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Betel Adultos – 2º Trimestre 2023 – 07-05-2023 – Lição 6 – A bênção de Abraão chega a todos por Jesus Cristo

06/05/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.” Gálatas 3.9

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 12.1-4 

1 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 

2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engradecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. 

3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 

4 Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar o chamado de Abraão. 
  • Mostrar que o chamado de Abraão aponta para Cristo. 
  • Destacar que a fé foi a resposta de Abraão a Deus.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.                                                                   

 Abraão é chamado “O Patriarca” por ser o pai de três grandes religiões, o Judaísmo, o Islamismo e o Cristianismo.

Abraão foi pai de Ismael e Isaque, sendo que o primeiro pertence à árvore genealógica que gerou Maomé e o segundo à arvore genealógica que gerou Jesus, que se chama o Cristo.

Os judeus e os cristãos não falam muito sobre Ismael, haja vista, não fazer parte da promessa e da herança de Deus.

Porém, o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos descreve a história de ambos.

Ismael e Isaque são dois profetas do Islam e filhos do Profeta Abraão. O primeiro é filho da egípcia Hagar e o segundo de Sara e ambos possuem um papel importante para a tradição islâmica. Enquanto o Alcorão enfatiza Ismael como o primogênito, que se dispôs a se sacrificar a Deus e que construiu a Caaba, Isaque foi um servo piedoso que cultuou o mesmo Deus que seu pai e manteve uma linhagem de homens justos, como o seu filho, o Profeta Jacó, e seu neto, o Profeta José.

No Alcorão, a famosa história da amarração ou imolação do filho de Abraão é associada ao filho Ismael, e não Isaque, como é sustentado nas tradições judaica e cristã. Embora o Livro Sagrado do Islam não mencione de fato o nome da criança, os eruditos muçulmanos encontram evidências confiáveis para sustentar essa posição.

Ambos os profetas citados possuem uma importância fundamental para explicar o desenvolvimento da doutrina islâmica, sendo que os descendentes de Isaque tiveram sua história documentada no Alcorão, enquanto da linhagem de Ismael surge o povo árabe, a tribo da qual o Profeta Muhammad pertencia, e as primeiras doutrinas monoteístas que eles carregaram.

Conhecer a história de Abraão e de seus descendentes nos dá condições de compreender como as três religiões monoteístas surgiram e nos ensina que o Senhor está no controle de todas as coisas.

1 – O CHAMADO DE ABRÃO

Abraão é chamado de pai da fé por ter sido o primeiro patriarca, ter recebido um chamado especial da parte do Senhor e tê-lo aceitado sem duvidar.

Os textos abaixo demonstram que ele foi um homem de fé.

(Rm  4.1-3; 4.16;  Gl. 3.6-9;  Hb  11.8-19;  Tg  2.21-23.)

A história deste homem começa no capítulo 11 do livro de Gênesis e perdura até o capítulo 25 quando ele morre com 175 anos de idade, porém, o Evangelho escrito por Mateus deixa claro que Jesus, o Messias é descendente deste homem.

“Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque, e Isaque gerou a Jacó, e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos…” (Mt 1.1,2 – ARC)

O capítulo 12 de Gênesis nos mostra claramente como aconteceu o chamado do patriarca Abrão.

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.” (Gn 12.1-4 – ARC) 

É importante mencionarmos que Abraão fazia parte de um povo que habitava na cidade de Ur dos Caldeus e não em Harã, como muitos afirmam, porém, a chamada aconteceu em Ur e é provável eu eles tenham permanecido em Harã até que finalmente partiram para a terra que o Senhor revelara.

Acredita-se que aquele povo vivia um tipo de vida seminômade e fazia constantes mudanças com o intuito de continuar sobrevivendo.

É provável que  a  viagem  feita  por Terá  teve motivos  religiosos,  visto  que  Harã  era  um  centro  religioso,  mas  também  era  uma grande  capital  comercial  e  industrial.  É  possível  que Terá  tenha  misturado  as duas  atividades. 

 O versículo 31 do capítulo 11 deixa isto claro. 

“E tomou Tera a Abrão, seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã e habitaram ali.” (Gn 11.31 – ARC) 

A imagem abaixo mostra o percurso feito de Ur até Harã e depois, até Canaã, sendo que a distância total é de aproximadamente 1850 km.

É de extrema importância compreendermos que a história começa a ser separada a partir de Abraão, pois até aquele momento não existia um povo escolhido por Deus.

