Buscar no blog
21/06/2017
Este post é assinado por: Cláudio Roberto
TEXTO ÁUREO
Jeremias 33:17
17 Porque assim diz o SENHOR: Nunca faltará a Davi varão que se assente sobre o trono da casa de Israel, (ARC)
TEXTO DE REFERÊNCIA
Jeremias 23:5-8
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa.
7 Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito,
8 mas: Vive o SENHOR que fez subir e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha arrojado. E habitarão na sua terra. (ARC)
INTRODUÇÃO
Pela graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre e no próximo domingo iniciaremos outro. Estaremos esboçando lições sobre Evangelismo, Missões e Discipulado – A tarefa primordial da igreja (título da revista do próximo trimestre).
Você professor ou vocacionado que nos acompanhou até aqui durante este trimestre que se encerra, aproveite para deixar o seu comentário ao final deste esboço, avaliando como foi estar conosco durante este tempo. Sua avaliação é muito importante para nós.
Iniciamos o trimestre com a chamada de Jeremias ao ministério profético, cuja mensagem tinha como propósito levar o povo de Judá ao arrependimento e ao retorno da adoração ao Senhor.
A história se desdobrou com a persistência de Judá em seus pecados, mesmo ante a ameaça do cativeiro.
Vimos como os falsos profetas agem em seu próprio benefício e como Deus age soberanamente na história do seu povo e das demais nações.
Acompanhamos Judá sendo levada a prisão e o sofrimento daqueles que ficaram em uma Jerusalém arrasada.
Não podemos esquecer que em meio a tudo que se passou, o profeta Jeremias registra também o seu próprio sofrimento em obedecer a vontade de Deus cumprir o seu ministério profético.
A última lição deste trimestre, abordaremos a esperança exposta por Deus ao seu povo cativo – Deus estabelecerá governo justo e eterno.
Jó 14:7-9
7 Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
8 Se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó,
9 ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta. (ARC)
Veremos que Judá, mesmo cortada como uma árvore e deixada apenas como uma raiz misturada ao pó da terra, brotaria novamente, pois Deus prometeu que seria para eles como o cheiro das águas que vivifica a tudo, onde é derramada, “pois derramarei água na terra sedenta, e torrentes na terra seca; derramarei meu Espírito sobre a sua prole e minha bênção sobre os seus descendentes” (Is 44.3).
1 – AS SIMILARIDADES ENTRE JEREMIAS E JESUS
Os profetas do período Veterotestamentário se caracterizaram principalmente por fazer alusão ao Messias prometido. O maior deles foi Isaías.
Profeticamente, Jeremias, estando debaixo do concerto do Sinai, mencionou um novo concerto que estava no futuro.
Jeremias 31:31-32
31 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR. (ARC)
O novo concerto (dispensação da Graça) seria diferente daquele que era vigente no tempo da profecia (Dispensação da Lei) – “Não conforme o concerto que fiz com seus pais…” (v 32).
Na manifestação de Cristo, sua morte e ressurreição, o concerto anunciado por Jeremias foi promulgado. A Lei foi substituída pela graça através de Jesus Cristo – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”. (Mt 26:28).
O novo concerto seria melhor e mais elevado. A Lei do Senhor não seria escrita em pedras, mas no coração de cada homem (Jr 31.33).
Segue abaixo um quadro comparativo contendo a diferença entre o antigo concerto (a Lei) e o novo concerto (a graça):
http://kaynos.no.comunidades.net/a-lei-a-graca-e-suas-diferencas
1.1 – Suas missões eram de alcance mundiais
Jeremias 1:5
5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta. (ARC).
Jeremias 27:3
3 E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pelas mãos dos mensageiros que vêm a Jerusalém ter com Zedequias, rei de Judá. (ARC)
Além de Judá, outras cinco nações estavam sob a palavra profética de Jeremias (Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sidom).
A mensagem de Jeremias foi dirigida primeiramente aos seus conterrâneos judeus e depois se estendeu as outras nações, assim como Jesus se dirigiu primeiramente aos judeus e posteriormente voltou a sua mensagem para os gentios.
Mateus 15:24-27
24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me.
26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. (ARC)
A mulher cananeia é um exemplo clássico da prioridade de Jesus em anunciar a sua mensagem primeiramente aos judeus. Ao abordar Jesus como “Filho de Davi”, essa mulher agia segundo os costumes judaicos, o que “não poderia fazer”, uma vez que era gentílica. Sem dúvida, o uso dessa designação revelou sua fé em Jesus como o Messias de Deus, pois esse era um dos títulos do Messias (Mt 22:42).
Willian McDonald, sobre esta passagem afirma que a mulher, dirigindo-se a Jesus apontou-o como Senhor e Filho de Davi, um título que os judeus usavam para se referir ao Messias. Embora Jesus era o Filho de Davi , uma pessoa gentil não tinha o direito de se aproximar Dele nessa base. Por esta razão, a princípio não deu qualquer resposta.
Ele lembrou a mulher que sua missão era para as ovelhas perdidas da casa de Israel , e não os gentios, e certamente não os cananeus. Ela foi esmagada por esta aparente rejeição. Deixando o título “Filho de Davi”, o adoraram, dizendo: “Senhor, ajuda-me” . Se eu não pudesse ir a ele como um judeu seu Messias, poderia ir como uma criatura com o seu Criador.
Para sondar mais profundamente a realidade de sua fé, Jesus disse que não era bom de lhe tirar a comida das crianças judias lançá-lo aos cães gentios. Se isso soa duro para nós, devemos lembrar que esta, como a faca do cirurgião, não tinha a intenção de prejudicar, mas para curar. Ela foi gentil. Os judeus consideravam os gentios como cães carniceiros, perambulando pelas ruas em busca de resíduos de alimentos. No entanto, Jesus usou a palavra aqui usada para cães domésticos . A pergunta era: “se ela iria reconhecer sua indignidade para o mínimo de suas misericórdias.”
Sua resposta foi magnífica. Ela concordou plenamente com a sua descrição. Tomando o lugar de um indigno suave, entrou com pedido de Sua misericórdia, amor e graça. Ele chegou a dizer: “Você está certo! Eu sou apenas um dos cães debaixo da mesa. Mas eu percebo que às vezes caem migalhas de mesa para o chão. Você não me deixa ter algumas migalhas? Eu não sou digno de você para curar a minha filha, mas por favor, fazê-lo para uma de suas criaturas indignas “.
Jesus curou a filha gentil a distância sugerindo a dimensão do seu ministério e que o mesmo não estaria restrito única e exclusivamente aos Judeus.
Semelhantemente ao que aconteceu com Jeremias cerca de 600 anos antes, a mensagem de Jesus Cristo, confrontou a liderança de sua época e Ele sofreu a rejeição de seus patrícios (Mt 23).
As mensagens de ambos eram de cunho exortativo e por isso sofreram resistência e perseguição. O próprio Cristo, foi ameaçado de morte logo após pregar o seu primeiro sermão:
Lucas 4:28-30
28 E todos, na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira.
29 E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.
30 Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou (ARC)
Assim como Jeremias anunciava o juízo de Deus, Cristo da mesma sorte, alertava sob o mesmo tema (Mt 3.2).
1.2 – Outras semelhanças entre Jeremias e Jesus
O comentarista da revista, pastor Clementino, faz interessante observação sobre as semelhanças entre Jesus e Jeremias.
1. Ambos eram solteiros;
2. Foram rejeitados na própria nação;
3. Sofreram com a rebeldia dos falsos profetas;
4. Choraram sobre a cidade de Jerusalém;
5. Profetizaram a ruína de Jerusalém;
6. Ambos foram honrados por Deus;
Na Bíblia, encontramos a biografia de homens que sofreram muito no decorrer de sua história. Destaco José, Davi, Jó e Jeremias no Antigo Testamento. Na Nova Aliança, os destaques são Jesus e Paulo.
Lamentações 1:12
12 Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que me entristeceu o SENHOR, no dia do furor da sua ira. (ARC)
Jeremias, sofreu desde a sua mocidade (ocasião de sua chamada) até a sua morte, sem interrupções, sem que se pudesse abrir uma escotilha para um pouco respirar. Seu sofrimento foi contínuo.
Abaixo, outro quadro comparativo dos sofrimentos experimentados por Jeremias e Jesus, concedido pelo comentarista:
Tanto Jesus, como Jeremias, sofreram por causa da mensagem que pregaram. A palavra de exortação a uma liderança espiritualmente falida, mas que detêm o poder do sistema religioso, é quase um atestado de óbito ministerial. Os arautos serão perseguidos até a morte. Não existe na história primitiva, remota ou atual da igreja, casos que diferem deste cenário.
Todo homem ou mulher que se levantar, mesmo portando a Palavra exortativa de Deus contra o pecado ou práticas contrárias as Escrituras, serão primeiramente rotulados de rebeldes e depois rechaçados junto com sua mensagem.
Temos exemplos como:
Note que a recompensa pela mensagem genuína anunciada pelos profetas e apóstolos, sempre foi o sofrimento e em muitos casos a morte (hoje mata-se espiritualmente).
1.3 – Jesus, o Verbo de Deus
Nos parece inconcebível rejeitar o Filho de Deus ou negar a sua mensagem. No entanto a sua história retrata exatamente essa loucura praticada pelos homens de sua época. O Filho encarnado de Deus, repleto de boas obras, transbordante de amor e com todas as prerrogativas que lhe conferiam a messianidade, foi rejeitado!
Atos 4:10-11
10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. (ARC)
João 1:11
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (ARC)
Em geral, isso poderia se aplicar a toda a humanidade, e é verdade que a maior parte dela o rejeitou, no entanto, a nação judaica era o seu povo escolhido. Quando veio ao mundo, aos judeus foi apresentado como seu Messias, mas eles não o receberam.
Sempre que a mensagem de Jesus apertava o coração dos homens que o ouvia, estes o deixava… (Jo 6.60-68).
O ápice de sua rejeição o levou a cruz… (Mt 27.35).
Lucas 23:18
18 Mas toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este e solta-nos Barrabás. (ARC)
Mesmo Jesus trazendo consigo (em sua vida e obras), todas as faculdades que lhe conferiam a autoridade de Deus, não foi aceito…
Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29);
Ele curava os enfermos (Mt 14.14);
Ele expulsava os demônios (Mt 8.16; 9.33);
Ele exercia poder sobre a morte (Lc 7.14-15; Jo 11.43.44);
Ele exercia poder sobre a natureza (Mc 4.35.41);
Ele fazia maravilhas (Mc 6.38-44).
João 18:39-40
39 Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém por ocasião da Páscoa. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?
40 Então, todos voltaram a gritar, dizendo: Este não, mas Barrabás! E Barrabás era um salteador. (ARC)
Mesmo imbuído com tais credenciais, seus irmãos (judeus) decidiram deliberadamente e voluntariamente preteri-lo e escolher um ladrão para ser solto em seu lugar – Barrabás.
O Verbo rejeitado, estendeu o cobertor da expiação até os gentios, e nos agasalhamos nele.
Atos 13:46
46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios. (ARC)
2 – O PRENÚNCIO DO MESSIAS
Jeremias 23:5-6
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa. (ARC)
Logo após, o Senhor condenar a postura dos maus pastores que fizeram as ovelhas (Israel) se desviarem (Jr 23.1-4), Jeremias, como outros profetas do passado, também em suas profecias fez menção do Messias que haveria de se manifestar.
Moody afirma que Deus vem com uma promessa de um rei justo, o Renovo de Davi. A árvore davídica, cortada rente ao solo pelo cativeiro, brotaria novamente, e o seu renovo seria chamado “O Senhor, nossa Justiça”. Profeta, sacerdote e rei são os três ofícios do período do V.T, que são tipos e profecias de Cristo. A Igreja sempre viu aqui uma profecia do Messias, “o Grande Filho de Davi”, o Rei dos Reis.
Neste texto o Senhor é apresentado como “Jeová Tsidkenu” – Jeová é Justo ou Nossa Justiça.
Sobre o descendente de Davi registrado em Jeremias 23.5-6 e repetido em 33:15, 16 Champlin salienta:
Jeremias 23:5
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. (ARC)
O rei davídico ideal certamente merecerá o nome. Justiça aqui tem duplo significado de “justiça” e “salvação” (Is 46:13; 51:6, 8; Rm 1:16, 17). Deus aqui é visto como Salvador ou Libertador. Ambas as nomenclaturas se adequam a Jesus Cristo (Salvador – Lc 1.47; 2.11; Jo 4.42 e Libertador – Rm 11.26).
2.1 – Cristo, o Renovo Justo
É muito comum nas Escrituras, encontrarmos a analogia da ovelha e pastores como povo de Deus e seus líderes. Veja alguns exemplos:
Os pastores (reis), tinham-se mostrado desleais à sua incumbência. Em vez de recolher e proteger as ovelhas, eles as espalharam e prepararam o caminho para a destruição diante do lobo babilônico.
Jeremias 23:1-4
1 Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.
2 Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR.
3 E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão.
4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR. (ARC)
Talvez, os pastores mencionados por Jeremias neste texto sejam os últimos quatro reis de Judá (Joacaz, Jeoquim, Joaquim e Zedequias). Estes promoveram a idolatria, o adultério e a apostasia de Judá, garantindo assim a punição divina que culminou na destruição de Jerusalém, do templo e o cativeiro babilônico.
Jeremias 23:5
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. (ARC)
Davi é posto como uma régua pela qual todos os demais reis de Israel seriam medidos. Aqueles que andassem conforme Davi teriam o seu governo bem avaliado, porém, a grande maioria não andou como Davi, logo foram reprovados.
O Renovo justo que viria da descendência de Davi, sobressairia em justiça e tal promessa apontava para o Messias.
O Messias haveria de vir da linhagem de Davi e governaria em seu trono – Note a expressão no final do versículo 5 “juízo e justiça NA TERRA“.
Jesus Cristo encarna o papel do perfeito pastor que possui extremado zelo pelas ovelhas e estas se multiplicariam.
Seu governo não seria tribal ou provincial, antes seria universal porque “com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;” (Ap 5.9).
2.2 – Cristo, nossa esperança
Esperança é uma das virtudes fundamentais da fé cristã (I Co 13.13).
Pastor Claudionor de Andrade afirma que a esperança é tão imprescindível que, sem ela, jamais lograríamos transpor os umbrais da eternidade.
A monarquia davídica foi cortada em 586 a.C.. Jerusalém estava totalmente destruída, tendo os muros queimados a fogo e o Templo arrasado, inclusive até os utensílios haviam sido roubados. Parte do povo estava distante da terra pátria, cativos e sem qualquer ânimo.
Este é o quadro que se encontrava o povo que recebeu a mensagem de esperança. As circunstâncias “gritavam” no interior de cada um deles desesperadamente, mas a voz do profeta ecoava mansa e suavemente dizendo que haveria uma renovação (Jr 23.5-6), uma restauração (Jr 30.17-22) e um novo concerto (Jr 31.31-34).
Jeremias 31:17
17 E há esperanças, no derradeiro fim, para os teus descendentes, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para o seu país. (ARC)
Humanamente era improvável que aquela situação pudesse ser revertida, no entanto a Palavra de Deus sempre prevalecerá e em Cristo, se concretizou a promessa do Renovo.
Tal promessa terá seu cumprimento plenamente satisfatório no futuro, quando o Messias estabelecer o seu reino milenar nesta terra, e assim reger este mundo com justiça jamais vista, pois ele é a Justiça Nossa e satisfará o coração de todos aqueles que tem fome e sede de justiça (Mt 5.6).
2.3 – Cristo, a certeza da restauração
Jeremias 23:5
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. (ARC).
Segundo o dicionário Strong, a palavra “Renovo” é no hebraico “netser” e significa “rebento”, “broto” ou “ramo” (sempre fig.).
Isaías do mesmo modo falou deste Renovo de forma ainda mais clara… “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.” (Is 11:1-2).
Moody, comenta que o Messias (que estabelecerá um império justo e piedoso, o oposto da Assíria) será um descendente da prometida linhagem de Davi, Deus o declara aqui. Depois de derrubada a árvore de Davi ficando apenas o toco, este “netser” ou rebento, um significativo título messiânico, brotará. Ele será sobrenaturalmente dotado pelo sétuplo Espírito Santo de Deus. Portanto, ele administrará um governo perfeitamente justo, pois nenhum litigante ou requerente astuto será jamais capaz de enganá-lo com falsas evidências (v. 3). Mais ainda, ele defenderá os direitos dos indefesos – e dos pobres (especialmente dos mansos que são perseguidos por sua fidelidade a Deus) contra os ricos e influentes. Tal como um cinto mantém a roupa no lugar, assim o padrão divino de santidade será a constante e unificadora força do governo do Messias.
As condições do império de Cristo serão de harmonia e paz, com base na verdadeira religião.
Após o cativeiro e o retorno do povo de Israel a sua terra, não houve mais rei que se assentasse no trono de Davi até os dias de hoje. O trono vago, aguarda o retorno do Messias para restaurar todas as coisas. O seu governo nesta terra será marcado pela justiça e o juízo com que governará, pois ambos, junto com a misericórdia e a verdade, formam os quatro pés que sustentam o seu trono (Sl 89.14).
3 – A PROMESSA DE UM NOVO CONCERTO
Os sacrifícios do Antigo Testamento e do concerto da Lei, possuíam três propósitos principais, com destaque ao último deles:
1 – Ensinar ao povo de Deus a gravidade do pecado. O pecado separava os pecadores de um Deus santo, e somente através do derramamento de sangue poderiam reconciliar-se com Deus e encontrar perdão (Ex 12.3-14; Lv 16; 17.11; Hb 9.22);
2 – Providenciar uma forma para que Israel chega-se a Deus mediante a fé, a obediência e o amor (cf. 4.16; 7.25; 10.1);
3 – Apontar antecipadamente ou antever (8.5; 10.1) o sacrifício perfeito de Cristo pelos pecados da raça humana (Jo 1.29; 1Pe 1.18,19; Ex 12.3-14; Lv 16).
Jeremias vaticinou que em tempo vindouro, Deus providenciaria um novo concerto, um concerto mais excelente, com o seu povo (Jr 31.31-34). O concerto anunciado por Jeremias é melhor que o anterior (Rm 7) porque perdoa por completo os pecados daqueles que se arrependem, dá a eles uma nova filiação – filhos de Deus (Rm 8.15,16), dá-lhes também um novo coração e uma nova natureza para que possam de maneira voluntária, amar e obedecer a Deus (Rm 8.10; Ez 11.19,20), os leva também a um íntimo relacionamento pessoal com Jesus Cristo e o Pai (Rm 8.11) e provê um conhecimento maior em relação ao Espírito Santo (Jl 2.28; At 1.5,8; 2.16,17, 33, 38,39; Rm 8.14,15,26).
3.1 – Um concerto superior
Em Deuteronômio 28 temos a relação de bênçãos e maldições a que estavam sujeitos o povo de Israel em caso de obedecerem ou transgredirem a Lei do Senhor.
O comentário Beacon salienta que primeiramente, considerando que a organização habitual é maldições e depois bênçãos, aqui (Dt 28) a ordem está invertida. “Este fato”, diz Kitchen, “talvez fosse característica específica do Antigo Testamento, não sem relação com a diferença no tipo de testemunhas envolvidas.” Deus de Israel vem primeiro para abençoar. Em segundo lugar, e aparentemente incoerente ao primeiro ponto, há muito mais maldições (15-68) que bênçãos (1-14). Ainda que provavelmente tenha analogias em outros tratados antigos, a explicação desta desproporção está na tendência de Israel a desviar-se. Esta tendência já fora categoricamente comprovada durante a jornada israelita pelo deserto.
Paulo revelou posteriormente que a Lei de Moisés serviu no passado como um guia que orientava o povo na obediência a Deus e principalmente, conduzia ou apontava para Cristo; A lei cumpre seu papel no propósito de preparar o homem a receber pela fé a promessa, porém vale ressaltar que ela era incapaz de fazer o homem viver conforme as prescrições ali contidas (Gl 3).
Jeremias 31:32
32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR. (ARC)
Através de Jeremias, Deus faz a promessa do novo concerto, diferente daquele instituído no Sinai (Ex 20), onde o primeiro condenava o pecador à morte, mas o segundo, o concerto da graça, lhe oferece justificação e vida eterna (Jo 3.15,16).
Hebreus 8:6
6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas. (ARC)
Champlin comenta Hebreus 8.6, afirmando a superioridade do concerto de Cristo, pois a Ele foi outorgado um “mais excelente ministério”, porque também ele é um muito mais excelente Sumo Sacerdote. Seu ministério é efetuado no santuário celeste, servindo ele de Mediador dos homens, conferindo-lhes aquela salvação que o antigo ministério quando muito tipificava, mas não podia produzir.
A fé em Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote, e ao mesmo tempo o Cordeiro Sacrificial para remissão de pecados, garantem aos que creem, uma promessa mais elevada, superior e melhor – a saber: A VIDA ETERNA AO LADO DEUS (Jo 6.40; Rm 5.21; 6.23; I Jo 5.11; Jd 1.21).
Hebreus 10:3-7
3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,
4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
6 holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
7 Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade. (ARC).
O sangue derramado dos animais nos sacrifícios cerimoniais, não podiam tirar o pecado, mas apenas cobri-los temporariamente (Hb 10.4). Davi assim orou: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto“ (Sl 32:1), no entanto o sangue do Cordeiro de Deus, tem poder não de cobrir pecados, mas retirá-los, conforme afirmou João Batista: “… Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Jeremias 31:33-34
33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. (ARC)
O antigo concerto não seria capaz de contemplar os propósitos de Deus no tempo que se vislumbrava no futuro, e por isso seria substituído.
Jesus Cristo foi o pivô da transição entre a dispensação da Lei de Moisés e a dispensação da Graça de Deus em favor de todos os homens.
Se no passado a obediência era uma obrigação sob pena de maldição aos que transgredissem, no novo concerto, a obediência é voluntária e amorosa.
Israel seria ajustada a um nível de fidelidade a Deus jamais experimentada, e tanto a idolatria como a apostasia não teriam mais lugar no coração de um judeu.
3.2 – O novo concerto e a interioridade
Durante o tempo de infidelidade e adultério espiritual, Israel produzia no templo um culto de adoração mecanizado pelos rituais a que estavam acostumados. Tudo era feito sem a devida dedicação, com corações desprovidos de sincero arrependimento e amor.
Jeremias 7:3
3 Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar. (ARC)
Deus é conhecedor do interior, das intenções e das motivações do coração humano. Não existem máscaras que possam maquiar o que está em nosso âmago.
Deus ordena o profeta Jeremias a se pôr a porta do Templo e ali desnudar o interior de cada um que passava e entrava no santuário com as palavras… “Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar”.
De nada adiantava, Israel demonstrar toda a aparência religiosa e espiritual, porque para Deus os caminhos eram imperfeitos e as obras lastimáveis – Deus estava olhando dentro de cada um deles…
Chegaria o tempo, porém que a adoração seria sincera e verdadeira, gerada no interior.
João 4:14,23-24
14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (ARC)
Jesus Cristo, no diálogo com a mulher samaritana revela que ao bebermos da água que ele dá, cria em nós uma torrente INTERIOR de águas que jorra abundantemente para a vida eterna (ver também Jo 7.37-38).
Atualmente, ainda existem aqueles que insistem em mascarar a sua vida, demonstrando aparência de santidade e espiritualidade, no entanto, o mesmo Deus que no passado desnudou a Judá, ainda tudo vê o que está em nosso interior.
Deus não lida ou atenta para aparência (lembre-se da chamada de Davi – I Sm 16.7), mas o que está dentro é o lhe interessa – O coração do homem. Este deve ser guardado sobre todas as coisas (Pv 4.23) para que não produza engano ou falsidade.
Apocalipse 3:1
1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. (ARC)
Em Apocalipse 3.1, os olhos de Deus contemplaram todo o disfarce da Igreja de Sardes que posava e tinha fama para a sociedade de que estava viva, mas estava morta!
Aquela igreja possuía um nome e uma reputação naquela localidade. Tudo sugeria vigor e vitalidade, mas estava morta e foi exortada, porque interiormente, só Deus conhece.
A mensagem de Jeremias era clara e transparente como uma lâmina de água… “… porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração …” (Jr 31:33).
O novo concerto trabalharia no interior do homem, dentro do seu coração…
3.3 – O novo concerto e o mistério de Deus
A vontade expressa de Deus é que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade (I Tm 2.4).
Jeremias 30:22
22 E ser-me-eis por povo, e eu vos serei por Deus. (ARC)
A vontade do Senhor em fazer do seu povo Seu, e Deus do seu povo, culminou na execução do seu mais audacioso plano (I Pe 1.19-20) que foi entregar o seu único Filho por amor da humanidade (Jo 3.16).
O plano de Deus em salvar a humanidade gratuitamente, exigindo apenas a fé no sacrifício de Jesus, fez congregar em si mesmo, povos de todas as nações, tribos, raças e línguas.
Efésios 3:1-6
1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
2 se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
4 pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo,
5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; (ARC)
O mistério revelado por Deus, foi a abertura do leque da salvação para os gentios. Aquilo que estava reservado somente para Israel, se estendeu para todos os que creem, indistintamente.
O termo Evangelho significa “boas novas”, e a mensagem contida nele é arrebatadora, pois “o povo (nós) que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” (Mt 4:16).
Havia uma sentença de acusação impagável contra nós (Sl 49.7-8), mas Jesus, através do novo concerto, baseado no seu sangue, pagou a dívida, rasgou a promissória e cravou na cruz onde foi crucificado!
Colossenses 2:13-14
13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (ARC)
Alcançamos a luz mediante ao arrependimento dos nossos pecados (Mt 4.17) e assim somos justificados (Rm 5.9).
A Lei (a antiga aliança) a ninguém justifica, mas aponta o pecado; a graça ao contrário, é justificadora (Rm 3.24).
Efésios 2:14-15
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, (ARC)
Matthew Henry, comenta que a frase “ambos os povos fez um” se refere aos judeus e gentios entre si. Ele derrubou a parede da separação que estava no meio, a lei cerimonial, chamada de parede de separação por alusão à repartição do templo que separava a ala dos gentios daquela onde somente os judeus tinham a liberdade de entrar.
Pelos seus sofrimentos na carne, Ele tirou o poder vinculativo da lei cerimonial. Ao tirá-lo do caminho, ele formou a igreja de fiéis, quer sejam judeus ou gentios. “Em si mesmo dos dois um novo homem”: Ele formou dessas duas partes uma só sociedade, unindo-os a si mesmo como a sua cabeça comum, e assim fazendo a paz.
Nós os gentios, nos unimos mediante a fé na morte e ressurreição de Cristo, aos Judeus, povo escolhido para anunciar guardar e divulgar a Lei. Eles representam o galho natural e nós, o enxerto anexado a videira (Rm 11).
CONCLUSÃO
A Palavra de Deus é a ferramenta de aferição que avalia se nossas vidas estão de acordo com a vontade do Senhor.
A necessidade de meditarmos nela de dia e de noite (Js 1.8; Sl 1.2), também está associada a essa conferência diária que precisamos realizar.
O Novo Concerto estabelecido por Cristo é completo e suficiente.
Em II Coríntios 3, Paulo não invalida a Lei. Paulo se refere a Lei Moral escrita em tábuas de pedra e assim revelava o que era pecado ou aquilo que desagradava a Deus, e no texto ainda diz claramente que o que foi abolido é o Velho Concerto e não o Velho Testamento.
Paulo estabelece, no capítulo três de II Coríntios, um contraste entre os dois Concertos:
VELHO CONCERTO – NOVO CONCERTO
1- (v. 7) “Ministério da Morte” 1 – (v. 8) “Ministério do Espírito”
2- (v. 9) “Ministério da Condenação” 2 – (v. 9) “Ministério da Justiça”
3- (v. 6) “Letra que Mata” 3 – (v. 6) “Espírito que Vivifica”
4- (v.14) “Foi Abolido” 4 – (v.11) “Permanece”
5- (v.10) “Em Glória” 5 – (v.10) “Em Excelente Glória”
O Velho Concerto, foi com sangue de animais (Heb. 9:19-20). O Novo Concerto foi com o sangue de Jesus!!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Bíblia Eletrônica Olive Tree – Versão Revista e Corrigida / Revista e Atualizada / NVI;
Dicionário da língua portuguesa;
Bíblia de Estudo Matthew Henry – Versão Revista e Corrigida – Central Gospel;
Comentário Bíblico Popular – Novo Testamento – Willian McDonald – Editora Mundo Cristão;
Comentário de Jeremias – D. L. Moody – Editora Batista Regular;
Revista EBD – 2º Trimestre 2010 – Lição 9 – Claudionor de Andrade – CPAD;
Comentário Bíblico Beacon – Volume 1 – Vários autores – CPAD;
Comentário Champlin – VT e NT – Norman R. Champlin – Editora Hagnos;
Por: Cláudio Roberto
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias