Buscar no blog
21/04/2022
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” Apocalipse 3.10
1CORÍNTIOS 15
51- Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados.
1TESSALONICENSES 4
16 – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17- Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 – Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
Olá, irmãos. Paz do Senhor.
A narrativa bíblica a respeito da salvação dos seres humanos começa com a criação do mundo (Gn 1) e terminará com a salvação de todos aqueles que crerem no Messias prometido, ou seja, no salvador da humanidade.
O livro dos princípios (Gênesis) nos mostra como tudo começou e o livro do Apocalipse como tudo terminará.
Na verdade, a palavra terminar está relacionada ao cumprimento dos planos de Deus para conosco, haja vista, termos sido criados para a eternidade.
A vida na eternidade dependerá de como cada um reconhecerá Deus como criador e Jesus Cristo como elo entre tal criador e a humanidade.
Se toda história tem um começo e um fim, o fim dos salvos e viver a eternidade na presença do Deus todo poderoso.
Precisamos fazer menção de uma questão importante, que pode parecer simples, porém, não é.
Uma grande parte das pessoas utiliza o termo “passará” para fazer menção à eternidade, porém, este termo é impróprio, pois, não passaremos a eternidade e sim, viveremos nela.
Como Deus é onisciente, sabe de todas as coisas antes de acontecerem, sabia que Adão e Eva lhe desobedeceriam e antes disto já havia traçado um plano de salvação para a humanidade que seria profundamente afetada pelo pecado original.
O apóstolo Paulo escreveu sobre isto em sua carta aos romanos.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23 – ARC)
Por causa do pecado original, TODOS foram contaminados e, ainda que para alguns seja difícil compreender tal questão, existe um texto que nos ajuda a compreender claramente, pois, nos mostra que o pecado ou a desobediência nos afasta de Deus, logo, se o pecado manchou a vida dos seres humanos, estamos afastados.
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. (Is 59.1,2 – ARC)
Em outra tradução:
“Vocês estão pensando que o SENHOR perdeu a força e não pode nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não pode nos ouvir? Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda às suas orações”.(NTLH)
Compreender a questão do pecado é de suma importância para compreender a questão da salvação.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 6.23 – ARC)
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (Rm 5.12 – ARC)
Da mesma forma que o pecado veio ao mundo por causa da desobediência de um homem, a salvação veio devido a obediência de outro.
“Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos”. (Rm 5.19 – ARC)
É imprescindível conhecer sobre esta doutrina, haja vista, todo processo de salvação estar envolvido com este assunto.
Existem muitas pessoas e escolas religiosas ensinando que não existe pecado, porém, a Bíblia nos mostra que existe e que é isto que nos afasta de Deus.
Todo processo de salvação está relacionado a duas personagens importantes, os seres humanos e o Cristo.
Por isto, o apóstolo João escreveu sobre o amor de Deus para conosco de uma forma sublime.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (Jo 3.16-18 – ARC)
A Doutrina da Salvação na Teologia é chamada de Soteriologia (soterios – salvação; logia – estudo).
A Doutrina do Pecado é chamada de Hamartiologia (hamartios – pecado; logia – estudo).
Para facilitar a memorização dos alunos, pergunte a eles se sabem como se chamam as pessoas que nascem em Salvador, capital do estado da Bahia.
É bem provável que a maioria não saiba…
Quem nasce em salvador é chamado de Soteropolitano, exatamente porque vem da palavra salvação.
Sempre que estudamos sobre a salvação, faz-se necessário dividirmos o assunto, haja vista, termos na história da salvação alguns personagens que tiveram histórias diferentes.
A Bíblia nos mostra a história dos judeus (povo original de Deus), da Igreja (povo que entrou na história de Deus tornando-se povo) e aqueles que não entrarão na história da salvação, ou seja, aqueles que não reconhecerem que a salvação vem de Jesus, o Cristo.
Este Jesus, chamado Cristo, começou a história e fará a conclusão.
A história e o testemunho de Jesus mostra à Igreja que tudo foi preparado com muito amor para proporcionar a salvação dos seres humanos.
