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Betel Adultos – 4º Trimestre 2022 – 20-11-2022 – Lição 8 – Capacitados para servir uns aos outros

17/11/2022

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação.” Romanos 12.4

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ROMANOS 12.4-8 

4 – Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação.

5 – Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.

6 – De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;

7 – Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino.

8 – Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar a importância de exercitar os dons. 
  • Ensinar que os dons estão a serviço do Reino de Deus. 
  • Mostrar como servir a Cristo através dos dons.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos. Paz do Senhor.

O ministério terreno de Jesus foi pautado no serviço e este deu prioridade para Deus e para os seres humanos.

O evangelista Mateus, abordando sobre o dever que os discípulos de Jesus tem a respeito do serviço,  escreveu sobre isto de forma bem clara.

“… bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mt 20.28 – ARC)

Em outra tradução:

“A atitude de vocês deve ser igual à minha, porque Eu, o Messias, não vim para ser servido, mas para servir, e dar a minha vida por muitos”. (BV) 

O evangelista Marcos também escreveu sobre este assunto e a irmã Luterana, Mariele Daiana Lamb, escreve sobre este tema com propriedade. 

“Este versículo de Marcos, nos traz lindas palavras, ditas pelo próprio Jesus, palavras estas que nos revelam a grandeza da sua obra salvífica, e também, a dimensão do amor de Deus por nós. A humildade e obediência de Jesus se fazem notáveis, neste versículo bem como em todo o seu ministério, e este é o segredo do servir. Quem serve coloca-se em posição de humildade, torna-se menor, para depois tornar-se maior. O servir faz parte da nossa vida, do nosso dia a dia, no trabalho, na família, na comunidade cristã, e aí eu pergunto: Como é o nosso servir? É um servir dedicado, humilde, obediente? É um servir guiado pelo amor, pela necessidade ou ainda pelo interesse? Em nossos dias atuais, pouco se faz, sem se pensar no que vamos receber em troca, de tudo queremos tirar alguma vantagem. Muitos pregam o servir como uma caridade praticada para alcançar méritos, outros aproveitam-se do servir para tirar vantagens como troca de favores. Outros ainda não querem servir, passam a vida sendo servidos, e para estes está bom assim. Jesus Cristo, neste versículo, nos fala porque ele veio ao mundo, e nos desafia a fazermos o mesmo, não por interesse, nem por obrigação, mas sim, por amor. Sem receber nada em troca, ele nos serve, todos dias, basta olharmos ao nosso redor. Sem receber nada em troca, ele deu a sua vida por todos e todas nós, nos olha com carinho, com bondade e atenção, cuida até mesmo da menor das nossas necessidades”. 

Jesus foi e continua sendo nosso exemplo maior a respeito de tudo o que fazemos e nos inspira a fazer o melhor em prol das pessoas. 

É de extrema importância reforçarmos o fato de que são as pessoas que compõe a Igreja e que elas são infinitamente mais importantes que qualquer coisa, pois o Mestre morreu pelas pessoas e não por organizações.

Muitos se perdem quando começam a servir e alcançam destaque em suas comunidades cristãs, porém, ainda que o destaque aconteça após realizações importantes, precisamos ter Jesus como exemplo de como devemos proceder diante de tudo o que recebermos neste mundo.

O Senhor deixou o céu para viver neste mundo e se entregou à morte para que tivéssemos condições de viver uma vida espiritual na presença do Pai.

O apóstolo Paulo escreveu sobre isto com muita propriedade, deixando a cada um de nós um manual de conduta cristã no tocante ao serviço e ao reconhecimento.

“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;  e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”. (Fp 2.3-8 – ARC) 

1 – EXERCITANDO OS DONS

Exercitar significa colocar em prática aquilo que foi aprendido.

Jesus passou 3,5 anos de sua vida ensinando aos 12 discípulos como deveriam agir nas mais diversas circunstâncias da vida.

O Senhor os escolheu e os moldou da forma que queria para que pudessem ser duplicadores de sua mensagem por onde estivessem.

