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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2018 – 09-12-2018 – Lição 10: Atitudes coerentes com o pacto firmado

05/12/2018

Esse post é assinado por Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Neemias 10:29
29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; (ARC)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Neemias 10:1,28-29
1 E os que selaram foram Neemias, o tirsata, filho de Hacalias, e Zedequias,

28 E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a Lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os sábios e os que tinham capacidade para entender
29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; (ARC)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Identificar a fidelidade de Deus no decorrer dos séculos;
  • Mostrar as responsabilidades do pacto;
  • Relembrar que, enquanto estivermos aqui, teremos o cuidado de Cristo.

INTRODUÇÃO

Paz seja convosco!

Neste estudo, aprenderemos um pouco mais sobre o valor da aliança entre Deus e o povo de Israel. O valor da Lei que foi entregue a Moisés no Sinai e o seu impacto na vida daqueles que a ouviram, cujo efeito imediato foi se prontificarem em obedecer em todos os seus estatutos e ditames.

Uma vez que a Palavra penetra no coração e lá cria raízes, ela umidifica a alma com a seiva daquilo que vem de Deus.

1 – A BASE DO PACTO

Estamos falando aqui de uma geração que não tinha familiaridade com a Lei do Senhor. Os tempos de desobediência que culminaram no cativeiro fizeram deles um povo pouco comprometido com tudo que se relacionava a Deus, em especial a sua Lei.

O pastor Elinaldo Renovato, diz que o compromisso com Deus e com a sua a Palavra é requisito indispensável para a vitória da igreja e de cada crente fiel.

O avivamento em Jerusalém, sob a liderança de Neemias deixou marcas permanentes de que Deus derramara a sua graça e a sua unção sobre os que se empenharam na reconstrução dos muros da cidade.

Além da confissão de pecados e do retorno a adoração ao Deus verdadeiro, o povo e seus líderes assumiram um compromisso de cumprirem a Lei do Senhor.

Quando há o afastamento da Palavra do Senhor, as consequências são inevitáveis e terríveis. O profeta Oseias registra com palavras rígidas e assustadoras o resultado de quando se despreza o Senhor e a sua mensagem: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).

Norman Russell Champlin escreve sobre o texto acima que a população geral de Israel naquela ocasião, estava sendo destruída e seria totalmente aniquilada, por causa da falta de conhecimento acerca de Yahweh e de seus caminhos; conhecimento que vem aos homens através da lei de Moisés (Os 4.1-2).

Os próprios sacerdotes, que eram intérpretes da lei, tinham-se recusado a aprender a legislação mosaica. Por isso, o Senhor os rejeitara. Eles não eram mais dignos do sacerdócio. Eles tinham esquecido os ensinos da lei, pelo que também foram esquecidos por Deus.

Além disso, aqueles que deveriam estar sendo ensinados por eles e se mantinham em estado constante de rebelião, foram rejeitados.

Haveria uma queda generalizada quando os assírios varressem de Israel todas as coisas. O termo hebraico aqui usado é “torah” (lei, com o sentido de ensino, orientação, bem como o corpo geral de leis e ordenanças que tornavam Israel um povo distintivo (Dt 4.4-8).

Note o leitor a repetição das palavras horrendas: “destruído…”, “rejeitaste…”, “te rejeitarei…”, “te esqueceste…”, “me esquecerei”: a punição de Israel seria severa e os seus crimes receberiam castigo rigoroso e nivelados conforme as suas práticas – “Rejeitaste, te rejeitarei; te esquecestes, me esquecerei”.

John Gill afirma que os sacerdotes que Jeroboão levantou eram os homens mais vis entre o povo, homens ignorantes e iletrados (1Reis 12.31; 13.33). No seu tempo, eles rejeitaram, com desprezo, o conhecimento de Deus e de todas as realidades divina.

Fausset diz que a ignorância deles era propositada.

Deste modo, vemos que as sucessivas atitudes de desobediência ao pacto firmado que consistia na obediência da Lei, acontecia constantemente na vida de Israel.

Gálatas 6:7
7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (ARC)

1.1 – A importância da aplicação

Vamos definir o termo aplicar para melhor compreensão do que vamos abordar neste tópico: Aplicar é: ação de fazer aderir uma coisa à outra; utilização prática; emprego; uso; destino; préstimo; proveito; execução e cumprimento de uma lei ou regra.

Há um abismo entre conhecer o que se leu e aprendeu através da leitura bíblica e empregar a instrução recebida em sua vida de forma efetiva.

Pior fica quando este “conhecimento” adquirido é fruto de informações extra bíblicas e de interpretações terceirizadas pelos “teólogos” da internet.

Há uma avalanche de “informação” que são despejadas todos os minutos na internet e com a facilidade do recurso e o advento das redes sociais, essa informação chega muito rápida a todos que tem acesso a um celular conectado a grande rede.

O problema é que o volume de informação é tão alto e a velocidade tão acentuada que não dá tempo de processar tudo o que se recebe; o filtro fica com uma peneira de orifícios cada vez maiores e tudo começa a passar desenfreadamente.

O cristão se perde a este emaranhado de mensagens e não consegue fazer conexões saudáveis que lhe conduza a aplicação correta do que tem assimilado. O conhecimento preciso e correto torna-se prejudicado, dificultando ainda mais a aplicação daquilo que se adquiriu.

O termo “conhecimento” no grego é “gnosis”. Conhecimento significa em geral: inteligência, entendimento; conhecimento geral da religião cristã; conhecimento mais profundo, aperfeiçoado.