Sabemos que a linhagem de Sem, filho de Noé, foi escolhida para o propósito de Deus, porém, somente a partir da Abraão é que o Senhor começa a saga que mudaria a história do mundo.

O teólogo americano Norman Champlim traz um comentário importante a respeito da chamada missionária e da responsabilidade que foi colocada sobre a vida de Abrão.

“A chamada  missionária:  ele deixaria  amigos,  família  e  terra natal.  Levaria  seus  filhos  a  uma  terra  estrangeira,  forçando-os  assim  a  aprender outra  língua  e  a  viver  em  um  lugar  estranho.  Apenas  metade  dos  missionários permanece  no  campo  mais  do  que  o  primeiro  termo  (3  a  5  anos).  Não  é  fácil arrancar todas  as  raízes  e  começar tudo  de  novo.  Alguns  saem  como  aventurei­ros;  outros  ganham  dinheiro  para  fazer  isso;  outros  saem  impelidos  por  intenso zelo  religioso,  por  muitas  vezes tolos  e  acriançados.  Aqueles  que  vão  e  perseve­ram têm  por trás  de si  a vontade  de  Deus,  e  é  isso  que  dá  poder de  permanência ao  empreendimento  missionário.  Abraão  foi  um  pioneiro,  ou  seja,  alguém  que  vai para o deserto e ali  prepara o caminho para outros. O pioneiro abre uma vereda;  e os  que  o  seguem  abrem  uma  estrada.  Assim  sucedeu  com  Abraão.  Colombo descobriu  um  novo  mundo,  e não tinha  mapa.  Atravessou  o oceano em  embarca­ções que  eram  cascas de  nozes,  e fundeou entre  nativos hostis. A parte ocidental dos  Estados  Unidos  foi  conquistada  com  grande  determinação,  por  uma  raça  de pioneiros  e  aventureiros.  A  grandeza  do  pioneiro  é  que  ele  prossegue  apesar  de suas  perdas  óbvias,  olhando  para  um  grande  ganho  remoto.  É  assim  que  as Escrituras falam  acerca  da  aventura de  Abraão  (ver  Heb.  11.9-10).” 

Aquele que chamara Abrão para um ato de fé é o criador de tudo o que existe e o livro de Números deixa isto bem claro. 

“Deus não é homem, pois não mente, nem se arrepende como todo ser humano. Ele faz o que promete, e cumpre o que diz.” (Nm 23.19 – BV)

1.1 – Tirado da idolatria

O livro de Josué nos mostra que Abrão realmente vivia em uma família de idólatras, o que era muito comum naquele tempo.

“Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dalém do rio, antigamente, habitaram vossos pais, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e serviram a outros deuses.” (Js 24.2 – ARC) 

Já havia se passado quase 300 anos desde o dilúvio e o povo, por causa do pecado, se envolveu com a idolatria e tudo o que está associado a ela.

Desta forma, o aparecimento de Deus a Abrão deve ter causado uma profunda mudança em tudo o que ele acreditava a respeito do mundo espiritual.

Se observarmos a história, veremos que o Senhor fez isto por várias vezes, promovendo uma mudança drástica na vida de pessoas para que estas fossem canais de bençãos.

Podemos utilizar este ponto para consolar alguns irmãos que possam estar passando por situações ruins.

O Senhor realmente tem tudo em seu controle e, para cumprir seus planos, faz o que é necessário, ainda que não compreendamos.

Para começar um povo escolhido, o Senhor colocou a vida de Abrão de “cabeça para baixo”.

Champlim traz algumas informações importantes a respeito da terra onde Abrão e sua família habitavam.

“No  hebraico,  «ressecado».  Se  transliterássemos  o  nome  para  o português teríamos Charan.  O texto  grego  da  Septuaginta diz Charran (ver  também   Atos  7:4),  e  a  Vulgata  Latina, Charrae.  Essa  localidade  ficava  localizada  cerca  de  trinta  e  dois  quilômetros  a  sudeste  de  Urfa  (Edessa),  às  margens  do  rio  Bali.  Ficava  na estrada  principal  que  partia  de  Nínive  até  as  margens  do  rio  Eufrates e  era  um  centro  comercial  importante,  que  mantinha  contato  com portos  comerciais,  tai  com o Tiro  (ver  Eze.  27:23).  Há  escavações  que mostram  que  vinha  sendo  habitada  pelo  menos  desde  3000  A.C.  A princípio   foi  dominada pelos assírios, e por longo tempo foi  uma capital  provincial assíria (chamada Tartã).  Posteriormente tornou-se capital dos assírios, até  que   foi  capturada pelos babilônios,  em 609  A .C.  As  ruínas dessa  localidade, até hoje existentes, pertencem, em sua maioria, ao período da dominação romana, no qual o  local  da cidade ficava  nas  proximidades  de  Harã,  perto  do  lugar onde os  partos  derrotaram  Crasso  (53.  A.C.).  E  outra  parte  dessas  ruínas pertence  a  ocupações  posteriores,  por  parte  de  governantes  sabeus  e islamitas,  quando  esse  lugar  recebeu  o  nome  de  Carrae.  Por  isso  é que,  no  texto  da  versão  da  Septuaginta,  essa  localidade  recebe  um nome  similar,  isto é, Charran.  Ele  é mencionado  aqui  como  o  progenitor da  nação judaica;  e  isso  nos  mostra que Estêvão (Atos 7:4) começou a sua  narrativa  acompanhando  a história  da  nação  desde  o  seu  ponto  mais  remoto. Esse  era  o  nome  de  uma  cidade  da  Mesopotâmia,  situada  cerca de trinta  e dois  quilômetros  a  sudeste  de  Urfa  (Edessa),  às margens  do rio  Balique,  um  tributário  do  grande  Eufrates.  Ficava  na  porção  noroeste  da  Mesopotâmia.  Alguns  estudiosos  pensam  que  o  nome  dessa cidade  deriva-se  de  Harã,  pai  de  Ló.  Porém,  essa  conjectura  não  tem qualquer  base  histórica.  Abraão,  depois  de  haver  sido  chamado  por Deus,  de  Ur dos  Caldeus,  ficou  em  Harã  durante  algum  tempo,  até  que seu  pai,  Terá,  faleceu.  Então,  Abraão  prosseguiu  até  à  terra  de  Canaã (Gên.  11:31,38;  Atos 7:4).  Parte  da  família,  entretanto,  permaneceu  em Harã.  Foi  isso  que  armou  o  palco  para  visitas  posteriores  ao  lugar, como  quando  o  servo  de  Abraão  foi  enviado  até  ali,  a  fim  de  obter esposa  para  Isaque  (ver  Gên.  24),  ou  com o  quando  Jacó  fugiu  para evitar  a  ira  de  seu  irmão,  Esaú,  a  quem   havia  enganado  (ver  Gên. 28:10).  O trecho  de  Ezequiel  27:23  refere-se  aos  negociantes  de  Harã, que  negociavam  com  os  tírios.  Foi  perto  de  Harã  que  o  exército  romano  foi  derrotado  pelos  partas,  quando  foi  morto  o  triúnviro  Crasso. Nos  tempos  antigos,  Harã  ficava  localizada  em  uma  importante rota  comercial,  que  vinculava  a  Babilônia  às  margens  do  mar  Mediterrâneo,  fazendo-a  prosperar.  Escavações  arqueológicas  têm  descoberto  evidências  de  habitação,  naquela  localidade,  até  o  terceiro  milênio A.C.  Salmaneser  I,  no  século  XIII  A.C.,  conquistou-a.  Uma  inscrição  de Tiglate-Pileser  I (cerca  de  1115  A.C.)  também   menciona  o  lugar.  Durante  muito  tempo,  Harã  foi  uma  capital  provincial  assíria,  mas  acabou destruída,  por  causa  de  sua  rebeldia.  Todavia,  foi  restaurada  por  ordem  de  Sargão  II. Assur-Urbalite,  o  último  rei  da  Assíria,  tornou  Harã  a  sua  capital, em  612  A.C.,  depois  que  Nínive  foi  destruída  pelos  babilônios.   Foi nessa  ocasião  que  os  assírios  tentaram    impor-se,   pela  última  vez. Porém,  os  assírios  não  foram   bem-sucedidos,  e  o  império  assírio  chegou  a  um  final  súbito.  Assur-Urbalite  teve  de  abandonar  Harã  em  610 A.C.  Isso  deixou  os  babilônios  no  firme controle  de  vastos  territórios. Harã  foi  sucessivamente  governada,  depois  disso,  por  zoroastrianos, cristãos  nestorianos,  islamitas  e  cruzados.  Atualmente,  uma  pequena aldeia  árabe  assinala  o  local  antigo.” 

Antes de ir à Terra prometida, Abrão precisava sair do meio da sua parentela idólatra. 

O termo Igreja vem do grego Ecklesia que tem o sentido de tirados para fora.

Da mesma forma que Abrão foi tirada para fora de uma terra idólatra, os cristãos saem da idolatria do mundo para uma vida na presença de Deus.

1.2 – Escolhido para ser abençoado

Abrão já era um homem de muitas posses, porém as bençãos que o Senhor tinha para ele eram infinitamente superiores a tudo o que ele poderia imaginar.

Isto nos traz à memória o texto que Paulo escreveu aos efésios.

“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém! “ (Ef 3.20,21 – ARC) 

Geralmente as pessoas tornam-se conhecidas pelas conquistas obtidas e não pelos seus descendentes, porém Abrão é conhecido pelo povo que veio a partir dele, conforme mencionamos anteriormente.

Além disto, foi por meio deste povo que o salvador da humanidade veio a este mundo, pois a salvação vem dos judeus (Jo 4.22).

O nome Abrão significa “pai exaltado” ou “ele é exaltado por seu relacionamento com o pai”.

Quando Deus estabelece sua aliança com Abrão, ele recebe o nome de Abraão, “pai de uma grande nação”.

Não sabemos por quais motivos o Senhor chamou Abrão, porém sabemos que o patriarca obedeceu e, se lermos o conceito de fé que o escritor aos hebreus nos trouxe, teremos certeza que Abrão era um homem de fé.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” (Hb 11.1 – ARC)

Em outras traduções:

“QUE É A FÉ? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós.” (BV)

“A fé mostra a realidade daquilo que esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos.” (NVT)

Abrão não conhecia o local para onde deveria ir, pois o Senhor não deixou isto claro, porém decidiu ir.

Existe um ditado que diz: “Quem não arrisca, não petisca” e o que aconteceu com Abrão foi exatamente isto, deixou uma vida aparentemente abençoada para viver o extraordinário de Deus.

1.3 – Chamado para um propósito

O teólogo americano James Montgomery Boice afirma que, com exceção de Jesus Cristo, Abraão é, provavelmente, a pessoa mais importante na Bíblia, uma vez que todos os cristãos são justificados pela fé como Abraão e chamados filhos de Abraão.

O testemunho de fé que temos em toda a Bíblia parte da vida de Abraão e o profeta Isaías escreveu sobre isto.

“Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, eu o chamei, e o abençoei, e o multipliquei.” (Is 51.2 – ARC)

Vejamos o que o Senhor disse a Abrão:

1) Saia de sua terra e de sua parentela.

2) Vá para um lugar que eu te mostrarei.

3) Farei de ti uma grande nação.

4) Vou te abençoar.

5) Engrandecerei o teu nome.

6) Você será uma benção.

1) Era necessário que o patriarca conhecesse o Deus verdadeiro e tudo o que é capaz de fazer. O princípio do judaísmo e cristianismo estavam ali.

2) Era necessário que o patriarca confiasse naquele que lhe aparecera e tomasse a decisão de obedecer.

3) O nível de fé de Abrão foi muito grande, haja vista, ser avançado em idade e sua esposa ser estéril. O escritor aos hebreus utiliza o termo “amortecido” para mostrar que Abrão já era muito velho para ter filhos.

4) A benção do Senhor lhe trouxe uma família muito grande e posteriormente uma nova nação de tal forma que seu nome é engrandecido até os dias atuais.

5) Alguém tem dúvidas de que Abraão foi uma benção? Como já mencionamos, este patriarca foi o precursor das três religiões monoteístas existentes.

Precisamos lembrar os alunos que o chamado exigiu não somente fé, mas abnegação e entrega.

A palavra abnegação significa renúncia espontânea do interesse, da vontade e da conveniência própria, assim como é a chamada de cada cristão, ou seja, a partir do momento em que o Espírito Santo nos convence do pecado e nós reconhecemos em Jesus a salvação para nossa vida, começamos uma vida de abnegação diária e isto perdura até o dia em que morrermos.

O que Deus fez a Abraão representa o oposto do que os habitantes de Babel desejavam fazer. Enquanto aqueles trabalhavam para se tornarem grandes, o Deus todo poderoso trabalhou para fazer com que Abraão fosse grande.

O pastor e teólogo brasileiro Hernandes Dias Lopes traz um comentário interessante a respeito deste assunto.

“Abrão, porém, teve seu nome engrandecido por Deus e entrou para a história com seis títulos de honra: 1) pai de numerosas nações (17.5); 2) confidente de Deus (18.17-19); 3) profeta (20.7); 4) príncipe de Deus (23.6); 5) servo de Deus (Sl 105.6); 6) amigo de Deus (2Cr 20.7).”

2 – DE ABRAÃO PARA CRISTO

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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