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14/10/2021
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Orando em todo tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” Efésios 6.18
EFÉSIOS 1.15-18
15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e a vossa caridade para com todos os santos,
16 Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
17 Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;
18 Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos.
Olá, irmãos e irmãs, Paz do Senhor.
Estudaremos um assunto de extrema importância nesta lição e, ainda que pareça algo simples e prático, não é.
A oração abrange a história de TODAS as religiões no mundo, pois, é o elo entre o criador e a criatura e a melhor forma de nos comunicarmos com o criador.
Desde os primórdios, dentre as sociedades mais primitivas, os seres humanos possuem a necessidade de se comunicar com aquilo que é transcendente e existem milhões de objetos ou seres vivos que foram colocados como deuses, sendo o objeto de veneração, adoração e oração das pessoas.
Na Índia existem mais de 33 milhões de deuses, desde o rato até criaturas criadas pelos próprios seres humanos ou até mesmo pelo diabo.
A necessidade de se comunicar com algo sobrenatural é algo inerente à parte imaterial dos seres humanos, ou seja, da alma e de espírito, porém, SOMENTE os seres humanos possuem a capacidade de racionalizar tal comunicação, através do espírito que compõe sua vida.
O teólogo americano Norman Champlim nos traz um conceito interessante sobre a oração.
“A oração reconhece a personalidade e o poder de Deus, bem como o seu interesse pelos homens (teísmo, em contraste com deísmo). O teísmo ensina que Deus continua interessado pelos homens, fazendo intervenção na história humana, recompensando e punindo. Já o deísmo afiança que Deus não tem interesse pelos homens ou pelo mundo, mas estabeleceu leis impessoais que governam tudo. De acordo com essa segunda posição, Deus não dá atenção aos homens e nem faz intervenção em sua história, não querendo puni-los ou recompensá-los. Mas a Bíblia inteira mostra-se altamente teísta, e não deísta, e a ênfase posta sobre a oração demonstra isso. (Quanto a conceitos filosóficos e teológicos de Deus, sua natureza e relação para com os homens, ver sobre Deus.) b. A oração é um meio de comunhão entre Deus e o homem: e isso pode ser pessoal, conforme temos nas narrativas dos patriarcas e suas intercessões, c. A oração é uma intercessão em benefício próprio e em benefício de outros, em que o crente busca melhoria espiritual e material. Abraão intercedeu por Sodoma (ver o décimo oitavo capítulo de Gênesis); Moisés intercedeu por Israel (ver Êxo. 32:10-12); Jó, pelos seus amigos (Jó 42:8-10). Petições individuais são comuns nos salmos (ver Sal. 31:86, 123 e 142). d. A oração é um meio de louvarmos ao Senhor, como é muito evidente nos Salmos (ver Sal.113-118). Há orações pedindo perdão (ver Sal. 51), solicitando comunhão (ver Sal. 63), pedindo proteção (ver Sal. 57), pedindo cura (ver Sal. 6), pedindo reivindicação (ver Sal. 119), louvando ao Senhor (ver Sal. 103). e. As orações fazem parte da liturgia. Isso transparece nos Salmos Halel, na forma de oração e louvor, que vieram a ser incorporados à liturgia (ver Sal. 113-118), e formas específicas foram estabelecidas para efetuar as orações diárias (ver Atos 3:1 no NTI quanto às notas expositivas sobre essa questão). f. A oração é um ato de devoção (ver Esd. 7:27; 8.22 e ss; Nee. 2:4; 4:4,9 e Dan. 9:4-19)”.
O apóstolo Paulo disse que possuímos três componentes e cita-os em sua carta aos Tessalonicenses.
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Ts 5.23 – ARC)
Em outra tradução:
“Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo”. (NTLH)
A parte imaterial é composta pelo espírito e a alma e a parte material ou física é composta pelo corpo.
Somente os seres humanos possuem capacidade analítica e racional e isto é proveniente do espírito.
A oração abrange todas as partes do nosso ser, porém, como é uma conversa mística, as partes imateriais estão mais presentes.
É de EXTREMA importância que você pergunte a seus alunos se eles compreendem isto e sabem TODOS os seres humanos possuem tais partes.
Após isto, é necessário lembrar ou ensinar que o Espírito de Deus; no momento da conversão; começa a habitar em nosso corpo, se comunicando com nosso espírito e este, tem a capacidade de compreendê-lo. Este Espírito nos mostra que somos filhos de Deus, conforme Paulo escreve aos romanos, no capítulo 8 e versículo 16.
Esta introdução é fundamental para compreendermos o que a oração significa para o cristão.
Como mencionamos que a oração é um ato de comunicação entre a criatura e o criador, para os cristãos, só existe um Deus, que é o criador de TODAS as coisas, logo, o destino das nossas orações é único, ou seja, o Deus todo poderoso.
A crença na existência de um único Deus abrange as três maiores religiões monoteístas do mundo, o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo.
O Judaísmo foi a primeira religião monoteísta, criada através da revelação de Deus a Abrão (Gn 12) e possuí aproximadamente 15 milhões de adeptos pelo mundo, sendo que os judeus adoram a Deus com base na Lei de Moisés, dada pelo Senhor a eles, ou seja, através do que conhecemos como Antigo Testamento. Os judeus oram a Deus incessantemente, buscando-o diretamente.
O Islamismo é uma religião oriental que já possuí 1,6 bilhões de adeptos pelo mundo e foi fundada por Abul Alcacim Maomé ibne Abedalá ibne Abedal Motalibe ibne Haxime (Abū al-Qāsim Muḥammad ibn ʿAbd Allāh ibn ʿAbd al-Muṭṭalib ibn Hāshim),mais conhecido como Maomé, que tem como base o livro conhecido como Alcorão. Os muçulmanos (nome dado aos seguidores do Islã) oram a Deus incessantemente, buscando-o diretamente. É importante mencionarmos que um dos pilares do Islamismo é a oração e TODO muçulmano praticante ora 5 vezes ao dia, com seu corpo voltado para a cidade de Meca.
O Cristianismo é a religião criada pelos discípulos de Cristo, o filho de Deus, que veio para os judeus, porém, pelo fato destes terem rejeitado Jesus como o Cristo, TODOS os que crerem nele são chamados de filhos de Deus. Os cristãos oram a Deus em qualquer lugar, de todas as formas possíveis, com uma condição irrestrita, orar a Deus em nome de Jesus, pois, Ele é o caminho que liga os seres humanos ao Deus todo poderoso.
É o próprio Senhor Jesus quem ensina que devemos orar em seu nome. Já na semana de sua crucificação, Jesus disse aos seus discípulos: “Tudo o que pedirdes em meu nome, eu o farei; de modo que o Pai seja glorificado no Filho. O que pedirdes em meu nome, eu o farei” (João 14:13,14).
Orar em nome de Jesus significa fazer uma oração a Deus pela autoridade de Jesus Cristo. Uma pessoa que verdadeiramente ora em nome de Jesus é aquela que se identifica com os propósitos de Cristo. Uma oração feita em nome de Jesus, de acordo com os princípios bíblicos, indica que a vontade da pessoa que ora está alinhada à vontade de Deus.
Como não temos salas de aula homogêneas, ou seja, com alunos que possuem o mesmo nível de conhecimento, precisamos reforçar o motivo pelo qual devemos orar a Deus em nome de Jesus.
Paulo escreve a Timóteo, afirmando que existe somente um Deus e reforçando que somente Jesus é o caminho até Ele (1 Tm 2.5).
O escritor aos hebreus afirma que, através do sacrifício de Jesus, TODOS os cristãos podem acessar o trono de Deus, pois, o sangue de Jesus, o Cristo, nos purifica de todo pecado e nos torna elegíveis para conversarmos com o Pai.
“Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda”. (Hb 4.14-16 – NTLH)
Tanto os judeus como os muçulmanos são ensinados desde pequenos sobre a importância da oração e adotam esta prática com muita disciplina, separando horários e períodos do dia para orar, porém, os cristãos podem orar em qualquer momento do dia, de qualquer forma e em qualquer lugar, pois, não dependem de templos para isto, porém, esta é uma prática negligenciada por muitos.
De forma prática, orar é conversar com Deus, logo, se desejamos conversar com o criador de todas as coisas, como filhos de Deus, podemos fazê-lo em nome de Jesus.
Jesus, sendo Deus, nos deu um exemplo magnífico de uma vida de oração, orando constantemente (Lc 5.15; 6.12; Jo 12.20-28; 17.6-19).
Champlim nos dá um norte sobre os ensinamentos de Jesus sobre a oração.
“Jesus enfatizou a paternidade de Deus, o qual é retratado como generoso para com os seus filhos (ver Mat. 7:7-11). b. O indivíduo se reveste de grande valor perante Deus, pelo que também pode esperar a resposta para as suas orações (ver Mat. 10:30; 6:25 esse 7:7-11). c. A verdadeira oração é espiritual, e não formal (ver Mat. 6:5-8). d. Há grande poder na oração, pelo que também deve ser usada perseverantemente. (Ver Mar. 11:23 e Mat. 7:20). e. A oração deve ser feita com fé (ver Mat. 17:20). f. A oração deve ser perseverante (ver Luc. 18:1-8). g. A oração precisa ser governada com uma disposição amorosa e perdoadora (ver Mat. 18:21-35). h. A oração pode envolver coisas práticas e terrenas (ver Mat. 7:6-11 e 6:11). i. A oração visa também elevadas realidades espirituais (ver o décimo sétimo capítulo do evangelho de João), j. A oração pode solicitar força espiritual (ver Mat. 6:13). I. A oração tem por escopo o avanço na direção do reino de Deus sobre a terra e sua final inauguração (ver Mat. 6:10,13)”.
Se Jesus orava constantemente, demonstrando que isto era extremamente necessário, o que faz com que alguns cristãos não orem?
Esta é uma pergunta que deve ser feita em sala de aula e é importante que o professor ouça as diversas respostas que surgirão.
Existem uma frase impactante que diz: “Se pudéssemos enxergar um pequeno instante do mundo espiritual, permaneceríamos em oração durante toda nossa existência”.
Antes de mencionarmos os fatores que nos motivam a orar, vamos abordar alguns fatores que nos impedem de orar.
Para vencermos este desafio, precisamos utilizar as armas que nos foram disponibilizadas pelo Senhor.
Para vencermos este problema, precisamos conhecer nosso corpo e compreender que existem momentos em que precisamos descansar e não orar. Além disto, podemos descobrir os melhores horários para orar, as melhores posições e os melhores locais.
Relacionamento é algo que existe com base nas experiências vivenciadas ao longo do período de existência das partes.
O relacionamento entre pais e filhos é construído ao longo de toda vida, porém, os primeiros anos são cruciais para seu bom desenvolvimento.
Existem estudos que mostram que crianças que não possuem relacionamentos saudáveis com seus pais durante a infância, possuem mais chances de desenvolver quadros emocionais instáveis, incluindo depressão.
Apesar de existirem inúmeros cursos que fornecem conteúdos riquíssimos sobre como desenvolver bons relacionamentos entre pais e filhos, muitos escolhem não estudar sobre o assunto e sofrem por isto.
Os brasileiros possuem um grande problema com o aprendizado, pois, foram ensinados desde a época do descobrimento a receber tudo de graça, desta forma, quando precisam investir tempo e recursos financeiros em algo, perdem o interesse.
Em se tratando de cristianismo, não é diferente, pois, precisamos investir na aquisição de conhecimento, comprando Bíblias, livros e cursos, bem como investir tempo na oração, ou seja, na conversa com o Senhor. Se a oração exige investimento de tempo por parte dos cristãos, muitos não conseguem administrá-lo ou não tem interesse pelo simples fato de custar algo, ainda que não seja dinheiro.
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A partir do momento que descobrirmos que a oração é baseada em relacionamento e que Jesus nos deu acesso ao Pai, através de seu sacrifício, vem à nossa mente a alegria da salvação.
O profeta Jeremias tinha todos os motivos para ser uma pessoa depressiva e desistir da vida, porém, ainda que possivelmente tivesse pensado nisto, com base no que escreveu nos dois primeiros capítulos de suas lamentações, ele resolveu trazer à sua memória aquilo que lhe dava esperança.
“Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”. (Lm 3.21-23 – ARC)
Quando Jeremias tomou esta atitude, todo seu discurso foi alterado e ele começou a regozijar-se no Senhor.
“A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que se atêm a ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR. Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade; assentar-se solitário e ficar em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele”. (Lm 3.24-28 – ARC)
O salmista Davi vivenciou um momento terrível no caso de Bateseba, que o fez pecar contra Deus, contra um casal e cometer um assassinato.
Porém, ele possuía algumas características que o colocaram como UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS. Estas características eram:
Quando ele estava escrevendo o Salmo 51, seu coração foi inundado por um amor pelo Senhor.
“Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário”. (Sl 51.12 – ARC)
Em outra tradução:
“Dá-me de volta a alegria da tua salvação; dá-me o desejo sincero de Te servir”. (BV)
A salvação produz em nós um alegria indizível e isto é um grande motivo para permanecermos em oração, desejando chegar à conclusão deste processo de salvação, que terminará com a glorificação do nosso corpo.
Será que Davi tinha motivos para agradecer? A Lei dizia que aquele que fosse pego em adultério seria morto através de apedrejamento e, ainda que ele não tivesse sido pego em flagrante, o próprio Deus revelou seu erro e NINGUÉM pode justificar-se diante de Deus.
Será que eu e você temos motivos para agradecer? A Bíblia nos ensina que não tínhamos direito de vivermos próximos ao Senhor, porém, Ele fez com que tivéssemos o privilégio de viver eternamente com Ele e fôssemos chamados de filhos (1 Jo 3.1).
Estamos falando sobre a salvação, porém, temos outros motivos para nos alegrarmos no Senhor.
O apóstolo Paulo menciona em sua carta aos Efésios que estava alegre pela vida dos cristãos daquele lugar e isto lhe motivou a orar a Deus, intercedendo por eles.
Aproveite uns minutos para conversar com seus alunos e ouvir um testemunho a respeito de algo que o Senhor fez.
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É maravilhoso quando colhemos os resultados do trabalho cristão que desenvolvemos. É fascinante ver uma pessoa se converter e começar a dar os primeiros passos na fé e é revigorante e motivador ver alguém que auxiliamos no início da fé, ser chamado ao ministério.
O apóstolo Paulo teve todas estas experiências, pois, se entrou “de corpo e alma” para a obra que o Senhor o havia chamado.
Grande parte das igrejas da Ásia foram formadas através do ministério daquele homem e o Senhor lhe encheu de amor para com os gentios daquelas regiões.
Isto fez com que Paulo tivesse muitos motivos para orar e um dos termos utilizados em sua carta aos Efésios é “mneia”, que significa “lembrança, memória ou menção”. Isto nos ensina que o apóstolo orava por pessoas e causas específicas, fazendo menção de tudo o que ele ficava sabendo.
Champlim nos traz um rico comentário sobre este assunto.
“Temos aqui a mesma expressão encontrada em Rom. 1:9; Fil. 1:4 e File. 4. O termo grego «mneia», significa «lembrança», «memória», «menção». Isso significa que Paulo proferia palavras de oração que continham pedidos específicos por aqueles que eram o alvo de suas orações. Trata-se de uma grande gentileza, mas, ao mesmo tempo, é dever dos crentes orarem uns pelos outros. Qual o valor de sermos relembrados? Comenta Wedel (in loc.): «…o maior corretivo para a oração egoísta é a oração intercessória; Geralmente não nos inclinamos muito pelo bem dos nossos semelhantes, pelo menos quando nos dirigimos a Deus, o que fomenta meramente a nossa própria felicidade isolada. Acima de tudo, isso se verifica sobretudo* nas memórias gratas, conforme nosso texto descreve. O N.T. descreve a igreja como uma sociedade unida por meio da oração, em que todos oram por cada qual, e cada qual ora por todos. O que não deve ter significado para tantas pessoas humildes entrarem em uma comunidade onde era diariamente relembrado por um grande grupo de colegas crentes, pelo grande Paulo, que fundara sua congregação, por crentes nas distantes cidades de Roma ou Antioquia! Uma força coletiva, que é incomparável, se deriva das orações intercessórias dos crentes uns pelos outros. Todos nós temos sede de ser lembrados pelos outros, para escaparmos da solidão da sorte humana. Os homens constroem túmulos majestosos e pirâmides gigantescas a fim de serem relembrados após a morte. A igreja cristã é uma comunidade de memória mútua, em que lembrança pelos outros faz parte da própria vida da Igreja. Ora, essa intercessão mútua nada nos custa. Assim lembramo-nos gratuitamente tanto dos crentes mais humildes como dos crentes maiores. Sermos lembrados pelos outros crentes é uma das recompensas do cristianismo»”.
A fé exercida pelos crentes de Éfeso motivou Paulo a orar por eles de forma específica e também deve nos motivar a orar.
A Bíblia nos mostra que a oração dos justos pode muitas coisas (Tg 5.16).
Será que temos orado pelas pessoas que o Senhor coloca em nossa vida?
Uma pergunta importante deve ser feita neste momento: “Será que temos ‘colhido’ os frutos destas orações e compartilhado com a Igreja”?
O resultado de uma oração é um grande motivador para continuarmos a orar e testemunharmos sobre o que o Senhor tem feito.
O escritor de Provérbios nos traz um texto que pode ser utilizado neste contexto.
“A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida”. (Pv 13.12 – ARC)
Se nossas orações não estão sendo respondidas, algo pode estar errado e o texto de Jesus, escrito por João, pode ser a resposta para esta situação.
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. (Jo 15.7 – ARC)
Temos provas de que as orações de Paulo eram ouvidas e as nossas?
Orar para que uma igreja continue dando bom testemunho é extremamente necessário, mas, existe algo tão importante que isto, que é orar para que nós sejamos verdadeiras testemunhas de Cristo.
A oração intercessória é maravilhosa e poderosa, porém, não podemos nos esquecer de pedir a Deus por nós mesmos, para que tenhamos condições de viver uma vida baseada no amor.
Paulo demonstrou gratidão pelos Efésios por duas coisas, a fé e o amor demonstrado para com todos.
“Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e a vossa caridade para com todos os santos, não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações”. (Ef 1.15,16 – ARC)
Temos visto algumas pessoas se portarem como verdadeiros fariseus no meio desta geração corrupta, sendo religiosos, guardando dias, datas, costumes e outras coisas, sem demonstrar o mais importante, O AMOR PARA COM TODOS.
A primeira carta de Paulo aos Coríntios nos dá uma grande lição a respeito da importância do amor.
No capítulo 12 e 14, o apóstolo escreve sobre os dons espirituais e sobre como devemos utilizá-los, porém, entre os dois capítulos, ele escreve sobre o amor de uma forma sublime.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria”. (1 Co 13.1-3 – ARC)
As traduções mais antigas da ARC, utilizam a palavra “caridade” no lugar de amor, pois, utilizam a versão latina que traz o termo “caritas”. Apesar de algumas pessoas acharem o termo amor mais aplicável, o que o autor quer dizer é que a ação produzida pelo amor é mais importante do que todas as outras coisas citadas.
Champlim contribui de uma forma riquíssima através de seu comentário.
“Na medida em que vamos sendo transformados em Cristo, a alma crente também vai ascendendo em seu vôo místico, passando a amar a Deus mais diretamente. Ora, esse amor mais direto a Deus é impossível para a maioria dos homens, porquanto se trata de um elevado desenvolvimento espiritual. O próprio amor, na qualidade de fruto do Espírito, em qualquer forma que o mesmo seja achado, é produto do desenvolvimento espiritual. Quanto mais se permite que o Espírito de Deus nos controle e nos transforme segundo a natureza moral de Cristo, mais plena e livremente fluirá o amor que mana do íntimo. Quando essa condição começa a prevalecer na personalidade do crente, surgem sinais bem definidos. O crente se torna mais altruísta, perdendo o seu egoísmo, aquela qualidade negativa que caracteriza quase todos os homens. Tal crente se sente chocado ante o crasso egoísmo dos outros, e lamenta por encontrar o mesmo defeito em seu íntimo; e, daí por diante, esforça-se por diminuir tal coisa. Tal crente descobre que se «preocupa» com os problemas alheios, e verifica que é capaz de sacrificar-se voluntariamente para ajudar a outros a encontrar solução para tais problemas. O amor cristão gera a «generosidade» e a «bondade», e abafa a cobiça, os interesses próprios, a crueldade, a indiferença para com o sofrimento alheio. O amor desse tipo é a qualidade de valor supremo em um homem; e essa é uma maneira notavelmente excelente de caminhar para a perfeição, conforme Paulo nos ensina em I Cor. 12:31”.
Paulo amava os cristãos e orava constantemente por eles.
Este exemplo deve ser seguido por cada um de nós, especialmente por aqueles que foram chamados por Deus para o pastoreio, pois, um pastor precisa amar suas ovelhas para fazer um trabalho digno.
Um ponto que precisa ser comentado é sobre a necessidade de orarmos pelos cristãos que estão produzindo frutos, bem como por aqueles que ainda não estão.
Estes dois pontos precisam ser esclarecidos e orientados em sala de aula.
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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