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Betel Adultos – 2 Trimestre 2021 – 20-06-2021 – Lição 12 – O Deus onisciente, onipresente e onipotente

18/06/2021

Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Salmos 139:1

​1 SENHOR, tu me sondaste e me conheces. (ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Salmos 139:1-16

​2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.

7 Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?

8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;

15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia. (ARC)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar que Deus sabe tudo pela Sua onisciência; 
  • Falar que Deus está em todo lugar pela Sua onipresença; 
  • Falar que Deus tem todo o poder pela Sua onipotência.

INTRODUÇÃO

Paz do Senhor a todos(as).

Excepcionalmente nesta semana, apresento o esboço da lição 12.

A revelação máxima sobre Deus são as Escrituras. Não se pode aprender absolutamente nada sobre Deus a parte do Livro que o revela. Compêndios diversos tentam explicar sua origem, sua individualidade, suas características, no entanto, somente a Bíblia possui os predicados que o apresentam a humanidade como o Deus Criador e com os atributos adequados, pelos quais podemos conhecê-lo (mesmo que não seja em sua plenitude), suficientemente para nos relacionarmos com Ele de forma fascinante. A criação por sua vez, também manifesta o que Ele é em parte, pois ela é o teatro de sua glória. O observador mais atento enxerga com bastante nitidez a ação criadora de Deus em toda a natureza.

Sobre esta questão Herman Bavinck disse: Não há conhecimento de Deus como ele é em si mesmo. Somos humanos e ele é o Senhor nosso Deus. Não há nome que expresse plenamente seu ser, nenhuma definição que o abarque. Ele transcende infinitamente a imagem que fazemos dele, as ideias que temos sobre ele e a linguagem que usamos para nos referir a ele. Ele não é comparável a nenhuma criatura. Todas as nações são consideradas por ele como nada e como vácuo. “Deus não tem nome. Ele não pode ser definido.” Ele pode ser apreendido, não compreendido. Há algum conhecimento, mas não entendimento completo de Deus. Assim é como a questão é apresentada ao longo de toda a Escritura e em toda a teologia. E, quando um racionalismo superficial chegou a considerar um conhecimento pleno e adequado de Deus como uma possibilidade, a teologia cristã sempre se opôs a essa ideia nos mais fortes termos.”

Entender a Deus através dos seus atributos proporciona afinarmos a nossa compreensão acerca dEle, traz-nos segurança e aumenta a nossa confiança e fé no Senhor.

Nesta oportunidade iremos estudar sobre três atributos exclusivos de Deus, isto é, não comunicáveis aos homens. Trata-se de características que lhes são peculiares e que ao homem é impossível possuí-los – onisciência, onipresença e onipotência. Em suma somente Deus:

  • É onisciente, pois em tudo está;
  • É onipotente, pois tudo pode;
  • É onisciente, pois Ele tudo vê.

1 – O DEUS ONISCIENTE

Dentre os atributos de Deus também conhecidos como ativos, pois implicam na relação de atividade constante de Deus e sua criação, apresentamos o primeiro – onisciência.

Norman Russell Champlin afirma que esse termo se origina de um termo da língua latina: “omnis” cujo significado é, “toda” e “scire”, que é “saber”, isto é, aquela qualidade da natureza de Deus que garante que ele sabe todas as coisas. O termo composto das duas palavras se torna em nossa língua portuguesa: “onisciência”.

Tradicionalmente, a onisciência é um dos principais atributos de Deus. A mente divina é o depósito do conhecimento, e no conhecimento de Deus não há falhas, nem fraquezas e nem limitações.

Myer Pearlman diz algo interessante sobre tal atributo: “O conhecimento de Deus é perfeito, ele não precisa arrazoar, ou pesquisar as coisas, nem aprender gradualmente — seu conhecimento do passado, do presente e do futuro é instantâneo.”

1.1 – Deus sabe todas as coisas

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A tecnologia bélica de diversos países como os EUA por exemplo, recebem bilhões e até trilhões de investimentos anuais. Os equipamentos de espionagem de última geração têm capacidade de descobrir e monitorar o inimigo de formas que nos deixaria espantados. Recentemente assisti em um desses canais de documentário a manobra de um grupo de soldados altamente treinados que durante a noite escura se esgueiravam por entre arbustos e outros objetos que lhes garantia proteção e principalmente que seus movimentos estivessem ocultos aos olhos do inimigo, no entanto, do alto, de muito alto, um drone equipado com visão noturna e térmica os observava a rastejar pelas folhagens das árvores, a dar comandos para que o grupo avançasse sobre a linha inimiga e no íntimo daquele pelotão, pensavam que todo o exercício passava despercebido, que seriam bem aventurados na atividade, até que repentinamente uma bomba explodiu bem no meio deles, matando a todos!

A medicina em seus avanços permite que através de exames tais como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética e outros, descubramos sérios problemas no interior do corpo humano em seu estágio inicial e possamos fazer o tratamento precoce. Tais equipamentos permitem ver através da pele e de todos os demais tecidos o que se está dentro!

Nossos celulares podem ser equipados com aplicativos que marcam quantos passos damos e em quais direções em um dia, em uma semana, em um ano, em um período determinado!

Porém, os olhos de Deus são bem mais potentes do que o equipamento bélico equipado de visão noturna e térmica! Bem mais potentes que os equipamentos que apoiam a medicina e que são capazes de proporcionar a visão que transpassa os tecidos da pele humana! Deus não somente conhece os nossos passos, como sabe onde eles nos levaram e com quais intenções. Ele não enxerga somente as partes físicas do nosso interior, mas vai além e perscruta os nossos pensamentos, vontades e desejos!

Foi o conhecimento prévio da maldade do coração humano que levou o Senhor a enviar o dilúvio sobre a terra (Gn 6.5).

O salmista expressou que uma simples sondagem do Senhor e então todos os seus pensamentos seriam conhecidos (Sl 139.23-24)!

O profeta Jeremias afirmou:

Jeremias 17:10

10 Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações (ARC)

É a onisciência de Deus que lhe garante o conhecimento perfeito e absoluto de tudo o que se passa em nosso coração e a sua justiça é e será aplicada fundamentada na perfeição de tal conhecimento.

O patriarca Jó nos revela que o conhecimento de Deus se estende por toda a Sua criação, isto é, Ele não sabe tudo somente do homem, mas de tudo o que está no universo, debaixo dos céus, lugar da sua habitação. Leiamos:

Jó 28:24

24 Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus. (ARC)

Quão maravilhosa é esta revelação. O Deus que servimos é conhecedor do passado, presente e futuro e absolutamente nada pode esquivar-se ou fugir de tal conhecimento.

O ser humano (criação de Deus) por mais que se esforce, ele é incapaz de acumular o conhecimento pleno de um determinado assunto que se debruce a pesquisar; mesmo que o fizesse durante toda a sua vida. Outrossim, mesmo que o fizesse, tal conhecimento adquirido seria progressivo, inconcluso e imperfeito, no entanto, Deus, de antemão, isto é, previamente, já possui em sua própria natureza o conhecimento perfeito de todas as coisas e a respeito de tudo!

Não há meios de escapar do conhecimento de Deus acerca de qualquer objeto ou assunto; não podemos esconder um pensamento, pois Ele já os conhece mesmo antes de se tornarem reais em nossa mente. Imagine o tamanho de um banco de dados para armazenar as informações referente a toda a humanidade viva atualmente (quase 8 bilhões de habitantes)! O Senhor não somente conhece tudo a cerca de cada um, como conhece tudo acerca de todos os outros que existiram no decurso da história – aleluia!

Impressiona que ainda muitos e não poucos cristãos agem erradamente como se Deus não estivesse atento as suas atitudes. Apresentam cultos cujas intenções não é a adoração ao Salvador, mas a arrecadação de fundos para manterem suas vidas nababescas. Procedem mal com os irmãos da fé, perseguem, desdenham, humilham, mente, maquinam, adulteram, roubam, matam e se apresentam como piedosos diante dos demais. Seus pedidos de perdão são insinceros. Estes se esquecem que Deus é onisciente; que os Seus olhos não pestanejam e estão atentos a tudo o que fazemos, quer seja bom, quer seja mal.

Não existe nada comparado a onisciência de Deus!

1.2 – Deus possui todo o conhecimento

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Iniciaremos este tópico com o texto de Romanos 11.33-36. Leiamos:

Romanos 11:33-36

33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

34 Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?

35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?

36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém! (ARC)

O apóstolo Paulo discorre de forma poética ao falar da profundidade inalcançável das riquezas e da sabedoria de Deus. Tudo aquilo que o homem pode conhecer acerca de Deus é tão somente aquilo que Ele mesmo lhe revelou. É como pudéssemos ver apenas a ponta de um iceberg e não o todo mais que está submerso nas profundezas de tão extensa sabedoria e conhecimento. Trata-se de coisas tão profundas que se tornam insondáveis. Nenhum ser humano, por mais sábio que seja, jamais poderá penetrar nas profundezas de tais caminhos tão inescrutáveis.

Hernandes Dias Lopes cita John Murray e este diz que “é um erro pensar que a nossa incompreensibilidade de Deus se aplica somente a seu conselho secreto e ainda não revelado. O que Deus não revelou não cabe no âmbito de nosso conhecimento; é inapreensível. Porém, o aspecto mais significativo dessa incompreensibilidade é aquele que se aplica ao que Deus revelou.”

Todo o conhecimento humano acumulado jamais poderá abarcar a mente do Deus Criador e Mantenedor de todas as coisas. Não há como tornar Deus mais sábio com nossas opiniões. Não há como nós sugerirmos algo mais inteligente para Deus. A mente humana é finita, a Deus infinita. A tentativa humana de querer conhecer todo o conselho de Deus, seria como querer armazenar todas as águas dos oceanos em uma xícara – impossível!

O Senhor não pode ser surpreendido com absolutamente nada que aconteça. Não há eventos que o coloque de forma pensativa, do tipo: “o que faço agora para contornar este problema?” Isso acontece porque o Senhor não é temporal, Ele é eterno. João registrou o que Jesus disse: “Eu sou o alfa e ômega, o princípio e o fim” (Ap 1.8); o escritor aos Hebreus registrou que o Senhor Jesus é “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida…” (Hb 7.3). Ele é Deus antes que qualquer coisa viesse a existir e desde sempre (pré-existente).

Champlin declara que “o conhecimento humano necessariamente acompanha a sucessão dos eventos, seguindo as relações entre as causas e seus efeitos. Deus, porém, vive fora do tempo e pode ver qualquer coisa do começo ao fim. Deus vive no «eterno agora», e isso quer dizer que, no sentido estrito, para Ele não há passado, nem presente e nem futuro. A mente divina abrange tudo.”

No capítulo 38 e 39 do livro de Jó, o Senhor fez 70 perguntas ao patriarca, detentor de grande sabedoria em sua época, no entanto, o humilde servo do Senhor teve que se contentar com a sua limitação de conhecimento e o silêncio foi a sua resposta para cada pergunta do Criador. O pastor Jefferson Magno Costa relata algo interessante que ocorreu nos EUA e relatado no livro do doutor Harry Rimmer: “A Ciência Moderna e as Sagradas Escrituras”. Ele conta que certa vez participou de um jantar em companhia de 15 cientistas norte-americanos. De repente o assunto caiu nos conhecimentos científicos registrados na Bíblia, e um daqueles cientistas teceu um breve comentário sobre a superioridade do conhecimento científico dos tempos modernos com relação ao conhecimento científico dos tempos em que a Bíblia havia sido escrita. Rimmer não concordou com o comentário e desafiou aqueles homens de ciência a se submeterem ao mesmo interrogatório dos capítulos 38 e 39 de Jó – o mesmo questionário com que Deus sossegara os ânimos exaltados do velho patriarca. Seriam estabelecidos 10 pontos para cada uma das 40 perguntas a serem feitas (eles consideraram apenas 40 perguntas, pois julgaram que algumas complementavam outras) e quem conseguisse responder todas elas marcariam 400 pontos. Mandaram buscar uma Bíblia, e no final do teste, cujas perguntas tinham sido elaboradas há quase quatro mil anos, o mais sábio de todos aqueles homens só conseguira marcar 35 pontos, ou seja: respondera apenas a três perguntas e à metade de outra! Rimmer observou que o tão propalado e maravilhoso “avanço da ciência” dos tempos atuais, superando em muito a ciência dos tempos de Jó, só capacitara aqueles orgulhosos cientistas a responderem a três perguntas e meia, entre as 40 que Deus fizera a Jó. Isso era o suficiente para fazer qualquer cientista curvar a cabeça em reconhecimento à superioridade da Bíblia e da sabedoria do Criador.

O conhecimento de Deus é pleno sobre tudo e sobre todos; sobre as demais coisas que Ele criou.

1.3 – Nada passa despercebido aos olhos de Deus

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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Postado por ebd-comentada


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