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19/10/2023
3 João 1:11
11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus. (ARC)
João 13:3-8
3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
4 levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se.
5 Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
7 Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois.
8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. (ARC)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Os ensinamentos da Palavra de Deus, normalmente estão na contramão do que a sociedade comum acredita e persegue como sendo valores apreciados. Por exemplo, os preceitos que acreditam têm relação com a ambição de que ser o maior é dominar e ter poderes sobre o menor. O menor dentro desta hierarquia comum e habitual, deve obrigatoriamente, servir o maior.
O pensamento de que uma hierarquia social deve ser baseada na ideia de que o menor serve ao maior e que os homens devem lutar para estar no topo da cadeia, a fim de exercer influência e poder sobre os outros está claramente em contradição com o ensinamento de Jesus, conforme descrito em Lucas 22:26 que diz: “Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve”.
Vamos introduzir este estudo analisando essa contradição com mais detalhes:
Servir ao invés de ser servido: No ensinamento de Lucas 22:26, Jesus está enfatizando a importância de servir ao invés de ser servido. Ele instrui seus seguidores a serem como os “menores” e a agirem como servos. Isso significa que a verdadeira grandeza está em servir e cuidar dos outros, em vez de buscar poder e domínio sobre eles. A ideia de que o menor deve servir o maior vai diretamente contra esse princípio.
Humildade e igualdade: O ensinamento de Jesus promove a humildade e a igualdade entre as pessoas. Ele sugere que não deve haver uma busca desenfreada pelo poder ou uma hierarquia social baseada na dominação, mas sim um respeito mútuo e uma disposição para servir uns aos outros. O pensamento oposto, de que alguns devem estar no topo da cadeia social e exercer poder sobre os outros, é incompatível com essa visão de igualdade e humildade.
Valores cristãos: Os princípios cristãos, de acordo com os ensinamentos de Jesus, enfatizam o amor, a compaixão, a empatia e o serviço aos outros. Buscar poder e domínio sobre os outros está em desacordo com esses valores e com o exemplo de Jesus.
Responsabilidade e cuidado com o próximo: O ensinamento de Jesus também implica em ter responsabilidade e cuidado com o próximo. A busca desenfreada pelo poder muitas vezes leva à exploração e ao desrespeito pelos direitos e bem-estar dos outros, o que está em contradição com o princípio de agir como um servo e cuidar dos necessitados.
Em resumo, o pensamento que coloca o “menor servindo o maior” e busca desenfreada pelo poder está em contradição direta com os ensinamentos de Jesus, que enfatizam a humildade, o serviço, a igualdade e o cuidado pelos outros. A mensagem central de Jesus é que a verdadeira grandeza está em servir e amar o próximo, em vez de dominá-los. Portanto, aqueles que seguem os ensinamentos de Jesus devem buscar uma sociedade baseada em valores de humildade, serviço e igualdade, em vez de uma hierarquia social baseada no domínio e na ambição desenfreada.
Neste estudo abordaremos um tema bastante relevante para os nossos dias, visto que, pastores estão sob ataque não somente daqueles que são avessos ao cristianismo, mas tais ataques, muitas vezes partem de dentro do próprio arraial cristão.
Como já vimos em estudos anteriores, Diótrefes é um personagem mencionado na Terceira Epístola de João, um dos livros do Novo Testamento da Bíblia. Embora haja informações limitadas sobre ele, a carta de João revela que Diótrefes estava envolvido na liderança de uma comunidade cristã local. No entanto, sua conduta e atitudes eram notavelmente discordantes com a simplicidade e humildade ensinadas por Jesus. Em vez de seguir o exemplo de Cristo, que renunciou à Sua glória divina para se tornar humano e viveu uma vida simples (Ef 2.7), Diótrefes parece ter buscado poder e preeminência na comunidade.
Hernandes Dias Lopes ensina que Jesus antes da Sua encarnação sempre foi coigual a Deus, coeterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo. Ele sempre foi revestido de glória e majestade (Jo 17.5). Ele é o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16). Ele sempre foi adorado pelos anjos nas coortes celestiais. O apóstolo Paulo diz que Jesus “… não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, ou seja, não considerou a sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente”. A palavra grega aqui traduzida por “usurpação” é harpagmos. Essa palavra só aparece aqui em toda a Bíblia. Ela provém de um verbo que significa arrebatar ou aferrar-se. Jesus não se agarrou aos privilégios de Sua igualdade com Deus; antes, abriu mão dela por amor aos homens. Ralph Martin afirma que para o Cristo pré-encarnado, em vez de imaginar que igualdade com Deus significa obter, ao contrário Ele deu — deu até tornar-se vazio.
