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Betel Adultos – 4 Trimestre 2021 – 28-11-2021 – Lição 9 – Os dons de Cristo para a unidade do corpo

25/11/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.” Efésios 4.11

TEXTOS DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 4.7,8,12-14

7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. 

8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. 

12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, 

13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, 

14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar Cristo como o doador dos dons. 
  • Ensinar como as habilidades dadas por Cristo funcionam. 
  • Explicar que o Corpo de Cristo precisa crescer.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos, Paz do Senhor.

Agradeço a todos pelas orações em meu favor, estou me recuperando bem.

Estudaremos nesta lição a respeito dos dons ministeriais, concedidos a algumas pessoas pelo Senhor, com o propósito de edificar sua obra.

A primeira coisa que precisamos compreender é o conceito de dons.

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra tem os seguintes significados:

  • Donativo; dádiva; benefício. 
  • Prenda, talento, dote natural. 

Existe diferença entre dom e talento e a melhor forma de os diferenciarmos é compreender que o dom nasce com a pessoa e o talento pode ser desenvolvido.

O site administradores.com.br traz um comentário interessante a respeito do dom.

“A palavra “dom” vem do latim e significa donu. Quer dizer dádiva, presente. É a capacidade que algumas pessoas têm para o desempenho de determinadas tarefas de forma fácil e natural, mas que para a maioria das pessoas apresenta certo grau de dificuldade. É isso que explica o fato de algumas crianças desenharem tão bem, ou ainda, terem exímia habilidade em tocar determinados instrumentos musicais ou praticar determinados esportes ou, ainda, realizar certas atividades intelectuais. Como exemplo de pessoas nascidas com um grande dom pode-se citar Mozart, Beethoven, Leonardo Da Vinci, Pelé, dentre outros. É como se essas pessoas tivessem nascido com essa capacidade. E, de fato, nasceram mesmo”. 

Como acreditamos que foi o Senhor quem criou TODAS as coisas, também cremos que TODOS os tipos de dons foram dados por Ele.

“No princípio, criou Deus os céus e a terra”. (Gn 1.1 – ARC)

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (Jo 1.1-3 – ARC)

O teólogo americano Norman Champlin nos traz um rico comentário a respeito das palavras no hebraico e grego para dom.

“A  tradução  dom  envolve  um  grande  número  de palavras  hebraicas e gregas: 1. Mattan,  palavra hebraica usada por cinco vezes: Gên.  34:12;  Núm.  18:11;  Pro.  18:11;  19:6;  21:14. Esse  termo,  e  seus  derivados,  dão  a  entender  algo oferecido  gratuitamente  (Pro.  19:6),  a  obtenção  de um favor (Pro.  18:16;  21:14),  a expressão religiosa de ação de graças (Núm.  18:11), um dote (Gên.  34:12),  a possessão  de  uma  herança  (Gên.  25:6;  II  Crô.  21:3; Eze.  46:16,17)  ou  mesmo  um  suborno  (Pro.  15:27; Ecl.  7:7). 2. Nisseth,  «dom»,  «coisa  elevada».  Essa  palavra hebraica  é  usada  por  apenas  uma  vez,  em  II  Sam. 19:42. 3. Maseth,   «dom»,   «peso»,   «elevação».   Palavra hebraica  usada  por  apenas  duas  vezes  com  o  sentido de  dom:  Est.  2:18  e Jer.  40:5. 4. Shochad,   «suborno»,   «recompensa».   Palavra hebraica empregada por vinte e  três  vezes,  como  em Êxo.  23:8;  Deu.  16:19;   II  Crô.  19:7;   Pro.  6:35; 17:8,23;  Isa.  1:23;  Eze.  22:12. 5. Minchah,  «oferta»,  «presente».  Palavra  hebraica usada por duzentas e nove  vezes,  embora  apenas por trinta  e  cinco  vezes  com  o  sentido  de  «dom»  ou «presente». Por exemplo: II Sam. 8:2,6;  I Crô.  18:2,6;II Crô.  26:8;  32:23;  Sal.  45:12;  Gên.  32:13,18,20,21; 33:10;  Juí.  3:15,17,18;  I  Sam.  10:27;  I  Reis  4:21;  II Reis  8$,9;  II  Crô.  9:24;  Sal.  72:10;  Isa.  39:1;  Osé. 10:6. 6. Didomi,  «dar»,  que  aparece  por  quatrocentas  e treze vezes no Novo Testamento, em todas as conexões imagináveis,  algumas  vezes  com  a  ideia  de  dar  um presente  qualquer  e  outras  vezes,  sem  esse  sentido. Ver Mat.  4:9; 5:31;  Mar.  2:26;  Luc.  1:32;  João  1:12; Rom. 4:20; I Cor.  1:4;  Efé.  1:17;  Heb.  2:13; Tia.  1:5;I João  3:23,24;  Apo.  1:1;  2:7,10,17;  8:2;  9:1,  etc. 7. Anáthama,  «algo  devotado  a  Deus».  Palavra grega  usada  por  sete  vezes:  Luc.  21:5;  Atos  23:14; Rom.  9:3;  I  Cor.  12:3;  16:22;  Gál.  1:8,9. 8. Doma,  «presente»,  que  indica  algum  presente sagrado  ou  profano.  Vocábulo  grego  utilizado  por cinco vezes:  Mat.  7:11;  Luc.  11:13;  Efé.  4:8 (citando Sal.  68:19);  Fil.  4:17. 9. Dósis,  «dom»,  indicando  os  múltiplos  dons  de Deus,  dados  a  todos,  uma  palavra  grega  usada  por duas  vezes:  Fil.  4:15  e Tia.  1:17. 10. Dorea,  que  indica  dons  ou  presentes  de  vários tipos,  sagrados  ou  profanos.  Palavra  usada  por  onze vezes:  João  4:10;  Atos  2:38;   8:20;   10:45;   Rom. 5:15,17;  II  Cor.  9:15;  Efé.  3:7;  4:7;  Heb.  6:4. 11. Dorema,  uma  palavra  geral  para  «dom»,  usada em  Rom.  5:16 e Tia.  1:17. 12. Merismós, «dom», embora essa palavra derive-se da ideia de  dividir.  Usada por duas vezes:  Heb.  2:4 e 4:12. 13. Chátis,  palavra  que  também  significa graça, mas  que  pode  ter  a  ideia  de  «dom  gratuito».  Usada por  uma  vez,  em  II  Cor.  8:4,  para  indicar  ofertas enviadas  para  aliviar as  necessidades  dos  santos. 14. Charisma,  palavra  para  indicar  os  dons  do Espírito,  as  suas  graças,  gratuitamente. conferidas, para  a  obra do  ministério  (I  Cor.  12:4,9,28,30,31). Além disso,  enfoca o dom da graça  de Deus,  que  nos traz a salvação (Rom. 5:15,16).  Essa palavra é usada por  dezessete  vezes  no  Novo  Testamento,  com  certa variedade  de  aplicações.  Ver  também  Rom.   1:11; 6:23;  11:29;  12:6; I Cor.  1:7;  7:7;  II Cor.  1:11;  I Tim. 4:14;  II  Tim.  1:6;  I  Ped.  4:10.  Essa  palavra  é  usada principalmente  para  indicar  alguma  espécie  de  dom espiritual  ou  divino.”

Se analisarmos a Bíblia, veremos que existem três tipos de dons, os naturais; os espirituais e os ministeriais.

Os dons naturais são aqueles relacionados à vida de uma forma geral, ou seja, são presentes de Deus para serem utilizados no cotidiano da vida e podem existir na música, na arte ou em qualquer área de nossa vida e, geralmente, as pessoas que possuem um dom, conseguem executar algumas tarefas de forma mais simples que outras que não possuem.

Existe um texto no livro de Gênesis bem interessante sobre este assunto.

“O irmão dele, Jubal, foi o primeiro músico. Foi ele que inventou a harpa e a flauta”. (Gn 4.21 – BV)

Um exemplo claro deste tipo de dom é o dom musical. Quem toca algum instrumento sabe que existem pessoas que possuem uma facilidade muito grande para aprender, parecendo que nasceram com aquilo.

É possível; através do treinamento intensivo; nos tornar bons em qualquer coisa, porém, quem tem um dom possui muito mais facilidade para tal área.

Existem pesquisas que demonstram que os dons podem ser repassados de forma genética e isto é fenomenal.

