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Betel Adultos – 2º Trimestre de 2019 – 16-06-2019 – Lição 11: A Igreja no poder do Espírito Santo

13/06/2019

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Mc 16.15)

TEXTO DE REFERÊNCIA

At 11.26-30

26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

27 Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.

28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.

29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia.

30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar os dons ministeriais que a igreja de Antioquia possuía;
  • Mostrar que uma igreja saudável deve agir de acordo com a tríade da saúde espiritual: ensino, comunhão e missão;
  • Explicar a importância da atuação do Espírito para o sucesso da obra.

INTRODUÇÃO

Caros irmãos (ãs), Paz do Senhor.

Estudaremos nesta lição algumas características marcantes que a Igreja de Jesus Cristo precisa possuir.

Sabemos que a Igreja começou com Cristo e seus discípulos que permaneceram na cidade de Jerusalém, sob ordem do Senhor, até que do alto eles recebessem poder.

O capítulo 1 de Atos nos mostra que quase 120 pessoas ouviram e obedeceram a voz de Jesus, permanecendo em Jerusalém, leiamos dois textos:

“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. (Lc 24.49 – ARC)

“Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. E, naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse…” (At 1.12-15)

Estas quase 120 pessoas se multiplicaram e chegaram a quase 3000 após a primeira pregação “pentecostal” ocorrida no mundo, vejamos:

“E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas”. (At 2.40,41 – ARC)

Após esta conversão em massa a Igreja continuou a crescer, tendo a cidade de Jerusalém como sede, mas, após as perseguições sofridas pelos cristãos, a cidade de Antioquia tornou-se a nova base missionária, tendo Paulo partido da mesma durante algumas de suas viagens missionárias.

A Bíblia deixa claro como aconteceu este processo, leiamos: 

“E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia, o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor”. (At 11.19-24 – ARC)

A partir de Antioquia um grande número de pessoas foram salvas através da pregação da Palavra pela vida de Saulo de Tarso, bem como de outros cristãos cheios do Espírito Santo, vejamos:

“Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”. (At 13.1-3 – ARC)

É muito importante destacarmos que a Igreja só cresceu porque o Espírito do Senhor estava derramado na vida daquelas pessoas.

O controle de tudo estava “nas mãos” do Espírito Santo e isto fica evidente no versículo 2.

Será que a igreja que você congrega é dirigida pelo Espírito Santo ou pela politicagem, interesses próprios ou favoritismos?

Pensemos nisto…

1 – A IGREJA DE ANTIOQUIA, UM EXEMPLO

O texto bíblico de referência desta lição nos mostra que na cidade de Antioquia, os discípulos de Jesus foram chamados “cristãos” pela primeira vez.

De acordo com Champlin, a palavra “cristãos” vem do grego “christianos” que é traduzida como seguidores de Cristo.

Os discípulos tinham o mesmo comportamento que Jesus, chamado o Cristo e isto provavelmente chamou a atenção dos moradores da cidade que estavam acostumados a outorgar nomes que derivavam de pessoas tais como: “herodianos”, seguidores de Herodes e “cesarianos”, seguidores de César.

Será que realmente podemos ser chamados de “cristãos”?

Conforme já lemos, a igreja que estava na cidade de Antioquia possuía homens cheios do Espírito Santo e estes foram os responsáveis por propagar o Evangelho de Jesus Cristo por muitos lugares.

A Bíblia nos mostra que existiam Profetas e Doutores, ou seja, homens que receberam do Senhor dons ministeriais maravilhosíssimos e que foram úteis na edificação da Igreja.

É muito importante lembrarmos que o responsável por distribuir tais dons é o Senhor e Ele o faz de acordo com sua plena vontade e com propósito específico, leiamos:

“Alguns de nós recebemos um talento especial como apóstolos; a outros Ele concedeu o dom de serem capazes de pregar bem; alguns têm a habilidade especial de ganhar pessoas para Cristo, as ajudando a crer nEle como seu Salvador; outros, ainda, têm o dom de cuidar do povo de Deus, como um pastor faz com seu rebanho, e dirigi-lo e ensiná-lo nos caminhos de Deus. Por que é que Ele nos dá estes talentos especiais para fazermos melhor determinadas coisas? É que o povo de Deus estará mais bem aparelhado para fazer uma obra melhor para Ele, edificando a igreja – o corpo de Cristo – e elevando-a a uma condição de vigor e maturidade; até que finalmente todos creiamos do mesmo modo quanto à nossa salvação e ao nosso Salvador, o Filho de Deus, e todos nos tornemos amadurecidos no Senhor. Sim, crescermos a ponto de que Cristo ocupe completamente todo o nosso ser”. (Ef 4.11-13 – BV)

1.1 – Profetas

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A Bíblia relata que o Senhor escolheu pessoas para receberem 5 tipos de dons que são essenciais para o crescimento da Igreja.

Dentre os cinco, a igreja que estava na cidade de Antioquia possuía no mínimo dois, profetas e mestres (doutores).

O profeta do A.T. era um instrumento de Deus para falar aos homens, também conhecido como vidente, pois, em diversas ocasiões estes prediziam o futuro.

No N.T. os profetas são homens, usados por Deus, porém, a maior profecia que existe é a Palavra de Deus, por isto, não podemos confundir o ministério profético do A.T. com o dom ministerial do N.T.

Biblicamente, a profecia tem 3 utilidades, vejamos:

“Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação”. (1 Co 14.3 – ARC)

Fica evidente que TODA profecia precisa passar pelo “crivo” da Palavra de Deus para que seja aceita, ou seja, TODA palavra proferida por alguém considerado profeta precisa estar em consonância com o que a Bíblia nos ensina.

Antes de continuarmos, vamos relembrar os principais tipos de dons existentes:

1 – DONS NATURAIS: Aqueles que Deus dá aos seres humanos quando nascem. Estão entre estes os dons musicais e tudo o que é ligado ao trabalho manual.

E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. E Zilá também teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e de ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Naamá”. (Gn 4.21,22 – ARC)

2 – DONS ESPIRITUAIS: Aqueles que o Senhor distribui para os cristãos que buscam.

“Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar”. (1 Co 14.1 – ARC)

3 – DONS MINISTERIAIS: Estes são os dons mencionados na carta de Paulo aos Efésios, que são distribuídos por Deus a algumas pessoas, com o intuito de promover o crescimento da Igreja.

No capítulo 14 da primeira carta de Paulo aos Coríntios, existe uma explicação detalhada a respeito da profecia e é evidente que as pessoas que são usadas por Deus neste dom são canais de bençãos para a Igreja.

Antes de prosseguirmos, faz-se necessário esclarecermos que o dom ministerial de profeta é diferente do dom espiritual de profecia. Leiamos o que o Pr. Antônio Gilberto escreveu sobre este assunto:

“O termo profeta significa literalmente porta-voz (Lc 1.70 e Ex 7.2-3). Se quisermos entender esse ministério, é preciso antes compreendermos a diferença entre o dom de profecia e o ofício ou ministério profético. O dom de profecia é para todos: “Todos podereis profetizar”, 1Co 14.31. O ministério profético, não: “São todos profetas?”, 1Co 12.29. O ministério profético é exercido através de um ministro dado por Deus à Igreja. O dom de profecia é uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo concedida a uma pessoa do povo para transmitir a mensagem divina. No ministério profético, Deus usa principalmente a mente do profeta; no dom de profecia, Deus usa principalmente o aparelho fonador da pessoa. O profeta é um pregador especial, com mensagem especial. Sua mensagem apela à consciência da pessoa em relação a Deus, a si própria, ao pecado e à santidade. Vemos isso nos profetas do Antigo Testamento. É só conferirmos as mensagens dos livros proféticos. No Novo Testamento, podemos ver isso em profetas como Silas (At 15.32) e Ágabo (At 21.10). O profeta de Deus é também um intercessor diante de Deus pelos homens, pela obra etc. (Gn 20.7). O forte do profeta de Deus é expor os padrões da justiça divina para o povo. Ele é um arauto da santidade de Deus. Com autoridade e unção divinas, está sempre a condenar o pecado (Is 58.1). Seu espírito ferve com isso e ele geme por isso, pois para isso foi chamado. A Igreja precisa muito desse ministério para os dias atuais”.