O conhecimento ou o saber possuí 6 níveis: dados, informação, conhecimento, sabedoria, sapiência e iluminação. Todos diferem entre si.

Dados é a menor partícula de uma informação. Com ele não se consegue estabelecer um pensamento lógico ou racional. Trata-se de um fragmento de informação. Você precisa de mais fragmentos para compor uma informação que tenha ou faça sentido. O dado não te permite concluir.

Informação é algo mais concreto e fácil de adquirir. podemos dizer que é um conjunto organizado de dados, é algo frio, pontual, que pode até ser útil, mas não me permite ter um discernimento correto e exato do que realmente pode ser. Basta dar uma “googlada” na internet para ter uma informação rápida de algo. A informação é um como uma avalanche que enche a cabeça, mas não preenche o coração.

Conhecimento é um nível superior ao da informação. Neste ponto o indivíduo é capaz organizar a informação e separá-las em prateleiras. Aquilo que é proveitoso e substancial daquilo que é inútil e insignificante.

Sabedoria é um nível mais alto do saber e nele processamos o conhecimento acerca de algo e aplicamos para a nossa vida; tomamos decisões com o conhecimento que possuímos sobre algum assunto.

Sapiência é quando adquirimos a sabedoria e com a ajuda do Espírito Santo a processamos de forma mais assertiva; aqui tomamos as melhores decisões e vivemos de maneira a agradar a Deus.

Iluminação, segundo o pastor Alan Brizotti, Só Jesus começou aqui: “Eu sou a luz do mundo”. O resto começou no chão. Tudo embaixo!

O conhecimento se desenvolve através das Escrituras. Sua leitura, estudo e meditação. Os que desfrutam de maiores oportunidades estudam em centros de teologia e se capacitam, outros adquirem livros e pesquisam, sempre visando o seu crescimento no conhecimento acerca de Deus, mas o que defini o verdadeiro servo do Senhor é realmente o que ele faz com tudo o que aprendeu!

Logo, considere de suma importância que aplicar o que aprende na Palavra de Deus é vital para a sua saúde espiritual.

1.2 – Compromisso com a obediência

Neemias 10:29
29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; (ARC)

Para Hernandes Dias Lopes, a aliança foi feita com base na Palavra e para guardarem a Palavra. O compromisso era para andar, guardar e cumprir os mandamentos, juízos e estatutos da Palavra.

Não podemos parar no estudo da Palavra. Não podemos ficar paralisados no estudo da teologia ou da doutrina. O conhecimento precisa produzir transformação.

Possivelmente, um dos mais graves problemas da Igreja contemporânea não seja falta de conhecimento, mas de obediência ao conhecimento adquirido pela Palavra.

Muitos dizem crer na Biblia, mas não obedecem aos seus ensinos. São crentes de caráter rebelde, esquecendo-se que a obediência:

a) É imposta por Deus (Dt 13:4);

b) Consiste em observar os mandamentos de Deus (Ec 12:13);

c) É essencial à fé (Hb 11:6);

d) É um dever que temos diante de Cristo (2Co 10:5);

e) O evangelho requer obediência (Rm 1:5);

f) Manifesta-se através da submissão (Rm 13:1);

g) A justificação nos é conferida mediante a obediência de Cristo em nosso lugar (Rm 5:19);

h) Cristo é o supremo exemplo de obediência (Mt 3:15; Fp 2:5-8);

i) Deve ser uma das características dos santos (1Pe 1:14);

j) É uma característica dos anjos (Sl 103:20);

k) Deve proceder do próprio coração (Dt 11:13; Rm 6:17);

l) Deve ser prestada voluntariamente (Sl 18:44);

m) Não deve ter reservas (Js 22:2,3);

n) Deve ser constante (Fp 2:12);

o) Envolve bem-aventurança (Dt 11:27; Tg 1:25);

p) Finalmente será universal (Dn 7:27);

Devemos ainda considerar que aqueles que permanecem na desobediência serão punidos (Dt 1:28; Is 1:20).

A autoridade da Bíblia e suas doutrinas fundamentais tem sido atacada por inimigos de fora e “amigos” de dentro da Igreja. Estes últimos têm gerado um cisma teológico nocivo e destrutivo, causando prejuízos na irmandade cristã. O resultado são crentes desviados, outros enfraquecidos e alguns mortos dentro do arraial, pois não sabem mais o que e a que obedecer.

Jesus repreendeu àqueles que tinham um tipo de obediência apenas externo, orgulhoso, cujo propósito era atrair elogios da parte dos homens, mas que nada tem a ver com a verdadeira espiritualidade (Mt 6:2,5,16; 23:25-25).

A obediência é superior ao rito religioso, por mais exata e fielmente que esse rito seja observado (1Sm 15:22) e também está intimamente relacionada à fé (Rm 15:17,18; 16:19; 1Pe 1:2).

Richardson diz que: “A obediência se torna, virtualmente, uma expressão técnica para indicar a aceitação da fé cristã”; e Aiden Wilson Tozer arremata afirmando com propriedade que: “a Bíblia não reconhece a fé que não leva à obediência, nem reconhece qualquer obediência que não brota da fé”.

Logo, a Palavra que revela a Deus, seus conselhos e virtudes, desperta em nós a verdadeira fé que se alinha com a obediência.

Romanos 16:25-27
25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,

26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,

27 ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém! (ARC)

1.3 – Uma liderança participativa

Por Cláudio Roberto de Souza

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Postado por ebd-comentada


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