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19/01/2024
1 Timóteo 5:8
8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel. (ARC)
Efésios 5:22,33
22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
33 Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido. (ARC)
Colossenses 3:19-21
19 Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela.
20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. (ARC)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Neste tópico iremos abordar como a Bíblia é ou pode se tornar uma poderosa ferramenta da construção familiar.
Por certo, todos devemos considerar a Bíblia Sagrada como a genuína Palavra de Deus. Trata-se de um livro que transcende o tempo, moldando a fé e a prática de milhões de pessoas ao redor do mundo. Este guia espiritual possui uma riqueza de ensinamentos, mandamentos e conselhos que se destinam a nos orientar em sua jornada de vida. No contexto familiar, a Bíblia é frequentemente considerada um manual valioso, proporcionando diretrizes para a construção de lares sólidos e prósperos.
A visão cristã sobre a Bíblia é intrínseca à sua fé, considerando-a como a revelação divina que oferece insights (visão súbita, iluminação, intuição) profundos sobre a natureza de Deus, a condição humana e o propósito da vida.
Os atributos da Bíblia incluem a sua inspiração divina, inerrância e autoridade moral. Ao longo dos séculos, os cristãos têm encontrado nos ensinamentos bíblicos uma fonte de orientação e sabedoria, moldando não apenas suas práticas religiosas, mas também suas vidas cotidianas.
A Bíblia tem o poder de transformar vidas. Ela pode trazer paz, alegria, esperança e propósito. Quando as pessoas ouvem os mandamentos e os conselhos da Bíblia, elas podem experimentar uma mudança real em seus corações e mentes.
Os bons efeitos que a Bíblia tem causado na vida daqueles que a seguem são notáveis. Suas mensagens de amor, perdão, compaixão e justiça têm inspirado inúmeras pessoas e transformado suas vidas, buscando relacionamentos mais saudáveis, éticos e altruísta. O impacto positivo da Bíblia não se limita apenas ao âmbito espiritual, mas se estende aos aspectos práticos da existência, influenciando decisões familiares, educacionais, políticos e sociais.
No contexto familiar, a Bíblia desempenha um papel fundamental na formação de um ambiente estruturado. Seus ensinamentos sobre o amor conjugal, a responsabilidade parental, a importância da comunicação e o respeito mútuo contribuem para a construção de lares sólidos e harmoniosos. A família cristã, guiada pela Bíblia, torna-se um modelo exemplar de valores morais e éticos em uma sociedade muitas vezes marcada por uma decadência desses princípios.
Em um mundo onde os valores morais e éticos são frequentemente desprezados, a família cristã encontra na Bíblia um ancoradouro seguro. Ao seguir os preceitos divinos, ela se torna uma luz em meio à escuridão, proporcionando um modelo de integridade, amor e respeito mútuo.
Neste cenário, a Bíblia Sagrada emerge como um guia atemporal, fornecendo não apenas respostas espirituais, mas também orientações práticas para a edificação de famílias saudáveis e sociedades mais justas.
Vamos ao nosso estudo!
A Bíblia é um livro milenar, cuja inspiração dos seus escritos é divina. O Deus que instituiu a primeira família no Éden é o mesmo Deus que estabeleceu princípios para que essa família se desenvolvesse de maneira organizada, a fim de lhe ser agradável e bem-aventurada nesta terra.
Como vimos na introdução, a Bíblia tem muito a dizer sobre a família. Ela estabelece princípios para o casamento, a paternidade, a maternidade e a criação de filhos. Esses princípios são essenciais para a formação de um ambiente familiar saudável.
A Bíblia pode contribuir para a estruturação da família cristã de diversas maneiras. Ela fornece princípios e orientações para todos os aspectos da vida familiar, incluindo:
O casamento: A Bíblia ensina que o casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher. Ela estabelece os papéis e responsabilidades de marido e esposa, e promove o amor, o respeito e a comunicação como fundamentos do casamento.
A paternidade e a maternidade: A Bíblia ensina que os pais têm a responsabilidade de amar, educar e proteger seus filhos. Ela fornece orientações sobre como criar filhos obedientes, responsáveis e com valores morais.
Os filhos: A Bíblia ensina que os filhos devem honrar e obedecer a seus pais. Ela também promove o respeito mútuo e a cooperação entre irmãos.
