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Betel Adultos – 3 Trimestre 2021 – 18-07-2021 – Lição 3 – Uma atitude de fé

15/07/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11.6

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MARCOS 5.25-29,34 

25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, 

26 E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior, 

27 Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou no seu vestido. 

28 Porque dizia: Se tão-somente tocar nos seus vestidos, sararei. 

29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. 

34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar lições da história da mulher do fluxo de sangue. 
  • Apresentar os efeitos da fé. 
  • Destacar os benefícios de uma atitude de fé.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

O texto que estudaremos nos traz a história de uma mulher desconhecida que marca profundamente a vida de todos aqueles (as) que a conhecem, através da Bíblia Sagrada.

A sociedade judaica, bem como a maioria das sociedades orientais, é extremamente machista e esta é uma questão cultural.

No Japão, em tempos antigos, as mulheres não podiam caminhar ao lado dos homens, devendo fazê-lo a um passo de distância.

Ainda que estejamos em tempos modernos, existem algumas questões que precisam ser aclaradas, pois, não servem para os cristãos.

Nos tempos bíblicos do A.T., a mulher menstruada deveria ficar isolada por 7 dias até que o sangramento passasse e, após isto, deveria esperar mais 7 dias para poder se apresentar no Tabernáculo.

O homem que tivesse algum tipo de fluxo, como secreções seminais ou algum tipo de sangramento também deveria ficar isolado. Provavelmente este tipo de fluxo era o resultado de uma vida sexual promíscua e, acredita-se que seja consequência de uma gonorreia.

Muitos religiosos utilizam os textos associados à impureza da mulher e do homem, citadas no capítulo 15 de Levítico, justificar o celibato, ou seja, a total separação sexual, como é o caso dos sacerdotes católicos.

É importante que o (a) professor (a) conheça o texto deste capítulo e explique em sala, que aquela era uma obrigação para os judeus. Estas leis faziam parte de sua história e eram respeitadas cabalmente.

Infelizmente, existem líderes religiosos com pouca sabedoria e baixíssimo nível de conhecimento que proíbem mulheres menstruadas de participar da Ceia do Senhor.

A mulher da história, conhecida como “mulher do fluxo de sangue” não teve sua identidade revelada, porém, nos ensina muito a respeito da fé, coragem e perseverança. Fé porque acreditou no poder do Messias, coragem para romper as tradições judaicas, independentemente das consequências e perseverança para tocar em Jesus.

A Bíblia nos mostra que esta mulher tinha uma hemorragia que durava 12 anos e, por isto, ela era tida como imunda e não poderia estar nos lugares públicos, pois, qualquer um que a tocasse, automaticamente seria impuro.

Não sabemos o motivo pelo qual esta patologia perdurada por tanto tempo, porém, precisamos compreender que foram 12 anos de profundo sofrimento.

1 – A CONDIÇÃO HUMANA

Existem muitas críticas a respeito do sofrimento humano, porém, biblicamente, eles acontecem por no mínimo 3 causas.

  • Devido ao pecado original: Adão e Eva perderam a comunhão que possuíam com o Senhor, foram expulsos do paraíso e começaram a sofrer as intempéries da vida, incluindo as doenças.
  • Por causa da ação de satanás: Este ser existe com o propósito de roubar, matar e destruir e ele trabalha diuturnamente para a destruição dos seres humanos, principalmente dos cristãos.
  • Por causa do estilo de vida: A Lei da Semeadura é rígida em todas as áreas de nossa vida, se plantarmos, colheremos. Se não cuidarmos do nosso corpo, ele padecerá.

O sangramento daquela mulher pode ter sido causado por um problema uterino, um tumor e outras coisas.

Também pode ter sido causado por deficiência de alguma substância, por problemas emocionais que foram somatizados, ou seja, passaram a existir de forma física e também pode ter sido causado pelo próprio demônio, pois, existem doenças que são causadas por ele, como é o caso descrito por Mateus.

“Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via”. (Mt 12.22 – ARC)

O homem desta passagem era cego e mudo porque um demônio o possuía.

Independentemente da causa, Jesus a curou.

Como professores (as) de  Bíblia na escola dominical, precisamos ser críticos e racionais para abordar aspectos onde não existem textos explícitos como é o caso desta doença.

Muitas pessoas, principalmente aquelas que gostam de pregar a Palavra, se enveredam em questões de pouca importância, tentando provar uma teoria absurda.

Isto acontece com grande frequência e deve ser extirpado do meio cristão.

Existe uma frase que diz: Texto sem contexto é pretexto para heresia.

Se o texto não diz ou a resposta não está no contexto ou em outro texto paralelo, não podemos afirmar e, para supor, precisamos ser cuidadosos.

Precisamos ensinar aos alunos que TODAS as pessoas estão sujeitas a problemas físicos, emocionais ou espirituais e que cada um deles pode ser curado por Jesus.

É de suma importância reforçarmos que os médicos existem para cuidar dos doentes e que o Senhor pode curar alguém enquanto está sendo acompanhado por estes profissionais, porém, não podemos nem devemos nos furtar de consultar a medicina quando for necessário.

1.1 – Uma dificuldade a ser tratada

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A Lei dizia que a mulher era impura e ponto final. Desta forma, ela não poderia permanecer no mesmo lugar de outras pessoas, pois, estas pessoas poderiam encostar nela e ficarem impuros também.

Não podemos afirmar de onde era esta mulher, mas, o texto bíblico nos mostra que ela era judia, pois, era considerada imunda.

