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Betel Adultos – 2 Trimestre 2021 – 18-04-2021 – Lição 3 – O Deus Criador

14/04/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Gn1.1

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 1.1,3,6,8,10,14

1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. 

3 E disse Deus: Haja luz. E houve luz. 

6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 

8 E chamou Deus à expansão Céus. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo. 

10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. 

14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Estudar sobre a criação dos céus e da terra. 
  • Ressaltar a criação do homem e da mulher. 
  • Mostrar os propósitos da criação de Deus.

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Para os cristãos, não existem dúvidas, nem tampouco questionamentos sobre o fato de Deus ter criado e Terra e tudo o que nela há.

Porém, existem muitas curiosidades a respeito de como tudo aconteceu.

Existem algumas teorias a respeito de como este mundo foi criado e, a primeira, aceita por quase todos os teólogos pelo mundo, afirmam que Deus criou tudo do nada, pois a palavra hebraica utilizada para criar é “bara” que significa criar do nada.

A segunda, acredita que o Senhor teria criado o mundo físico.

A terceira, afirma que Deus somente organizou a Terra que estava sem forma e vazia, porém, não existe nenhum respaldo bíblico, além do que, se fizermos um processo de interpretação bem simplório, chegaremos a conclusão que se alguém tivesse criado algo antes de Deus, não aceitaríamos que o Senhor é o criador de tudo e de todas as coisas, como o próprio capítulo um do livro de Gênesis nos mostra.

O teólogo americano Norman Champlim nos fornece um rico comentário sobre o texto de Gn 1.

“A  palavra traduzida aqui por aparecem refere-se a coisas materiais, visíveis. Todavia,  isso não requer a  interpretação ex nihilo.  As  coisas  invisíveis  poderiam  ser a  própria energia criativa de  Deus,  e não o vácuo.  Seja como for,  o ato criativo atuou por meio de Sua própria,  imensa  e toda-poderosa vontade,  uma qualidade  que  pertence  somente  ao Deus  único.  As  palavras ex nihilo  são  confrontadas  por  alguns  intérpretes  com  a declaração  latina ex nihilo nihil tit,  ou  seja,  “do nada,  nada foi  feito”. Mas alguns intérpretes teimam  em defender uma literal  criação ex nihilo,  dizendo-nos  que  esse  modo  de  criação  exalta  o  indizível poder de  Deus.  Pensemos  nisso!  Antes,  só  Deus  existia.  Todavia,  diante  de  Sua mera palavra proferida,  “haja”,  coisas vieram à  existência,  absolutamente do nada. Isso  é  poder”!

Ex nihilo é criar do nada e foi exatamente o que aconteceu.

Além disto, o apóstolo João, inspirado por Deus, nos traz um “complemento” do texto de Gênesis, associando-o a Jesus.

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (Jo 1.1-3 – ARC)

O escritor aos hebreus corrobora com esta interpretação, afirmando que o Senhor criou as coisas materiais a partir das que não são materiais.

“Pela fé compreendemos que o Universo foi criado por intermédio da Palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi produzido a partir daquilo que não se vê. Os primeiros heróis da fé”. (Hb 11.3 – KJA)

Outro ponto que merece ser comentado envolve a possibilidade de existir um tempo não comentado entre o versículo 1 e 3, onde o Senhor poderia ter criado a Terra em duas etapas, criando do zero (versículo 1 e 2) e a ação da recriação a partir do versículo 3.

Tal possibilidade não tem fundamentação e não passa de conjecturas.

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa define conjectura da seguinte forma:

 Opinião, com fundamento incerto ou não verificado. = HIPÓTESE, PRESUNÇÃO, SUPOSIÇÃO.

Trata-se de especulação sem provas ou seja, uma teoria fraquíssima.

É necessário diferenciarmos uma tese (algo provado através de pesquisa e experimentos) de uma teoria (opinião de pessoas com base em suposições).

Para assumirmos que algo é uma tese, faz-se necessário nos basearmos em várias pesquisas que foram certificadas através das variantes aceitas pela comunidade acadêmica, o que passar disto é uma teoria e, infelizmente, existem muitos “professores” de teologia afirmando teorias como se fossem teses.

Certo pastor disse: “Prefiro ficar com o que a Bíblia diz.”, porém, ainda que de certa forma ele esteja certo, devido à sua simplicidade, para afirmarmos que a Bíblia diz algo, precisamos interpretá-la corretamente.

É de fundamental importância termos em mente que o livro do Gênesis (Bereshit no hebraico ou livro dos começos) nos proporciona um panorama sobre como o Senhor, Deus todo poderoso, criou tudo o que existe e, a cada dia que se passa a ciência nos mostra que o fato bíblico é completamente verdadeiro.

1 – DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA

Quando observamos o processo de criação do planeta Terra; o único descrito na Bíblia; verificamos que o Senhor foi extremamente minucioso, cuidando de cada detalhe do que para nós é uma realidade.

A separação que Ele fez entre a parte superior (céu-atmosfera) e a inferior (terra e seres viventes) é perfeita e, o mais interessante, é que Ele colocou tudo sob suas leis físico químicas, que seriam descobertas milhões de anos depois.

Hoje sabemos os motivos pelos quais conseguimos perceber a cor do céu, sabemos quais são os componentes do ar, da água, da terra e de outras coisas, porém, isto só foi descoberto após muito estudo, mas a Bíblia nos mostra de uma forma simples como tudo foi criado.

“E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas”. (Gn 1.3,4 – ARC)

Sabemos; pela ciência; que a escuridão é a ausência de luz, porém, a Bíblia nos diz que o Senhor fez separação entre a luz e as trevas e o significado disto fica claro no versículo 5.

“E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro”. 

A ciência nos mostra, que devido ao movimento da Terra em volta de si mesma, existem os dias e as noites de forma ininterrupta.

Sabemos que a Terra assim como os demais corpos celestes não são estáticos, portanto eles realizam movimentos. Os movimentos da Terra são responsáveis por fenômenos astronômicos, como solstícios e equinócios, a existência do dia e da noite, a contagem do ano, entre outros. Entendê-los é fundamental para compreender a complexidade e dinamicidade do Universo.

A Terra realiza diversos movimentos, contudo, nem todos produzem efeito direto em nossas vidas, por isso passam despercebidos. Há dois principais movimentos realizados concomitantemente cujas consequências são sentidas e vividas diariamente por nós. A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo, provocando alternância nos períodos de insolação direta nas regiões do planeta. Esse movimento é realizado em um período de aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. A rotação ocorre no sentido anti-horário, de oeste para leste. Assim, o sol nasce a leste e se põe a oeste, servindo de referência de posição há muitos anos. Conforme o movimento é realizado, algumas áreas apresentam incidência direta dos raios solares, enquanto outras estão perdendo iluminação, gerando, então, uma diferença de iluminação entre as regiões do planeta. O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim, parte do planeta fica iluminada pelos raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar correspondendo à noite.

A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e assim percorrendo uma órbita elíptica. O movimento de translação é realizado em aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Uma das consequências do movimento de translação é a sucessão dos anos. Uma volta completa da Terra em torno do Sol corresponde ao chamado “ano civil”, que por convenção apresenta 365 dias e 366 a cada quatro anos, visto que o tempo real do movimento de translação é de aproximadamente 365 dias e 6 horas. Outra consequência do movimento de translação é a ocorrência das estações do ano. Sabe-se que a Terra possui um eixo de inclinação, o que provoca uma diferença de iluminação nas áreas do planeta. Assim, ao longo do movimento, a superfície terrestre ilumina-se de maneira desigual, ou seja, as áreas não recebem a mesma quantidade de energia solar, resultando, então, nas estações do ano.

Por causa do planejamento de Deus, tudo tem o seu devido tempo, lugar e maneira de funcionar e, à medida que a ciência avança, os seres humanos descobrem que o Senhor criou tudo perfeito.

Champlin nos traz alguns tópicos importantes a respeito do tempo da criação.

“Muitos  intérpretes  pensam  que  entre  Gên.  1.1  e  Gên.  1.2  devemos  entender que  houve  uma  grande  expansão  de  tempo,  o  que  explicaria todas  as  modernas  descobertas  científicas  que  fazem  pensar  em  uma  terra  antiguíssima.  O vs.  2  fala  de  uma  nova  criação,  desconsiderando  o  que  poderia  ter  ocorrido antes,  incluindo  supostas  raças  pré-adâmicas.  Outros  estudiosos  insistem  em  que  precisamos  ajustar  o  tempo  inteiro  da criação  aos sete  dias  referidos  no  relato  da  criação. Ainda outros aceitam o texto como poético e  metafórico,  crendo ser uma tolice forçar sobre  ele  qualquer espécie  de  cronologia. Outros,  finalmente,  falam  sobre  um  começo  relativo  no  vs.  1   e  sobre  um começo  absoluto  no vs.  2,  mas  sem  requerer nenhuma condição  cronológica”.

Como este assunto é de dificílima interpretação, existem inúmeras teorias a respeito.

1.1 – O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há

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Antigamente, quando a ciência não havia se desenvolvido de acordo com o que sabemos hoje, acreditava-se que a Terra era plana e tal informação era crida, até que um homem chamado Fernão de Magalhães provou que não era.

A história nos mostra que em setembro de 2019, passaram-se 500 anos desde que o português Fernão de Magalhães, rejeitado por sua pátria mãe, zarpou do porto de Sevilha no comando de cinco naus (Victoria, Trinidad, Concepción, San Antonio e Santiago) com um ambicioso objetivo: encontrar o caminho para a Ilhas Molucas, atuais Filipinas, pelo ocidente. Convencido que o território pertenceria à Espanha sob o Tratado de Tordesilhas, Magalhães buscava um caminho que pudesse evitar a rota pela costa da África, já dominada pelos portugueses. Mais do que isso, o navegante procurava deixar seu nome na história – e conseguiu, ainda que isso tenha lhe custado a vida. A expedição de setembro de 1519 foi um marco fundamental da história mundial. Não apenas um exemplo da força da racionalidade (e, por que não, da teimosia) humana frente às intempéries da natureza, a viagem foi também a primeira circum-navegação do globo terrestre, a primeira comprovação de que o planeta que habitamos é redondo. Magalhães e seus homens são até hoje fonte de inspiração para exploradores, inclusive aqueles que, em vez de singrarem os sete mares, navegam na imensidão do espaço sideral. Com a diferença de que os astronautas de hoje são a todo momento assessorados pela base de controle na Terra, enquanto os espanhóis do século XVI estavam por sua conta e risco.

Um ponto importante a ser explanado, refere-se à criação do firmamento (céu) e a superfície da Terra e a parte líquida.

“E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas”. E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. (Gn 1.6,7 – ARC)

A teoria mais aceita é a que o firmamento realmente é o céu que enxergamos, que seria a separação entre o espaço e o planeta Terra, conhecida como superfície.

Como temos imagens produzidas a partir do espaço, sabemos que realmente existe um tipo de superfície da Terra em relação ao espaço e, tudo o que entra nesta superfície, alcançará o que está abaixo desta expansão que é o solo.

Existe uma teoria conhecida como Pangéia, que trata da forma como acredita-se que o planeta era dividido.

De acordo com os estudiosos nesta linha de raciocínio, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, existia somente uma massa continental contínua denominada de pangeia. Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego “toda a Terra”, e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.

Como não temos certeza sobre tais teorias, podemos crer que o Senhor criou todas as coisas, assim como a Bíblia nos revela e aguardar o desenrolar da ciência, que sempre mostra que a Bíblia está certa.

“E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom”. (Gn 1.8-10 – ARC) 

1.2 – O poder da palavra de Deus exercitada

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O Deus todo poderoso, criador dos céus e da Terra fez tudo através da sua palavra.

“FIAT LUX” do latim, HAJA LUZ, do português.

O criador ordenou e o mundo foi feito, simples assim.

O problema é que a ciência não aceita a conhecida Doutrina da Criação como algo real e prefere acreditar na Teoria do Big Bang, onde o mundo teria sido criado através de uma explosão.

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.

Se analisarmos friamente esta questão, não teremos nenhum problema em associá-la ao processo de criação de Deus, onde a voz de Deus poderia ser comparada a esta explosão, originando tudo, porém, os cientistas não pararam nela e criaram a Teoria da Evolução, afirmando que o homem é derivado de outros seres, incluindo o macaco e que somos seres em infinita evolução.

Se somos seres que evoluem constantemente, a Bíblia estaria incorreta e toda a história do judaísmo e, posteriormente, do cristianismo cairia por terra.

Apesar de existirem cientistas que trabalham para mostrar que a Bíblia está correta, a maioria acredita que ela está errada.

Os antigos hebreus realmente acreditavam que o Senhor criou tudo, pois o Gênesis mostra isto e, o Salmo 33 nos apresenta uma visão interessante há milhares de anos.

“Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros. Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. (Sl 33.6-9 – ARC)

A palavra utilizada para espírito neste texto é a mesma de sopro “ruah” e, sendo assim, não podemos afirmar que trata-se da manifestação do Espírito de Deus, mas sim, da ação sobrenatural de Deus no tocante à criação.

A palavra de Deus foi diretiva no processo de criação e sua vontade foi executada, desta forma, o texto traduzido do hebraico para o português como “E disse Deus” está relacionada a um desejo que se transformou em ordem direta e expressa.

Champlim coaduna com o mesmo pensamento.

“A Palavra de Deus é criativa. Deus falou e a luz penetrou no caos. É interessante observar que as cosmogonias babilónica, egípcia e indiana represen­tavam a Palavra divina como um poder criador. O homem reconhece isso de alguma maneira, instintivamente. Talvez os antigos acreditassem nessa palavra como uma espécie de mágica divina. Mas no livro de Gênesis a palavra origina-se no poder e na vontade de Deus. “Pois ele falou, e tudo se fez” (Sal. 33.9).

1.3 – A satisfação de Deus por tudo o que foi criado

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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