se ainda muito difundida entre aqueles que consideram ser a tarefa do arqueólogo simplesmente fazer buracos no solo e recuperar objetos antigos”. (FUNARI, 2012, p. 13) 

“Contudo, a arqueologia tem, nos últimos anos, alargado seu campo de ação para o estudo da cultura material de qualquer época, passada ou presente”. (FUNARI, 2012, p. 14)

1.1 – Arqueologia bíblica

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Já a arqueologia bíblica “é essa ciência aplicada às questões relacionadas à Bíblia, ou diretamente mencionadas ou associadas ao registro bíblico”. (CHAMPLIN, 2001, p. 290)

De acordo com a Enciclopédia Ilustrada da Bíblia (1987, p. 51), a arqueologia surge em meados de “1798, quando da invasão do Egito por Napoleão, que levava consigo uma equipe para o estudo dos monumentos do país”. 

“Durante esta invasão foi descoberta a pedra de Roseta”. Trata-se de um bloco de pedra em que um mesmo texto foi gravado em escrita grega e egípcia. Esta inscrição ajudou a decifrar, pela primeira vez, os antigos hieróglifos egípcios (1824). Poucos anos depois, um diplomata inglês de Bagdá, Claudis James Rich, concluiu os primeiros exames acurados dos lugares das antigas Babilônia e Nínive. Também reuniu a primeira coleção representativa de selos e inscrições assírios e babilônicos. Os lugares de Israel eram mais bem conhecidos devido aos peregrinos, que, através dos séculos, visitaram a Terra Santa. Em 1838, Edward Robinson, um professor americano de literatura bíblica, empreendeu o primeiro estudo minucioso do país. Com base na sua geografia e na forma com que sobreviveram os nomes dos lugares, conseguiu identificar muitas cidades nomeadas na Bíblia. A maior parte das suas identificações permanece satisfatória até hoje. (ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DA BÍBLIA, 1987, p. 51-52) 

O comentarista Champlin (2001, p. 295) cita que além das descobertas mencionadas acima, outras foram registras:

“A descoberta da pedra Moabita criou sensação entre os eruditos bíblicos, por causa de sua íntima conexão com a história do Antigo Testamento, e houve um entusiasmo generalizado em favor das escavações na Palestina. Em 1901, foi encontrado o Código de Hamurabi; os papiros de Elefantina foram descobertos em 1903; os monumentos hititas de Bogazkoi foram encontrados em 1906; o túmulo de Tutancamom, em 1922; o sarcófago de Airão de Biblos, em 1923; a literatura épica religiosa de Ras Shamra em 1929-1937; as cartas de Mari e as ostraca de Oaquis, em 1935-1939; e os manuscritos do mar Morto, em Khirbet Qumran, em 1947”. (CHAMPLIN, 2001, p. 295) 

Segundo Champlin (2001, p. 294) a arqueologia auxilia, provendo “testemunho secundário e confirmatório a toda a história da Bíblia, desde os dias mais remotos”. 

“Importantes colaborações e fatos adicionais acerca de cada período bíblico têm sido descobertos, desde o período adâmico, passando pelo período patriarcal, cananeu, monárquico, da dupla monarquia, exílico, pôs-exílíco, selêucida, helenista e – até o período romano. Da era dos patriarcas nos chegam descobertas em Ai, Siquém, Betel, Berseba, Gerar, Dotã e Jerusalém. Desse período nos chegam tabletes de Nuzi e de Mari. Muitos itens da Bíblia tornam-se mais claros por meio das descobertas arqueológicas: as bênçãos orais eram importantes para Isaque, Jacó e Esaú (ver Gên. 27:34-41)”. (CHAMPLIN, 2001, p. 294) 

E assim, a arqueologia “provê evidências corroboradoras da exatidão dos relatos bíblicos, sendo esse um elemento que favorece (mesmo que não comprove) a inspiração divina”. (CHAMPLIN, 2001, p. 295)

1.2 – Arqueologia do Antigo Testamento

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“Até cerca de 1800, pouco se sabia sobre os tempos do Antigo Testamento, exceto aquilo que aparece no próprio Antigo Testamento. A situação não era tão grave no caso dos tempos neotestamentários, porque houve vários antigos historiadores seculares que comentaram sobre esses tempos”. (CHAMPLIN, 2001, p. 295)

A Enciclopédia Ilustrada da Bíblia (1987, p. 51) menciona que no período do Antigo Testamento, “os reis babilônios recuperavam e preservavam partes de antigas estátuas e pedras fundamentais achadas no curso de suas próprias obras”. 

“Mais tarde, os romanos ricos mandavam trazer estátuas antigas da Grécia para decorar suas vilas. Príncipes da Renascença, por sua vez, tomaram essas estátuas para embelezar seus próprios palácios”. (ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DA BÍBLIA, 1987, p. 51)

Não se sabe ao certo a data exata do início da arqueologia bíblica, porém, a partir do século XIX, “o interesse público por objetos antigos e exóticos cresceu rapidamente”. (ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DA BÍBLIA, 1987, p. 51)

E assim, “descobertas arqueológicas têm lançado considerável luz sobre várias narrativas do Antigo Testamento. Veja abaixo um relato que confirma a veracidade do túnel de Ezequias:

“Uma das razões da segurança de Jerusalém foi o melhoramento do abastecimento de água da cidade por Ezequias. A fonte de Gion (hoje fonte da Virgem) estava situada fora dos muros da cidade. […] Na época cananéia fora cavada uma espécie de poço, em parte vertical, através da rocha, partindo do lado de dentro da cidade; mas só podia ter sido usada em condições de assédio. Os homens de Ezequias escavaram um túnel horizontal para levar água da fonte a uma cisterna subterrânea, a distância de cerca de 500m na encosta da colina oposta. Foram abertos alguns poços de ventilação, pois em nenhum ponto o túnel chega até a superfície. É possível caminhar em quase toda a extensão do túnel sem curvar-se. O seu traçado muito sinuoso aumenta a sua extensão em mais da metade do que seria necessário se fosse em linha reta. […] Em anos posteriores o teto de rocha da cisterna ruiu. Na época do Novo Testamento a cisterna era cercada por uma arcada e conhecida como o tanque de Siloé”. (ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DA BÍBLIA, 1987, p. 73) 

Sobre Hesbom, a Enciclopédia da Bíblia, (2008, p. 109) menciona que era uma cidade localizada “a cerca de 30 km ao leste do Jordão, 80 km ao norte de Jerusalém, e cerca de 14 km ao norte de Madaba; entre os ribeiros de Jaboque e Amom”. 

“De acordo com Números 21.25-30 era originalmente moabita. Seom, rei dos amorreus, a tirou violentamente dos moabitas e a fez sua capital (Nm 21.25s.). Foi tomada de Seom pelos israelitas sob o comando de Moisés, em seu caminho para Canaã. Ficava na divisa de Rúben e Gade, embora na verdade dentro do território atribuído a Rúben (Nm 32.37). Os rubenitas a reconstruíram após a conquista de Canaã (Nm 32.37). Gade posteriormente adquiriu a posse dela e foi designada como uma cidade de Gade aos levitas filhos de Merari (Js 21.39; lCr 6.81). Depois ela caiu novamente nas mãos dos moabitas, como os profetas repetidamente mencionam em suas acusações a Moabe (Is 15.4; 16.8,9; Jr 48.2,34,45; 49.3). Em dias posteriores os macabeus e Herodes o Grande a controlaram (Jos. Ant. 13.15.4; 15.8.5). Localiza-se no sítio da hodierna Hesbã. As ruínas da cidade, que são principalmente romanas, se encontram no cume de uma colina e tem uma circunferência de cerca de 1,6 km em volta”. (ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA, 2008, p. 109)

1.3 – Arqueologia do Novo Testamento

Mirtes Ester

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