É importante comentarmos que o encontro de Jesus com esta mulher poderia ter sido uma coincidência, pois, quando Jesus saiu de Gadara e atravessou o Mar da Galiléia para a outra margem, a Bíblia nos mostra que Jairo o interpelou e lhe contou que sua filha estava muito doente.

Jairo era um principal da sinagoga e a cidade de Cafarnaum daquela época possuía várias sinagogas.

Jesus o ouviu e começou a trajetória até a cidade de Cafarnaum para visitar a casa de Jairo.

O encontro deve ter acontecido próximo a cidade de Cafarnaum, pois, Jesus saiu de Gadara em direção a esta cidade, conforme mapa abaixo.

O teólogo alemão Adolf Pohl nos traz um rico comentário a respeito do mal padecido por ela.

“Hemorragia. Pode ter-se tratado de uma menstruação anormalmente forte, ou de um sangramento crônico do útero. Faltam, porém, detalhes clínicos. Em lugar destes, ouvem-se ecos de termos técnicos de Lv 15.25-29, o que deixa bem claro que a mulher era judia: “[Ela está] imunda. […] Toda cama sobre que se deitar durante os dias do seu fluxo […] e toda coisa sobre que se assentar será imunda. […] Quem tocar estas (portanto também seu marido, se não se afastar totalmente dela) será imundo.” No mesmo contexto fala-se da lepra, por isso, veja para impuro = profano opr 2 a 1.41-45. Nos v. 29,34 do nosso texto o fluxo é considerado um “mal”, um “flagelo”. A referência pode ser, também como no caso da lepra (Lv 13.2s,9,20,25,27), ao sentido original de castigo. Por esta razão, também, a mulher que tinha hemorragia e foi curada tinha de trazer uma “oferta pelo pecado” (Lv 15.30). Bill. I, 594 atesta também a opinião dos rabinos de que antigamente, quando Israel ainda obedecia a Iavé, não existia este mal. Nos tempos messiânicos esperava-se a restauração deste estado original. No Talmude as prescrições sobre o fluxo ocupam um artigo inteiro. Enumeram-se onze antídotos bizarros – o que espelha a perplexidade e o sofrimento”.

Os problemas desta mulher a impediam de estar na sinagoga, de viver junto de seus parentes e, consequentemente comer com eles e com isto, sua vida deveria ter uma péssima qualidade.

A mulher precisava de tratamento, porém, até aquele momento, ninguém havia conseguido resolver sua situação.

Existem muitas pessoas com situações parecidas com a descrita no texto bíblico em relação à mulher com o fluxo de sangue, não somente parecidas com a doença, mas, como algum tipo de problema insolúvel.

As pessoas que sofrem com males aparentemente insolúveis merecem todo o tempo e atenção dos cristãos, pois, estão frágeis e abatidas.

Você conhece os problemas dos seus alunos? Tem acompanhados suas lutas e dificuldades ou simplesmente ministra a aula e vai para sua casa?

O cuidado com os alunos também é tarefa de um (a) professor (a ) de EBD.

1.2 – Resolvendo os problemas por conta própria

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O texto bíblico nos mostra que aquela mulher havia gastado seus recursos com a intenção de resolver seus problemas, porém, nada lhe trouxe a cura.

Existem inúmeros casos deste tipo e milhares de pessoas desesperadas a procura de refrigério para seu sofrimento.

Muitas doenças permanecem sem cura, ainda que as pesquisas científicas estejam aceleradas. Doenças como o câncer, a AIDS e muitas outras permanecem ceifando vidas e muitos fazem como a mulher do texto, gastam tudo o que conquistaram em vida para tentar a cura.

“E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior”. (Mc 5.25,26 – ARC)

Além de gastar seus recursos, a mulher piorou…

Não sabemos e em alguns casos, nunca saberemos o motivo pelo qual algumas pessoas sofrem tanto nesta vida, pois, somente o doador da vida nos pode dar esta resposta.

Quando Paulo escreveu sua segunda carta a Timóteo, ele diz que havia deixado um colega de ministério doente na cidade de Mileto.

“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto”. (2 Tm 4.20 – ARC) 

Será que Trófimo buscou auxílio médico para ser curado? Será que a fé de Trófimo e até mesmo de Paulo não foi suficiente para tal cura?

Nunca saberemos, porém, isto acontece.

Existe um tipo de ensino herético conhecido como “Teologia da Prosperidade” que afirma que o verdadeiro cristão não fica doente, não sofre e não vivencia problemas financeiros, porém, não existe nenhum embasamento bíblico para tal afirmação.

Algumas igrejas pentecostais foram afetadas por esta heresia e pastores “renomados” afirmam que um crente não pode sofrer com uma doença incurável.

A mulher do fluxo de sangue cria em Deus, pois era judia, Trófimo era discípulo de Jesus, Paulo; o apóstolo; foi um dos homens mais próximos de Deus de todo o Novo Testamento e, mesmo assim, não foi livre do espinho na carne.

Sabendo que as pessoas sofrem e continuarão sofrendo, precisamos ter cautela com certas afirmações.

Vale a pena mencionarmos outra situação em que pessoas sofrem e não recebem sua cura, que é o falso curandeirismo, ou seja, supostos pastores que possuem dons de cura, que oram e as pessoas não são curadas.

Falsas campanhas de cura que tem como principal objetivo a arrecadação financeira também têm produzido grandes prejuízos para as pessoas.

Infelizmente existem situações destas no meio cristão e isto envergonha o Evangelho de Cristo. 

Aquela mulher foi uma pessoa que havia sofrido muito tempo que encontrou Jesus no caminho para Cafarnaum.

1.3 – Cerimonialmente impura

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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