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27/08/2020
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” Isaías 26.3
ESTER 3 8-11
8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos, em todas as províncias do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
9 Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.
10 Então tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.
11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
Definitivamente a Bíblia é o livro por excelência. A cada lição estudada e a cada história bíblica revista, nos é descortinada algo mais sensacional que o que havíamos lido. Aleluia!
Rui Barbosa, polímata brasileiro, escreveu uma célebre frase sobre a Bíblia:
“Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca”.
Este livro tem transformado a história de milhões de pessoas; quiçá bilhões; que o leram, pois aquele que é o responsável pelas suas ideias vive eternamente e está presente quando alguém o lê.
A Bíblia destina-se a pessoas comuns, que não julgam absorventes os pensamentos abstratos e, muito menos, os conceitos teológicos. Contudo, elas gostam de uma boa estória, e se identificam rapidamente com os seus personagens e os seus dilemas, e querem saber como ela termina. O jovem Hudson Taylor, estando sem atividade e enfadado, pegou um folheto, por falta de coisa melhor que fazer. Pretendendo desligar-se antes de chegar à moral da história, ele se surpreendeu envolvido e dominado pela sua mensagem. É desta maneira que as histórias da Bíblia nos apanham com a guarda baixa, e penetram em nossas defesas. Tendo captado a nossa imaginação, uma estória pode “decolar” e, como uma semente plantada em solo apropriado, começar uma vida própria na mente do leitor.
A Bíblia nos conta a história de uma jovem judia, cujo nome hebraico era Hadassah e o nome persa Ester; que lhe foi dado quando ela se tornou parte do harém real. É possível que esse último nome esteja ligado a Istar, nome de uma das principais deusas babilónicas.
Esta jovem que se tornou rainha da Pérsia ao se casar com o rei Assuero, vivenciou uma experiência extremamente importante em um dos períodos em que milhões de judeus que não desejaram voltar para sua terra natal poderiam ter sido dizimados.
Sua história foi narrada por um autor desconhecido, que possuía profunda experiência com a escrita e conhecimento geográfico do reino da Pérsia, cuja obra nos proporciona uma leitura prazerosa e cheia de emoções.
Tal história está associada ao risco iminente da morte dos milhões de judeus que não quiseram voltar para Judá após o fim do cativeiro babilônico e permaneceram nas terras do império Persa. Acredita-se em 3 milhões de pessoas, mas não sabemos ao certo qual era este número.
Contra todo as estatísticas e expectativas daquele povo, a jovem Hadassah é coroada rainha no lugar de Vasti que se envolveu em um caso de desobediência ao rei e esta rainha, juntamente com seu pai de criação (Mardoqueu ou Mordecai) foram instrumentos do Senhor para a salvação do povo judeu que ali habitava.
Existem inúmeras críticas sobre o fato do livro, em nenhum momento, citar o nome de Deus, porém, como o Teólogo Americano Norman Champlim escreveu, “em nenhum outro livro da Bíblia a Sua providência é mais conspícua.”
O livramento que o Senhor deu aos judeus que habitavam na Pérsia ficou conhecido como “Purim” e é comemorado anualmente por todos os judeus ao redor do mundo.
A história de Ester nos apresenta um Deus que zela por seu povo com tanto amor que mudou a história de uma civilização para que aqueles não perecessem e este é o Deus a quem servimos.
Algumas pessoas dizem que a paz é a ausência de guerras, porém, o conceito bíblico de paz supera todas as expectativas de um mundo governado por alguém que tem como prerrogativas o roubo, a morte e a destruição.
De acordo com o Dicionário Priberam, a palavra “paz” tem os seguintes significados:
O sistema mundial de governo, onde impera a corrupção, a ganância, a discórdia; dentre outros adjetivos negativos; vive a suposta pretensão de promover a paz e a ONU (Organização das Nações Unidas) trabalha diuturnamente para evitar que as nações declarem guerra umas contra as outras, porém, existe uma guerra que acontece antes da guerra visível, conhecida como batalha espiritual.
Estas guerras são travadas nas regiões celestiais, onde habitam os demônios, onde existem guerras terríveis entre os anjos de Deus e tais criaturas.
A história contada no livro de Ester nos mostra uma armadilha demoníaca, colocada em prática por um homem sem escrúpulos, conhecido como Hamã, com o propósito de dizimar o povo judeu na Pérsia, porém, como o Senhor é onisciente, ele já havia determinado como a história teria fim e, por esta razão, insere Ester e Mordecai como coadjuvantes em uma guerra que era Dele.
Não nos enganemos, muitas guerras que estão sendo travadas por cristãos pelo mundo todo são provenientes do poder dos demônios e, somente uma vida de oração, poderá os livrar de um destino cruel.
De acordo com a Bíblia, o diabo pode se materializar em anjo de luz (2 Co 11.14), mas ele não faz isto com frequência, pois tem seus asseclas que trabalham para ele, assim como foram Hitler, Stalin, Mussolini e o persa Hamã.
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O conceito bíblico de família é um pai, uma mãe com filho (s) ou filha (s), porém, em alguns casos; tal conceito sofre algumas modificações; sem que sua base seja alterada.
Em algumas situações os pais biológicos não estão presentes, mas existem os pais “de criação”, que são muito importantes na vida de milhões de filho (s) ou filha (s) que perderam seus pais.
Assim é a história de Mardoqueu e Ester e a Bíblia relata com propriedade o que acontecera e porque Mardoqueu havia ocupado o lugar de pai desta jovem.
“Este criara a Hadassa (que é Ester, filha do seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era moça bela de aparência e formosa à vista; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha”. (Et 2.7 – ARC)
O Teólogo Americano Norman Champlim nos dá uma explicação sobre este texto:
“Mordecai havia adotado a sua prima órfã, e a educara. Ela era bela e de boa aparência. O hebraico é mais específico: “bela de forma e linda de se ver”, “bela de forma e características” (NIV). O verbo traduzido como “adotar” êlãqah, “tomar”, que é usado de maneira mais genérica no versículo seguinte. O costume de adoção era suficientemente conhecido em Israel para propiciar um modelo do relacionamento entre o Senhor e o Seu povo (cf. Ex 4:22; II Sm 7:14; SI 2: 7,8; 89.27-28; Jr 3:19; 31:9), mas não há leis no Pentateuco que governem a adoção, e há relativamente poucos exemplos da sua prática (mas cf. Gn 15:3; 48:5; Is 1:2-3; Os 11:1). Este exemplo em Ester sugere que a adoção no contexto da família era preferida, e isto está em consonância com o costume do Oriente Próximo”.
A maneira com a qual os judeus e os povos do oriente lidam com a questão do cuidado com a família é digno de imitação, pois eles preferem que os familiares continuem vivendo em sua comunidade, ao invés de deixá-los seguir um caminho diferente e isto é visível no A.T. em várias passagens.
Aquela linda jovem havia sido criada de acordo com os padrões morais de Deus e de Sua Lei e em breve deveria se expressar na corte mais famosa do mundo.
Precisamos manter os princípios familiares em primazia diante de um cenário mundial de completa discrepância, onde infelizmente existem pais que abusam de suas filhas e filhos que assassinam seus pais.
O diabo tenta de todas as formas destruir os vínculos familiares, pois os laços de amor entre pais e filhos são expressão do amor de Deus para com os homens e preservam a sociedade de um caos social.
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Quando Jesus foi interrogado pelos fariseus a respeito de qual era o maior mandamento Ele disse:
“…Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. (Mt 22.37-40 – ARC)
Provavelmente aqueles “doutores da Lei” queriam que Jesus blasfemasse da lei que o próprio Deus dera a Moisés, porém, como Jesus conhecia o coração daqueles homens, tratou de anunciar de forma estritamente clara no que consistia toda a Lei.
Nestes versículos o Senhor nos ensinou quais devem ser as três prioridades na vida de todos os seres humanos
Em se tratando de próximo, as pessoas mais próximas na vida de qualquer ser humano é a família, pois é nela que aprendemos sobre o exemplo e temos a noção do que é pertencer a algo.
A família é responsável pelo ensino através do exemplo e do cuidado no tocante à alimentação e moradia.
Sendo assim, o lar, onde a família se reúne deve ser o primeiro lugar em que precisamos encontrar paz e amor. É bem verdade que existem lares destruídos por satanás, mas esta não é a regra.
Existem pessoas que invertem as prioridades e colocam muitas coisas na frente da família, incluindo a igreja e isto tem trazido inúmeros prejuízos para os cristãos.
De forma prática, a quarta prioridade na vida do ser humano deve ser o trabalho, sem o qual não há subsistência e em quinto lugar, a igreja como instituição.
O pensador Bruno de Souza Almeida nos diz:
“Dar mais importância para um culto em uma igreja local do que para sua família é loucura e fanatismo, já que o primeiro ministério é sua família e não a sua instituição religiosa”.
Tomando como base o texto lido em Mateus e proferido por Jesus, inverter as prioridades, seria desobediência e loucura.
O tio primo de Ester a ensinou pelo exemplo a amar a Deus e ser uma pessoa de grande contribuição para a sociedade, vivendo uma vida honesta, íntegra e justa.
Como um dos trabalhos de satanás é destruir as famílias, muitos dos conceitos outrora importantes estão deixando de ser ensinados nos lares e, infelizmente nos lares cristãos.
Um lar em que só existem brigas e discussões não será um bom exemplo para os filhos, pois eles acreditarão que o conceito de família é aquele.
O trabalho do maligno é semear discórdia, ódio, desavenças e traições, mas o trabalho do Espírito Santo é cortar tudo isto e semear amor.
Precisamos resgatar o valor da família, precisamos trabalhar com afinco para mostrar para os cristãos que é necessário que cuidemos daqueles que o Senhor nos deu para que o mundo seja um lugar mais agradável para se viver, até que Ele venha nos buscar.
Se as igrejas, de uma forma geral, se dedicassem a ensinar sobre as três maiores prioridades na vida do ser humano, os resultados seriam mais promissores.
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