Jesus nasceu em Belém da Judéia, região do povo de Israel, para cumprir o que Deus disse a Abrão, milênios antes deste acontecimento.
“Certo dia o SENHOR Deus disse a Abrão: —Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo”.(Gn 12.1-3 – NTLH)
A promessa foi feita para os judeus, porém, a Bíblia nos mostra que eles rejeitaram a promessa e, desta forma, TODOS aqueles que crerem em Jesus seriam salvos.
“Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles. A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai”. (Jo 1.11-14 – NTLH)
Jesus é a promessa de salvação para TODO aquele que crê e o resultado do amor de Deus para conosco.
Ele nasceu, se apresentou aos judeus, preparou os discípulos para continuar seu trabalho, foi crucificado e morto, mas, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, tornando-se esperança para todos aqueles que Nele crerem.
A história do cristianismo começou com Jesus e terminará Nele.
Jesus inaugurou duas importantes doutrinas que são conhecidas como Eclesiologia (eclesio – igreja; logia – estudo) e a Escatologia (escatos – últimas coisas; logia – estudo).
A história da salvação da humanidade, escrita por Deus antes da criação dos seres humanos foi consumada com a morte de Jesus, que é o responsável pelo perdão dos pecados de TODOS.
Quando Jesus esteve neste mundo, ensinando seus discípulos a respeito do que consistia na vida de Deus nesta terra, deixou claro que era necessário que Ele morresse, mas, que enviaria outro para continuar sua obra e que, além disto, voltaria para buscar seu povo.
Este ensino foi novo para os judeus, haja vista, estar associado a uma nova vida que seria proporcionada pelo Messias.
No A.T., o Senhor se revelou aos judeus. No N.T., este mesmo Deus tabernaculou entre os judeus, cumprindo o que o profeta Isaías escreveu a seu respeito, afirmando que Ele seria o Emanuel (Is 7.14).
Deus habitou entre os homens e disse que voltaria para levá-los para onde estivesse.
“E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”. (Jo 14.3 – ARC)
Jesus morreu, ressuscitou e voltou para o céu, vivendo sempre para interceder por nós, conforme nos mostra o escritor aos hebreus.
“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hb 7.25 – ARC)
Daí para frente, ficou claro que Jesus retornaria para buscar seu povo e o apóstolo Paulo foi quem mais escreveu a este respeito.
Existem muitas passagens no N.T. sobre este assunto, deixando claro que aquilo que Jesus prometeu se cumpriria.
Precisamos ensinar em sala de aula que a vinda de Jesus acontecerá em duas partes, a primeira está relacionada aos salvos (Igreja) e a segunda, aos judeus.
Na primeira, somente aqueles que foram salvos em Cristo subirão ao céu e na segunda; evento destinado à salvação dos judeus remanescentes; será implantado o Milênio.
As primícias são mencionadas desde o Gênesis (4.4), porém, é no livro do Êxodo que o Senhor requer dos filhos de Israel os primeiros frutos de tudo.
“Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Santifica-me todo primogênito, o que abrir toda madre entre os filhos de Israel, de homens e de animais; porque meu é”. (Ex 13.1,2 – ARC)
A “entrega” das primícias, ou seja, do primeiro fruto ou filho, para Deus tornou-se uma lei para todos os judeus.
O livro do Êxodo e Números são categóricos sobre a relevância das primícias para o Senhor.
A lei determinava que as primícias da colheita fossem levadas ao templo para serem oferecidas ao Senhor (Lv 23.10,11). Esse primeiro feixe colhido era muito importante para Israel: (1) ele apontava que Deus havia abençoado a lavoura e (2) dava ao israelita a esperança de que haveria colheita naquele ano; (3) Nenhum israelita poderia comer de fruto algum da terra sem primeiro trazer essa primeira oferta ao Senhor. Cristo é chamado por Paulo de “a primícia dos que dormem”. Isso nos aponta para preciosas aplicações.
