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Betel Adultos – 3º Trimestre de 2019 – 29-09-2019 – Lição 13: Mulheres: as primeiras testemunhas da ressurreição

25/09/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“Dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite”. (Lc 24.7)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Lc 24.1-5 

E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 

E acharam a pedra revolvida do sepulcro. 

E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. 

E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. 

E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar como as mulheres devotaram amor a Jesus mesmo após a Sua morte; 
  • Ensinar que elas foram os primeiros cristãos a ver Jesus ressurreto; 
  • Apresentar o testemunho das mulheres ante a ressurreição.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

Na lição anterior, discorremos sobre a crucificação de Jesus, e os desafios que os discípulos tiveram para permanecer fiéis a Ele, os últimos instantes de Sua maior provação na terra.

Nesta lição, apresentaremos a ressurreição de Jesus e o valor que Deus deu as mulheres, quando se tornaram as primeiras testemunhas de um encontro com o Cristo ressurreto.

1 – O SEPULCRO É VISITADO PELAS MULHERES

Durante o seu ministério, Jesus sempre associou crucificação e ressurreição em seus ensinos, prevenindo os seus seguidores acerca dos eventos futuros pelos quais Ele iria passar; conforme lemos nos versículos abaixo:

“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”. (Mateus 16.21, grifo nosso)

“Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito. Pois há de ser entregue aos gentios e escarnecido, injuriado e cuspido; e, havendo-o açoitado, o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará”. (Lucas 18.31-33, grifo nosso) 

Tal revelação foi dirigida aos doze discípulos, mas também a algumas mulheres que sempre o acompanhavam em seu ministério.

Lucas, no capítulo 8, versículos 1 ao 3, destaca a presença destas mulheres que “de cidade em cidade e de aldeia em aldeia” O acompanhavam. Gratas pela libertação, cura e graça alcançada.  Outras, o seguiam prestando assistência com seus bens. Abnegadas e desprendidas, sustentavam financeiramente o Seu ministério.  

“E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas”. (Lucas 8.1-3)

1.1 – Elas visitaram no primeiro dia da semana

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Assim que Jesus expirou, o seu corpo foi retirado da cruz e preparado para o sepultamento.

José de Arimatéia, juntamente com Nicodemos assumiram essa responsabilidade.

José de Arimatéia era um homem rico (Mateus 27.57) e membro do Sinédrio (Lucas 23.50). Nicodemos era um líder dos judeus (João 7.50), e certamente um homem abastado (João 3.1,10; 19.39).

O corpo de Jesus foi sepultado em um túmulo, um local com uma estrutura maior e diferente de uma cova cavada na terra. O escritor Rea (2007, p. 1973), explica com detalhes como era essa estrutura:

“Na Palestina, eram usados túmulos feitos em grutas naturais ou escavados em rochas, Abraão comprou a cova (ou caverna) de Macpela para enterrar Sara (Gn 23.9). Pela falta de espaço nas cidades muradas, e pela possibilidade de contaminação cerimonial, geralmente os túmulos eram agrupados em um cemitério fora dos muros da cidade. Muitas vezes eles são encontrados mais distantes, nas encostas das colinas de uma cidade e em fortificações da época de sua primeira utilização. Às vezes, também estavam associados a um jardim (2 Rs 21.18,26; Jo 19.41)”.

João, no capítulo 19, versículos 41 a 42, menciona que o sepulcro de Jesus estava localizado perto do Gólgota: 

“E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado e, no horto, um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus”.

Mateus, Marcos e Lucas informam que o túmulo era novo. Havia sido construído por José de Arimatéia, e nunca tinha sido utilizado:

E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rolando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-se. (Mateus 27.60) 

“[…] e, tirando-o da cruz, […] o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro”. (Marcos 15.46) 

“E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto”. (Lucas 23.53)

E apesar dos discípulos registrarem todos estes detalhes, não foram eles que testemunharam estes momentos.

Lucas enfatiza, que foram as mulheres, atentas e corajosas, que observaram todo este evento. Foram as únicas a contemplar Jesus, durante todo o percurso da Sua prisão, crucificação e ressurreição:

“E as mulheres que tinham vindo com ele da Galileia seguiram também e viram o sepulcro e como foi posto o seu corpo”. (Lucas 23.55) 

Elas viram onde e como o corpo de Jesus foi sepultado. E assim, no domingo pela manhã, decidem retornar ao local, para acrescentar ervas ao seu corpo, já que no sábado era proibido pela lei judaica realizarem qualquer atividade:

“E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. (Lucas 24.1) 

Mulheres que caminham em direção ao túmulo, com o desejo de uma vez mais, servir a Jesus, mesmo em meio a morte.

A mulher, assim como o homem, foi criada a imagem e semelhança de Deus. Ambos têm o mesmo valor para Ele. Deus não faz acepção de gênero e em toda a história da igreja, muitas mulheres foram usadas por Deus para propósitos extraordinários. Ainda hoje, muita tem se levantado com amor e coragem, para cooperar de forma impactante, no Reino de Deus.

“Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. (Gálatas 3.28 – ARA)

1.2 – Elas prepararam especiarias

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com

Em concordância com o comentarista da Bíblia de Estudo Arqueológica mencionado nesta revista, o corpo de Jesus foi preparado para o sepultamento utilizando tecidos e uma certa quantidade de “mirra e aloés”.

O escritor MacDowell (1985, p. 74), traz a seguinte explicação sobre o assunto:

“A fim de preparar o corpo para o sepultamento, os judeus o colocavam sobre uma mesa de pedra na câmara funerária. Primeiro o corpo devia ser lavado com água morna. […] O cadáver era colocado numa prancha, com os pés voltados para a porta, e coberto com um lençol limpo […]”.

Depois de lavado, o corpo passava por um segundo processo:

“Era costume, como se verifica no Novo Testamento, preparar o corpo, depois de lavado, com várias espécies de ervas aromáticas. No caso do sepultamento de Cristo, foram usadas cerca de 45 quilos de ervas. Pode-se pensar nisto como sendo uma grande quantidade, mas para um líder não era. Gamaliel, por exemplo, neto de um conhecido sábio judeu chamado Hillel, também foi contemporâneo de Jesus. Saulo de Tarso estudou com ele. Quando Gamaliel morreu, usou-se 39 quilos de ervas. Josefo, o historiador judeu, relata que quando Herodes morreu, foram necessários 500 escravos para carregar as ervas”. Assim, 45 quilos não era uma quantidade incomum”. (MACDOWELL, 1985, p. 75)

O escritor Rea, (2007, p.1510) confirma essa informação:

“Um composto de mirra e aloés foi usado para envolver o corpo do Senhor Jesus para a sepultura (Jo 19.39,40); entretanto, as cem libras usadas foram uma pequena quantidade, quando comparadas a quantidade usada para o funeral de Herodes o Grande; ali foram necessários 500 escravos para carregar o material (Josefo, Ant. xvii.8.3)”.

Na sexta-feira, após a sua morte, o corpo de Jesus passou por processos semelhantes aos citados acima, seguindo os procedimentos estabelecidos pelos judeus.

Ainda assim, na manhã de domingo, as mulheres decidem levar especiarias, como um gesto de amor e carinho, atos que faziam em vida.

Quantas pessoas estão como mortas pela sociedade. Mortas em seus delitos, desacreditadas, excluídas. Até mesmo dentro de nossas próprias igrejas.

Qual a razão de investir o melhor de nós nestas pessoas? O melhor de nosso tempo, da nossa oração! O melhor de nossos sermões.

1.3 – Elas não acharam o corpo de Jesus

Mirtes Ester

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Postado por ebd-comentada


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