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Betel Adultos – 1 Trimestre 2022 – 27-03-2022 – Aula 13 – O plano divino prevalecerá

24/03/2022

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“…e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali”. (Ez 48.35b)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Apocalipse 21.3,27 

3. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. 

27. E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. 

22.14 

14. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar as tentativas de destruir o povo de Deus. 
  • Ressaltar acerca do plano divino e a Escatologia. 
  • Ensinar sobre a cidade “O Senhor está ali”.

INTRODUÇÃO

Paz do Senhor.

Chegamos ao fim de mais um trimestre com a benção do Senhor e somos gratos a Ele por tudo.

O estudo do livro de Ezequiel está entre os mais difíceis de toda a Bíblia exigindo uma maior dedicação para compreendê-lo e ensiná-lo, porém, o resultado do aprendizado é maravilhoso.

Quero motivá-los a investir no estudo sistemático da Bíblia, pois, isto os levará ao crescimento espiritual e facilitará o ensino enquanto estiverem como professores de Escola Bíblica Dominical.

O estudo sistemático é aquele realizado de forma organizada com um método correto, utilizando as melhores ferramentas disponíveis.

Sendo assim, é de fundamental importância que TODOS os professores invistam na aquisição de livros para montar uma boa biblioteca.

Sabemos que os livros não são baratos, porém, cada um de nós pode se organizar para adquiri-los de acordo com a condição financeira que temos e também podemos utilizar a opção da biblioteca virtual, pois existem milhares de livros em PDF.

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A última lição do trimestre abordará um assunto muito importante sobre os planos de Deus e o fato de que estes serão colocados em prática no tempo certo, pois, fazem parte do projeto do Senhor para a humanidade.

Da mesma forma que o Senhor é perfeito, seus planos também o são e, assim como Deus não erra, não falha e não se frustra, seus planos também possuem estas particularidades.

Como nossa vida neste corpo é finita, não possuímos a visão correta a respeito dos acontecimentos, haja vista, não conseguirmos avaliar as situações do mesmo ponto de vista do Senhor, por isto, precisamos Dele para nos auxiliar na tomada de decisões de modo a vivermos plenamente.

Quando tomamos decisões sob a orientação de Deus, seremos bem sucedidos e viveremos uma vida próspera, pois, o Senhor guiará nossos passos.

O profeta Isaías escreveu um texto maravilhoso a respeito deste assunto, mostrando como o Senhor deseja guiar seu povo.

“Assim diz o SENHOR, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o SENHOR, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar. Também a tua descendência seria como a areia, e os que procedem das tuas entranhas seriam tantos como os grãos da areia da praia; o seu nome nunca seria cortado, nem destruído da minha face”.  (Is 48.17-19 – ARC)

Existe uma “eterna discussão” a respeito deste assunto que pode ser dividida em duas partes.

A primeira, acredita que o Senhor tem um plano traçado para todos os seres humanos envolvendo TODOS os aspectos da vida e a segunda, acredita que Deus não interfere em nossas escolhas, tendo deixado este mundo para governarmos.

Muitos utilizam a palavra “destino” para referir-se a estes planos previamente traçados, porém, o único destino que podemos afirmar que o Senhor tem para nós é a salvação e a palavra que mais reflete tal desejo é a predestinação.

O apóstolo Paulo escreve sobre isto em sua carta aos romanos.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. (Rm 8.28-30 – ARC)

Observemos que o texto fala sobre a predestinação eterna e não sobre profissões, estilo de vida e outras coisas associadas à vida terrestre.

O Salmo 115 nos mostra um texto bem interessante a respeito deste assunto.

“Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens”. (Sl 115.16 – ARC)

Ainda que as duas posições estejam certas em determinados aspectos, precisamos reforçar que NÃO CONHECEMOS UM SEGUNDO DO NOSSO FUTURO e não sabemos o que nos acontecerá à frente, sendo assim, aqueles que pedem orientação a Deus, terão mais chances de ser bem sucedidos.

Não podemos deixar tudo nas mãos do Senhor, haja vista, sermos responsáveis por nossos atos, porém, aquele que é a essência da sabedoria, pode nos tornar sábios para que consigamos viver da melhor forma possível.

O escritor da carta aos hebreus nos ensina a buscar a sabedoria de Deus para compreendermos o que acontece em nossa vida, principalmente quando sofremos revesses, ou seja, somos alcançados pelas tribulações.

“Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte”. (Tg 1.2-6 – ARC) 

Em outra tradução:

“Meus amados irmãos, considerai motivo de júbilo o fato de passardes por diversas provações. Porquanto sabeis que a prova da vossa fé produz ainda mais perseverança. E a perseverança deve ter plena ação, a fim de que sejais aperfeiçoados e completos, sem que vos falte virtude alguma. Como ganhar sabedoria. Se algum de vós tem falta de sabedoria, roga a Deus, que a todos concede liberalmente, com grande alegria. Todavia, peça-a com fé, sem qualquer sombra de dúvida, pois quem crê com reservas é semelhante à onda do mar, agitada e levada pelos ventos”. (KJA)

Em se tratando dos planos do Senhor, a  melhor maneira de compreendermos este assunto é associá-los à salvação, haja vista, esta ser a parte mais importante da história dos seres humanos.

A salvação está ligada à eternidade e ao local onde viveremos, na presença de Deus ou na companhia de satanás.

Se observarmos a história de Jó, aprenderemos que o Senhor permitiu toda aquela situação para mostrar que Jó precisava aproximar-se de Deus e conhecê-lo de forma mais íntima, pois, isto está associado à eternidade.

No início da provação de Jó, ele tinha um nível de relacionamento com o Senhor, porém, ao findar tal período, o patriarca possuía uma intimidade muito maior.

“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos”. (Jó 42.5 – ARC)

Em outra tradução:

“Agora eu respondo: Somente agora eu conheço o Senhor de verdade! Antes eu só O conhecia de ouvir falar”. (BV)

Desta forma, acreditamos que o Senhor tem um plano para cada um de nós e este plano está relacionado à nossa salvação, por isto, precisamos de sabedoria para viver neste mundo para concluirmos nossa trajetória e vivermos eternamente com Ele.

O Senhor tem um plano de vida eterna para TODOS os seres humanos, porém, é necessário que sejamos salvos pelo Cristo e concluamos nossa trajetória em sua presença para que tenhamos acesso a esta vida.

Em se tratando do povo de Israel, o Senhor tinha um plano de restauração para eles, pois, o Messias seria descendente da tribo de Judá e continua tendo um plano de salvação, haja vista, eles não terem reconhecido Jesus como o Messias prometido.

Paulo aborda este assunto de forma sublime em todo o capítulo 11 de sua carta aos romanos.

1 – TENTATIVAS DE DESTRUIR O POVO DE DEUS

A história de Israel é eivada de tribulações e isto está intimamente associado à sua desobediência para com os mandamentos do Senhor.

Antes do Senhor recolher Moisés, Ele fez com que o povo fosse reunido e ordenou ao legislador de Israel que repetisse os mandamentos e dissesse ao povo tudo o que os esperava no caso da obediência e da desobediência.

O livro de Deuteronômio nos mostras isto em todo o capítulo 28.

Bençãos associadas à obediência

“E será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR, teu Deus…” (Dt 28.12 – ARC) 

Maldições associadas à desobediência 

“Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão…” (Dt 28.15 – ARC)

Não podemos dizer que o diabo é responsável por todos os nossos revesses, pois, somos culpados de grande parte deles.

De forma resumida, o mal nos atinge por três motivos:

  • Por causa do pecado;
  • Por causa da ação de satanás;
  • Por causa de nosso estilo de vida.

Isto é uma regra básica e, no caso de Israel, as três causas estavam associadas, haja vista, este ser maligno ter tentado destruir a criação de Deus desde Adão e Eva.

Se observarmos a história do povo de Deus, compreenderemos que a desobediência esteve presente em quase todos os momentos e, por isto, a destruição lhes sobreveio.

O Senhor disse a eles que a maldição viria em decorrência da obediência.

Existe um texto bem importante que trata a respeito da maldição.

“Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não virá”. (Pv 26.2 – ARC) 

Este texto coaduna com a Lei da Semeadura que nos ensina que colheremos tudo o que plantarmos.

É importante mencionarmos em sala de aula que o capítulo 28 do livro de Deuteronômio é direcionado a Israel.

1.1 – A insistência maligna de destruir

O patriarca Jó escreveu um texto marcante a respeito dos propósitos do Senhor.