De acordo com o raciocínio do pastor Valdir Alves de Oliveira, a Bíblia pode ser comparada a um manual de instruções para uma família cristã. Assim como um manual de instruções fornece as informações necessárias para instalar, operar e manter um equipamento, a Bíblia fornece as informações necessárias para construir, manter e fortalecer uma família.
Aqui estão alguns exemplos de princípios bíblicos que podem ser aplicados ao seio familiar:
Base sólida: A Bíblia funciona como a base sólida na construção de uma família cristã. “Portanto, qualquer que ouve estas minhas palavras e as pratica, será como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.” (Mateus 7:24)
Comunicação eficaz: A Bíblia é um guia para uma comunicação eficaz dentro da família. “O que responde antes de ouvir comete insensatez e vergonha.” (Provérbios 18:13)
Amor e Respeito: A Bíblia proporciona instruções para nutrir o amor e o respeito mútuo. “Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela.” (Efésios 5:25)
Educação dos Filhos: A Bíblia age como um guia educacional para os pais. “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.” (Provérbios 22:6)
Perdão e Reconciliação: A Bíblia orienta sobre o perdão e a reconciliação dentro da família. “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
Manutenção Espiritual: A Bíblia sugere práticas regulares para a manutenção espiritual da família. “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33)
A Bíblia não apenas fornece instruções iniciais para a formação da família cristã, mas também orientações contínuas para a manutenção e fortalecimento ao longo do tempo. Ao seguir esses princípios, a família cristã constrói um alicerce resistente, promovendo relacionamentos saudáveis e um ambiente que é propício ao crescimento e ao desenvolvimento de todos os membros da família.
O pastor Valdir Alves, inverteu a ordem dos ensinamentos bíblicos as esposas e maridos de Colossenses 3.18,19. O apóstolo Paulo começa com as mulheres e depois os homens. No entanto, isso não deve ser um problema para o estudo.
Hernandes Dias Lopes afirma que Deus tem princípios que devem reger a postura da esposa e princípios que devem nortear a postura do marido. Não existe sobrecarga para um e alívio para outro. Não existe apenas ônus para um e bônus para o outro. Ambos, marido e mulher, têm privilégios e responsabilidades. Acompanhemos o ensino de Paulo sob a visão de Hernandes Dias Lopes:
O amor do marido à esposa (Cl 3.19). Leiamos:
Colossenses 3:19
19 Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela. (ARC)
Se a mulher deve submeter-se ao marido como a Igreja é submissa a Cristo, o marido deve amar a esposa como Cristo ama a Igreja. O padrão deste amor, ágape, está claro em Efésios 5.25: “Como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela”. O amor do marido à esposa deve observar dois princípios.
O amor do marido à esposa é um claro mandamento de Deus. “Maridos, amai vossa esposa”. O amor do marido à sua mulher é uma ordem divina. É algo imperativo. O marido deve amar a esposa como Cristo ama a Igreja, ou seja, com um amor perseverante, santificador, cuidadoso, romântico e sacrificial. O marido deve amar a esposa com um amor paciente, benigno e livre de ciúme. O amor verdadeiro não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Esse amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e jamais acaba (ICo 13.4-8).
O amor do marido à esposa o impede de agredi-la com palavras e atitudes (Cl 3.19). “Não as trateis com amargura” refere-se à impaciência e aos resmungos que criam tensão no relacionamento, gerando logo desânimo. Em vez de tratar a esposa com amargura, o marido precisa ser um bálsamo na vida dela, um aliviador de tensões, um amigo presente, um companheiro sensível que vive a vida comum do lar servindo-a e protegendo-a.
O marido não deve criticar a esposa nem a agredir com palavras, antes deve elogiá-la tanto no recesso do lar (Ct 4.7) quanto publicamente (Pv 31.39). O marido deve buscar meios de agradar a esposa (ICo 7.33,34). Nada fere mais uma mulher do que palavras rudes. A versão King James é mais clara: “Maridos, cada um de vós ame sua esposa e não a trate com grosseria” (Cl 3.19). A palavra grega pikraineste traz a ideia de amargo, chato, irritante. Fala do atrito causado pela impaciência e “falação” impensada. Se o amor está ausente, a submissão não estará presente por causa dessa perpétua irritação.
Ralph Martin sugere que não havia uma causa da parte da esposa que ocasionasse aquele sentimento amargo do marido. Paulo exorta aqui o marido rabugento, irritadiço, que faz tempestade em copo d’água.
O marido precisa ter palavras amáveis e atitudes generosas. Ele deve ser perdoador em vez de ter um arquivo vivo de lembranças doentias e reminiscências amargas.
Efésios 5:28 e 33, na Bíblia, são versículos que destacam o papel do marido no relacionamento conjugal, especialmente enfocando a responsabilidade do amor. Vamos analisar superficialmente esses versículos:
Efésios 5:28 (NVI): “Assim também os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”
Este versículo ressalta a analogia entre o amor do marido por sua esposa e o cuidado que ele tem por seu próprio corpo. Paulo, o apóstolo que escreveu Efésios, está enfatizando a unidade profunda que existe entre marido e esposa no casamento. O marido é chamado a amar sua esposa da mesma forma como cuida de si mesmo, reconhecendo que o relacionamento conjugal é uma parceria onde ambos são uma só carne.
Efésios 5:33 (NVI): “Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.”
Neste versículo, Paulo resume a ideia anterior e reforça a importância do amor do marido. Ele coloca a responsabilidade do amor mútuo, incentivando o marido a amar sua esposa da mesma forma como ama a si mesmo. Além disso, destaca a necessidade de respeito da esposa pelo marido.
Esses versículos destacam a importância do amor sacrificial no casamento, onde o marido é chamado a amar sua esposa não apenas de maneira superficial, mas de forma profunda e comprometida, assim como cuida de si mesmo. Esse tipo de amor vai além das emoções momentâneas e envolve comprometimento, compreensão e respeito contínuo.
Ainda em 1 Pedro 3:7 nos oferece uma perspectiva sobre o papel do marido no contexto do casamento cristão. O versículo destaca o dever e a responsabilidade do marido em relação à sua esposa. Leiamos:
1 Pedro 3.7 (NVI) “Maridos, da mesma forma, sejam sensatos no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.”
Neste versículo, Pedro exorta os maridos a serem sensatos e a tratarem suas esposas com honra. Ele destaca que as esposas são consideradas como “parte mais frágil” não em termos de inferioridade, mas talvez referindo-se à delicadeza e à necessidade de cuidado. A ênfase é colocada na compreensão, respeito e consideração do marido em relação à esposa.
Ao tratar a esposa com honra, o marido cumpre não apenas um dever, mas também reconhece o valor e a dignidade dela como coerdeira do dom da graça da vida. Essa atitude respeitosa e sensata fortalece o relacionamento matrimonial, criando um ambiente de amor, compreensão e apoio mútuo.
Além disso, Pedro sugere que a forma como o marido trata sua esposa pode ter impacto nas suas próprias orações. Isso destaca a conexão entre a qualidade do relacionamento conjugal e a vida espiritual. O texto ressalta, portanto, a importância de uma atitude respeitosa e honrosa por parte do marido para com sua esposa, reconhecendo a parceria e a igualdade no casamento.
Aqui estão algumas maneiras específicas pelas quais os maridos podem demonstrar seu amor por suas esposas:
Passar tempo com ela: Os maridos devem reservar tempo para estar com suas esposas. Eles podem fazer isso conversando, saindo para jantar, ou simplesmente curtindo a companhia um do outro.
Ouvir atentamente o que ela tem a dizer: Os maridos devem ouvir atentamente o que suas esposas têm a dizer, mesmo quando não concordam com ela. Eles devem demonstrar verdadeiramente que estão interessados em seus pensamentos e sentimentos.
Ser um bom ouvinte: Os maridos devem ser bons ouvintes. Eles devem evitar interromper ou julgar sua esposa.
Ser atencioso: Os maridos devem ser atenciosos às necessidades de suas esposas. Eles podem fazer isso fazendo pequenas coisas, como lavar a louça ou levar o lixo para fora.
Ser um bom companheiro: Os maridos devem ser bons companheiros para suas esposas. Eles devem estar dispostos a fazer coisas juntos, como assistir a filmes, viajar ou ler.
Ser um bom amigo: Os maridos devem ser bons amigos para suas esposas. Eles devem ser confiáveis, honestos, leais e compartilhar suas vidas.