Como estudantes da Bíblia, precisamos reforçar algumas questões relativas ao ato de profetizar, vejamos:

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. (1 Co 14.26-33 – ARC)

Alguns locais denominados de igrejas atualmente estão mais parecidos com sanatórios do que com igrejas propriamente ditas, pois, ninguém segue os padrões bíblicos e muitas pessoas falam em “língua estranha” de forma descontrolada e várias pessoas querem profetizar na mesma hoje.

Precisamos compreender o que a Bíblia ensina e praticar…

1.2 – Doutores

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O dom ministerial de doutor é dado, conforme já mencionamos para aqueles que o Senhor escolhe.

Os doutores citados em Efésios não são aqueles que estudaram muito e adquiriram tal título, mas sim, aqueles a quem Deus presenteou com um dom maravilhoso.

Como é maravilhoso ver um doutor ensinar a Palavra, pois parece-nos que aquela pessoa nasceu para tal função.

A igreja brasileira possui alguns doutores que marcaram seu tempo, como o Pr. Antônio Gilberto da Assembleia de Deus Missão e o Pr. Russel Sede da Igreja Batista. (Ambos já partiram para a glória).

Ao lermos a Bíblia, observamos que o evangelismo e o ensino andam em sintonia, vejamos:

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”! (Mt 29.19,20 ARC)

Precisamos reforçar que o dom de pastor é um e o de mestre é outro, apesar de algumas pessoas não pensarem desta forma. Leiamos o que o Teólogo americano escreve sobre isto:

Tanto os apóstolos como os profetas eram mestres, e nenhum, pastor pode ser um verdadeiro pastor se não for apto para ensinar (ver I Tim. 3:2,11). Notemos que não há artigo antes da palavra «…mestres…», no original grego, razão pela qual alguns supõem que isso salienta uma única «categoria»—pastores e mestres seriam aspectos de uma mesma função. Mas parece que isso é exagerar a importância da omissão do artigo, no que diz respeito ao grego helenista. Assim sendo, duas classes, e não uma só estariam aqui em foco. Não obstante, é verdade que o pastor também deve ser mestre, pois boa parte de seu trabalho é o ensino. «Nenhum homem é apto para ser pastor se não souber ensinar; e o mestre precisa do conhecimento que a experiência pastoral confere». (Vincent, in loc.). Todavia, existe o dom distinto do ensino. Alguns têm maior discernimento quanto aos significados, capacidades intelectuais maiores dadas por Deus. Esses são guardiães do «conhecimento», possuidores de habilidades naturais e concedidas por Deus, para transmitirem conhecimento. Os mestres também têm um entendimento natural e intuitivo da verdade, embora talvez não recebam revelações diretas, como no caso dos profetas. A tarefa dos mestres é a de transmitir conhecimento, inspirar aos crentes com grandes verdades, e assim, através da instrução geral conferida à igreja, contribuir para levar os crentes mais perto do ideal da imagem de Cristo; porque levam os homens a perceber a grandiosidade de Cristo, os seus propósitos no mundo, a responsabilidade do crente individual como membro da comunidade cristã, e a necessidade de santidade e consagração”. 

Concluindo, uma pessoa que recebeu do Senhor o dom de mestre tem uma capacidade sobrenatural de interpretar e aplicar as Sagradas Escrituras e, diante de um tempo em que a Igreja está sedenta por conhecimento, nunca foi tão necessário a existência de pessoas com tal dom.

Oremos para que o Senhor nos presenteie com mestres que promovam a edificação do corpo de Cristo.

1.3 – Missionários

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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