“Então, respondeu Jó ao SENHOR e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido”. (Jó 42.2 – ARC)

Após passar por inúmeras provações, Jó reconheceu que sem Deus não era nada e descansou na soberania do Senhor, afirmando que Ele era poderoso para fazer cumprir o que desejasse.

O povo de Deus no A.T. tinha dificuldades em crer nisto, haja vista, ter desobedecido o Senhor por várias vezes, até que a medida da ira de Deus foi cumprida.

Salomão nos dá uma aula sobre o tempo e propósito de Deus no livro de Eclesiastes.

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu…” “Ec 3.1 – ARC) 

Por diversas vezes o Senhor enviou profetas para alertar o povo, porém, eles decidiram permanecer em seus pecados.

Sendo assim, a maldição (com causa) foi deflagrada.

Jó entendeu que o Senhor era poderoso e regia o universo com um poder que ninguém tinha.

Precisamos compreender que o diabo não podia se levantar contra o povo de Deus se o Senhor não o permitisse e a história contada no livro de Jó deixa isto bem claro.

Após a morte e ressurreição de Jesus, esta situação permanece inalterada.

Se o diabo é a essência do mal, podemos presumir que ele tentará tudo o que estiver em “suas mãos” para tentar inutilizar e inviabilizar os planos de Deus para cada um de nós.

Como este ser maligno conhece os seres humanos desde sua criação, ele consegue ter uma noção do que acontecerá se algumas situações forem vivenciadas.

É de suma importância explicarmos em sala de aula que o diabo não conhece o futuro, porém, devido à sua experiência, ele tem uma noção muito próxima do que acontecerá.

O Bispo Edir Macedo explica em seu livro Guias, caboclos e orixás, que o diabo prescruta os seres humanos pois sabe que os pecados são cíclicos e quase sempre incorremos nos mesmos erros.

Existe uma síndrome conhecida como “Síndrome de Lúcifer” que acomete aqueles que estão fora da presença de Deus. Tal síndrome atua em três áreas.

  • Sede por poder;
  • Sede por dinheiro;
  • Sede por sexo.

Geralmente, todos os pecados da humanidade estão associados a estas três coisas.

1.2 – A profecia contra Gogue

Apesar dos muitos comentários a respeito da associação entre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia estarem associados à batalha de Gogue e Magogue, isto não tem nenhum respaldo bíblico e, aqueles que afirmam tal associação precisam estudar a Palavra com mais afinco.

A palavra Gogue é de definição incerta e pode estar associada a alguns acontecimentos.

O teólogo americano Norman Champlim nos dá algumas informações úteis sobre este assunto.

“Não  se  conhece  o  significado  dessa  palavra,  no hebraico.   Todavia,   alguns  estudiosos  arriscam  o sentido  de  «monte  elevado».  Nas  páginas  do  Antigo Testamento,  aparece como nome  de  dois  indivíduos; e,    no  Novo  Testamento,   parece  estar  em  pauta alguma localização geográfica, combinada com outra, chamada  Magogue. 1. Um rubenita, neto de Joel,  aludido somente em I Crô.  5:4.  Viveu por volta  de  1600 A.C.2.   O  governante Magogue.   —   Ver   o   artigo, Gogue  e  Magogue.  Esse  Gogue,  ao  que  parece,  foi uma  personagem  histórica,  príncipe  de  Meseque  e Tubal.  Alguns  estudiosos  interpretam  as  passagens envolvidas  (Eze.  38:2,3,14,16,18;  39:1,11),  como  se elas  dissessem  «príncipe  de  Ros,  Meseque  e  Tubal». Então  pensam  que Ros  corresponderia  à  Rússia, Meseque  corresponderia  a  Moscou  e  Tubal  a  uma cidade  e um  rio que  se  deriva  desse  nome,  um  tanto mais   para   o   oriente   de   Moscou.   Nossa   versão portuguesa  interpreta  o  nome Ros  como  «cabeça» (sentido   literal   da   palavra   hebraica),   dizendo: «…príncipe  e chefe  de  Meseque e Tubal…» Alguns  eruditos  têm  identificado  Gogue  como Giges,  rei  da  Lidia,  em  cerca  de  660  A.C.,  que  os assírios  chamavam  de Gugu.   Tal   nome   acabou tornando-se   uma   metáfora   para   indicar   algum poderoso   inimigo   de   Israel,   prenunciando  uma tremenda  batalha  que  Israel  terá  de  enfrentar,  nos últimos  dias,  antes  da segunda  vinda  de Cristo,  conforme  se explica  no artigo sobre Gogue e Magogue”. 

Como existem muitas batalhas proféticas relacionadas a Israel, precisamos tomar cuidado para não confundirmos os acontecimentos. 

A Bíblia nos fala a respeito da Batalha do Armagedon, que acontecerá antes do Milênio (Ap 16.16); sobre outra guerra descrita em Ap 20.7-10, que pode ser a batalha de Gogue e Magogue e também menciona esta batalha em Ezequiel 38-39.

Em lições passadas ensinamos sobre os tipos de interpretação que o livro de Ezequiel permite, sendo que uma delas é a literal, envolvendo tudo o que está relacionado ao retorno do povo à Terra prometida e o outro é futurística.

O profeta Ezequiel profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus.  As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20.8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

Como mencionamos, há muitas teorias e especulações sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1.14-15; Gálatas 5.19-21).

A mensagem da Bíblia nos ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3.10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5.27-29).

1.3 – Deus será glorificado

O Senhor sempre trabalha para que seu nome seja glorificado e isto acontece desde a criação do Éden e continuará pela eternidade.

O perdão de Adão e Eva, a chamada de Abrão e de Moisés, o perdão de Davi e o chamado de Salomão, o cativeiro de Judá e o nascimento do Cristo declaram que o Senhor está no controle de TODAS as coisas, trabalhando para que seus planos sejam cumpridos.

Da mesma forma, o Senhor trabalha em nós, através de nós e por nós para que o mundo reconheça que existe algo sobrenatural regendo o mundo e a vida daqueles que nele creem.

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua segunda carta aos tessalonicenses, deixou claro que o sucesso daquele povo seria visto por todos e tornar-se-ia motivo de glorificação do nome do Senhor.

“Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder; para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”. (2 Ts 1.11,12 – ARC) 

Champlim nos explica como acontecerá este processo.

“Glorificação é um termo que usamos para descrever a completa salvação. (Ver as notas sobre esse assunto, em Heb. 2:3).2. Há uma glorificação que será compartilhada pelo Filho e pelos filhos de Deus, o que é comentado em II Tes. 1:10 sob o título «A glorificação de Cristo e a nossa».3. A glorificação de Cristo consiste do fato de que ele participa da plenitude  divina (a natureza  divina e todos os  seus  atributos),  em  grau infinito (ver Col. 2:9). A nossa glorificação, por sua vez, consistirá do fato de que compartilharemos dessa mesma natureza e atributos, mas em grau finito (ver as notas a respeito, em Col. 2:10).4. Portanto, a glorificação consiste da participação na imagem é natureza de Cristo, e de irmos perenemente passando de um estágio de glória para outro, mediante o poder do Espírito Santo. (Ver II Cor. 3:18 e suas notas, quanto a esses conceitos).5. A glorificação consistirá da participação na herança de Cristo, e não como subherdeiros, mas antes,  como co-herdeiros (ver as notas em Rom.8:17).«Na Bíblia, o termo ‘nome’ é empregado não meramente como meio de identificação, mas também como descrição de personalidade e de caráter (ver  Isa.  9:6).  Portanto,  a  fé,  o  amor  e  a  constância  dos  crentes tessalonicenses glorificavam o nome do Senhor,  tanto quando eles estavam vivos como quando chegar o grandioso dia do retorno de Cristo. Essas palavras lançam poderoso desafio a nós. Quão frequentemente nos ajoelhamos  em  oração intercessória pelo nosso  lar,  pelas  nossas  igrejas, pelos  colegas  cristãos,  pela  nossa  nação  e  pelo  mundo?  Quão profundamente percebemos  a maravilha  de  nossa chamada para a comunhão cristã? O caráter de nosso Senhor nos tem sido revelado? A sua causa é beneficiada ou  é  prejudicada  pelo  nosso  testemunho  diário?  O ‘nome’ de nosso Senhor está sendo glorificado por nós?» (James Clarke, inloc.)”. 

Quando os judeus voltassem para sua terra à salvo e tornassem a ter prosperidade, os povos reconheceriam que o Senhor os havia abençoado e feito grandes coisas por eles.

O salmista escreveu sobre isto de forma brilhante.

“Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, e, por isso, estamos alegres”. (Sl 126.1-3 – ARC)

2 – O PLANO DIVINO E A ESCATOLOGIA

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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