Primeiro, a ressurreição de Cristo é a benção de Deus para a humanidade perdida. Quando o homem Jesus ressuscita, Ele garante a todos os fiéis a sua futura ressurreição, sendo Ele próprio o primeiro, porque é necessário que Jesus sempre tenha a primazia. Segundo, se o primeiro homem ressuscita, os demais que andam em suas pisadas também ressuscitarão. Por fim, pelo fato de Cristo ser oferecido como sacrifício por todos na cruz, e também como a primícia da futura ressurreição, agora todos nós podemos nos fartar das dádivas do reino e da benção da vida eterna.
O teólogo americano Norman Champlim nos traz um rico comentário sobre este assunto.
“A mensagem especial desse rito é que Israel e todos os seus bens pertencem a Deus, e que os filhos primogênitos, o que havia de mais precioso entre o povo de Israel, representava a nação toda. O Egito perdera os seus primogênitos e, como uma contra análise, essa festa de dedicação terminou por ser vinculada àquele evento. Assim, o que o Egito perdera, Israel preservou, mediante a graça protetora de Deus. O anjo da morte (o destruidor) passara por cima das residências dos israelitas, por estarem protegidos pelo sangue aspergido em suas portas (Êxo. 12.23). A calamidade histórica relembrava a Israel as suas bênçãos; e, como ato de gratidão, os primogênitos de Israel foram dedicados ao Senhor. Se Yahweh tem o melhor, também tem todo o restante. Em tempos posteriores, quando entrou em vigor a legislação mosaica, os levitas tornaram -se uma bênção especial e um meio de serviço, uma espécie de primogênitos sacerdotais. Para propósitos sacerdotais, essa tribo assumiu a função dos primogênitos-sacerdotes de cada família em Israel. Mesmo assim, ser um filho primogênito, em Israel, envolvia muitos privilégios especiais, incluindo a liderança espiritual da família, após o pai da família. Ver Núm. 3.40-51 quanto à substituição dos primogênitos pela tribo de Levi, para propósitos sacerdotais. “Como compensação por haver poupado os filhos primogênitos de Israel, no tempo do êxodo, o Senhor declarou que todos os filhos primogênitos dos homens e dos animais Lhe pertenciam. Isso não envolvia a morte deles, mas apenas o seu serviço, por toda a vida. Outro desenvolvimento desse princípio foi o arranjo por meio do qual à tribo de Levi coube servir ao Senhor, como uma substituição por todos os primogênitos das outras tribos” (Eugene H. Merill, comentando sobre Núm. 3.40).
Jesus foi chamado de “primícias” pelo fato de ter sido o primeiro a ressuscitar após a morte e, além disto, não mais morrer, sendo que este segundo ponto é crucial para compreendermos o dano da segunda morte, causado pelo pecado.
Quando Jesus morreu e ressuscitou, a Bíblia nos mostra que algumas pessoas ressuscitaram de seus túmulos (Mt 27.52) porém, TODOS morreram novamente.
Esta segunda morte é chamada morte espiritual ou separação eterna de Deus, destinada a TODOS os que não se aproximarem do Senhor através de Jesus.
Jesus foi o único que morreu, ressuscitou e continua vivo e é chamado de primícia, pois, foi oferecido a Deus pelos pecados de toda humanidade e ressuscitou.
A doutrina da ressurreição é própria do N.T. e está associada a TODOS os cristãos que estiverem vivos quando Jesus voltar para buscar a Igreja, bem como àqueles que já estiverem mortos.
A primeira carta de Paulo aos tessalonicenses nos ensina sobre este importante assunto.
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. (1 Ts 4.13-18 – ARC)
Precisamos ensinar aos alunos que Paulo escreveu este texto para acalentar os cristãos de Tessalônica, pois, eles estavam temerosos sobre o que aconteceria com suas vidas, pois, estavam preocupados com o destino das almas daqueles que já haviam morrido em Cristo, bem como daqueles que estariam vivos quando Jesus voltasse.
Champlim contribui de forma abundante com nosso estudo.