Elogiar suas qualidades: Os maridos devem elogiar as qualidades de suas esposas, tanto as físicas quanto as emocionais.
Honrá-la: Os maridos devem honrar suas esposas. Isso significa que eles devem tratá-las com respeito e consideração.
Protegê-la: Os maridos devem proteger suas esposas. Isso significa que eles devem defendê-las de qualquer tipo de dano físico, emocional ou espiritual.
Quando os maridos amam suas esposas, eles estão construindo um casamento forte e duradouro.
Hernandes Dias Lopes nos presta valiosas informações sobre os deveres da mulher no casamento.
Colossenses 3:18
18 Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor. (ARC)
A submissão não é uma questão de inferioridade, visto que todos os cristãos precisam submeter-se uns aos outros (Ef 5.21). Tanto o homem como a mulher são um em Cristo (Gl 3.28). A submissão não é uma questão de valor pessoal, mas de função na estrutura familiar. Uma instituição não pode ser acéfala nem bicéfala. Um corpo sem cabeça ou com duas cabeças é anômalo.
Não se pode confundir submissão com “escravidão” ou “subjugação”. A autoridade do marido não é um governo ditatorial ou tirano, mas sim uma liderança amorosa. A posição de liderança do homem é apenas funcional. O homem não é melhor do que a mulher, nem a mulher é inferior ao homem. A mulher veio do homem, e o homem vem da mulher. Eles são interdependentes (1Co 11.11,12). Assim como Deus Pai é o cabeça de Cristo e Deus Pai não é maior do que Cristo, o homem não é maior do que a mulher.
Vamos destacar três pontos acerca da submissão da esposa:
1 – A submissão da esposa ao seu marido é uma ordem divina (Cl 3.18). “Esposas, sede submissas ao próprio marido”. As ordenanças divinas não são para nos escravizar, mas para nos libertar. A submissão é a liberdade e a glória da esposa, assim como a submissão da Igreja a Cristo é Sua glória e liberdade. Os preceitos de Deus não nos escravizam, mas nos libertam. Um trem só é livre para correr quando desliza sobre os trilhos. Você só é livre para dirigir o seu carro quando o conduz segundo as leis do trânsito. A mulher só é verdadeiramente livre quando obedece ao princípio estabelecido por Deus da submissão ao marido.
Essa submissão como já vimos não é escravidão. Ela não se submete a um tirano, mas a quem a ama como Cristo ama a Igreja. Nenhuma esposa tem dificuldade de ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a Igreja.
Fritz Rienecker afirma que a submissão, para Paulo, é voluntária e se baseia no reconhecimento da ordem divina.
Russell Shedd entende que a submissão da esposa ao marido é uma atitude de respeito e valorização do marido, que redunda num desejo natural de servi-lo, apoiá-lo e obedecer-lhe.
2 – A submissão da esposa ao marido é uma atitude espiritual (Cl 3.18). “Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor”. A mulher deve submeter-se ao marido exatamente porque ela está debaixo do senhorio de Cristo. E impossível uma mulher ter uma relação de submissão a Cristo e de insubmissão ao marido. A submissão da esposa ao marido é um desdobramento da sua obediência a Cristo. Porque a mulher é submissa a Cristo, ela se submete ao marido.
A versão NVI é mais clara no texto. Leiamos:
“Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como convém a quem está no Senhor”.
Vamos ler na versão A Mensagem de Eugene Peterson:
18 Esposas, compreendam e apoiem o marido, submetendo-se a eles de forma que honre o Senhor. (Bíblia A Mensagem)
Agora na Versão Fácil de Ler:
18 Esposas, sejam submissas a seus próprios maridos, como se fosse ao Senhor. (VFL)
Por fim, a versão King James ainda lança mais luz:
“Mulheres, cada uma de vós seja submissa ao próprio marido, pois assim deveis proceder por causa da vossa fé no Senhor”.
Ralph Martin diz que a obediência a uma pessoa na sua hierarquia de importância é reflexo de um ato primário de obediência ao Senhor celestial, Cristo.
3 – A submissão da esposa ao marido não é absoluta (Cl 3.18). A mulher deve ser submissa ao marido até o ponto em que não seja forçada ou constrangida a transgredir a Palavra de Deus. Sua obediência a Cristo está acima de sua submissão ao marido. Acima da autoridade do marido está a soberania do Senhor. Por isso a esposa deve procurar fazer a vontade do marido quando esta coincidir com a vontade de Deus.