Você pode ler um artigo sobre este tema acessando o link abaixo.

https://www.scielo.br/j/edur/a/s9Hcp6dSX7XGxB7GGmRhjfL/?format=pdf&lang=pt

Já prestaram atenção em algumas famílias de músicos, onde o avô e o pai eram ou são músicos e seus netos e filhos também?

É importante deixarmos claro que, independentemente do fato dos dons poderem ser transmitidos de forma genética, a criação continua sendo obra do Senhor.

O segundo tipo de dom é o espiritual, outorgado pelo Senhor para o que for útil.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. (1 Co 12.7 – ARC)

A Bíblia nos mostra que existem 9 tipos de dons  espirituais (1 Co 12.8,9) e a Igreja é abençoada através da manifestação destes.

A Bíblia também nos apresenta os dons ministeriais, descritos por Paulo em sua carta aos Efésios.

Como tudo o que Deus faz tem um propósito, com estes dons não poderia ser diferente.

Os dons ministeriais possuem propósitos específicos, focados na edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja.

1 – OS DONS CONCEDIDOS PELA GRAÇA DIVINA

Como criador, o Senhor é também o doador, ou seja, é Ele o responsável pela distribuição de dons.

Em se tratando de dons ministeriais, a Bíblia nos deixa claro que a finalidade mor destes é a edificação do corpo de Cristo, ou seja, o desenvolvimento da Igreja.

Através da Igreja, Cristo é revelado aos seres humanos e é de fundamental importância que esta seja realmente o reflexo de Cristo neste mundo.

Paulo fala sobre isto na carta aos Efésios.

“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.8-10 – ARC) 

Desta forma, a Igreja precisa manifestar ao mundo o bom perfume de Cristo (2 Co 2.14,15), apresentando-o àqueles que estão distantes de Deus.

Como Cristo é o cabeça da Igreja, aqueles que são seus “representantes” neste mundo, devem possuir qualificações espirituais para o revelarem.

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios, ele revelou qual era base de suas pregações.

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. (1 Co 2.4,5 – ARC)

A manifestação de Deus através da pregação da Palavra não pode ser meramente humana, mas, espiritual e, para isto, o Senhor distribuiu os dons ministeriais.

Deus primeiramente deu Cristo à igreja, para ser o seu Cabeça; em seguida deu o Espírito Santo, para que residisse  na  igreja,  executando  a  missão  de  Cristo  na  mesma . Além disso,  por meio do Espírito Santo, ele dá dons aos homens e, finalmente,  o  Espírito  dá homens dotados à igreja.

De forma clara, os dons ministeriais são distribuídos para que a Igreja se desenvolva e, se a Igreja é responsável por levar o nome de Cristo aos quatro cantos da Terra, tais dons são de extrema importância.

O alvo de tudo é que a igreja possa crescer espiritualmente, a fim de finalmente atingir a plenitude de Cristo,  a sua completa estatura e a plenitude  do próprio Deus.

1.1 – A graça concedida para a manutenção da unidade

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Por diversas vezes no N.T. a palavra “unidade” é mencionada e durantes as últimas semanas temos estudado sobre o valor desta prática.

Jesus falou poderosamente sobre isto em sua oração no capítulo 17 do Evangelho segundo João.

“Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”. (Jo 17.20-23 – ARC) 

O presente de Deus distribuído aos crentes através dos dons; sejam eles espirituais ou ministeriais; tem o propósito de manter a unidade da Igreja.

Vale a pena meditarmos na seguinte pergunta: “Se não temos unidade nas igrejas, será que não estamos distanciados do Senhor”? 

Já prestaram atenção que algumas pessoas que fazem parte da Igreja fazem tudo para prejudicar a unidade?

Isto é algo que precisa ser tratado de forma amorosa e direta, pois, temos visto muitas dissenções no meio das igrejas cristãs, em especial, as evangélicas.

Há pouco tempo, um líder assembleiano mencionou em rede de televisão que havia vencido seu inimigo nas eleições e aquilo me deixou estarrecido, pois, a Bíblia associa a palavra inimigo ao diabo e não a cristãos.

As obras da carne, descritas na carta de Paulo aos gálatas, nos traz os comportamentos daqueles que não estão sendo guiados pelo Espírito Santo.

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus”. (Gl 5.19-21 – ARC)

Dedique alguns minutos para orientar seus alunos sobre a importância de compreendermos os textos bíblicos e os aplicarmos em nossa vida.

