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15/08/2019
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. (Lc 15.7)
Lc 15.2-6
“E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo;
e, chegando à sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida”.
Caros irmãos (ãs), Paz do Senhor.
A Bíblia nos ensina que Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27). Desta forma, antes do pecado, Adão e Eva tinham as características do “caráter” de Deus e mantinham um relacionamento perfeito com o criador, de tal forma, que pela viração do dia, o Senhor aparecia no Jardim do Éden e conversava com eles (Gn 3.8).
Imagine que coisa maravilhosa!
Um dos motivos pelos quais o Senhor criou o ser humano, foi para que existisse relacionamento entre eles, e durante toda a Bíblia Ele deixa claro que Seu desejo era este.
Após o pecado, Adão e Eva perderam a comunhão perfeita que tinham com Deus, porém, Ele tratou de providenciar uma forma de manter o relacionamento com eles.
A Bíblia nos diz que o terceiro filho de Adão e Eva chamado Sete e que este teve um filho chamado Enos, que começou a invocar o nome do Senhor, vejamos:
“E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do SENHOR”. (Gn 4.25,26 – ARC)
Leiamos o que o Teólogo Americano Bruce Waltke nos diz:
“Agora a história lembra o nascimento de Sete a revelar a esperança no progresso da semente santa. A despeito das vicissitudes da história, Deus está mantendo sua promessa de prover uma semente para destruir a serpente (3.15). Sete. Seu nome, derivado do verbo hebraico traduzido por “concedeu” e significa “pôr, colocar”, expressa a fé de Eva de que Deus continuará a família pactual a despeito da morte.
Deus concedeu. Em contraste com o nome inicialmente dado a Caim, Eva agora credita propriamente a Deus só a dádiva de um filho. Enoque: Seu nome significa “fraqueza”, e em sua fraqueza ele se volta para Deus com sua petição e louvores (ver Sl 149.6). Sarna observa: “É a consciência da fragilidade humana, simbolizada pelo nome Enoque, que se intensifica a consciência do homem da total dependência de Deus, uma situação que intuitivamente evoca a oração”. Esta é uma imagem de oração: “encetar uma intensiva relação como alguém que clama.” A família pactual, fazendo sua petição e louvando o nome do Senhor, glorifica a Deus, não os humanos (cf. 4.23, 24)”.
Da descendência de Enos veio Enoque, que a Bíblia mostra que andou com Deus de tal forma, que foi levado para os céus em um tipo de arrebatamento (Gn 5.24).
Se observarmos a história bíblica veremos que o Senhor chama Abrão em Ur dos Caldeus, Isaque, Jacó e da descendência de Judá, um dos filhos de Jacó nasce Jesus, aquele que veio religar o homem a Deus.
Leiamos o que a Bíblia nos diz:
“Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, glória como a do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade. A proclamação de João Batista. (Jo 1.11-14 – KJA)
Para concluir esta introdução, precisamos nos lembrar que Jesus disse que iria para um lugar e que um dia estaríamos com Ele (Jo 14.1), sendo assim, o futuro daqueles que temem a Deus é viver eternamente com Ele, pois o Senhor deseja estar junto conosco.
Para muitas pessoas, o valor de um indivíduo está associado ao que ele possuí no tocante a valores materiais, ou seja, se alguém tem muitas posses ou recursos, o tal tem valor, porém, para Deus, as coisas materiais possui pouca importância quando comparado a eternidade do ser humano, vejamos:
“Então Jesus declarou aos seus discípulos: “Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e me acompanhe. Porquanto quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, encontrará a verdadeira vida. Pois que lucro terá uma pessoa se ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? Ou, o que poderá dar o ser humano em troca da sua alma”? (Mt 16.24-26 – KJA)
O ser humano é tão importante para Deus que Ele enviou seu próprio filho para nos resgatar de nossos pecados e o texto áureo da Bíblia nos mostra isto:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus”. (Jo 3.16-18 – KJA)
Muitos estão tomando caminhos obscuros, chegando ao ponto de suicidar-se, porém, aqueles que um dia foram alcançados pelo amor do Pai, precisam contar para o maior número de pessoas que ainda existe esperança, pois o Senhor Jesus ama a cada um de nós de uma maneira extraordinária.
“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta. Precisamos mostrar ao mundo este amor! (Jó 14.7-9 – ARC)
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Vivemos em tempos difíceis, onde objetos e animais têm mais valor do que seres humanos, tempos estes onde as pessoas que cometem atrocidades para com o próximo, são menos culpadas do que as que maltratam animais.
Não estamos defendendo o maltrato dos bichinhos, mas precisamos nos lembrar que o ser humano é imortal (alma e espírito) e o destino deste será o céu ou o inferno.
Animais não possuem espírito, pois este é o elo que faz a ligação entre o homem e Deus. É no espírito do homem que ele crê na existência de um ser superior, é no espírito que ele adora, é no espírito que ele consegue discernir entre o que é certo e o que é errado.
A Bíblia nos mostra que o homem é tricotômico, ou seja, possui três partes (espírito, alma e corpo – 1 Ts 5.23) e também nos diz que o Espírito de Deus se comunica com o nosso espírito, leiamos:
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus’. (Rm 8.15,16 – ARC)
Se o homem é o ápice da criação de Deus, o único que tem a capacidade de discernir o que é certo do que é errado e consegue expressar sua adoração ao Senhor de forma racional, não podemos colocar os animais em um patamar acima do mesmo.
Os animais são uma benção, porém, precisamos nos lembrar que estes foram criados para servir ao homem.
O texto utilizado pelo comentarista da lição está em Lucas, capítulo 14, versículos 1 a 6 e nos mostra que Jesus define graus de importância entre os seres humanos e os animais, leiamos em outra tradução:
Um sábado, quando Ele se achava na casa de um membro do Conselho Judaico, os fariseus estavam observando Jesus, para ver se Ele ia curar um homem que sofria de hidropisia. Jesus disse aos fariseus e especialistas da Lei que se achavam em volta: “Será que está dentro da Lei curar um homem no dia de sábado ou não? ” E quando eles se recusaram a responder, Jesus tomou o doente pela mão, curou-o e mandou embora. Depois voltou-Se para eles: “Qual de vocês não trabalha no sábado? ” perguntou. “Se cair sua vaca num buraco, você não vai tirá-la imediatamente? ” Novamente eles não tiveram resposta para dar”. (BV – grifo nosso)
Outro texto que fala sobre a importância dos homens em comparação aos animais está em Mateus, capítulo 10 e versículos 29 a 21, vejamos:
“Não se vendem dois pardais por uma moedinha de cobre? Mesmo assim, nenhum deles cairá sobre a terra sem a permissão de vosso Pai. E quanto aos muitos cabelos da vossa cabeça? Estão todos contados. Por isso, não temais! Bem mais valeis vós do que muitos passarinhos”. (KJA – grifo nosso)
Precisamos ensinar isto para as pessoas, principalmente para os jovens, pois estes tem acompanhado o estardalhaço que a mídia sobre a importância exagerada que os animais têm.
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Certo homem disse: “Os púlpitos não podem ter estrelas, pois a luz que brilha do cristão não é dele”.
Paulo escreveu:
“Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo”! (1 Co 11.1ª – KJA)
Paulo foi um dos homens mais usados nos tempos bíblicos, porém, ele foi humilde o suficiente para reconhecer que tudo o que tinha fora dado pelo Senhor e isto ficou evidenciado quando ele escreveu aos Filipenses as seguintes palavras:
“Embora eu também tivesse razões para alimentar tal convicção, ora, se alguém julga que tem motivos para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, filho da descendência de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à Lei, fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a Igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível. Todavia, o que para mim era lucro, passei a considerar como prejuízo por causa de Cristo. Mais do que isso, compreendo que tudo é uma completa perda, quando comparado à superioridade do valor do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem decidi perder todos esses valores, os quais considero como esterco, a fim de ganhar Cristo”. (Fp 3.4-8 – KJA)
Paulo possuía inúmeros motivos para se gloriar, pois era um cidadão importante entre os judeus e, aqueles que estavam tentando diminuir a importância do apóstolo se depararam com uma explicação surpreendente a respeito do que Paulo era e tinha, “…o que para mim era lucro, passei a considerar como prejuízo…”, em outra tradução: “passei a considerar como esterco”.
Existem pessoas que se acham muito superiores aos demais, por causa de sua condição financeira, mas o destino nesta terra para todos é o mesmo, a morte. Ninguém levará nada material deste mundo.
Desta forma, assim como Paulo aprendeu de Jesus e o imitava, aqueles que são chamados filhos de Deus também precisar fazê-lo.
Jesus proferiu uma frase que marcou sua geração e todas as outras que viriam, leiamos:
“…aprendei de mim que sou manso e humilde de coração…” (Mt 11.29 – ARC)
Vejamos a grande diferença, Jesus como homem tinha todo poder e fazia milagres e maravilhas em prol da humanidade e foi o mais humilde de todos. Algumas pessoas, que não são nada, querem ser chamadas de estrelas, Jesus que é Luz do mundo, dizia que era manso e humilde de coração.
Isto é tão sério que certa vez, quando o Senhor falava perante os judeus, a multidão que o ouvia ficou perplexa, leiamos:
“As multidões ficam admiradas com os sermões de Jesus, porque Ele ensinava como alguém que tinha grande autoridade, e não como os líderes dos judeus”. (Mt 7.28,29 – BV)
Precisamos fazer uma avaliação de conduta e verificar se somos exemplos de humildade ou de arrogância, de bondade, ou de soberba, de uma pessoa com o coração puro ou um interesseiro. Seguir o exemplo de Jesus é a melhor coisa que podemos fazer.
O texto utilizado na revista nos conta a parábola dos assentos e dos convidados (Lc 14.7-14) que nos mostra que certas pessoas faziam questão de se assentar nas primeiras filas, ou nos lugares de destaque, pois precisavam ser notados por todos, porém, Jesus ensina que aqueles que se acham muito importantes poderão encontrar pessoas mais importantes do que eles e vivenciarem momentos difíceis.
De maneira nenhuma a parábola está dizendo que não podemos nos assentar no primeiro banco da igreja ou de outro local qualquer, o que ela nos ensina é o exemplo da humildade, reconhecendo que sempre existirão pessoas mais importantes do que nós.
Os primeiros lugares eram reservados para pessoas importantes para os convidados, assim como é o caso dos padrinhos em casamentos, eles (as) sempre tem lugares privilegiados e, caso alguém se assente neles, terão que sair, pois não são mais importantes naquele contexto.
Leiamos o que o Teólogo Alemão Fritz Rienecker escreveu:
“Assim como os fariseus examinavam e observavam o Senhor detidamente ao entrar na casa, para ver se ele diria ou faria algo que não era lícito no sábado, Jesus dirigiu seu olhar aos convidados, vendo como escolhiam os primeiros lugares. Esse comportamento dos convivas então motivou Jesus a ilustrar uma verdade superior e mais importante mediante uma figura. Suas palavras de forma alguma contêm mero bom senso. A ilustração utilizada aqui não é extraída de um banquete, mas do convite para uma festa nupcial, porque essa solenidade traz consigo uma classificação da importância dos convidados. Dillesberger escreve com muita propriedade e plasticidade a esse respeito: “Há um fascínio especial na circunstância de que o relacionamento pessoal entre convidado e anfitrião também é descrito sucessivamente. Como soa fria a primeira intervenção: „Dá lugar a este‟, e repleta de verdadeiro calor cordial a segunda: „Amigo, senta-te mais perto e mais para cima.‟ – Diversas traduções falham completamente em expressar que a ideia não é somente „sentar-se mais acima‟, mas que a ênfase é sobretudo sentar-se mais perto do próprio anfitrião. Toda a honra, portanto, é adicionalmente imbuída de um amor reconstituído e calidamente envolvente por parte de seu anfitrião. No texto de Lucas, é com esta forma tão cativante que o Salvador insta à verdadeira modéstia.” Ao cristão, porém, isso diz muito. Independentemente de que pense em um banquete simples ou na festa nupcial da eternidade – ele sabe como é preciso preparar-se. Modéstia e humildade, negação de si próprio, consideração pelos outros – sempre ter mais consideração pelos outros do que por si mesmo – tudo isso faz parte da característica básica do cristão autêntico. Por isso os termos parábola (Lc 14.7) e provérbio (Lc 14.11) permitem constatar que Jesus não está estabelecendo regras gerais de sabedoria, mas que faz afirmações que visam indicar a situação íntima da pessoa (cf. Lc 18.14). O sentido mais profundo da parábola sobre os lugares à mesa é, portanto, tornar-se pobre e pequeno diante de Deus. As palavras do Senhor, apoiadas no texto do AT em Pv 25.6s, correspondem às declarações nos evangelhos (Mc 12.38-40; Lc 20.46s) nas quais Jesus condena com veemência a busca ávida dos escribas por posições de honra. As palavras finais do presente trecho (Lc 14.11) correspondem à aplicação da parábola sobre os convidados à mesa em Mt 20.28: “O Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Para concluirmos este tópico, vamos trazer à memória um texto do livro de Provérbios:
“O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e diante da honra vai a humildade”. (Pv 15.33 – ARC)
Em outra tradução: A humildade precede a honra.
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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