Este é uma dos propósitos do Evangelho, haja vista, o evangelismo consistir na propagação da mensagem que Jesus transmitiu aos 12.

O ensino sobre a grande comissão deixa clara que o propósito de Jesus era fazer com que o mundo conhecesse sua mensagem e fosse capacitado para viver uma vida pautada em seus ensinamentos.

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!”  (Mt 28.19,20 – ARC) 

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”. (Mc 16.15-18 – ARC)

Conforme já estudamos, antes de subir aos céus definitivamente, o Senhor orientou seus discípulos a permanecerem em Jerusalém, antes de iniciarem a “campanha de evangelismos”, até que fossem revestidos de poder (Lc 24.49).

Esta capacitação começou com o derramar do Espírito Santo no Dia de Pentecostes e continuará até o dia em que o Senhor vier buscar sua Igreja.

TODOS os dons concedidos pelo Senhor possuem propósitos relacionados a edificação do Corpo de Cristo, ou seja, da Igreja.

Quando Paulo escreveu à igreja que estava em Roma, deixou isto bem claro e falou que a contribuição de cada crente é de extrema importância para o desenvolvimento da Igreja.

“Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12.4-8 – ARC)

Observemos que Paulo não citou somente os dons espirituais, mas todos aqueles que nos foram outorgados pelo Senhor.

1.1 – Graça para o exercício de diferentes dons espirituais

A primeira questão que deve ser abordada é que NENHUM dom é nosso.

A segunda é que NINGUÉM fez ou faz nada para merecer tais dons.

A terceira é que TODOS os que os recebem devem se esforçar para colocar em prática aquilo que recebeu.

Se analisarmos estas 3 questões de forma clara e sistemática, chegaremos à conclusão que tudo vem do Senhor e precisa ser utilizado por Ele, exatamente como Paulo escreveu aos romanos.

“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36 – ARC)

O teólogo americano Norman Champlim nos traz um rico comentário a respeito do sentido da graça de Deus para nossas vidas.

“Dentro  da  teologia  cristã,  a  «graça»  veio  a  indicar  o favor  divino,  gratuitamente  oferecido,  com  base  na missão  de  Cristo,   recebida  através  da  confiança humana  na  Palavra  de Cristo. Os  termos  hebraicos  e   gregos   traduzidos   por «graça» envolvem um certo número de significações na Bíblia,  a saber: 1.  Beleza  física,  com  formas  graciosas  (Pro.  1:9; 3:22). 2.  O  favor  e  a  bondade  divinos,  para  com  os homens,  ou então de um ser humano para com  outro (Gên.  6:8;  II  Sam.  10:2;  II  Tim.  1:9). 3.  A  glória  futura,  a  vida  eterna  em  todo  o  seu potencial (I  Ped.  1:13). 4.  O  evangelho,  que  anuncia  a  graça  divina,  em contraste com a lei  mosaica (João  1:17;  Rom.  6:14;  I Ped.  5:12). 5. Os dons espirituais (no grego, charismata) (Rom. 15:15;  I  Cor.  15:10;  Efé.  3:8). 6. As virtudes cristãs, como o amor, a liberalidade e a  santidade,  que  também  podem  ser  chamadas  de «graças» (II  Cor.  8:7;  II  Ped.  4:12). 7.  A  edificação  espiritual,  conferida  pelo  Espírito Santo,  é  uma graça (Efé.  4:29). 8.  A nossa linguagem  torna-se  temperada com  sal, quando serve para comunicar ideias  que  servem para edificar e  para  fomentar a  santidade (Col.  4:6). 9.  Ser  alguém  chamado  para  a  graça  é  ouvir  o anúncio  do evangelho,  possibilitando-o  de  receber  os seus  benefícios (Gál.  1:15).10.    O princípio da graça divina,  em contraste com a lei e os  méritos  humanos,  através  de  cujo princípio a salvação  é  oferecida  aos  homens.  A  misericórdia  e  a graça   divinas   são   dadas   aos   homens   sobre   o fundamento  da  missão  de  Cristo,  recebidas  pela  fé (Efé.  2:5,8;  Col.  1:6).  Esse  aspecto  da  graça é  que  é discutido  no  artigo  que  se  segue.” 

De uma forma simples, a graça ou o favor de Deus para com os seres humanos, nos capacita a realizar a obra do Senhor de uma forma muito mais eficaz e assertiva, haja vista, estarmos lutando contra potestades espirituais.

Se não fosse o favor divino para conosco, provavelmente não teríamos êxito em nossa árdua missão de evangelizar o mundo e preparar discípulos para fazer o mesmo.

Ter conhecimento e capacitação humana nunca foi, nem tampouco será o suficiente para obtermos êxito no trabalho do Senhor, exatamente por termos inimigos ferrenhos no mundo espiritual.

Por este motivo, o apóstolo Paulo nos mostra que precisamos da graça de Deus.

“Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Co 1.24-31 – ARC)

Sem esta graça, seríamos considerados filósofos e pensadores, porém, com ela, somos considerados profetas de Deus.

Quando o apóstolo Paulo foi acusado de não ser um apóstolo de Cristo, deixou claro que, ainda que possuísse inúmeras qualificações, não realizava a obra do Senhor através de seus próprios méritos, mas sobre a influência do Espírito Santo.

“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”  (1 Co 2.1-5 – ARC)

Champlim sugere três fatores a respeito do serviço prestado por Paulo na tarefa de evangelização.

“1. Paulo não imitava aquela eloquência exaltada do partido dos filósofos. Sua maneira de falar era crua (ver II Cor.  10:10).  No entanto,  era ele um homem dotado de poder, tendo realizado prodigiosos empreendimentos no ministério do evangelho,  com o acompanhamento de milagres notáveis. 2.  Sua mensagem,  embora não fosse  demonstração  de eloquência rebuscada,  anunciava  aos  homens  um  evangelho  capaz  de  salvar-lhes  a alma (ver I Cor.  1:30). 3. O poder demonstrado por Paulo autenticava a sua mensagem. Ele não precisava da erudição própria dos sofistas.”

1.2 – Os dons de serviço devem ser usados para a edificação da Igreja

A analogia feita por Paulo entre o serviço cristão e as partes que compõe o corpo humano, deixa claro que TODOS são importantes e que necessitam trabalhar em conjunto para que TODO o corpo (Igreja) funcione corretamente.

“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.” 

De forma perfeita, o corpo humano trabalha em completa sintonia, sendo comandado pelo cérebro que realiza o controle sobre os mais diversos sistemas que compõe o complexo ser chamado humano.

O sistema nervoso é capaz de gerar todos os nossos comportamentos, desde a alimentação, comportamento sexual, sono e alerta, passando por situações de ataque e defesa e ajustes vegetativos relacionados à manutenção da pressão arterial, glicemia, hormônios sexuais, entre outras funções.

O neurologista brasileiro, Ailton Mello, diz que é incorreto considerar que o coração é o principal órgão do ser humano, conforme muitas pessoas acreditam. Ele atribui o equívoco ao fato das pessoas creditarem ao coração a capacidade de atuar como o centro das emoções. “É um grande engano. O coração é um órgão mecânico que serve apenas para bombear sangue. Cabe ao cérebro ser o órgão que gera o amor, raiva, angústias, medos e elabora desde óperas a belas jogadas de futebol. 

Assim como o cérebro humano comanda todo o corpo, o Senhor comanda sua Igreja através de TUDO o que distribuiu a ela, começando pela revelação de Jesus, o Cristo, até a distribuição dos vários dons.

Se cada cristão existente na face da Terra tivesse ciência de que é de extrema importância para o desenvolvimento da Igreja, teríamos mais êxito em tudo o que fizéssemos para o Senhor.

Precisamos compreender que a união entre os membros da Igreja faz com que TODO o organismo funcione perfeitamente, assim como funciona o corpo.

A liderança cristã precisa voltar seu coração para esta verdade e deixar as competições de lado.

Se alguém recebeu dons que não tenho e são necessários para o bom andamento da obra, preciso me juntar a tal pessoa com o objetivo de edificar a Igreja.

Infelizmente, muitos líderes se deixam vencer pelas obras da carne e isto traz terríveis prejuízos para a Igreja.

Paulo nos mostra que as obras da carne são:

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,  invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.” (Gl 5.19-21 – ARC)

Verifiquemos que a idolatria, as inimizades, as pelejas, dissensões e a inveja fazem parte do que é produzido pela natureza humana e inflamado pelo diabo e, por este motivo, não deve ser evidenciada pelos cristãos.

Outro ponto importante, que merece destaque, é o fato de existirem várias pessoas que receberam dons dos Senhor, mas estão apáticos e paralisados no trabalho cristão.

Esta apatia e paralisia pode estar acontecendo por inúmeros motivos, desde o pecado que nos acorrenta até o sofrimento causado pelas perseguições, porém, precisamos deixar isto de lado e fazermos o melhor para o bom andamento da obra do Senhor.

“Não sejam insensatos; sejam sábios: aproveitem ao máximo cada oportunidade que tiverem de fazer o bem. Portanto, sejam cuidadosos no seu modo de proceder; os dias atuais são difíceis.” (Ef 5.15,16 – ARC)

1.3 – Dom de profecia a serviço da Igreja

O dom da profecia é a fala inspirada pelo Espírito Santo.

A profecia pode proclamar as coisas de Deus ou predizer as verdades de Deus e uma profecia que proclama as coisas de Deus não se relaciona, necessariamente, às coisas do futuro.

Um exemplo disto é quando Jesus, da Cruz, disse ao “bom ladrão”: “Em verdade, te digo: hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23. 43). Por outro lado, “predizer” se relaciona às coisas ou circunstâncias que acontecerão no futuro. Uma ilustração disto é encontrada em Atos 11. 28: “Um deles, chamado Ágabo, levantou-se e deu a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome pela terra. Esta, com efeito, veio no reinado de Cláudio”.

Conforme citado pelo pastor Oídes José do Carmo, o dom de profecia é evidenciado por Paulo tanto na carta aos romanos como na carta aos coríntios.

Além disto, Paulo nos exorta a buscarmos este dom com avidez, pois ele é de extrema necessidade à Igreja.

Em vários textos, a Bíblia deixa clara que o propósito da existência dos dons é contribuir com a edificação do Corpo de Cristo, assim como o batismo no Espírito Santo tem como propósito, dar aos cristãos a plenitude do Senhor.

O apóstolo Pedro fala sobre isto em sua carta.

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1 Pe 4.10,11 – ARC)

Em outra tradução:

“Deus deu a cada um de vocês algumas capacidades especiais; estejam certos de as estarem utilizando para se ajudarem mutuamente, transmitindo aos outros as muitas espécies de bênçãos de Deus. Você é chamado para pregar? Então pregue como se o próprio Deus estivesse falando através de você. Você é chamado para ajudar aos outros? Faça-o com todas as forças e a energia que Deus lhe concede, a fim de que Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo – a Ele seja a glória e o poder para todo o sempre, Amém.” (BV)

O dom da profecia é dado por Deus a pessoas para que estas sejam porta vozes de mensagens específicas de Deus.

É preciso reforçar que EM NENHUM MOMENTO, a profecia deve contrariar o que está escrito na Bíblia Sagrada, pois se isto acontecer, a inspiração não terá origem em Deus, podendo ser maligna ou carnal.

A profecia pode auxiliar pessoas a manterem uma vida de vigilância em relação a determinadas situações ou pessoas, pois o Senhor conhece a tudo e a todos.

A profecia também pode encorajar crentes a permanecerem fiéis diante das inúmeras situações tribulosas que nos aparecem e isto demonstra que o Senhor nos conhece e sabe tudo o que nos está acontecendo.

É importante mencionarmos que a profecia tem três funções: edificar, exortar e consolar e este deve ser o norteador para analisarmos se uma profecia é proveniente de Deus ou não.

2 – DONS DE EDIFICAÇÃO, EXORTAÇÃO E ENSINO A  SERVIÇO DO REINO DE DEUS

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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