Uma igreja saudável é aquela que conhece, medita e aplica os ensinamentos contidos na Palavra de Deus (Sl 1).

1.2 – O fundamento da unidade e dos dons

Qual é a base ou o fundamento bíblico para termos unidade?

A resposta está no próprio texto, como a maioria está, o problema é que uma grande parte das pessoas não lê, já prestaram atenção nesta questão?

O texto nos diz que o Senhor Jesus, escolheu algumas pessoas e lhes presenteou com dons ministeriais para que a Igreja tivesse condições de compreender o que a Palavra ensina e saiba como realizar sua tarefa.

Para isto, é necessário que sejamos unidos com Cristo, tendo o mesmo tipo de pensamento e comportamento que ele tinha no tocante às pessoas, amando-as e ajudando-as em tudo o que for possível.

A maturidade espiritual depende de vários fatores, mas, o conhecimento do texto bíblico é um dos principais.

Este é um problema cultural e social no Brasil e nós, como professores de Bíblia, precisamos ensinar os alunos e contribuir para mudar tal situação.

Segundo dados do INAF (Instituto de analfabetismo funcional), o Brasil possui quase 30% da população classificada com analfabetos funcionais, que são as pessoas que sabem ler e escrever, mas, não conseguem interpretar um simples texto.

Dentre os membros das igrejas pentecostais estes números parecem ser piores, haja vista, boa parte dos crentes não exercitarem o hábito de leitura da Bíblia e de outros livros e acreditar que a interpretação é dada pelo Espírito Santo, não cabendo a eles estudar.

Os gráficos abaixo nos mostram esta triste realidade.

O texto escrito por Paulo em referência aos dons ministeriais é simples e claro e podemos ler em sala de aula em duas traduções.

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo…” (Ef 4.11-13 – ARC)

A tradução utilizada pela BV é fantástica.

“Alguns de nós recebemos um talento especial como apóstolos; a outros Ele concedeu o dom de serem capazes de pregar bem; alguns têm a habilidade especial de ganhar pessoas para Cristo, as ajudando a crer nEle como seu Salvador; outros, ainda, têm o dom de cuidar do povo de Deus, como um pastor faz com seu rebanho, e dirigi-lo e ensiná-lo nos caminhos de Deus. Por que é que Ele nos dá estes talentos especiais para fazermos melhor determinadas coisas? É que o povo de Deus estará mais bem aparelhado para fazer uma obra melhor para Ele, edificando a igreja – o corpo de Cristo – e elevando-a a uma condição de vigor e maturidade; até que finalmente todos creiamos do mesmo modo quanto à nossa salvação e ao nosso Salvador, o Filho de Deus, e todos nos tornemos amadurecidos no Senhor. Sim, crescermos a ponto de que Cristo ocupe completamente todo o nosso ser”. (BV) 

Dentro das regras da hermenêutica, ou seja, da matéria que se ocupa da interpretação de textos, a melhor maneira de compreender é ler, pois, o texto em grande parte das vezes se auto interpreta.

Sabendo da dificuldade que muitos possuem, utilize a técnica dos 5Ws e 2 Hs para auxiliá-los. Esta técnica pode ser utilizada para qualquer coisa que fizermos.

Utilize as perguntas em todo o texto e a interpretação lógica ficará bem mais simples.

Um ponto importante que tenho observado em algumas igrejas, é que muitos tem medo de errar ou até mesmo de dar uma opinião, pelo simples fato de terem sido proibidos de fazê-lo em alguma situação da vida.

Precisamos auxiliá-los!

1.3 – A vitória de Cristo no Calvário

Quando Jesus, o Cristo morreu naquela cruz, Ele conquistou a salvação para TODOS os que crerem, judeus e gentios de TODO o mundo.

O apóstolo Paulo nos diz que após a morte de Cristo, ele subiu ao alto e levou cativo o cativeiro.

A melhor tradução e aplicação para este texto é que, após a morte do Senhor, Ele desceu ao conhecido Seio de Abraão, se apresentou a todos os que ali estavam (TODOS OS SALVOS DO A.T.) e os levou para o lugar em que os mortos em Cristo estarão e também para revelar-se àqueles que estavam separados de Deus; não para salvá-los; mas, para apresentar-lhes como a salvação que Deus havia prometido para os que obedecessem a Lei.

Além disto, Cristo se mostrou como vitorioso para todas as criaturas espirituais que habitavam naquele lugar, ou seja, os principados e potestades.

Champlim nos mostra as várias possíveis interpretações sobre este texto.

“1.  Alguns opinam que a expressão  «regiões inferiores  da terra»,  aponta para o «sepulcro» no qual o corpo de Jesus fora posto;  portanto,  segundo essa interpretação,  tudo  quanto foi dito  aqui,  é  que  Jesus  foi  sepultado. Essa interpretação é  ao  mesmo  tempo  trivial  e  absurda!  Os  vss.  nono  e décimo, falam de uma vasta missão de Cristo em sua «descida» e «subida», e não do mero fato de seu sepultamento.  A expressão «regiões  inferiores  da terra» alude à «descida de Cristo ao hades»,  que os antigos gregos, romanos e hebreus, pensavam estar literalmente sob a superfície da terra, em alguma vasta caverna no centro do globo terrestre. A maioria dos intérpretes acha  que  a  referência  é  à  descida  de  Cristo  ao  hades,  embora haja desacordo quanto ao intuito desta descida.2. Outros pensam que essa «descida» seja alusão à encarnação de Cristo, e não à sua descida ao hades. Porém, a própria terra,  dificilmente poderia ser chamada de «regiões inferiores da terra». Paulo se referia a uma localização no «interior» da terra, e não à própria terra como inferior aos céus.  Se Paulo tinha em mira apenas  a encarnação,  teria falado na descida  de Cristo  «à terra»,  e não às «regiões inferiores da terra».3. Pelo contrário, juntamente com a maioria dos intérpretes antigos, bem como a maioria dos modernos (com exceção daqueles que se recusam a ver qualquer bem, na descida de Cristo),  a referência é à descida de Cristo ao hades. A  descida  de  Cristo.  Qual foi seu  significado a. Temos exposto longa nota sobre este assunto, com o exame de todas as interpretações,  em  I  Ped.  3:18.  Embora  as  referências  neotestamentárias não  sejam  abundantes,  no  que  tange  a  esse  acontecimento,  há  muitas alusões a descidas assim, na literatura judaica (acerca de profetas e homens santos), bem como em muito da antiga literatura não-judaica.  Além disso, os primeiros escritos cristãos,  e não poucos  deles,  contêm  a narrativa  da descida de Cristo  ao hades.  As notas  acima referidas,  passam em revista todas essas questões. b. Seu  significado:1.  Não que Cristo foi ali a fim de pregar o juízo.  Isso é contradito pelo texto presente.  Sua descida teve o mesmo propósito que sua subida,  isto é, «para que enchesse  todas  as  coisas»,  ou  se tornasse  «tudo  para  todos»,  a mesma expressão encontrada em Efé.  1:23.2. A maioria dos pais da igreja viam, nessa descida ao hades, a oferta de plena  salvação  aos  perdidos  que  ali  se  encontravam.  Noutras  palavras, Cristo transformou o hades em um campo missionário.  (Ver as notas em I Ped.  4:6).3.  Outros  dentre  os  pais  da  igreja,  pensavam  que  Cristo melhorara  o estado dos perdidos,  mas sem lhes oferecer a salvação evangélica. 4. Que alguma forma de restauração foi a intenção de Cristo,  concorda com a mensagem de Efé. 1:10, a qual requer a formação da unidade de tudo em torno de Cristo,  eventualmente.  Sua descida  ao mundo inferior, garantiu que os lugares de julgamento não escapassem do âmbito  de  seus propósitos. 5. A remoção dos santos do tempo do V.T.  de hades para os céus. 6. Tanto a descida quanto a subida de Cristo tiveram idêntica finalidade (ver o vs. 10), isto é, que Cristo fosse tudo para todos. 7. O que indica a tradição da descida de Cristo ao hades? Indica que, sem importar onde os homens se encontrem,  o Cristo pode alcançá-los em sua missão de benevolência.” 

Como este é um assunto de alta complexidade, sugiro que vocês coloquem o foco no trabalho realizado por Jesus de apresentar-se aos crentes do A.T.; aos não salvos e às potestades.

2 – DONS: PRODUZIR A UNIDADE DO CORPO

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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