Provérbios 31:10 destaca a importância de uma boa esposa e sua influência positiva sobre o marido. Leiamos:
Provérbios 31:10
10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. (ARC)
Este versículo apresenta uma descrição elogiosa da esposa virtuosa, sugerindo que ela é um tesouro valioso, cujo valor supera até mesmo o de joias preciosas.
O capítulo 31 de Provérbios continua a descrever as inúmeras virtudes e habilidades dessa mulher, mostrando seu impacto positivo em várias áreas da vida, incluindo a do seu marido.
A boa esposa descrita nesse capítulo não apenas executa suas responsabilidades domésticas com excelência, mas também é uma conselheira sábia, uma administradora eficiente e uma fonte de força e dignidade para seu marido. Sua presença é vista como algo que alegra o coração do esposo e contribui para o bem-estar da família.
Em resumo, Provérbios 31:10 realça a raridade e o valor de uma esposa exemplar, destacando como ela pode ser uma fonte de alegria e satisfação para o coração do marido, sendo não apenas uma companheira, mas alguém cujas qualidades e virtudes enriquecem a vida familiar e a experiência matrimonial.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais uma esposa pode demonstrar suas qualidades virtuosas ao esposo:
Ser sábia e prudente: Ela sabe como tomar boas decisões e resolver problemas.
Ser diligente: Ela está sempre disposta a ajudar e contribuir para a família.
Ser fiel e honesta: Ela é confiável e sempre cumpre suas promessas.
Ser amorosa e atenciosa: Ela é carinhosa e sempre coloca as necessidades de sua família em primeiro lugar.
Ser uma boa ouvinte: Ela deve ouvir atentamente o que seu marido tem a dizer, mesmo quando não concorda com ele.
Ser solidária: Ela deve estar ao lado de seu marido nos bons e nos maus momentos.
Ser uma boa mãe: Ela deve criar filhos que sejam obedientes, respeitosos e com valores morais.
Ser uma boa dona de casa: Ela deve cuidar da casa e da família de forma eficiente e organizada.
Da mesma forma que o esposo, quando uma esposa demonstra suas qualidades virtuosas, ela está construindo um casamento forte e duradouro.
Precisamos considerar aqui, que o casal, conforme vimos na primeira lição deste estudo, é aquele constituído conforme os padrões do próprio Deus, isto é, homem e mulher.
Neste tópico, utilizaremos o texto de 1 Coríntios 7.3-5. Leiamos:
1 Coríntios 7:1-5
1 Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
2 mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5 Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. (ARC)
Hernandes Dias Lopes declara que o capítulo 7 de I Coríntios é a mais longa discussão sobre sexualidade e assuntos correlatos em todas as cartas de Paulo. Ele contém informações vitais sobre o assunto, informações essas não encontradas em nenhuma parte de seus escritos.
Quando Paulo diz que cada um tenha a sua esposa e cada uma tenha o seu marido, fica clara a ideia de uma relação heterossexual. Embora a união homossexual fosse algo comum no tempo de Paulo, ele define essa prática como uma paixão infame, um
erro, uma disposição mental reprovável, uma abominação para Deus.
Portanto, em primeiro lugar, a união de um casal abençoado por Deus, se dá quando esta união é heterossexual.
Hernandes explica que em 1 Coríntios 7.3 e 4. Vejamos:
1 – Paulo destaca a completa mutualidade dos direitos conjugais (1Co 7.3,4). Paulo vivia em uma sociedade de profunda influência machista, mas ele quebra esses paradigmas da cultura prevalecente e afirma a igualdade dos direitos conjugais. Diz Paulo: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido” (1Co 7.3). O imperativo presente “conceda” indica o dever habitual. Paulo está falando do relacionamento sexual.
A mesma Bíblia que condena o sexo antes do casamento, o pecado da fornicação, e também o sexo fora do casamento, o pecado do adultério, está dizendo que a ausência de sexo no casamento, é pecado. O marido deve conceder à esposa o que lhe é devido e semelhantemente à esposa ao seu marido. Ambos, marido e mulher, têm direitos assegurados por Deus de desfrutarem a plenitude da satisfação sexual no contexto sacrossanto do matrimônio. Paulo ainda prossegue: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu corpo, e sim a mulher” (1Co 7.4). Paulo define que o sexo é um direito do cônjuge, um direito legítimo. A satisfação sexual é um direito legítimo do marido e um direito legítimo da mulher.
A chantagem sexual no casamento é um pecado. O marido não tem poder sobre o seu corpo nem a mulher tem poder sobre o seu corpo. O corpo de um pertence ao outro. Usar o sexo como uma arma para chantagear o cônjuge está em desacordo com o ensino da Palavra de Deus.
Paulo se torna ainda mais enfático, quando escreve: “Não vos priveis um ao outro” (1Co 7.5a). A prática do sexo no casamento é uma ordem apostólica. A ausência da relação sexual no casamento é um pecado. Dentro da normalidade do casamento, a relação sexual precisa existir. E um direito sagrado do cônjuge!
2 – Paulo afirma a capacidade dos casais se absterem temporariamente das relações sexuais (1Co 7.5b). Quando é que um casal pode se abster do sexo? Quando ambos estão em total harmonia e sintonia a respeito da decisão. O homem não pode chegar para a esposa e dizer-lhe: “Esta semana ou este mês eu não estou disponível para a relação sexual”. Nem a mulher pode comunicar ao seu marido que ela está indisponível para ele. Se há de se tomar essa decisão, os dois precisam estar em absoluto acordo.
Às vezes, muitos casais cometem erros gravíssimos quando começam a dar desculpas infundadas para fugir da relação sexual, alegando cansaço, dor de cabeça e outras desculpas descabidas. A Bíblia diz que essa atitude de boicote sexual no casamento é um pecado. E uma desobediência a um mandamento bíblico.
Mas a abstinência sexual entre o casal não deve ser por um longo tempo. Paulo esclarece: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo…” (1Co 7.5a). Essa palavra tempo é kairós e não kronos. Um casal sábio não delimita tempo cronológico para se privar da relação, mas apenas se priva da relação por um momento específico, por uma necessidade específica, seja pessoal, seja familiar, seja na igreja, seja no seu país.
Paulo ensina que a abstinência do sexo no casamento tem de ter a intenção expressa de se dedicar à oração. Paulo pontua: “[…] para vos dedicardes à oração…” (1Co 7.5).
A abstinência sexual não pode ser por qualquer motivo. Tem de ser por uma razão espiritual. Não pode ser por cansaço nem pode ser por muito trabalho. Não pode ser por dor de cabeça ou indisposição emocional. A questão é por uma razão espiritual. É interessante que Paulo não recomenda um longo período de oração nesse caso. Ele diz: “[…] e, novamente, vos ajuntardes” (1Co 7.5). Há pessoas que se escondem atrás de uma pretensa espiritualidade para sonegar ao cônjuge a satisfação sexual. Isso está em desacordo com o ensino bíblico.
3 – Paulo diz que só pode existir abstinência no casamento quando houver o compromisso deliberado de retornar à relação sexual, quando o kairós tiver passado. Por que Paulo é tão enfático nessa questão da relação sexual entre marido e mulher? E porque se o casal abrir brecha nessa área, Satanás vai entrar em campo com sua perversa atividade. Onde há chantagem sexual no casamento, Satanás entra em ação. Paulo conclui, dizendo: “[…] para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7.5). Quando um casal brinca com essa arma do sexo no casamento e chantageia o cônjuge, privando-o da satisfação a que tem direito, Satanás entra nessa história para colocar uma terceira pessoa na jogada e arrebentar com o casamento.
Cabe aqui alertar sobre uma grande ameaça à vida sexual dos casais: a pornografia! A Palavra de Deus determina que o leito conjugal deve ser sem mácula (Hb 13.4). Há muitos homens e também mulheres, mesmo cristãos, que estão se tornando viciados em pornografia. São prisioneiros de um vício avassalador. Alimentam suas mentes com o lixo que sai dos esgotos pútridos dessa indústria pornográfica que destrói vidas e aniquila famílias. Há muitos que, adoecidos por esse vício degradante, ainda aviltam seu cônjuge querendo importar para o leito conjugal essas práticas aviltantes.
Da mesma forma que devemos fugir da prostituição, devemos fugir da pornografia ou quaisquer pecados da ordem sexual, pois eles são fatais para a espiritualidade.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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