“A segunda vinda de Cristo era motivo de interesse especial por parte da igreja cristã primitiva. O décimo quinto versículo do presente capítulo indica que Paulo esperava achar-se entre os vivos quando isso ocorresse, tal como se vê em I Cor. 15:51. Nem Paulo e nem a igreja cristã primitiva, em geral, antecipavam um longo intervalo como tem sido nossa era de graça, mas antes, pregavam para dentro de pouco tempo a segunda vinda de Cristo. Ora, visto que essa doutrina era uma novidade teológica, foi mal compreendida de diversas maneiras. Alguns dos crentes tessalonicenses evidentemente acreditavam que somente aqueles que pudesse manter-se fisicamente vivos até aquele acontecimento pudessem ser beneficiados pela segunda vinda de Cristo e pelo estabelecimento de seu reino. Paulo lhes escreveu provavelmente em resposta a um pedido especial que tinham feito, em carta, indagando se a morte física, ocorrida antes da vinda de Cristo, furtaria os crentes de sua glória e de seus efeitos. Paulo respondeu que todas as bênçãos associadas ao retomo de Cristo à terra (ver I Tes. 1:10 — 2:12,19; 3:13) serão conferidas tanto aos crentes vivos como aos crentes mortos; porquanto estes últimos não estão verdadeiramente mortos, pois seu espírito sobrevive. A todos esses Cristo trará, quando de seu segundo advento, pelo que o retomo de Cristo assinalará, entre outras coisas, a grande reunião de todos os entes queridos que tenham tido fé mútua em Cristo. Estando ainda em companhia dos tessalonicenses, pois, Paulo lhes pregara essa gloriosa doutrina, a qual ocupa cerca de um em cada vinte e três versículos do N.T. Os tessalonicenses tinham recebido tal ensinamento com alegria. Porém, desde a partida de Paulo, alguns deles tinham falecido. E agora os crentes tessalonicenses perguntavam: «E que acontecerá com esses? Não estarão presentes, aguardando o retomo de Cristo. Perderão as bênçãos próprias da volta do Senhor? Também é possível que alguns deles tivessem a antiga noção judaica do «sono da alma», imaginação que os mortos permanecem sem existência consciente, e que teriam de esperar por uma ressurreição distante, muito tempo depois da «parousia» ou segundo advento de Cristo. E era até mesmo possível que alguns deles nem mesmo soubessem o que seria a ressurreição dentre os mortos. Por isso mesmo Paulo demonstra, nesta secção, que a «parousia» e a ressurreição estão inseparavelmente vinculadas. E isso quer dizer que todos os crentes, vivos ou mortos, participarão plenamente da concretização da grande esperança cristã; pois então seremos semelhantes a Cristo, posto que o veremos como ele é. (ver I João 3:2)”
Da mesma forma, a primeira carta aos coríntios aborda este assunto de forma clara.
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (1 Co 15.51,52 – ARC)
A palavra dormir está associada à permanência em descanso daqueles que morreram em Cristo, ou seja, TODOS os que morreram em Cristo desde sua morte e ressurreição até o dia em que Ele voltar para buscar sua Igreja estão dormindo e, da mesma forma que Jesus ressuscitou a Lázaro e a filha de Pedro, TODOS os cristãos que já estiverem mortos serão ressuscitados, a diferença é que estes receberão corpos gloriosos.
O teólogo e pastor brasileiro, Olavo Feijó, traz uma contribuição importante sobre este assunto.
“Ao “ressuscitar” a filha de Jairo, Jesus, faz uma declaração ideal para membros de igreja que adoram controvérsias. “Então (Jesus) disse: Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu – ela está dormindo.” (Marcos 5:39). “Dormir no Senhor” é parte revolucionária da revelação do Novo Testamento. Ela não tem equivalente no Antigo Testamento, a não ser em Daniel 12:2, quando o profeta prediz o juízo final. O verbo grego “dormir”, usado para descrever a condição da filha de Jairo, foi o mesmo que Jesus empregou, quando se referiu à situação de Lázaro (João 11:11). A consequência fatal do pecado, da separação voluntária do Criador, foi a “morte”. O poder, o único poder, determinado por Deus para aniquilar a morte, desde antes da criação, foi a intervenção do Filho Unigênito. E é esta verdade poderosa que Deus nos revela, através de Paulo: Cristo matou a morte (I Coríntios 15:57). Se estamos “em Cristo” não morremos – apenas dormimos. Em um momento, fechamos os olhos na Terra – ao abrir os olhos, no instante seguinte, o que vemos é a eternidade com Cristo!”
