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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2019 – 01-12-2019 – Lição 9: A singularidade de Jesus Cristo

28/11/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. (João 20.31) 

TEXTO DE REFERÊNCIA

João 1.1-5,14

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  

Ele estava no princípio com Deus. 

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.  

Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;  

e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Ensinar que Jesus Cristo é o Ungido de Deus; 
  • Estudar sobre a autoridade de Jesus Cristo; 
  • Aprender sobre a importância dos milagres operados por Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

Na 9ª lição desta revista, abordaremos sobre a singularidade de Jesus, uma característica que o diferencia de qualquer outro semelhante.

Pois, através de registros bíblicos e o peso de profecias cumpridas, mostram que nenhuma outra figura, por mais que despertaram o espírito de incontáveis e entusiastas seguidores, pode se encaixar nas credenciais Messiânicas, como Jesus Cristo.

1 – JESUS CRISTO, O UNGIDO DE DEUS

O nome Jesus, recebe muitos títulos como: Senhor, Salvador, Filho do Homem, o Verbo, Filho de Davi, Cordeiro de Deus, Rei dos Reis”.

Mas entre tantos, citaremos nesta lição o título “Messias”, que significa “ungido”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486)

E o vocábulo “Cristo”, é um termo grego, equivalente. (CHAMPLIN, 2001, p. 486)

“A palavra Cristo, na realidade, é um adjetivo que se transformou em substantivo próprio, passando a designar um indivíduo – Jesus Cristo – embora os reis, os sacerdotes e os profetas também fossem «ungidos»”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486) 

O próprio Jesus usou esse termo para identificar-se, utilizando-se dele como título, como lemos em Mateus, capítulo 23, versículos 8 ao 10: 

“Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.  E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo”. 

“A unção tinha o propósito de confirmar a autoridade daquele que recebia determinados ofícios ou funções. Jesus, o maior de todos os reis, sacerdotes e profetas, foi chamado de o Cristo por causa de sua unção, efetuada pelo Espirito Santo, para seu oficio e missão especiais”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486)

Segundo Champlin (2001, p. 486), “a unção com óleo era aplicada aos enfermos, aos cegos e até mesmo aos mortos, (ver Tia. 5:14; João 9:5,11 e Mar. 14:8)”. 

“Jesus, na qualidade de ungido, exercia sua autoridade espiritual sobre esses males”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486) 

“A palavra «Messias» era usada no judaísmo como título oficial que indicava a expectação central dos judeus quanto aos benefícios possíveis e profetizados da parte de Deus, e que visavam à nação de Israel. O pleno desenvolvimento das ideias messiânicas pertence ao judaísmo posterior, e talvez seja surpreendente para alguns o conhecimento de que esse termo só se encontra por duas vezes em todo o A.T., a saber, em Dan, 9:25 e 26”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486) 

De acordo com Champlin (2001, p. 486), “parece certo, a julgar pelos comentários feitos pelos judeus, que eles esperavam o aparecimento de um grande personagem futuro, que agiria como libertador e rei”. 

“O Messias, pois, pode ser definido como um personagem “teológico”, isto é uma pessoa que incorporaria, em si mesmo, de maneira toda especial, a “salvação” e o livramento do povo de Israel, o povo de Deus. O Messias seria o instrumento dos propósitos de Deus”. (CHAMPLIN, 2001, p. 486)

1.1 – A promessa do Messias no Antigo Testamento

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Em Gênesis, capítulo 3, versículo 15 lemos:

“E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. 

“Com a queda do homem, Deus colocou em ação Seu plano redentor para a humanidade. A primeira promessa dessa redenção foi registrada em Gênesis 3.15”. (SILVA, 2006, p. 47) 

Desse momento em diante, “a semente da esperança messiânica foi plantada no coração do homem”. E foi “regada por Deus, no decorrer da história, por meio de sua revelação dada aos judeus nas Escrituras”. (SILVA, 2006, p. 47) 

E assim, “os judeus sempre possuíram, em sua tradição cultural e religiosa, uma expectativa futura da vinda de um Messias”. (SILVA, 2006, p. 48) 

Segundo Silva (2006, p. 48), “a figura do Messias foi construída, entre os judeus, pelo próprio profeta Moisés, reputado como tipo simbólico de Cristo (Jo 1.21) por falar face a face com Deus (Ex 33.11)”. 

“Em seu último discurso, Moisés declarou que Deus levantaria um profeta maior que ele e que todos deveriam lhe dar ouvidos (Dt 18.15; Lv 23.29). Essa revelação se revestiu de significação especial para os judeus porque esse representante da tradição profética era considerado o redentor de seu povo. De acordo com as Escrituras, o Messias, tal como Moisés, falaria com Deus face a face e estabeleceria uma nova ordem de coisas, porém Ele teria muito mais intimidade com Deus e Sua obra atingiria não somente a nação de Israel, mas também as demais nações. Em uma grandeza, ocuparia de maneira suprema os ofícios de legislador e profeta, ofuscando, assim, a atuação extraordinária de Moisés”. (SILVA, 2006, p. 48, grifo nosso) 

Após o profeta Moisés, Deus revelou através dos profetas de Israel, todos os detalhes da vida de Jesus Cristo.

Do ventre da virgem ao Trono, seus passos, palavras e atos foram preditos com antecedência de séculos. E cerca de 300 detalhes proféticos se cumpriram na pessoa de Jesus, durante os 33 anos de sua existência terrena.

“Além de Moisés, diversos outros profetas mencionaram a vinda do Salvador: Daniel (9.25,26) foi o primeiro a usar claramente o nome Messias; Miquéias (5.2) profetizou Seu nascimento em Belém da Judéia; Isaías (7.14) declarou que o Messias nasceria de uma virgem e receberia o nome de Emanuel, Deus conosco; Oséias (11.1) revelou que o Mestre ficaria exilado no Egito por dois anos; Jeremias (31.15) previu o livramento da morte do Salvador pelas mãos do rei Herodes e o salmista Davi explicou que Cristo seria traído por um amigo (Sl 41.9) e como consequência deste ato, o profeta Isaías descreve que ele seria levado como ovelha ao matadouro, mas não abriria a sua boca. O profeta descreveu ainda todo seu sofrimento, e a forma como ficaria desfigurado devido ao flagelo e sua consequente morte expiatória na cruz do calvário (53.1-11). O salmista explicou profeticamente que ele não ficaria na sepultura, mas que Deus o ressuscitaria dentre os mortos (Sal 16.10). Todas estas profecias se cumpriram integralmente”. (SILVA, 2006, p. 48)

1.2– Os evangelhos apresentam Jesus como o Messias

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De acordo com Silva (2006, p. 50), “os judeus, após o exílio na Babilônia (445 a.C.), já falavam de uma futura renovação do reino de Deus, estabelecida por um Messias em Jerusalém, que governaria Israel sentado no trono de Davi”.

Segundo Silva (2006, p. 50), “mais tarde, quando a nação atravessou nova dominação estrangeira e foi libertada politicamente pelos Macabeus (IV a.C.), essa chama intensificou-se”.

“Posteriormente, com a queda da Dinastia dos Macabeus e com o surgimento do Império Romano, os judeus voltaram a ser dominados. Nesse período, vários grupos tentaram se insurgir contra essa dominação romana e foram totalmente destruídos”. (SILVA, 2006, p. 50) 

Para Silva (2006, p. 50), “esses fatos contribuíram para o fortalecimento da ideia de que o Messias seria um libertador político”.

O cântico de Maria, após a visita do Anjo Gabriel, é uma amostra dessa visão, como lemos em Lucas, capítulo 1, versículos 51 ao 55:

“Com o seu braço, agiu valorosamente, dissipou os soberbos no pensamento de seu coração, depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes; encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos, e auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se da sua Misericórdia (como falou a nossos pais) para com Abraão e sua posteridade, para sempre”. (Lucas 1.51-55) 

“Ela retrata a expectativa por um soberano que ao chegar faria uma reforma social. Zacarias em seu cântico, quando nasceu João Batista, ainda foi mais explícito”: (SILVA, 2006, p. 50) 

“Bendito o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo! E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo, como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo, para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos aborrecem e para manifestar misericórdia a nossos pais, e para lembrar-se do seu santo concerto e do juramento que jurou a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados das mãos de nossos inimigos, o servíssemos sem temor”. (Lucas 1.68-74) 

Segundo Silva (2006, p. 50), “ele fala de um livramento político efetuado pelo Messias no momento que assumisse o trono de Israel”. 

E assim, “qualquer um que se levantasse demonstrando características de um líder revolucionário, o povo corria para ver se não era o Messias”. (SILVA, 2006, p. 50) 

“Quando João Batista começou a pregar no deserto da Judéia, o povo ansioso perguntou”, como lemos em Lucas, capítulo 3, versículo 15: 

“E, estando o povo em expectação e pensando todos de João, em seu coração, se, porventura, seria o Cristo”. 

“Ele negou que fosse o Messias, mas afirmou que estava preparando o caminho para a sua chegada e que todos deviam se converter e se arrepender, pois o dia de sua chegada estava mais próximo do que todos imaginavam”. (SILVA, 2006, p. 51)

1.3 – Jesus Cristo é cultuado como Ungido de Deus

Mirtes Ester

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