Do que Cristo se esvaziou? Certamente não foi da existência “na forma de Deus”. Isso seria impossível. Ele continuou sendo o Filho de Deus. Indubitavelmente, Cristo renunciou ao Seu ambiente de glória. Ele pôs de lado Sua majestade e glória (Jo 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser possuidor da natureza divina. Mesmo em Seu estado de humilhação, jamais se despojou de Sua divindade!
Diótrefes, se comportou completamente avesso ao que Jesus exemplificou em sua própria vida. O comportamento dele inclui a recusa em receber os irmãos na fé que eram enviados por João, mostrando desrespeito pela autoridade apostólica. Ele também difamava João e outros líderes, buscando manter um controle rígido sobre a igreja, provavelmente em busca de status e poder. Essas atitudes eram claramente contrárias ao ensinamento de Jesus, que enfatizava a humildade e o serviço como marcas de um verdadeiro discípulo.
Há muitas lideranças que querem conduzir o rebanho de Deus como se estivessem assentados na cadeira de gerente de uma multinacional. A diferença entre liderança na igreja e liderança em uma empresa reside na natureza espiritual e moral do papel eclesiástico. Embora as habilidades de liderança sejam importantes em ambos os contextos, um líder na igreja deve estar alinhado com os propósitos divinos e orientado para o serviço e a edificação espiritual das pessoas. A liderança na igreja requer uma conexão profunda com os princípios e valores cristãos, a busca da vontade de Deus e a orientação pelo Espírito Santo. O objetivo primordial não é o poder ou o sucesso mundano, mas sim a promoção do Reino de Deus e o bem-estar espiritual da congregação.
Diótrefes representa um exemplo negativo de liderança na igreja. Suas atitudes e busca de poder estavam em desacordo com os ensinamentos de humildade e serviço de Jesus. Isso destaca a importância de líderes na igreja estarem alinhados com os propósitos divinos e orientados para o serviço espiritual, em contraste com a busca de poder e prestígio. Liderar ou estar à frente de um rebanho, envolve uma profunda conexão com o Criador, bem como com a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm 12.2b), a fim de que os desígnios do Senhor sejam plenamente satisfeitos em nós e através de nós!
Dentro da perspectiva cristã, a soberba é considerada um pecado, e a referência apropriada se encontra em Provérbios 16:18 que diz: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”. Este versículo alerta os crentes sobre os perigos da arrogância, orgulho excessivo e uma atitude de superioridade.
Em termos gerais, a soberba é vista como uma atitude que se coloca acima de Deus e dos outros. Ela é contrária aos princípios cristãos de humildade, amor ao próximo e submissão a Deus. Aqueles que demonstram soberba muitas vezes acreditam que são auto-suficientes e não precisam da orientação de Deus ou da ajuda dos outros. Isso vai contra a crença de que os cristãos devem confiar em Deus e reconhecer sua própria fragilidade e pecaminosidade.
Portanto, a soberba, como descrita em Provérbios 16:18, é vista como um comportamento que pode levar à queda espiritual e à destruição, uma vez que afasta a pessoa de Deus e de Seus princípios. Em vez disso, a humildade é valorizada como uma virtude cristã que promove a dependência de Deus e a união com os outros na fé.
O cristão que recebe dons e talentos de Deus não tem motivo para se orgulhar, pois, como afirmado em Efésios 4:8, “Deu dons aos homens”, e em Tiago 1:17, “toda dádiva boa e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes”. Essas passagens enfatizam que todos os talentos e dons vêm diretamente do Senhor, e, portanto, qualquer orgulho seria inadequado, pois tudo é um presente gracioso de Deus, destinado a ser usado para Sua glória e o bem dos outros.
A soberba de um líder eclesiástico pode ter sérias implicações negativas no serviço cristão em uma igreja, e isso está claramente em oposição à afirmação de que o maior deve servir o menor. Vamos analisar como o orgulho e a arrogância de um líder podem atrapalhar o serviço cristão:
Falta de humildade: O orgulho e a arrogância são opostos à humildade, um valor central no ensinamento de Jesus. Um líder eclesiástico que se orgulha de seu poder e autoridade tende a se colocar acima dos outros membros da igreja, em vez de estar disposto a servir e cuidar deles. Isso pode criar uma atmosfera de superioridade e elitismo, que vai contra o ideal de que o líder deve ser como o menor.
Desconexão com as necessidades da congregação: Um líder eclesiástico orgulhoso pode perder a empatia e a conexão com as necessidades reais da congregação. Em vez de entender e atender às preocupações e dificuldades das pessoas, ele pode estar mais interessado em manter e expandir seu próprio poder e status. Isso pode resultar em um serviço cristão menos eficaz, já que a liderança pode não estar realmente focada nas necessidades espirituais e práticas da comunidade.
Divisões e conflitos: A soberba de um líder pode criar divisões e conflitos dentro da igreja. Quando os membros percebem que seu líder está mais preocupado consigo mesmo do que com o bem-estar da congregação, isso pode levar a ressentimentos, descontentamento e até mesmo divisões na igreja. Essa situação é claramente contrária à mensagem de unidade e amor que Jesus ensinou.
Falta de transparência e prestação de contas: Um líder eclesiástico orgulhoso e autoritário pode estar relutante em ser transparente e prestar contas de suas ações. Isso pode resultar em falta de prestação de contas e responsabilidade, o que é fundamental para manter a integridade e a confiança na liderança da igreja. Os membros podem sentir que não têm voz ou influência sobre as decisões da igreja, o que mina o conceito de que a liderança deve servir aos interesses e necessidades da congregação.
Estagnação espiritual e falta de crescimento: A soberba de um líder pode criar um ambiente em que a igreja não está disposta a evoluir espiritualmente. Isso ocorre porque a liderança pode resistir a novas ideias e abordagens, mantendo o status quo e priorizando seu próprio prestígio e autoridade. O serviço cristão, por sua vez, pode se tornar estagnado e desvinculado das necessidades e desafios em constante evolução da congregação e da sociedade em geral.
Má representação do cristianismo: Um líder eclesiástico orgulhoso e arrogante pode dar uma má imagem do cristianismo para o mundo. Isso pode afastar as pessoas em busca de uma fé autêntica e levar a um ceticismo em relação à religião. O testemunho de um líder humilde e servo, por outro lado, é mais coerente com os ensinamentos de Jesus e pode atrair as pessoas para a fé.
Em resumo, a soberba de um líder eclesiástico não apenas está em desacordo com a afirmação de que o maior deve servir o menor, mas também pode prejudicar gravemente o serviço cristão em uma igreja. Um líder humilde, que coloca os interesses da comunidade à frente de seu próprio orgulho, está mais alinhado com os princípios do cristianismo e é mais eficaz na liderança de uma igreja comprometida em servir e amar o próximo.
Em primeiro lugar, a liderança deve ter muito esclarecido em sua mente e coração que “toda a autoridade provém de Deus” (Rm 13.1). O apóstolo deixa claro que nenhum indivíduo está isento dessa sujeição; nenhuma pessoa desfruta privilégios especiais. Nas palavras de John Murray, “nem a incredulidade nem a fé oferecem imunidade”.
Hernandes afirma que agora, Paulo diz que Deus é a fonte de toda autoridade e os que a exercem o fazem por delegação divina. A autoridade precisa reconhecer que sua autoridade é delegada. Aquele que exerce autoridade é servo. É subalterno. É constituído por Deus para governar em conformidade com a justiça. Deus é o protótipo e arquétipo da autoridade. É a autoridade de Deus que se exerce, quando a autoridade exerce sua autoridade a serviço do bem.
Franz Leenhardt diz que a autoridade pública se manifesta nas autoridades (exousiai), nos funcionários legitimamente incumbidos de exercê-la. A autoridade {exousiá) é, em primeiro plano, o poder efetivo de fazer algo; em segundo lugar, o direito de exercer tal poder.
Um líder eclesiástico se desvia do propósito de Deus ao liderar uma igreja impondo sua vontade e atuando com tirania e abuso de poder sobre o rebanho. Primeiramente, essa atitude reflete a falta de humildade e submissão à vontade de Deus, já que o líder coloca seus desejos pessoais e opiniões acima dos princípios bíblicos e da orientação divina. Isso cria um ambiente em que a liderança se torna autocrática, afastando-se do modelo de liderança baseado na servidão exemplificado por Jesus Cristo.
Além disso, a tirania e o abuso de poder minam a confiança e a unidade na congregação. Os membros da igreja podem sentir-se oprimidos, desvalorizados e negligenciados, resultando em conflitos e desunião. Esse comportamento prejudica o crescimento espiritual e a maturidade dos fiéis, afastando-os da mensagem de amor e graça de Cristo.
A liderança tirânica também ignora o dever fundamental de liderar o rebanho de Cristo com o amor que Ele nos amou. Jesus enfatizou a importância do amor ao próximo, da compaixão e da humildade, conforme exemplificado em João 13:34. Na passagem mencionada, Jesus nos orienta a demonstrar amor ao nosso próximo do modo que Ele demonstrou amor por nós. Líderes que agem com tirania e abuso de poder estão em desacordo com esses princípios, em vez de seguir o exemplo de Jesus de servir, cuidar e amar profundamente o rebanho.
Além disso, tal comportamento pode prejudicar o testemunho da igreja perante o mundo, afastando aqueles que buscam a verdade e a espiritualidade genuína. Em vez de atrair pessoas para a fé, uma liderança tirânica pode alienar potenciais convertidos, já que a igreja não reflete os princípios do amor e do favor de Cristo.
O desequilíbrio emocional tem se tornado uma questão premente na sociedade contemporânea, afetando indivíduos de todas as idades e origens. A crescente pressão da vida moderna, as demandas profissionais e pessoais, bem como a exposição constante a estímulos estressantes, contribuem para esse problema. Isso tem se mostrado prejudicial de várias maneiras, afetando a saúde mental, os relacionamentos e a qualidade de vida das pessoas. O desequilíbrio emocional pode levar a transtornos mentais, conflitos interpessoais e redução da resiliência.
No contexto dos cristãos, incluindo a liderança, o desequilíbrio emocional também se tornou uma preocupação. Líderes cristãos que enfrentam pressões, conflitos e expectativas elevadas podem se deparar com problemas emocionais, como ansiedade, estresse e até depressão. Essa situação é incompatível com o fruto do Espírito chamado “domínio próprio” ou “autocontrole”, que é uma qualidade essencial para liderar com sabedoria e discernimento. Quando os líderes cristãos não conseguem gerenciar suas emoções, isso pode impactar negativamente a congregação, minando a credibilidade e a eficácia de sua liderança.
O desequilíbrio emocional em líderes cristãos pode surgir de diversas maneiras, e cada situação é única. Algumas das causas comuns incluem:
Pressões Ministeriais: Líderes cristãos frequentemente enfrentam altas expectativas, tanto de suas congregações quanto de si mesmos. A pressão para liderar, pregar, pastorear e resolver conflitos pode ser esmagadora e contribuir para o estresse emocional.
Conflitos na Igreja: Conflitos internos, divisões e críticas dentro da igreja podem criar tensão emocional significativa. Líderes que não conseguem lidar eficazmente com essas situações podem experimentar desequilíbrio emocional.
Problemas Pessoais: Assim como qualquer outra pessoa, líderes cristãos enfrentam desafios pessoais, como problemas familiares, questões de saúde e dificuldades financeiras. Esses problemas pessoais podem afetar sua estabilidade emocional.
Isolamento: Alguns líderes se sentem isolados em sua posição e não têm um sistema de apoio adequado. Isso pode levar à solidão e ao desequilíbrio emocional.
Expectativas Pessoais Excessivas: Muitos líderes cristãos têm padrões extremamente altos para si mesmos, acreditando que devem ser exemplos de perfeição espiritual. Isso pode criar pressão emocional insustentável.
Falta de Autocuidado: A negligência do autocuidado, incluindo a falta de descanso adequado, tempo de reflexão e busca de ajuda quando necessário, pode contribuir para o desequilíbrio emocional.
Abuso de Poder ou Autoritarismo: Líderes que abusam de seu poder e autoridade, em vez de liderar com amor e humildade, podem gerar conflitos e ressentimento, levando ao desequilíbrio emocional.
Expectativas Externas de Perfeição: A pressão da sociedade e da congregação para que os líderes cristãos se comportem de maneira perfeita pode ser esmagadora, criando sentimentos de inadequação e desequilíbrio emocional.
Problemas Teológicos ou de Fé: Questões teológicas ou crises de fé podem abalar a estabilidade emocional dos líderes, especialmente se eles não têm espaço para discutir e explorar essas dúvidas.
É importante reconhecer que todos os líderes enfrentam desafios e momentos difíceis, e o desequilíbrio emocional não é sinal de fraqueza espiritual. É fundamental que os líderes cristãos busquem apoio, busquem ajuda profissional, pratiquem o autocuidado, busquem orientação espiritual e se mantenham conectados a uma comunidade de fé solidária para lidar com essas pressões emocionais e encontrar equilíbrio em sua liderança.
A fé em Deus pode ser uma fonte poderosa de equilíbrio emocional. Os cristãos encontram consolo e direção em sua fé, o que pode ajudar a enfrentar os desafios emocionais. Além disso, a busca constante da paz de Deus e o apoio de uma comunidade de fé podem servir como elementos de proteção contra o desequilíbrio emocional. Um líder saudável mentalmente é mais capaz de fornecer orientação e apoio aos outros, liderando com empatia, compaixão e sabedoria. Assim, a busca da saúde mental é uma parte essencial do chamado cristão à liderança.
Quanto a Diótrefes, líder mencionado na terceira epístola de João, seu desequilíbrio emocional o levou a um comportamento prejudicial à igreja e à sua relação com Deus. Sua atitude de arrogância, recusa em aceitar a autoridade apostólica e desejo de ser o centro das atenções mostram como o desequilíbrio emocional pode levar a sérias consequências, inclusive afastar alguém de Deus e dos princípios cristãos. Esse exemplo serve como um aviso sobre os perigos do desequilíbrio emocional na liderança cristã e a importância de buscar a cura emocional e o autocontrole, conforme ensinado na fé cristã.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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