Existe um falso ensinamento que paira em algumas igrejas a respeito do “sono da alma”, que afirma que quando um cristão morre, ele se desliga de tudo e fica em um estado inconsciente. Isto não é verdade e não encontra respaldo nas Escrituras Sagradas.
Champlim fala sobre este assunto e explica os pormenores.
“O verbo «dormir, usado nas Escrituras, em algumas porções, para indicar a morte física, não tem por intuito ensinar coisa alguma acerca da natureza da morte física. Trata-se de um simples eufemismo para indicar a morte. Por exemplo, não há apoio teológico algum para a doutrina falsa do «sono da alma», em existência ativa, após a morte física. (Ver Fil. 1:21,23; II Cor. 5:7). Essa expressão continua sendo usada comumente por pessoas que creem que a pessoa real sobrevive à morte física, em forma de espírito, dentro de um nível espiritual da existência, mas sempre como eufemismo para indicar a morte física. O uso que se faz dessa expressão, nos escritos sagrados, mitiga a gravidade da morte física, mostrando-nos as seguintes verdades: 1. A morte física é inconsequente; 2. esse sono é temporário, porquanto haverá o grande despertamento para a vida eterna; 3. há algo de descanso, até mesmo na morte, já que então o crente cessa de sofrer dores e tribulações, mas entra numa fase serena, como se fosse um sono tranquilo. Portanto, a morte física não deve ser temida, pois, em última análise, a morte não mata”.
TODOS aqueles que morrerem em Cristo estarão com o Senhor esperando a ressurreição dos corpos.
Esta doutrina é bíblica e amplamente respaldada pelos textos já citados.
O corpo ressurreto é considerado o veículo para a parte imaterial que já estará com Cristo se a pessoa estiver morta.
Como mencionamos, os cristãos em Tessalônica estavam temorosos quanto àqueles que já haviam morrido, haja vista, não terem aprendido sobre o destino dos mortos em Cristo. Por isto, Paulo aborda este assunto no capítulo 4.
O consolo vem da parte de Deus e do Espírito Santo, convencendo-nos que os que morreram em Cristo estão em uma posição infinitamente melhor do que aqueles que ainda estão vivos.
Ainda que neste mundo soframos muitas tribulações, elas estão nos preparando para um mundo melhor, na presença de Cristo e isto deve ser um norte para não desfalecermos diante das lutas.
Paulo termina o capítulo 4 da primeira carta aos tessalonicenses exortando-os a consolar seus irmãos a respeito do futuro que os esperava.
“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. (1 Ts 4.18 – ARC)
Em outra tradução:
“Portanto, confortem-se e encorajem-se mutuamente com esta notícia”. (BV)
Da mesma forma, cada cristão deve ser tranquilizado quando à morte e ao seu futuro, pois, estaremos com Ele eternamente.
A palavra “consolador” proferida por Jesus quando disse que enviaria outro é “paracleto” e, como já estudamos, significa um que estaria ao nosso lado.
Paulo instrui os tessalonicenses a consolar os que haviam perdido entres querido, usando a promessa de Jesus.
O original grego para consolar é “parakaleo”, que significa «exortar» ou «consolar». Neste ponto, o sentido óbvio é «consolar». O Espírito Santo é o divino «paraclete», que significa o «consolador», o «ajudador».
Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!
É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.
Informamos também que apoiamos o seguinte trabalho evangelístico:
CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…
Deus lhe abençoe ricamente!!!
Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias